SEGUNDA EDIÇÃO DE 07-8-2017 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
O apoio de Lula ao ‘tsunami’ de sangue e dor da Venezuela (veja o vídeo)
Por Vanessa Mallmann
vanessa@jornaldacidadeonline.com.br
Domingo, 06/08/2017 às 23:38
O mundo assiste estarrecido ao lamentável espetáculo de tirania proporcionado pelo aprendiz de ditador Nicolás Maduro.
Recentemente, a atual presidente do PT, Gleisi Hoffmann, em discurso proferido durante o Foro de São Paulo, reiterou o apoio do partido a todas as ações nefastas que estão sendo realizadas na Venezuela, causando enorme sofrimento à população, empobrecimento generalizado, fome, dor e sangue.
Para tanto, Lula exerceu papel fundamental, emprestando apoio ideológico e financeiro.
O vídeo abaixo (no link) é prova incontestável de sua responsabilidade com relação ao massacre que ora se exerce sobre o povo Venezuelano. 

Com que autoridade Gilmar ataca Janot? (vídeos são desmoralizantes)
Da Redação
Segunda-feira, 07/08/2017 às 06:36
‘Ele perdeu todas condições de equilíbrio para continuar exercendo o cargo’, disse o ministro Gilmar Mendes sobre o procurador-geral da República Rodrigo Janot, numa entrevista publicada neste domingo (06) no site do jornal Estadão.
Com extrema ironia, ele diz ainda que deseja ao procurador uma ‘boa viagem’.
O ministro ainda anuncia o jantar marcado com o presidente Michel Temer, para este domingo (6), onde discutiria a Reforma Política.
Fica o questionamento: flagrado em grampos com o senador Aécio Neves e com o ex-governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, Gilmar ainda tem condições morais de permanecer no cargo?
Na conversa com o senador, este solicita claramente a atuação política partidária de Gilmar, pedindo que ele interceda junto a um outro senador, para que este vote pela aprovação do projeto de lei que trata do abuso de autoridade. Gilmar acata o pedido e promete atuar politicamente. Uma coisa bisonha e repugnante. Veja (nos links) abaixo os vídeos: 
Na conversa com Silval Barbosa, a situação é medonha e nauseante. Ao saber que a Polícia Federal cumpria mandado de busca e apreensão na casa do ex-governador, sem delongas, Gilmar promete interferir no processo junto a outro ministro ‘vou conversar com ele. Eu vou lá, depois se for o caso a gente conversa. Um abraço de solidariedade’. Veja, abaixo, os vídeos:


Depressão teve início assim que Bendine deixou o poder
Por Gonçalo Mendes Neto
Gonçalo Mendes Neto
goncalo@jornaldacidadeonline.com.br
Segunda-feira, 07/08/2017 às 02:32
O ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras, Aldemir Bendine vive um processo de depressão já há algum tempo, bem antes de ter sua prisão decretada pelo juiz Sérgio Moro.
O choque de se perceber um homem sem mais nenhum poder e a aproximação das investigações da Operação Lava Jato sobre a sua pessoa, fatalmente foram os desencadeadores do processo depressivo.
Segundo o Radar On-Line da Revista Veja pessoas do círculo íntimo de Dida garantem que a delação dele é meramente uma questão de tempo.
Se realmente resolver falar, Dida atingirá em cheio a ex-presidente Dilma Rousseff, que até o momento permanece muda com relação a prisão de seu outrora homem de extrema confiança.

NO BLOG DO NOBLAT
Delenda Lava Jato
Segunda-feira, 07/08/2017 - 03h00
Por Ricardo Noblat
Temer ficou porque era melhor para todo o mundo. Melhor para o Congresso acuado pela Lava Jato e interessado em extrair vantagens de um presidente fraco. Melhor para a oposição que imagina crescer batendo nele.
Melhor para os reais donos do poder, satisfeitos com a sua agenda de reformas. Melhor até para a maioria dos brasileiros que o rejeita. Trocá-lo por quem? E a 15 meses de uma nova eleição?
As ruas não roncaram contra Temer porque não são tão bobas. Em junho de 2013, o ronco repentino e espontâneo surpreendeu governantes e partidos de todas as cores. Foi só um susto, contido pela ação violenta da Polícia e dos black blocs.
Movimentos como aquele, sem líderes para conduzi-lo, sem pauta definida, esgotam-se como simples ventanias. Por vezes funcionam como aviso. Foi o caso.
