SEGUNDA EDIÇÃO DE 09-9-2017 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
Lula externa o que sente sobre Geddel Vieira Lima (veja o vídeo)
Quinta-feira, 07/09/2017 às 21:31 
Da Redação
Geddel Vieira Lima, hoje execrado pelo PT e lembrado pelos petistas tão somente como ex-ministro de Michel Temer, teve firme atuação nos governos do ex-presidente Lula e da ex-presidente Dilma Rousseff.
Com Lula, Geddel foi ministro da Integração Regional, um dos mais importantes e mais abastados ministérios do então governo, onde teve atuação estratégica na prática de ilicitudes, negociação de propinas e corrupção.
Com Dilma, o baiano ocupou um cargo de terceiro escalão - vice-presidente da Caixa Econômica Federal - mas certamente deve ter atuado intensamente na armação de inúmeras falcatruas.
Não é a toa que Lula o qualificou como ‘um cumpridor de tarefas extraordinário’ e lamentou quando de sua saída do ministério.
Abaixo, veja o vídeo (clique no link).
https://youtu.be/kOGbhpcEbtY


NO BLOG ALERTA TOTAL
Sábado, 09 de setembro de 2017
Toga Esperança

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Estorinha escrota e real. Treze anos atrás, um dentista foi intimado pelo Fisco Federal a pagar uns R$ 150 mil de um imposto que ele foi erradamente acusado de não recolher. A vítima recorreu ao Judiciário. Venceu na primeira instância. A Receita recorreu. O caso foi para segunda e terceira instâncias, até chegar à última instância judicial. O STF decidiu anular o processo, e mandou tudo voltar para a instância inicial. Agora, para ter o direito básico de se defender, o “juízo” inicial impôs uma condição: o “devedor” precisa depositar R$ 2 milhões e 300 mil para começar novamente a briga, que pode durar uma ou algumas dezenas de anos.
Se este drama real fosse um problema isolado já não seria bom. Acontece que esta é uma rotina de centenas de milhares de profissionais liberais no Brasil sob regime do Crime Institucionalizado. Imagina qual deve ter sido a reação dos brasileiros lesados – como o Tiradentes ou 'Implantadentes' da estorinha -, diante daquelas malas e caixas com R$ 51 milhões do esperto Geddel? Simplesmente, a maioria esmagadora da população está revoltada e pronta para reagir, do jeito que for possível, contra o maior inimigo do povo brasileiro. Não é o Lula & afins, mas sim o Estado-Ladrão que opera o regime 'Capimunista' Rentista patrocinador direto dos mais variados crimes.
Vamos desenhar novamente... Sabe o que acontece com o Tiradentes refém do fisco & afins. Graças ao poder das Medidas Provisórias e aos deputados e senadores coniventes com a sacanagem, o Estado-Ladrão produziu uma legislação para tomar do devedor tudo que ele tiver. O “sonegador”, elevado à categoria de bandido, tem os seus bens imediatamente indisponíveis. Como “Inscrito na Dívida Ativa da União”, com o nome “negativado” (leia-se, sujo), o minúsculo empreendedor vai à falência pessoal. Muito “bandido” nesta situação não aguenta a pressão: fica doente e morre ou, no extremo, comete suicídio... O Estado-Ladrão segue mais vivo que nunca...
A historinha de horrores tem uma terceira parte mais tétrica ainda. O Estado-Ladrão comete outra barbaridade. Quando fica difícil demais extorquir o cidadão-refém, o sistema de roubalheira aciona sua armadilha rentista. Todos os débitos acumulados na dívida ativa da união se transformam em “dinheiro-vivo”. São “vendidos” ou trocados com grandes instituições financeiras que cumprirão a missão de usar sua máquina de pressão e opressão para fazer a cobrança. Qualquer dinheirinho que o “monstro sonegador” tentar circular pelo sistema bancário será imediatamente apreendido. Tudo com base nas infindáveis legislações em vigor e com a autorização (ou seria conivência) do Ministério Público e do Judiciário...
