SEGUNDA EDIÇÃO DE 06-7-2017 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO O ANTAGONISTA
FUNARO PREPARA ANEXOS NA PF
Brasil 06.07.17 16:15
O Antagonista apurou que a transferência de Lúcio Funaro da Papuda para a carceragem da Polícia Federal tem como objetivo a preparação oficial dos anexos de sua delação premiada.
Funaro já havia rascunhado cerca de 200 tópicos sobre o que poderá delatar. Agora é pra valer!
PF divulga nova nota sobre encerramento da força-tarefa da Lava Jato
Brasil 06.07.17 15:34
A assessoria de imprensa da Polícia Federal divulgou uma nova nota em reação à matéria da revista Época sobre o fim da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba.
Leiam:
1. Tendo em vista que cada delegado do Grupo de Trabalho da Lava Jato possuía cerca de vinte inquéritos cada um, essa equipe, juntamente com o Grupo de Trabalho da Operação Carne Fraca, passou a integrar a Delegacia de Combate à Corrupção e Desvio de Verbas Públicas (DELECOR);
2. A medida visa a priorizar ainda mais as investigações de maior potencial de dano ao erário, uma vez que permite o aumento do efetivo especializado no combate à corrupção e lavagem de dinheiro e facilita o intercâmbio de informações;
3. Com a nova sistemática de trabalho, nenhum dos delegados atuantes na Lava Jato terá aumento de carga de trabalho, mas, ao contrário, ela será reduzida em função da incorporação de novas autoridades policiais;
4. O número de policiais dedicados a essas investigações chega a 70;
5. A iniciativa da integração coube ao Delegado Regional de Combate ao Crime Organizado do Paraná, delegado Igor Romário de Paula, coordenador da Operação Lava Jato no Estado, e foi corroborada pelo Superintendente Regional, delegado Rosalvo Franco;
6. O modelo é o mesmo adotado nas demais superintendências da PF com resultados altamente satisfatórios, como são exemplos as operações oriundas da Lava Jato deflagradas pelas unidades do Rio de Janeiro, Distrito Federal e São Paulo, entre outros; 
7. Também foi firmado o apoio de policiais da Superintendência do Espírito Santo, incluindo os delegados Márcio Anselmo e Luciano Flores, ex-integrantes da Operação Lava Jato;
8. O atual efetivo na Superintendência Regional no Paraná está adequado à demanda e será reforçado em caso de necessidade;
9. Conforme nota divulgada no dia 21/05/2017, deve-se ressaltar que as investigações decorrentes da Operação Lava Jato não se concentram somente em Curitiba, mas compreendem o Distrito Federal e outros dezesseis Estados;
10. Desde o início, a Polícia Federal, de forma republicana e sem partidarismos, trabalha arduamente para o êxito das investigações, garantindo toda a estrutura e logística necessária para o esclarecimento dos crimes investigados. 
Lava Jato terá novo apoio de Anselmo e Luciano Flores
Brasil 06.07.17 15:42
O Antagonista destaca informações importantes da nota da Polícia Federal sobre o fim do grupo de trabalho da Lava Jato:
A PF diz que foi firmado "apoio de policiais da Superintendência do Espírito Santo, incluindo os delegados Márcio Anselmo e Luciano Flores, ex-integrantes da Operação Lava Jato".
E que o número de policiais dedicados às investigações chega a 70.
Como revelamos, a iniciativa de desmobilizar a força-tarefa foi do delegado Igor Romário e corroborada pelo superintendente regional Rosalvo Franco.
"O modelo é o mesmo adotado nas demais superintendências da PF com resultados altamente satisfatórios, como são exemplos as operações oriundas da Lava Jato deflagradas pelas unidades do Rio de Janeiro, Distrito Federal e São Paulo." 
Geddel chorou
Brasil 06.07.17 15:20
Geddel chorou ao ouvir do juiz Vallisney Oliveira que continuaria preso.
Mas quando metia a mão era só alegria.

Os cem anexos de Eduardo Cunha
Brasil 06.07.17 09:41
A Folha de S. Paulo informa que a delação de Eduardo Cunha já tem cem anexos.
A única saída para Michel Temer é tentar pilotar sua sucessão, incluindo alguma forma de indulto.
O povo não é bobo?
Brasil 06.07.17 09:23
Silvio Navarro, da Veja, publicou que "a Câmara dos Deputados desembolsou 6.000 reais para os deputados do PT, Carlos Zarattini, Paulo Pimenta e Marco Maia fretarem um jatinho para acompanhar o ato político capitaneado pelos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff no dia 29 de abril, na cidade gaúcha de Rio Grande, a 315 km de Porto Alegre".
A desculpa foi que se tratava de um ato foi “em defesa do polo naval do Rio Grande”, mas "na prática funcionou como um grande palanque para Lula se apresentar como candidato à Presidência no próximo ano e atacar a Rede Globo".
O povo é muito bobo se continuar a votar nessa gente.