A partir de 2015, as ruas roncaram forte contra Dilma pelas razões conhecidas – estelionato eleitoral, governo desastroso, recessão econômica com o desemprego de mais de 15 milhões de pessoas e a corrupção revelada pela Lava Jato.
O gatilho do impeachment foram os gastos não autorizados pelo Congresso e a maquiagem das contas públicas, uma clara violação da lei. De fato, Dilma caiu pelo conjunto da sua obra.
Temer foi acusado de corrupção. Seria o verdadeiro destinatário da mala com R$ 500 mil entregues pelo Grupo JBS ao então deputado Rocha Loures.
De fato, ele foi salvo por falta de alternativa e pelo conjunto da sua obra – a lenta recuperação da economia, a inflação quase negativa, a redução da taxa de juros, a compra de votos de deputados e a promessa de reformas que se forem feitas já virão tarde e pela metade.
Raros os deputados – Miro Teixeira (REDE-RJ) foi um deles – que discutiram a fundo e votaram com seriedade o pedido de licença para que a Justiça examinasse a denúncia de corrupção contra Temer.
Não será diferente se ele for de novo denunciado. É improvável que Rodrigo Janot tenha guardada alguma flecha de prata. Mas de prata ou de chumbo, se disparada, ela paralisará o Congresso outra vez.
Neste País, corrupção não derruba presidente. Getúlio Vargas matou-se ao concluir que perdera apoio político para governar. Jânio Quadros renunciou para voltar depois como ditador. João Goulart foi deposto por um golpe militar.
A morte impediu a posse de Tancredo Neves. Fernando Collor governou de costas para os partidos. Se não fosse por isso teria completado o mandato. Dilma, também. Temer foi mais sabido.
A oposição ao governo havia anunciado que negaria quórum à sessão da Câmara. Só entraria no plenário se o governo tivesse conseguido reunir ali 342 deputados, o mínimo exigido para dar início à votação. Não foi assim.
Entrou o líder do PT a pretexto de participar da discussão da denúncia. Em seguida, mais três deputados do PT. A porteira havia sido aberta. O governo celebrou. Só contava com 263 deputados para votar.
Lula e Temer têm mais coisas em comum do que parece. Juntos comandam a Operação Delenda Lava Jato, um rol de iniciativas que visam a frear os avanços no combate à corrupção e, se possível, revertê-los.
Contam para isso com a ajuda de ilustres portadores de becas e de representantes das elites corruptoras e corrompidas. O Brasil velho de guerra estrebucha e resiste a ser passado a limpo. Continua de pé apesar das avarias.
A crise política ficou do mesmo tamanho. Poderá crescer com o que ainda está por vir.

NO BLOG DO MERVAL PEREIRA
Lula joga com a morte
POR MERVAL PEREIRA
Domingo, 06/08/2017 10:46
O ex-presidente Lula, na sua campanha para poder se candidatar à presidência em 2018, tentando assim escapar de uma possível prisão, deu uma declaração em conversa gravada em vídeo com um deputado petista que resume bem sua disposição política atual. Embora bombástica, não teve a repercussão que provavelmente buscava, talvez pela desimportância do interlocutor, talvez pela postura claramente eleitoreira:
“Deixa eu dizer uma coisa a quem me persegue: eu posso ser um bom candidato a presidente da República se for candidato; eu posso ser um grande cabo eleitoral se não me deixarem ser candidato; e se morrer como mártir, eu serei um grande cabo eleitoral”.
Fazendo uso de sua morte como um instrumento eleitoral, assim como já fizera na morte de dona Marisa e, dias antes, havia repetido que a Operação Lava Jato a matou, o ex-presidente Lula chega a uma situação paradoxal em que especula sobre a morte como mártir político justamente para tentar evitar essa situação limite.
Simula mais uma vez Getúlio Vargas, que já foi seu alvo e hoje é seu espelho. O Lula líder sindicalista defendia o fim da Era Vargas, de quem dizia que, se foi o "pai dos pobres", era também "a mãe dos ricos". Chegou a chamar a CLT, no início de seu primeiro governo, de “AI-5 dos trabalhadores”.