Agora, o devedor consegue compreender porque grandes operações de saneamento público, como a Lava Jato e afins, dificilmente chegam aos bandidos da cúpula do sistema financeiro. Os parceiros do Estado-Ladrão 'Capimunista' Rentista são especiais. Remunerados por juros altos, eles ajudam a rolar, diariamente, as dívidas geradas pela gastança, desperdício ou roubalheira estatal em todos os poderes. Agora, também começam a agir como “cobradores implacáveis” de “créditos podres” do Estado-Ladrão. Tudo feito dentro da lei e da ordem... E pouco adianta recorrer ao Judiciário, porque este Poder que deveria ser moderador não tem demonstrado capacidade de proteger o cidadão diante dos abusos do Estado-Ladrão.
Por isso, fica a sugestão para que a Rede 'Grobo', em parceria com algum santo das causas impossíveis, lance a campanha “Toga Esperança”. Não podemos incorrer no pecado de depreciar o Judiciário, porque ele é um poder essencial, desde que funcione Direito (sem trocadilho infame). Por isso, é fundamental que a população lesada pelo Estado-Ladrão e seus “poderes” tem o dever de aumentar a pressão por mudanças estruturais profundas.
A principal e urgentíssima transformação é uma nova Constituição enxuta e regulável, sem necessidade de “interpretações” superiores, e que possa ser aplicada e cumprida por qualquer pessoa ou entidade pública ou privada. Junto com ela, precisamos enxugar e consolidar legislações que se contradizem. É fundamental valorizar o papel da primeira instância judicial e implantar um eficiente sistema de conciliação, para impedir que tantas broncas acabem entulhando o Judiciário. Decisões importantes para a vida das pessoas não podem demorar (dezenas de) anos para se resolverem – ou não...
Se a “Toga Esperança” não acontecer, brevemente, vamos assistir a uma inédita explosão de revolta da classe média brasileira. Por enquanto, ela é uma vítima que aguenta, civilizadamente, a opressão promovida pelo Estado-Ladrão e seus aparelhos repressivos. Acontece que a passividade não vai durar para sempre... As pessoas não suportam mais serem vítimas da Ditadura do Crime Institucionalizado. São violências praticadas pelos mecanismos do Estado-Ladrão ou barbaridades cometidas por bandidos de toda espécie, desde os altos escalões republicanos até os pés de chinelo das favelas.
A “Toga Esperança” não pode demorar. No imaginário popular – e isto é muito ruim para a construção da Democracia -, o Judiciário nunca foi alvo de tanta crítica construtiva e destrutiva, com “direito” a piadas infames e xingamentos em redes sociais. Desmoralizar o Judiciário e a magistratura interessa à organizada bandidagem, da 'zelite' ou da periferia. Mas isto não interessa ao cidadão que precisa e sonha com Justiça.
Hoje não basta prender “ilustres bandidos” e nem superlotar as medievais cadeias com marginais mequetrefes. O verdadeiro inimigo é o Estado-Ladrão. O único jeito de eliminá-lo é uma profunda Intervenção Institucional que reinventará o Brasil. Tal mudança é inevitável. Se nada mudar, com certeza, a porrada vai cantar e as consequências serão violentas e imprevisíveis.
Por isso, é melhor, mais seguro e mais barato que a Intervenção Institucional e um choque de Educação solucionem o Brasil da maneira mais pacífica e civilizada possível... A “Toga Esperança” deveria ajudar muito no processo. Se não ajudar, terminará fazendo parte do rol das vítimas... Deu para entender ou precisa desenhar?
O que estamos vendo agora é apenas um pedacinho do rabo de um gigantesco monstro que parece invencível, mas não é...
Agendinha...
A posse da subprocuradora-geral da República Raquel Dodge no cargo de procuradora-geral da República foi confirmada para as 8 horas da manhã do dia 18 de setembro, no auditório Juscelino Kubitschek, na sede da Procuradoria-Geral da República, em Brasília.
O novo horário concilia-se com a agenda do presidente da República, Michel Temer, que presidirá a cerimônia mas que, nessa mesma data, terá compromissos nos Estados Unidos.
Raquel Dodge ocupará, também, o cargo de presidente do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
(..)

