PRIMEIRA EDIÇÃO DE 28-8-2017 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
SEGUNDA-FEIRA, 28 DE AGOSTO DE 2017
O súbito falecimento do empresário César Mata Pires, coloca na UTI – e com todos os aparelhos ligados – a construtora OAS, enroladíssima na Lava Jato. Ele negociava a venda ao menos parcial da empresa a chineses. O antigo presidente executivo, Léo Pinheiro, dono de 10% da construtora, está na cadeia. Mata Pires faleceu após ataque cardíaco fulminante, terça (22), quando caminhava no Pacaembu, São Paulo.
Amigos de Cesar Mata Pires relatam que ele vivia há anos sob grande tensão, e negociava acordo de delação de executivos da empresa.
Mata Pires quase escapou das investigações da Lava Jato, mas não por muito tempo: era o principal delator, no acordo sob negociação.
O falecimento de Mata Pires interessaria a alguns delatados, por isso houve quem suspeitasse de atentado. Mas foi ataque cardíaco mesmo.
Ele era genro de Antônio Carlos Magalhães (ACM), em 1976, ao fundar a OAS, que, para os adversários, significava “Obrigado, Amigo Sogro”.
O governo federal mantém dois cadastros com 16.954 empresas e entidades sem fins lucrativos (ONGs) proibidas de firmar contratos com o poder público porque se envolveram em algum tipo de falcatrua, em negócios anteriores. O Cadastro de Empresas Inidôneas e Suspensas (CEIS) tem 12.296 registros de empresas que cometeram algum crime. A outra lista tem 4.658 ONGs impedidas de receber dinheiro público.
Duas empresas, Conservo Brasília e Expresso 21, foram acusadas de burlar a lei, no Paraná. São consideradas inidôneas até 2100.
Um dos principais motivos para o impedimento de as ONGs receberem dinheiro público é a gritante irregularidade na prestação de contas.
Outra lista, baseada na Lei Anticorrupção, apesar de revelações diárias de crimes, tem apenas nove registros, seis de microempresas.
Acusada de tráfico de influência, corrupção e formação de quadrilha, a ex-chefe do escritório paulista da Presidência, Rosemary Noronha, amiga íntima de Lula, continua com processo sob segredo de Justiça.
Só com a folha salarial de magistrados, o orçamento do Tribunal de Justiça de Minas prevê gastos de R$ 649,9 milhões do orçamento de R$3,21 bilhões para 2017. Há desembargador ganhando R$ 470 mil.
Na campanha antecipada pelo Nordeste, em vez de pedir desculpas pelas malfeitorias que provocaram sua condenação a 9 anos e 6 meses de cadeia por corrupção, Lula optou por atacar quem noticia os fatos.
Bomba na internet a comparação entre os ganhos de deputado federal, R$33.763, com os R$1.856 de professor do Município do Rio. Deputado tem mais R$141.453 em “auxílios” e professor, vale-refeição de R$12 por dia e vale transporte, que não cobre o custo total.
O Brasil deve ser condenado na Organização Mundial do Comércio (OMC) por programas de política industrial adotados durante o governo petista de Dilma. O desfecho será divulgado pela OMC no dia 30.
Essa inutilidade chamada Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deveria impedir a malandragem de empresas de telemarketing que ligam para celulares e desligam após atendimento, só para inflar o número de ligações. Incomodam o usuário e roubam quem os contrata.
O grupo Cirella comprou em Campinas,SP, o Hospital Vera Cruz, com a pretensão de transformá-lo no “melhor do País”. A cidade tem grave carência de hospitais de qualidade, apesar de produzir tantas riquezas.
Brasília recebeu o Prêmio Latino-Americano ao Bom Governo Local pela desativação do Aterro do Jóquei, o Lixão da Estrutural, que está na etapa final para ser desativado de vez.
...não adianta fatiar o fundão eleitoral bilionário, tem que cortar, picar, triturar e jogar no lixo.

NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
Cármen Lúcia e a falta de coragem para enquadrar Gilmar e atender o clamor de ‘Sua Excelência, o Povo’
Por Otto Dantas - Articulista e Repórter
otto@jornaldacidadeonline.com.br
Sábado, 26/08/2017 às 10:02
Quando a ministra Cármen Lúcia tomou posse como presidente do Supremo Tribunal Federal, deu um alento de esperança ao povo brasileiro.
O seu discurso de posse foi apoteótico, notadamente pela fantástica ‘quebra de protocolo’ levada a efeito pela empossada.
A ministra iniciou sua participação na cerimônia com um pedido de licença para quebrar o protocolo. Ao cumprimentar primeiro, não a maior autoridade presente, o presidente Michel Temer, mas ‘Sua Excelência, o povo’. Depois foi a vez das pessoas que recorrem ao Judiciário, e só depois as autoridades presentes.
Naquele dia memorável, Cármen Lúcia reconheceu que o Judiciário brasileiro não atendia as expectativas da população e, mais do que uma reforma, precisava passar por transformação.
Hoje, ‘Sua Excelência, o Povo’, questiona, cadê a prometida transformação?
Os casos envolvendo o ministro Gilmar Mendes constituem-se num flagrante exemplo.
Infelizmente, estamos assistindo que os pedidos contra o ministro estão adormecidos e engavetados no gabinete da presidente do STF.
São três pedidos de suspeição apresentados pelo MPF que permanecem sem qualquer andamento.
Enquanto isso, em todo o Brasil, ‘Sua Excelência, o Povo’ clama por uma punição exemplar contra o ‘ser supremo’.
Parece que passou da hora de Cármen Lúcia tomar uma atitude, honrar a sua saudação de posse e o cargo que ostenta, sob pena de ter o seu mandato marcado por uma sequência interminável e lamentável de ilegalidades.

