SEGUNDA EDIÇÃO DE 31-7-2017 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO O ANTAGONISTA
O saldão tucano
Brasil segunda-feira, 31.07.17 09:31
Michel Temer está comprando a ala do PSDB ligada a Aécio Neves.
No sábado, os dois jantaram juntos.
O Antagonista soube que Michel Temer prometeu distribuir um caminhão de dinheiro para os prefeitos da rede de Aécio Neves, através do ministro das Cidades, Bruno Araújo, que também participou do jantar.
Os prefeitos são os maiores cabos eleitorais dos deputados que pretendem se reeleger em 2018.
O saldão tucano foi um sucesso.
Bolsa furada petista
Brasil 31.07.17 09:17
O secretário-executivo do Ministério de Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame, tem uma explicação simples para o fato de mais de 143.000 famílias terem retornado ao Bolsa Família em 2017, além de a fila para entrar no programa ter crescido, chegando a 525.000 famílias.
"Muitos que tinham o Bolsa conseguiram, de certa forma, se emancipar, mas em função da piora da economia eles voltaram a ficar dependentes do Bolsa porque perderam o emprego", disse o secretário ao Valor.
Se nem o ás sabe...
Brasil 31.07.17 08:51
Se Eliseu Padilha está inseguro sobre se haverá quórum para a votação da denúncia contra Michel Temer na quarta-feira, é porque a vida está mais dura do que parece para o governo.
Padilha é um ás em fazer mapas de votações em plenário.
O retrovisor da História
Brasil 31.07.17 08:45
Um motorista -- o Ferreirinha -- entregou Aldemir Bendine, ao relatar que transportava pacotes de dinheiro em espécie para o então presidente do Banco do Brasil.
Agora que Bendine foi pego pela Lava Jato, talvez outros motoristas que trabalhavam para o BB se animem a contar o que viram.
Os dois preços dos políticos
Brasil 31.07.17 07:22
Muitos políticos têm dois preços, está descobrindo o governo.
Um é para votar a favor de Michel Temer na quarta-feira, 02.
O outro é para aparecer para votar a favor de Michel Temer na quarta-feira.
Tasso como prato principal
Brasil 31.07.17 07:16
No sábado, Michel Temer recebeu Aécio Neves para jantar.
O prato principal foi Tasso Jereissati, que quer tirar o PSDB do governo, ao contrário de Aécio.
Se é público, deve ser roubado
Sociedade 31.07.17 07:45
Os intelectuais brasileiros estão muito sensibilizados com a história de um jovem que roubou cerca de quatrocentos livros de bibliotecas públicas.
Compreende-se: no Brasil, o que é público deve ser roubado.
No mesmo capítulo da guerra entre PF e MPF
Brasil 31.07.17 07:51
O editorialista do Estadão faz elogio ao relatório da PF sobre os grampos de Sérgio Machado -- relatório que livra Renan Calheiros, Romero Jucá e José Sarney da acusação de obstrução da Justiça e propõe que o delator tenha os benefícios cancelados.
Estamos no mesmo capítulo da guerra entre policiais e procuradores, que interessa a políticos enrolados. E, no caso de Sérgio Machado, certamente Rodrigo Janot contribuiu bastante para o imbróglio.
A quem interessa a guerra entre PF e MPF?
Brasil 31.07.17 06:46
Investigadores da PF, segundo a Folha, estão dizendo que há muitas contradições nas delações da Odebrecht e que faltam provas concretas de muitas histórias contadas pelos executivos.
Cláudio Melo Filho, por exemplo, afirmou que Renan Calheiros e seu filho receberam dinheiro sujo; depois, disse que não.
Esses mesmos investigadores também criticam o excesso de delatores da empreiteira, o que torna o trabalho de investigação ainda mais difícil.
Para fazer uma perícia, a PF quer ter acesso ao Drousys, o sistema eletrônico que a Odebrecht mantinha na Suíça para armazenar os dados das propinas. O sistema está com a PGR.
Estamos diante de mais um capítulo da guerra de informação entre policiais e procuradores -- que deveriam trabalhar sempre juntos. Só que, agora, a guerra está no coração da Lava Jato.