NO BLOG DO NOBLAT
A falência do poder civil

Sábado, 09/09/2017 - 01h30
A casa caiu. No curso de apenas uma semana - do dia 4 ao dia 8 -, numa sequência vertiginosa, foram expostas as quadrilhas do PT, do PMDB e as entranhas do Estado brasileiro. A política brasileira está no banco dos réus. Nenhum dos três Poderes está isento.
A semana começou com os áudios de Joesley Batista, seguiu com os depoimentos de Marcelo Odebrecht e Antonio Palocci a Sérgio Moro, passou pela denúncia de Rodrigo Janot, de que Lula era o chefe de uma organização criminosa (com Dilma, Gleisi Hoffmann, Paulo Bernardo, Edinho Silva e outros), e de que a cúpula do PMDB no Senado (Eunício Oliveira, Renan Calheiros, Romero Jucá, Edson Lobão, Jader Barbalho, Valdir Raupp, além de José Sarney e Sérgio Machado) formava outra quadrilha. É pouco? Pois tem mais.
Lula e Dilma foram denunciados também por obstrução de Justiça (o áudio em que a então presidente diz que mandará a Lula o termo de posse para que ele utilize “se necessário”). E o ex-ministro de Dilma, Aloizio Mercadante, é acusado do mesmo delito, por tentar comprar, sem êxito, o silêncio de Delcídio do Amaral.
Na sexta-feira, a delação pela PGR do doleiro Funaro, fechou a semana. Ele entregou Temer, seus principais ministros e o PMDB, ao mesmo tempo em que Janot anunciava que pedirá a prisão de Joesley, Ricardo Saud e do ex-procurador Marcello Miller, este acusado de tê-los favorecido quando ainda no cargo.
Em meio a tudo isso, houve a apreensão de R$ 51 milhões em um apartamento cedido ao ex-ministro Geddel Vieira Lima – ex-ministro de Lula, Dilma e Temer -, que voltou à Papuda.
Serviço completo. Não sobrou ninguém. Nas narrativas, há gente graduada do Executivo, Legislativo e Judiciário, sem esquecer a própria Procuradoria Geral da República, cujo titular, Janot, terá ainda muito a explicar sobre o acordo de delação e impunidade que selou com a JBS. Janot não está em situação confortável.
A julgar pelos inimigos que colecionou – primeiro, PMDB e PSDB, e agora o PT -, tem todos os motivos para não se aposentar. As flechas que disse ter disparado eram na verdade bumerangues.
Informa-se reservadamente que o áudio de Joesley não é apenas o que veio a público. Segundo fonte da PF, há um outro, entregue diretamente ao ministro Edson Fachin, que comprometeria Janot e o STF. Fachin ainda não sabe o que fará e não se manifestou a respeito. Mas o ministro Marco Aurélio Mello defende a divulgação ampla, geral e irrestrita de tudo. Sustenta que só com transparência absoluta será possível recompor a imagem do STF.
Diante de tal devastação institucional, pergunta-se o que acontecerá? Bem, a política brasileira não é exatamente um campo propício aos profetas. Os prognósticos, às vezes, têm prazo de validade de meio expediente. É possível, porém, antever algumas consequências imediatas. A primeira: a hipótese de Lula se candidatar à Presidência da República, se era remota, simplesmente acabou. O depoimento de Palocci, devastador, tirou-o da vida pública.
Pode até não ser preso de imediato, mas não se livrará de outras condenações e de uma exposição, cada vez mais detalhada, do que fez, dentro e fora do poder. Com ele, morre o PT, mas não seu projeto de poder, hoje redistribuído entre PSOL, Rede, PDT, PCdoB e PSB. Lula, porém, já não será seu símbolo unificador. Busca-se um sucessor – e Joaquim Barbosa é o mais cotado.
Quanto ao governo Temer, ou o que dele restou, perdeu as condições de dar sequência às reformas. O seu núcleo duro, que já tem um dos seus primeiros integrantes, Geddel, na cadeia, está todo na delação do doleiro Funaro.
Por mais que seja apenas uma delação, não é a de qualquer um, mas de alguém que operava as falcatruas e dispõe de farta documentação. E ainda: se encaixa perfeitamente em tudo o que as investigações anteriores já apuraram.
Colaboração, apoio, ajuda, acarajés, 'pixulecos', propinas – a terminologia varia, mas indica uma mesma prática, um padrão de governo não interrompido com a posse de Temer.
Ambos, na verdade, integravam um mesmo esquema, em que o PMDB, com o impeachment, apenas assumiu o primeiro escalão. O “Fora, Temer!” tornou-se o grito de guerra do PT, na disputa entre as quadrilhas, cujo resultado é o strip-tease de ambas.
O depoimento central, sem dúvida, é o de Antonio Palocci a Sérgio Moro, pelo simples fato de ser alguém que integrava a cúpula do sistema e ter tido tal intimidade com Lula que este chegou a lhe pedir que interviesse junto a dona Marisa, para lhe mostrar a inconveniência da aquisição do primeiro imóvel para o Instituto Lula.
A próxima semana se prenuncia explosiva. O que veio à tona nesta que se encerra demonstra a falência moral do poder civil, inaugurado com o advento da Nova República, em 1985.
Como restaurá-lo - e se é possível fazê-lo pelas mãos dos próprios políticos - é a pergunta que se faz em Brasília, sem qualquer certeza quanto às respostas. Enquanto isso, Bolsonaro começa a 'bombar' nas pesquisas. O País continua a caminhar no escuro.