NO DIÁRIO DO PODER
RELAÇÃO QUESTIONADA
SOGRO DA FILHA DO MINISTRO EDSON FACHIN É CHEFE EM UMA DAS EMPRESAS DA JBS
ALIADOS DE TEMER TÊM QUESTIONADO A RELAÇÃO DE FACHIN COM A FAMÍLIA BATISTA
Publicado: quinta-feira, 06 de julho de 2017 às 11:42 - Atualizado às 11:54
Redação
Uma das empresas da família de Joesley Batista, da JBS, é comandada pelo sogro da filha do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF). Relator da Lava Jato no Supremo, Fachin foi responsável por homologar o acordo de colaboração premiada do empresário.
Segundo a Folha de S. Paulo, Marcos Gonçalves é pai de Marcos Alberto Rocha Gonçalves, casado com uma das filhas do ministro. Ele é, inclusive, sócio fundador do escritório Fachin Advogados e Associados. O ministro, no entanto, se afastou do escritório ao assumir o cargo no STF.
O sogro da filha de Fachin trabalhou 16 anos para o grupo J&F. Atualmente, é chefe de compra de gado do Mataboi Alimentos, frigorífico administrado por José Batista Júnior, o mais velho dos irmãos Batista. Júnior vendeu sua participação no grupo aos familiares em 2013.
De acordo com a Folha de S. Paulo, Júnior retomou os negócios após os irmãos Joesley e Wesley terem sido impedidos pela Justiça de exercer cargos executivos por conta das investigações da Polícia Federal.
Aliados do presidente Michel Temer têm questionado a relação de Fachin com a Família Batista. Deputados da base aliada chegaram a protocolar na CCJ da Câmara um pedido para que o ministro explique sua relação com Ricardo Saud, lobista do grupo J&F. O requerimento foi arquivado pelo presidente da CCJ, Rodrigo Pacheco (PMDB/MG).
Questionado, o sogro da filha de Fachin afirmou que não trabalha na JBS, mas no Mataboi Alimentos.
O escritório que leva o nome de Fachin é, atualmente, comandado pelo genro do ministro, ao lado da mulher e uma das filhas do magistrado, Melina Fachin.
O ministro Edson Fachin não respondeu sobre a relação do sogro de sua filha com o grupo J&F. Segundo ele, não houve "auxílio de qualquer empresa ou grupo” em seu processo de indicação ou de confirmação para o cargo de ministro do STF.

NO BLOG DO NOBLAT
Nova denúncia agravará a situação de Temer
Quinta-feira, 06/07/2017 - 04h51
Por Ricardo Noblat
O presidente Michel Temer foi dormir, ontem, com a informação de que a próxima denúncia a ser apresentada contra ele no Supremo Tribunal Federal pelo Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, reforçará a primeira que começou a ser examinada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados.
Faz parte da primeira a acusação, com base na delação de executivos do Grupo JBS, que Temer sabia e aprovou o pagamento de propina para que o ex-deputado Eduardo Cunha e o doleiro Lúcio Funaro permanecessem calados – Cunha em Curitiba, onde está preso pela Lava Jato, Funaro na penitenciária da Papuda, em Brasília.
Fará parte da segunda denúncia a revelação de que Cunha e Funaro confirmam que de fato foram pagos pelo Grupo JBS para não delatar Temer e outros caciques do governo e do PMDB. Funaro já começou a delatar e, por isso, foi transferido da Papuda para a carceragem da Polícia Federal em Brasília. O acordo para que Cunha delate está adiantado.
O dia em que a defesa de Temer deu entrada na Câmara foi também o dia de outras más notícias para o presidente. A amigos, o deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ), relator da primeira denúncia de Janot na CCJ, admitiu que seu parecer será favorável a que a Câmara autorize o Supremo a julgar Temer pelo crime de corrupção passiva. A ver.
Integram a CCJ 66 deputados. Para vencer ali, o governo precisa do apoio de 34. No momento, conta com apenas 25 votos. E teme perder alguns durante a discussão do parecer prevista para começar no meio da próxima semana. Entre deputados fiéis ao governo, dá-se como perdida a batalha na CCJ, e arriscada a seguinte a ser travada no plenário da Câmara.
Temer tem pressa. Se dependesse dele, tudo estaria terminado até o final da próxima semana, uma vez que a Câmara entrará em recesso no início da semana seguinte. Não haverá tempo, porém, para que seja assim. E quanto mais demorar, mais ele ficará sujeito à perda de votos. Fora o risco do aparecimento de novos fatos.
Não bastará a Temer derrotar a primeira denúncia de Janot. Se ele não o fizer com uma folgada vantagem de votos, continuará sangrando e ficará mais fraco para enfrentar a segunda denúncia. O calendário que corre contra ele corre a favor da pretensão de Janot de levá-lo a julgamento pelo Supremo. Uma vez que consiga, Temer será afastado do cargo.
E uma vez que seja, embora possa voltar se for considerado inocente, não voltará. Temer sabe disso. Se concluir em algum momento que esse poderá ser o seu fim, negociará uma saída menos traumática. Sem mandato, ele perderá o direito a só ser julgado pelo Supremo. Eis a questão: o que se poderá fazer para protegê-lo?