A quem interessa essa guerra?

NO BLOG DO NOBLAT
Temer Pato Manco
Segunda-feira, 31/07/2017 - 03h00
Por Ricardo Noblat
Não está em jogo se Michel Temer é culpado por crime de corrupção. Nem se existe prova de que de fato o cometeu.
Na sessão da Câmara dos Deputados marcada para esta quarta-feira estará em jogo apenas se o Supremo Tribunal Federal (STF) deve examinar a denúncia contra ele.
Se pudesse fazê-lo, talvez concluísse por seu arquivamento. Se a aceitasse, Temer seria processado, absolvido ou condenado.
A maioria dos deputados está disposta a impedir que a Justiça livre Temer da suspeita de que prevaricou. A proceder assim, ele carregará para sempre a condição de ter sido o primeiro presidente da República do Brasil denunciado por crime de corrupção passiva.
Tal condição deveria ser desconfortável para qualquer pessoa que presasse sua própria biografia. Até mesmo para um político como Temer.
Diria que principalmente para um político como Temer, respeitado como jurista, autor de livros adotados nas Faculdades de Direito e que jamais fora acusado em um tribunal por falcatruas. 
O que ele receia? Que o STF acolha a denúncia? Temer sabe que o simples acolhimento estaria longe de significar que ele possa ser culpado. Se não sabe, pergunte a um Renan Calheiros, por exemplo.
Desconfia da falta de independência dos ministros da mais alta Corte de Justiça do País, vários deles seus amigos? Considera que eles se renderiam a pressões políticas para condená-lo? Que o julgariam de olho nos resultados das pesquisas de opinião?
Ou o poder cegou Temer a ponto de ele desprezar severos danos à sua imagem desde que possa continuar a exercê-lo a qualquer custo? Bem, a não ser...
A não ser que tenha medo do que pudesse ser descoberto nas investigações que se seguiriam à aceitação da denúncia pelo STF. O que o ex-deputado Rocha Loures, o homem da mala, diria caso lhe cobrassem explicações?
O que diria se perdesse a tornozeleira eletrônica surrupiada a um dos muitos condenados em Goiás à espera de uma para cumprir pena em casa?
Loures é grato ao governo por estar em prisão domiciliar, e não de volta à Penitenciária da Papuda, em Brasília. Sua gratidão, no entanto, tem limite.
A mais recente edição da revista ÉPOCA trouxe documentos da delação do Grupo JBS que alimentam a fogueira onde ardem Temer, Lula, Dilma e dezenas de outros políticos. Há mais delações a caminho. E novas denúncias.
Temer e seus acólitos correm contra o tempo para que não passe desta semana o sepultamento na Câmara da primeira denúncia do procurador Rodrigo Janot.
Anotem: se isso ocorrer, parte da culpa deverá ser debitada na conta da oposição ao governo. Sem a presença em plenário de um mínimo de 342 deputados de um total de 513, não haverá votação. Ficará para outra oportunidade.
O governo carece de 342 deputados propensos a negar o pedido de licença para que o STF analise a denúncia. Se a oposição comparecer à sessão mesmo que para votar pela aprovação do pedido, o governo só precisará de 172 votos para derrotá-lo.
Por ora, a oposição está dividida. Um pedaço dela quer ajudar a dar quórum e, assim, salvar Temer. Outro pedaço não quer.
Como o voto terá que ser anunciado ao microfone, saberemos como cada deputado votou. É isso que ainda inibe parte do PT, do PC do B e de dissidentes do PSB de admitir que prefere a vitória de Temer. 
Um Temer pato manco seria o melhor para o País. Ou seja: para a oposição nas urnas de 2018. O “Fora, Temer” deu lugar ao “Fica, Temer”.

NO CEARÁ NEWS 7
Sérgio Machado está com medo que o filho vá para cadeia por desvio de dinheiro
O ex-presidente da Transpetro até tentou livrar Did da prisão, fazendo uma delação premiada. Mas a Polícia Federal considerou as informações inúteis
Últimas Notícias
Segunda-feira, 31/07/2017 às 8:04
O ex-senador cearense e ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, está de mal a pior. Sua delação premiada à Polícia Federal, para livrar a sua pele e a dos filhos, da Lava Jato, foi considera imprestável. Segundo a coluna de Cláudio Humberto, agora, Sérgio só dorme com ajuda de ansiolítico – e velho e eficiente calmante.
