SEGUNDA EDIÇÃO DE 05-9-2017 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO O ANTAGONISTA
Medalha de ouro da PF
Brasil Terça-feira, 05.09.17 06:39
A PF está nas ruas para desbaratar o esquema de Rei Arthur na Olimpíada.
Diz O Globo:
“A operação foi batizada de Unfair Play (Jogo Sujo) e investiga a compra de votos para a escolha da sede das Olimpíadas. É uma apuração conjunta entre procuradores do Brasil e da França.”
As viagens de Nuzman, Cabral e Rei Arthur
Brasil 05.09.17 07:55
A Lava Jato descobriu que Carlos Nuzman fez pelo menos 15 viagens aos Estados Unidos e à Europa com Sérgio Cabral e Arthur César de Menezes Soares Filho, conhecido como “rei Arthur”.
As viagens, ocorridas entre fevereiro e outubro de 2009, serviram para comprar votos dos delegados olímpicos, suspeita o MPF.
Bloqueio de 1 bilhão de reais
Brasil 05.09.17 08:01
O MPF pediu o bloqueio de 1 bilhão de reais de Carlos Nuzman e de Arthur Cesar Soares de Menezes Filho, o “Rei Arthur”.
Propina para Cabral serviu para comprar votos para os Jogos do Cocô
Brasil 05.09.17 07:10
A Unfair Play é um desdobramento da Lava Jato.
Carlos Arthur Nuzman é suspeito de ter atuado diretamente na compra de votos de membros do Comitê Olímpico Internacional (COI), para que os Jogos de 2014 fossem realizados no Rio de Janeiro.
O dinheiro da propina veio do empresário Arthur Soares, conhecido como “Rei Arthur”, dono da Facility, empresa com contratos milionários com o governo de Sérgio Cabral.
O juiz Marcelo Bretas emitiu um mandado de prisão preventiva contra o “Rei Arthur”, que mora em Miami. Ele depositava dinheiro para Cabral numa conta no Caribe. Dessa conta saiu o dinheiro para a compra de votos no COI.
Bretas também mandou prender Eliane Pereira Cavalcante, ex-sócia da Facility.
PF na casa de Nuzman
Brasil 05.09.17 06:55
A PF faz, neste momento, buscas na casa de Carlos Arthur Nuzman, no Rio.
Nuzman é ex-presidente do Comitê Olímpico Brasileiro. Ele foi intimado a depor ainda hoje.
Os Jogos do Cocô resultaram em mais cocô.
“Ninguém quer colaboradores obtendo benefícios sem merecer”
Brasil 05.09.17 07:47
O Globo perguntou a José Roberto Robalinho, presidente da ANPR, se o caos da PGR pode afetar toda a Lava Jato.
Ele respondeu:
“Eu acredito que não. Pelo contrário. Isso tudo fica sendo muito didático, no sentido de que se aprenda, inclusive os colaboradores, que não se brinca com o Ministério Público ou com a Justiça. A colaboração premiada, apesar do nome dizer que é um prêmio, não é um presente. É um favor legal de uma obrigação bem constituída. Eu acho que, ao fim e ao cabo, não apenas à Lava Jato, mas a todas as investigações de corrupção, esse episódio, terminando como terminar, vai ajudar a que se progrida, porque vai ficar claro que a Justiça e o Ministério Público não deixam barato situações de engano. Ninguém quer colaboradores obtendo benefícios sem merecer.”
Os administradores da propina de Lula
Brasil 05.09.17 03:57
Marcelo Odebrecht avisou José Carlos Bumlai e Antonio Palocci que descontaria o valor da compra do Instituto Lula da conta corrente Amigo.
Eles concordaram.
Isso confirma a suspeita de que José Carlos Bumlai era o administrador particular da fortuna clandestina de Lula e de seus filhos.