NO BLOG DO MERVAL PEREIRA
Todos no mesmo saco

Por Merval Pereira
Sábado, 09/09/2017 06:30
A situação patológica da política brasileira faz com que o presidente Michel Temer sinta-se seguro em relação à confusão instalada sobre os áudios de sua conversa com Joesley Batista e, ao mesmo tempo, esteja em perigo com as denúncias do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot contra a cúpula do PMDB, classificada como “organização criminosa”.
À denúncia contra a cúpula do Senado feita ontem se seguirá a contra a da Câmara, em que estão envolvidos o próprio Temer e seus principais assessores, sejam os que já estão presos, como Geddel Vieira Lima e Eduardo Cunha, sejam os ainda exercendo cargos no governo, até mesmo ministeriais, como Padilha e Moreira Franco.
Ontem o presidente ganhou tempo com a decisão do ministro Luis Fachin, responsável pelos processos da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, de levar ao plenário o pedido de sua defesa de suspender uma provável segunda denúncia contra Temer até que as investigações sobre a delação premiada dos donos da J&F terminem.
O segundo passo será pedir que o Supremo anule todas as provas baseadas na gravação feita por Joesley no Palácio Jaburu. Com isso, o governo pretende inviabilizar uma segunda denúncia, que seria baseada na delação premiada do doleiro Lucio Funaro, que já foi homologada. Funaro, que era o operador clandestino do PMDB, confirmou que recebia dinheiro de Joesley Batista para ficar calado sobre os crimes do PMDB, fato que foi relatado ao presidente Temer pelo próprio Joesley na fatídica noite do Jaburu, e recebeu seu apoio com a frase emblemática “tem que manter isso, viu?”.
Funaro delatou todos os principais líderes do partido que hoje está no governo e foi a base da denúncia contra a cúpula do PMDB, lastreada em outras delações premiadas, inclusive a do ex-senador Sérgio Machado que, como presidente da Transpetro, uma subsidiária da Petrobras, indicado por Renan Calheiros, desviou recursos para o grupo e depois gravou vários deles.
A PGR os acusa de "receberem propina de R$ 864 milhões e gerarem prejuízo de R$ 5,5 bilhões aos cofres da Petrobras e de R$ 113 milhões aos da Transpetro". O grupo controlava as nomeações da Diretoria de Abastecimento e da Diretoria Internacional da Petrobras, bem como para cargos da Transpetro.
Na semana passada, Janot já denunciara ao STF de integrarem organizações criminosas políticos do PP e do PT. Uma das peculiaridades da geléia geral em que se transformou nossa política partidária é que o fato de todos os principais partidos, no governo e na oposição, estarem denunciados pelos mesmos crimes faz com que todos se sintam mais próximos e protegidos, pois os pedidos de processos se acumulam no Supremo Tribunal Federal e levarão presumivelmente mais tempo para serem analisados do que eles terão para tentar novos mandatos e garantirem o foro privilegiado novamente.
Um novo alento estimula a base aliada do presidente Temer, reagrupada pela esperança de que o Procurador-Geral da República sairá desgastado de seu mandato. Com sinais de melhora da economia, já estão dispostos novamente a encarar a reforma da Previdência, na esperança de que a economia se recupere até o próximo ano, fortalecendo o grupo nas eleições gerais.
A probabilidade cada vez mais alta de que o ex-presidente Lula não possa concorrer, e o desgaste do PT, faz com que imaginem novamente o presidente Michel Temer como alternativa viável à reeleição. Essas reviravoltas cíclicas fazem parte da patológica situação em que nos encontramos, em que num dia descobre-se que os mocinhos são ladrões, e no seguinte os ladrões sonham em parecer mocinhos novamente aos olhos atônitos dos cidadãos, que já não sabe em quem confiar e, por via das dúvidas, cravam em todos os possíveis presidenciáveis altas taxas de rejeição.