De acordo com a publicação, ele “teme que a anulação do seu acordo leve à cadeia o filho Expedito, o ‘Did’, seu principal operador, e que o neto cresça com o pai preso“.
Entenda
O relatório da PF poderá levar o STF a rever o acordo de delação premiada fechado com Sérgio Machado, que liberou três filhos do delator envolvidos no esquema de desvio de dinheiro na Transpetro, mediante o pagamento de R$ 75 milhões em multa. Ainda segundo o acordo, Sérgio Machado só pode ser condenado a no máximo 20 anos e cumprirá 2 anos e três meses em regime fechado e, em seguida, mais nove meses em semiaberto.

NO BLOG ALERTA TOTAL
Segunda-feira, 31 de julho de 2017
O negócio é saber lidar com bandidos
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Estamos a poucos dias de sermos obrigados a assistir ao Michel Temer ser colocado no pedestal da inocência pela maioria de criminosos assumidos do Congresso Nacional. Terá conseqüências democraticamente hediondas a negativa ao pedido da Procuradoria Geral da República para o Presidente da República ser imediatamente afastado do cargo para ser processado por corrupção no Supremo Tribunal Federal. 
A blindagem temerária simbolizará uma “senha” para que sejam “perdoados” todos os crimes cometidos pela cleptocracia tupiniquim. O governo garante que tem pelo menos 260 votos para salvar Temer. É apenas uma prova de que, no Brasil atual, basta saber como lidar com bandidos para fingir que consegue governar. Os sabotadores da Lava Jato seguem operando a pleno vapor.
(...)
NO DIÁRIO DO PODER
BATE-BOCA
REQUIÃO SERÁ INVESTIGADO POR GASTO IRREGULAR DO DINHEIRO DO PMDB
JUCÁ O ACUSA DE TORRAR FUNDO PARTIDÁRIO NA CAMPANHA DO FILHO
Publicado: domingo, 30 de julho de 2017 às 23:46 - Atualizado às 08:35
Redação
O senador Romero Jucá (RR), líder do governo e presidente nacional do PMDB acusou o senador Roberto Requião (PR) de gastar 95% do fundo partidário da sigla no Paraná para financiar a campanha do filho a prefeito de Curitiba e que, apesar disso, Requião Filho se saiu muito mal na disputa, “um vexame”. Jucá prometeu investigar essa denúncia. Em vídeo gravado neste domingo, ele se dirige ao político do Paraná: "Não tenho medo de cara feia e nem de bravatas, senador Roberto Requião". E o acusou de adotar posições "lamentáveis, atrasadas, bolivarianas, petistas".
"O senhor defende ideias da União Soviética, que, aliás, nem existe mais", disse ele dirigindo-se a Requião. Jucá também se defendeu dos ataques do senador paranaense afirmando que nada deve à Polícia Federal e nem à Lava Jato e que não é réu em qualquer ação, ao contrário dele, Requião. As críticas de Jucá foram em reação a ataques do correligionário, há dois dias, acusando-o de “procurar um laranja” para requerer sua expulsão do PMDB. 
O senador de Roraima disse que "Requião deve estar andando com muitos vira-latas" e, que, “pelo visto, deve ser igual a eles”. Ele disse isso depois de se referir a afirmação do senador paranaense de que “a cachorrada da sua casa teria se manifestado de maneira muito forte” à ameaça de expulsão do partido. O presidente nacional do partido negou a acusação, disse que não precisa disso e que “o PMDB vai se impor” a qualquer disputa interna.
Ele também acusou Requião de hoje ser um "assecla" de Gleisi Hoffmann, presidente nacional petista, acompanhando-a "em todo lugar, inclusive reuniões do PT, para depois desejar: "faça um bom proveito".
Veja o vídeo no link abaixo:

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