Instituto Lula lavou propina da Odebrecht
Brasil 05.09.17 03:55
Marcelo Odebrecht explicou ao juiz Sergio Moro que doava formalmente ao Instituto Lula, “mas o valor era debitado da conta Italiano”.
Os recibos do Instituto Lula, de fato, foram encontrados com Fernando Migliaccio, operador do departamento de propinas da empreiteira.
Uma espécie de Amigo
Brasil 05.09.17 03:53
A conta corrente de Lula no departamento de propinas da Odebrecht – a conta Amigo – recebeu entre 35 e 40 milhões de reais, segundo o depoimento de Marcelo Odebrecht.
Desse total, 9 milhões de reais foram retirados em espécie e entregues a Lula pelo assessor de Antonio Palocci, Branislav Kontic.
Nos cálculos de O Antagonista, baseados nas planilhas da empreiteira, o programa B, ou Branislav Kontic, entregou 13 milhões de reais a Lula.
Provas no lixo
Brasil 05.09.17 03:39
Joesley Batista só tem uma possibilidade: entregar todos aqueles que ele poupou até agora, especialmente Lula.
O mais provável, porém, é que seu acordo com a PGR seja anulado e que as provas fornecidas pela JBS sejam jogadas no lixo, salvando todos os membros da ORCRIM.
A festa governista
Brasil 05.09.17 03:28
Os governistas, reunidos com Rodrigo Maia, comemoraram o fim de Rodrigo Janot.
Lelo Coimbra, do PMDB, disse à Folha de S. Paulo que “essa festa (de Janot) parece ter acabado”.
Arthur Maia, do PPS, acrescentou que “isso desmoraliza por completo qualquer nova denúncia contra o presidente Temer. Revela o açodamento da delação da JBS, que causou prejuízos à economia e ao País. Foi ato de muita precipitação”.
A única missão de Janot
Brasil 05.09.17 03:19
Rodrigo Janot tem de deixar a segunda denúncia contra Michel Temer para sua sucessora.
Sua única missão, agora, é tentar salvar as provas fornecidas pela JBS.
As notas de rodapé
Brasil 05.09.17 03:12
Eu, Diogo, reproduzo um comentário que meu parceiro, Mario, publicou no Twitter:
Joesley, Miller, Temer, ministros do STF e esse patético Janot serão notas de rodapé diante da segunda condenação de Lula por Sérgio Moro.
MARCELO CONFIRMA COMPRA PARA INSTITUTO LULA: “SEIS POR DENTRO E QUATRO POR FORA”
Brasil Segunda-feira, 04.09.17 21:31
Marcelo Odebrecht confirmou a Sérgio Moro que pagou pelo terreno que seria a sede do Instituto Lula.
Ele apresentou documentos com anotações de como seria o pagamento. “Seis (milhões) por dentro e quatro (milhões) por fora.”.
O empresário contou que José Carlos Bumlai foi o primeiro a procurá-lo para falar do imóvel escolhido por Roberto Teixeira. Depois o assunto foi tratado com Paulo Okamotto e com Antônio Palocci.
“Lula sabia”, disse Marcelo.
Marcelo Odebrecht: “Ordenei todos os pagamentos das planilhas italiano e pós-Itália”
Brasil 04.09.17 20:57 
Em seu depoimento ao juiz Sérgio Moro, Marcelo Odebrecht disse que ordenou todos os pagamentos das planilhas italiano (onde estava a subconta amigo) e pós-Itália.
A primeira era administrada por Antonio Palocci e, a segunda, por Guido Mantega.
Marcelo Odebrecht disse ainda que se surpreendeu ao saber que houve pagamentos de propina a políticos. Segundo ele, a orientação era não haver repasses diretos, somente indiretos, por meio de marqueteiros ou outros intermediários.
Ele explicou por que Palocci era o “italiano” e Lula era o “amigo”.
“Pessoas politicamente expostas, a gente preferia usar apelidos.” Segundo Marcelo Odebrecht, Palocci foi seu principal interlocutor no governo Lula, até 2011.


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