Ser ou não ser mártir político pode ser uma fabricação, lembra Maria Celina D'Araujo, cientista política do departamento de Ciências Sociais, PUC-Rio e estudiosa do período varguista desde os tempos do Cepedoc da FGV. “O conceito de mito político é uma criação do início do século XX, recuperando a mitologia clássica e medieval. No contexto da crítica à liberal-democracia, um grupo de pensadores, autoritários e corporativistas, julgou necessário recuperar o peso dos símbolos e dos mitos na ordenação política das sociedades humanas. A democracia de massas, a quem se atribuía a responsabilidade pelos graves problemas da sociedade capitalista, deveria ser substituída pelo “culto à personalidade”. As massas, o povo, precisavam de líderes para conduzi-los e protegê-los”.
Quando Lula afirma poder tornar-se um mártir, ressalta a cientista política, ele sabe que poderá construir essa imagem por meio de seu partido e de intelectuais e jornalistas que o apoiam caso seja condenado pela Justiça, ou impedido de concorrer a novas eleições. Poderá ser imortalizado como “vítima das elites contrárias aos interesses do povo”.
O mais importante para Maria Celina, no entanto, é indagar se a política brasileira precisa acionar conceitos tão antigos e tão pouco democráticos para pensar o seu futuro. “O lamentável é continuar pensando a política em termos de revanche e vingança, de mártires e infiéis, e não como instrumento para administrar o tão difícil entendimento em busca do bem comum”.
Tanto Celina quanto Lira Neto, o biógrafo de Getúlio Vargas, citam as vezes em que Getúlio ameaçou suicidar-se, ficando claro que era uma obsessão dele quando a situação parecia incontornável. Lira Neto lembra que Getúlio sempre manteve a ideia do que chamava de “sacrifício pessoal” como alternativa para sair, com honra, sempre quando confrontado em situações-limite: em 1930 quando comanda tropas contra o governo de Washington Luiz, em 1932, quando irrompe a Revolução Constitucionalista de São Paulo, em 1945, quando os militares o retiram do poder encerrando o Estado Novo e, finalmente, em 1954.
Para Celina, foi um suicídio planejado, partilhado entre aliados, anunciado em bilhetes espalhados por seu escritório. Foi consumado naquela ocasião porque, ao contrário das anteriores, não havia alternativa de ganhar pelas armas, como em 1930 e 1932, nem havia a possibilidade de “voltar nos braços do povo” como em 1945. Do ponto de vista político, o suicídio foi um golpe de mestre. Fixou-se como mártir e mito. O impacto disso sobre a democracia brasileira, contudo, foi mais radicalização.
Mas Lira Neto acredita que a fala de Lula faz lembrar muito mais o “Ele disse”, quando Getúlio, derrubado do poder em 1945, execrado do poder, transformado em mártir pelos adversários, recomendou que seus eleitores votassem em Dutra.
O chamado mudou o rumo das eleições, ressalta Lira Neto, quando faltava menos de uma semana para o povo ir às urnas. O candidato favorito, Eduardo Gomes, antigetulista ferrenho, que todos já consideravam eleito, foi derrotado clamorosamente. Getúlio, assim, comprovou sua imensa popularidade.
Para Lira Neto, “Lula, talvez, venha a fazer o mesmo. Se Moro prende Lula, o candidato que o líder petista apontar como seu representante nas urnas terá imensa possibilidade de ser o próximo presidente da República. Em suma: os adversários de Lula, que parecem desconhecer História, estão brincando com fogo”.

NA TRIBUNA DA INTERNET
Bendine tinha “conta de propina”, que pagava até hotéis para a família dele
Deu na Agência Estado
A força-tarefa da Operação Lava Jato diz que “há fortes indicativos” de que o ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras, Aldemir Bendine, tinha uma “conta-corrente de propina” com os operadores André Gustavo e Antônio Carlos Vieira da Silva, que são irmãos. Uma parte do dinheiro, segundo o Ministério Público Federal, foi usada também para bancar hotéis para Bendine e a família. Bendine foi preso na semana passada, na Operação Cobra, 42.ª fase da Lava Jato. Ele é suspeito de receber R$ 3 milhões em propina da Odebrecht.
A força-tarefa da Lava Jato encontrou no celular de Antônio Carlos registro do pagamento de despesas de hospedagem, em 11 de janeiro de 2016, em favor de Amanda Bendine, filha do ex-presidente da Petrobras.
LAVAGEM DE DINHEIRO – Os investigadores atribuem a André Gustavo e a Antônio Carlos, que são publicitários, o papel de “profissionais da lavagem de dinheiro”. Para o juiz federal Sérgio Moro, “o fato é mais um elemento de ligação entre Aldemir Bendine com os dois irmãos e, eventualmente, pode representar o dispêndio em favor dele de parte da propina por eles recebida do Grupo Odebrecht”.