NO O ANTAGONISTA
A pressa de Janot se justifica?
Brasil  Sábado, 09.09.17 10:42
Em junho de 2016, Rodrigo Janot pediu a prisão de Renan Calheiros, Romero Jucá e José Sarney com base no conteúdo das gravações do ex-presidente da Transpetro, Sergio Machado.
Por mais indecentes que soassem, não havia nelas qualquer elemento que indicasse o cometimento de atos ilícitos de obstrução da Justiça, como a análise posterior da PF concluiu.
Agora Janot pede a prisão do ex-procurador Marcelo Miller com base nos áudios de Joesley Batista e Ricardo Saud, da JBS, atropelando a investigação que ele mesmo pediu.
A íntegra do pedido ainda não foi divulgada, mas, a julgar pela perplexidade dos procuradores que atuam no caso, parece que Janot novamente colocou a carroça na frente dos bois.
O problema disso, se não houver outras provas, é que acaba servindo de alegação aos alvos de outras denúncias, mais embasadas, feitas pelo PGR.
Janot descarta investigação que ele mesmo pediu
Brasil 09.09.17 09:57
Ao pedir a prisão de Joesley Batista, Ricardo Saud e Marcelo Miller, Rodrigo Janot atropelou a investigação que ele mesmo determinou na segunda-feira para a revisão do acordo de colaboração premiada.
Dentro da PGR, o pedido de prisão – ainda sigiloso – causou perplexidade entre os procuradores que atuam no caso. Ainda ontem, eles negociavam com a defesa da JBS uma “repactuação” dos benefícios, com a retirada da imunidade penal.
Não se falava em prisão. E a equipe de investigação aguardava o depoimento de Marcelo Miller, que terminou de depor no MPF do Rio no início da madrugada, para concluir o processo de revisão do acordo.
“Trágico para o PT e para Lula”
Brasil 09.09.17 09:24
Murillo Aragão, da Arko Advice, resumiu no Estadão o impacto do depoimento de Antonio Palocci:
“Foi trágico para o PT e para o Lula.
Em poucas palavras, revelou a extensão da tragédia política do País. Então, é seriíssimo o que ele disse e não há por que não acreditar nele”.

“Antonio Palocci não deve decepcionar”
Brasil 09.09.17 09:17
Os testemunhos dados pelo ex-ministro Antonio Palocci, preso em Curitiba, ao juiz Sérgio Moro, acabam com as dúvidas de quem ainda as tinha, segundo editorial do Globo.
“Lula, definitivamente, era o chefe da organização criminosa que assaltou o Tesouro, por meio do uso de estatais (Petrobras, Eletrobras etc.), para, em conluio com empreiteiras, superfaturar contratos e transferir dinheiro público, lavando-o na Justiça Eleitoral ou não, para PT e aliados de ocasião, como PMDB e PP. E não há mais dúvidas: também com a finalidade de dar vida muito boa a Lula, em pagamento pelos serviços bilionários muito bem prestados. No caso do depoimento de Palocci, à Odebrecht.
Ainda em fase de pré-delação premiada — o depoimento foi como testemunha em um processo contra Dilma e Lula —, o ex-ministro, pelo que disse, promete ser demolidor, na condição de alto dirigente petista, coordenador da primeira campanha de Lula à Presidência, ministro da Fazenda no primeiro governo dele e coordenador de campanha de Dilma. Antonio Palocci não deve decepcionar. A clássica tática da defesa de tentar descredenciar testemunhas enfrentará rara dificuldade.”

O pavor da delação de Geddel
Brasil 09.09.17 09:05
O Globo confirma o que O Antagonista vem dizendo: os políticos do comando do PMDB e do governo de Michel Temer morrem de medo de que o ex-ministro Geddel Vieira Lima, preso na sexta-feira, 08. decida abrir o bico.
“Tido como uma pessoa instável emocionalmente, Geddel é apontado como uma bomba que pode explodir sob pressão.”
“O grande temor é de uma delação premiada que complique a situação do governo, na véspera de uma possível nova denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Temer.”
“A estratégia do Planalto é isolar o antigo aliado e se blindar de uma possível delação.”
O exemplo de Antonio Palocci, que entregou Lula nesta semana, é mesmo de tirar o sono de qualquer ORCRIM.



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