NO O ANTAGONISTA
Bolsonaro afasta Kakay
Brasil Segunda-feira, 28.08.17 07:14
Jair Bolsonaro passou uma rasteira em Kakay.
O PEN atendeu à ordem de seu candidato presidencial e destituiu o amigo de José Dirceu da manobra para reverter a prisão dos condenados em segundo grau.
Kakay disse a Josias de Souza:
“É algo inusitado. Parece que vão nomear outro advogado, para falar contra a pretensão da ação no Supremo Tribunal Federal. Acha difícil que algum colega aceite fazer esse papel. Seria um escândalo.”
Lula, Lula, Lula, Lula e Lula
Brasil 28.08.17 06:54
A propina que Lula recebeu da Odebrecht, depositada na conta Amigo é o assunto das próximas semanas, porque Sergio Moro vai interrogar os delatores da empreiteira, a partir de 4 de setembro, e o próprio Lula, no dia 13.
A maior surpresa – escute O Antagonista – pode ocorrer no dia 5, durante o depoimento de Antonio Palocci.
A feiticeira
Brasil 28.08.17 06:23
Na segunda-feira que vem, Marcelo Odebrecht vai depor sobre a propina repassada a Lula.
A campanha da Folha de S. Paulo para desacreditar os delatores da empreiteira e o juiz Sergio Moro deve durar até lá.
O jornal, hoje, comemora junto com a ORCRIM petista as calúnias disparadas pelo doleiro foragido Rodrigo Tacla Duran:
“Os novos relatos de Duran fizeram políticos que foram alvo de delatores da Lava Jato afirmarem que o ‘feitiço de Sergio Moro virou contra o feiticeiro’”.
“Um criminoso foragido”
Brasil 28.08.17 06:36
Os procuradores da Lava Jato soltaram uma nota sobre as calúnias da Folha de S. Paulo contra Sergio Moro.
Leia aqui:
1. A coluna de Mônica Bergamo no jornal Folha de S. Paulo deste domingo, 27 de agosto de 2017, reproduz, sem qualquer constatação de veracidade pela colunista, trechos de um “livro” fantasioso escrito por Rodrigo Tacla Duran, réu foragido da Justiça brasileira.
2. Nas reuniões de negociação entre esse réu e a força-tarefa Lava Jato no Ministério Público Federal em Curitiba, Rodrigo Tacla Duran esteve sempre e exclusivamente representando pelo advogado Leonardo Pantaleão.
3. Em obediência à regra legal, o juiz federal Sérgio Moro não participou de qualquer fase das negociações do acordo de colaboração premiada.
4. Nenhum dos membros da força-tarefa Lava Jato possui ou já possuiu relacionamento pessoal ou profissional com o advogado Carlos Zucolotto Jr., citado por Rodrigo Tacla Duran. Os procuradores jamais mantiveram com Carlos Zucolotto Jr. qualquer conversa sobre esse caso ou sobre qualquer outro.
5. Durante as negociações, Rodrigo Tacla Duran revelou-se incompatível com os requisitos legais para a celebração do acordo, motivo pelo qual o MPF encerrou as negociações.
6. Rodrigo Tacla Duran foi acusado pela força-tarefa Lava Jato por crimes de lavagem de dinheiro e de pertinência à organização criminosa, e se encontra foragido do País e confinado na Espanha.
7. Os recursos ilícitos havidos por Rodrigo Tacla Duran da Odebrecht, no exterior, foram bloqueados por autoridades estrangeiras e permanecem nessa condição.
8. A força-tarefa também solicitou a prisão de Rodrigo Tacla Duran, o que foi deferido pelo juiz Sérgio Moro, sendo requerida a difusão vermelha junto à Interpol para a sua prisão no exterior.
9. Tacla Duran foi preso na Espanha e chegou a ter sua extradição autorizada para o Brasil, o que não ocorreu apenas por ausência de promessa de reciprocidade pelo governo brasileiro.
10. As inverdades propaladas por Rodrigo Tacla Duran não revelam mais do que a total falta de limites de um criminoso foragido da Justiça, acusado da prática de mais de 100 delitos de lavagem de dinheiro, cujo patrimônio – ilicitamente auferido – encontra-se bloqueado no Brasil e no exterior.
11. Diante da absoluta impossibilidade de enfrentar os fatos criminosos que lhe são imputados, Rodrigo Tacla Duran tenta desesperadamente atacar aqueles que o investigam, processam e julgam, no intuito de afastar o seu caso das autoridades que atuam na operação Lava Jato.
O fiasco de Lula em Campina Grande
Brasil Domingo, 27.08.17 16:59
A julgar pela quantidade de pessoas presentes, “pode-se considerar um fiasco” o evento em homenagem a Lula realizado na tarde deste domingo no Parque de Bodocongó, em Campina Grande, segundo o portal Página 1, da Paraíba.
Apesar da organização feita pelo governo estadual de Ricardo Coutinho (PSB) e da tentativa de partidos e sindicatos ligados ao PT de fazer com que as honrarias entregues a Lula por catadores, estudantes, agricultoras e moradores de conjuntos habitacionais “escondessem o fraco público que compareceu”, “foi perceptível a baixa procura de lideranças e participantes”.
Desse jeito, Lula terá de “regular” a imprensa local.



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