“A investigação se aprofundou ainda nos elementos indiciários de que Antônio Carlos arcaria com hospedagem em hotéis para Aldemir Bendine e familiares, a partir de anotação em seu celular, datada de 11 de janeiro de 2016 ‘Reserva Amanda Bendine 2 bangalôs 1 apto duplo Fecha a nota e nós resolvemos'”, aponta a Lava Jato.
INDICATIVO “A aludida anotação de Antônio Carlos (“Reserva Amanda Bendine 2 bangalôs 1 apto duplo Fecha a nota e nós resolvemos”), constitui indicativo de que, de algum modo, outras despesas de hotéis com bangalôs também foram suportadas pelos operadores financeiros. Há, portanto, fortes indicativos que Aldemir Bendine mantinha com André Gustavo e Antônio Carlos uma conta-corrente de propina, cujos valores iam sendo utilizados à medida da necessidade do então Presidente da Petrobrás e familiares”, indica a investigação.
A Procuradoria da República informou a Moro que “em diligência efetuada junto a Circus Turismo, empresa não investigada e que voluntariamente colaborou com o fornecimento das provas, foi certificado que, de fato, Antônio Carlos utilizou recursos de origem criminosa para arcar com despesas de hotéis para a família Bendine em Nova Iorque, entre os dias 22 de dezembro de 2015 e 4 de janeiro de 2016”.
EM DINHEIRO VIVO – “O pagamento teria ocorrido com pagamento à vista, em espécie, por parte de André Gustavo e para ocultar a origem e a natureza criminosa dos valores, não foram emitidas notas fiscais do serviço objeto da contratação em nome de Aldemir Bendine e familiares relacionados”, destaca a Procuradoria.
“Na quebra telemática de Amanda Bendine, postulada em razão de tais fatos, foi identificada a reserva do referido hotel em Nova Iorque”, confirma a acusação.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O pior incrível é que a então presidente Dilma Rousseff nomeou Bendine para presidir a Petrobras quando ele já estava sujo na praça, por causa da boa vida que dava à amante Valdirene Marchiori, usando os recursos do Banco do Brasil. Foi constrangedora a atitude da mulher sapiens. (C.N.)

NO O ANTAGONISTA
A bancada dos parentes
Brasil Segunda-feira, 07.08.17 10:30
A bancada dos parentes é a mais numerosa do Congresso Nacional.
É assim que o Brasil se renova: repassando o mandato de pai para filho.
Veja o levantamento do Congresso de Foco:
"Multipartidária e composta por representantes de 26 unidades federativas e de todos os partidos com assento no Senado, a 'bancada dos parentes' é a mais numerosa da Casa. Maia, Caiado, Alves, Mello, Jereissati, Cunha Lima, Dias, Lobão, Tebet, Viana e Suplicy são alguns dos atuais sobrenomes que acompanharam outros senadores nas últimas décadas. Não por acaso. Levantamento da nova edição da Revista Congresso em Foco revela que ao menos 59 dos 81 parlamentares no Senado têm ou tiveram familiares no exercício de mandatos políticos. Isso representa mais de 73% dos integrantes da Casa. No Nordeste esse fenômeno é ainda mais forte: alcança 21 dos 27 senadores (78%).
Calheiros, Neves, Barbalho, Requião, Nogueira, Jucá, Monteiro, Portela, Coelho, Raupp, Camelli, Capiberibe, Abreu, entre outros, também são sobrenomes que se repetem no exercício de outros mandatos políticos, por meio de irmãos, filhos, avôs, pais, netos, sobrinhos e cônjuges com passagem por governos estaduais, prefeituras e pelo Parlamento. Atualmente 21 famílias têm, ao mesmo tempo, representantes na Câmara e no Senado".
Palocci, só se for para o andar de cima
Brasil 07.08.17 10:04
Rodrigo Janot disse que só aceitará a delação de Eduardo Cunha se o ex-deputado entregar o andar de cima.
Espera-se que o mesmo critério seja usado por Janot para aceitar a delação de Antônio Palocci.
Guido Mantega não estava um andar acima de Palocci. Estava no mesmo andar.
Reforma atualizada
Economia 07.08.17 09:43
Michel Temer não vai reformar a Previdência.