NO BLOG DO MERVAL PEREIRA
Loures na Berlinda
POR MERVAL PEREIRA
Quinta-feira, 06/07/2017 06:30
A defesa do presidente Michel Temer no processo que será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara é mais jurídica do que política, e essa pode ser sua maior falha, no sentido de que, para desvencilhar-se da já famosa mala com R$ 500 mil que seu ex-assessor Rodrigo Rocha Loures arrastou apressado pelas ruas de São Paulo, o advogado Antonio Claudio Mariz garante que o presidente Temer nunca autorizou Loures a fazer “tratativas espúrias” em seu nome.
Não restará alternativa ao ex-assessor: ou assume a culpa, confessando-se um ladrão solitário que usou o nome de Temer em vão, ou esclarece as coisas em uma delação premiada que parecia estar a ponto de fazer quando foi providencialmente liberado da cadeia para a prisão domiciliar.
A defesa de Temer, voltando a atacar a gravação feita por Joesley Batista como se fosse ilegal, pretende anular também a mala de Loures, aplicando a teoria dos frutos da árvore envenenada, criação da Suprema Corte americana acolhida no nosso ordenamento jurídico: se uma prova é ilícita, as demais colhidas em consequência dela também o são.
Entretanto, como não há uma relação de causa e efeito entre ela e os depoimentos, estes são válidos. E a mala é um fardo arriscado, pois resta ainda a possibilidade de Rocha Loures ter sido liberado pelo ministro Luis Edson Fachin para justamente fazer a delação premiada fora da cadeia. Além do mais, aquelas imagens do ex-assessor de Temer correndo com a mala cheia de dinheiro dificilmente se apaga da memória coletiva por uma teoria jurídica.
O raciocínio da defesa de Temer é semelhante ao dos demais advogados de defesa de acusados na Lava Jato. Alega Antonio Claudio Mariz que não existem provas, “nem mesmo indiciárias”, de crimes cometidos pelo presidente da República: “Igualmente, não há nos autos do inquérito um elemento informativo sequer que demonstre que tenha o Sr. Presidente da República cometido ou consentido com a perpetração de eventual crime de corrupção passiva. Tirante as declarações prestadas por Joesley Batista e Ricardo Saud no sentido de que o dinheiro entregue a Rodrigo Loures seria para Michel Temer, não há nenhuma prova sequer indiciária de que tenha ele praticado qualquer ilícito”, afirma a defesa.
Lembrando que é irresponsabilidade da Procuradoria-Geral da República alegar que os R$ 500 mil da mala de Loures eram para Temer, garante a defesa: “A infamante acusação vem desprovida de provas. Não se aponta quem entregou para quem; aonde ocorreu o encontro para a entrega; qual o dia desse encontro, horário. Enfim, dados fundamentais para que não pairasse a pecha de leviandade e de irresponsabilidade sobre esta malévola atribuição. E esses dados não foram colocados na denúncia simplesmente porque inexistem”. 
Na verdade, a mala foi devolvida por Rocha Loures depois que o vídeo mostrando-o correndo pelas ruas de São Paulo deixou claro que ele recebera um dinheiro do principal assessor da JBS. Confrontado com as críticas de que a peça acusatória é falha, o Procurador-Geral Rodrigo Janot disse, ontem mesmo, em entrevista a Roberto Dávila na Globonews que todos os elementos estão elencados na denúncia, e que é espantoso que a gravação da conversa de Joesley com o presidente Temer e fatos posteriores não sejam ligados numa cadeia lógica de raciocínio, que se esclarece com as delações premiadas e as gravações de Rocha Loures fazendo tratativas junto ao Cade para favorecer a JBS.
Janot contou que sentiu ânsias de vômito quando recebeu a gravação, por entender imediatamente o que estava sendo tramado naquela noite no Palácio Jaburu. A defesa técnica do presidente não terá muito efeito se o ânimo majoritário for de permitir que o processo vá adiante. E quanto ao papel político, ele pode ser utilizado pelo próprio Procurador-Geral, se decidir aceitar fazer a acusação oral na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.


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