Leia o comentário de Miriam Leitão:
"O próprio presidente da República disse, em entrevista a O Estado de S. Paulo, que aceita uma versão minimalista da reforma da Previdência. Está aberta, assim, a temporada de reduções no projeto.
Michel Temer chamou de 'atualização'. Ou seja, começa a abandonar a palavra 'reforma'. O presidente jogou a toalha, praticamente. Isso enfraquece o projeto. Vai tocar a reforma para dizer que fez. A senha foi dada (...).
A própria proposta da idade mínima, mesmo se for mantida, terá uma aplicação lenta. A regra começa com 54 anos e só chegará aos 65 para homens e 62 para mulheres após uma prolongada transição. Se aprovada dessa forma, seria uma reforma pra inglês ver".
PF vasculha celular do operador de Temer
Brasil 07.08.17 09:29
A PF ainda está tentando extrair todos os dados do telefone celular do Coronel Lima, o operador de Michel Temer.
O Globo reproduziu um pedido do delegado Josélio Azevedo de Sousa ao ministro Edson Fachin:
“Solicito autorização de Vossa Excelência para submeter o aparelho celular apreendido na posse de João Baptista Lima Filho a procedimento especial pelo Instituto Nacional de Criminalística visando à extração de dados. A técnica a ser utilizada se faz necessária para a recuperação plena dos dados contidos no referido aparelho, conforme laudo 1140/2017, em cópia, e requer autorização específica deste juízo pois seu uso pode ocasionar a perda de dados do celular apreendido”.
A propina desconhecida da Odebrecht
Brasil 07.08.17 09:12
Os dados sobre os pagamentos de propina da Odebrecht ainda não foram totalmente decifrados.
Jamil Chade, do Estadão, conta que "o Ministério Público da Suíça entregou ao Brasil apenas uma parte dos dados coletados no servidor da Odebrecht que havia sido descoberto em Genebra. O restante, segundo fontes próximas ao caso, continua na Suíça e aguarda ainda uma decisão. O problema seria o número insuficiente de pessoas para se dedicar a avaliar os milhares de documentos antes de enviar ao Brasil. De acordo com fontes próximas ao caso, a Odebrecht reforçou a proteção sobre os pagamentos de propinas a partir de 2012 e, até hoje, muitas das transações continuam desconhecidas e encriptadas".
"Aqui se atrasa, mas não falha"
Brasil 07.08.17 07:52
A PF reproduziu em relatório uma troca de mensagens entre Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves, ambos presos pela Lava Jato, sobre um pagamento de propina da Carioca Engenharia.
O Globo publicou:
"'Chegou! Valeu. Agradeça lá', escreveu Henrique Eduardo Alves, em mensagem de 2012. 'Claro, não tinha dúvidas. Aqui se atrasa, mas não falha', responde Cunha."
Janot, na Folha, diz que Eduardo Cunha, se quiser fechar delação, tem de entregar "gente do andar de cima".
Acima de Henrique Eduardo Alves, bem entendido.
"Vocês acreditam que a mala de Loures chegaria ao presidente?"
Brasil 07.08.17 07:35
Para enfrentar o bombardeio pesado dos detratores, Rodrigo Janot tem as suas flechas de bambu.
Em entrevista à Folha, ele confirmou que vai pedir ao STF para separar o processo de Rodrigo Rocha Loures do de Michel Temer.
O PGR afirmou, ainda, que é uma ingenuidade acreditar que a mala com 500 mil reais, entregue pela JBS a Rocha Loures, seria entregue a Temer:
"Vocês acreditam que essa mala chegaria às mãos do presidente? Que o Loures entregaria a mala? 'Olha, presidente, vim trazer a sua malinha.' O dinheiro seria repassado de outra forma. Todas as investigações que fizemos mostram que uma organização criminosa atua de maneira profissional, não infantil."
Janot disse ao jornal que o dinheiro chegaria a Temer "ou para pagamento de alguma campanha, ou para uma conta, ou para pagamento de despesas em 'cash'. Como se apura despesas em 'cash'? Não apura."
PF e PGR contra Temer
Brasil 07.08.17 07:34
O relatório da PF sobre o quadrilhão peemedebista concorda plenamente com a PGR: Michel Temer, Eliseu Padilha e Moreira Franco fariam parte da ORCRIM.
É por isso que Michel Temer quer trocar o comando da PF.
Leia um trecho do relatório policial, reproduzido pelo Estadão:





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