PRIMEIRA EDIÇÃO DE 25-7-2017 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
TERÇA-FEIRA, 25 DE JULHO DE 2017
Os 28 ministros do governo Michel Temer já realizaram este ano, até esta segunda (24), 1.112 viagens em jatinhos da FAB, que fazem parte do chamado Grupo de Transporte Especial (GTE), responsável pelas viagens de autoridades no Brasil. Em média, cada ministro usou jatos da FAB em 37 trechos, mas o campeão fez 92 voos, quase o triplo da média de todos os colegas: Osmar Terra (Desenvolvimento Social).
Os ministros Raul Jungmann (Defesa) e Helder Barbalho (Integração) fizeram cada um 90 viagens nas asas da Força Aérea Brasileira.
Enquanto estava na Transparência, Torquato Jardim não usou jato da FAB uma só vez. O interino, Wagner Rosário, também está invicto.
Os paulistas Gilberto Kassab (Ciência e Tecnologia) e Aloysio Nunes e José Serra (somados), no Itamaraty, têm 67 voos de jatinho cada.
O comandante da Aeronáutica é o chefe militar que menos usa jatos da FAB: 11 vezes este ano, contra 17 da Marinha e 26 do Exército.
O Palácio do Planalto está cada vez mais confiante na rejeição da denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer. Pelas contas do governo, 261 deputados federais já estão comprometidos em votar contra a denúncia a PGR, enquanto a oposição só consegue reunir, até agora, 171 votos. Oitenta parlamentares “querem reza”, apresentando-se como indecisos. A contagem não inclui o presidente da Casa, Rodrigo Maia(DEM-RJ).
Dois especialistas monitoram a tendência de votos: o deputado Beto Mansur (PRB-SP) e o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil).
Para Beto Mansur, a denúncia será rejeitada porque “é inepta, muito fraca”. E acha que as denúncias seguintes serão ainda mais fracas.
Mansur e Padilha utilizam um mesmo computador, na Casa Civil, na checagem dos votos dos deputados, praticamente minuto a minuto.
É um fenômeno a empresa de comunicação FSB, que serve a Deus e ao Diabo na terra do Sol: além de fazer a comunicação de ministérios como Transportes e Saúde, atua na defesa de Michel Temer (tem até sala no Planalto) tanto quanto no ataque de Joesley Batista et caterva.
Tem de tudo entre os indecisos, no caso da denúncia da PGR: tucanos em cima do muro, deputados querendo mais cargos ou liberação de emendas, e até aqueles que estudam o processo seriamente.
É confissão de derrota a articulação oposicionista para esvaziar a sessão de votação da denúncia contra Michel Temer na Câmara. Rodrigo Maia, o presidente, já marcou a data: quarta, 2 de agosto.
É preta a calcinha esquecida no chão da liderança do Partido da República (PR) na Câmara. Já tem até foto. O caso constrange mulheres que frequentam o local e nada têm com isso.
Ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, que ficou no cargo por 12 anos graças ao padrinho Renan Calheiros, é o mesmo que disse em gravação entregue ao MPF: “a presidente [Dilma] é bunda mole”.
Foi denunciado à Justiça e ao tribunal de ética da OAB um advogado acusado de criar site para veicular falsas denúncias contra empresas de tecnologia como CBTI, Tecnobank e Infosolo, tentando desqualificá-las em licitações das quais participará a sua empresa, a HD Soluções.
A Justiça Eleitoral ainda hoje precisa esclarecer o mito eleitoral sobre os votos nulo e branco: ainda que mais de 50% dos eleitores anulem o voto ou votarem em branco, a eleição não será anulada.
A decisão do mais respeitado diário americano de negócios, o Wall Street Journal, de encerrar oito blogs (dois existiam há mais de 10 anos) é para unificar notícias. E parar de dividir leitores com os próprios blogs.
...a oposição parece mais preocupada com a perda de espaço nos telejornais “Fora, Temer” do que com a derrota da denúncia da PGR.

NO DIÁRIO DO PODER
É CRIME
PGR PEDE QUE STF INVESTIGUE MAIS UM PARLAMENTAR DO PT, PELO CRIME DE PECULATO
PROCURADORIA PEDE QUE STF INVESTIGUE DEPUTADO DO PT POR PECULATO
Publicado: segunda-feira, 24 de julho de 2017 às 17:55 - Atualizado às 19:30
Por Faby Rufino
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot pediu que o Supremo Tribunal Federal (STF) abra um inquérito de investigação contra o deputado Luiz Sérgio (PT-RJ) sob a suspeita de peculato (desvio de dinheiro público).
Para Janot, a servidora foi nomeada “em troca de apoio político, sem que trabalhasse efetivamente”. A servidora teria trabalhado como secretária parlamentar entre fevereiro de 2013 e março de 2015.
O peculato ocorre quando um funcionário público se apropria do valor público. Por lei, a punição pelo crime chega até 12 anos de prisão.
O pedido, que foi apresentado na semana passada mas apenas nesta segunda (24) se tornou público terá o ministro Gilmar Mendes como relator. A decisão se deu por meio de sorteio. Cabe ao ministro abrir ou não a investigação.
A mulher que teria sido contratada para o cargo de secretária do deputado Luiz Sérgio, também era estagiária na Prefeitura de Mendes (RJ) e estudava Engenharia de Produção, sempre assídua em ambas as coisas. Ela afirmou que “trabalhava eventualmente nos casos em que alguém a procurasse para que ela exercesse a citada função de ponte”.
“O fato de o seu chefe de gabinete assinar folhas de frequência não exclui a possibilidade dele ter ciência do que se passava, ou mesmo determinando que as coisas fossem feitas daquela maneira. Em suma, há fundadas suspeitas de prática de peculato, sendo imprescindível a regular abertura de inquérito para completa apuração dos fatos, subsidiando-se a formação de ‘opinião delicti’”, informou Janot.

OPERAÇÃO ZELOTES
JUSTIÇA ABRE AÇÃO CONTRA ONZE PESSOAS POR FRAUDE DE R$ 500 MILHÕES NO CARF
JUSTIÇA APURA FRAUDE DE R$ 500 MILHÕES PARA LIVRAR O BANK BOSTON
Publicado: segunda-feira, 24 de julho de 2017 às 16:31 - Atualizado às 19:26
Redação
A Justiça Federal de Brasília abriu nesta segunda-feira, 24, ação penal contra 11 pessoas por corrupção na Receita Federal e no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). O grupo é acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de envolvimento em esquema de pagamento de propina para livrar o Bank Boston, atualmente Itaú-Unibanco, de autuações milionárias.
Entre os réus estão o ex-diretor jurídico do Bank Boston, Walcris Rosito, o auditor da Receita, Eduardo Cerqueira Leite e os ex-conselheiros do Carf, José Ricardo da Silva, Valmir Sandri e Paulo Cortez. Além de corrupção, os implicados vão responder por gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro, apropriação de dinheiro de instituição financeira e organização criminosa. Na ação, os procuradores do caso, investigado na Operação Zelotes, pedem que os citados também sejam condenados a pagar uma indenização de R$ 100 milhões por “danos morais coletivos”.
Embora o Itaú-Unibanco tenha comprado as operações do Bank Boston no Brasil, os investigadores afirmam que não há nenhum executivo da instituição bancária brasileira envolvido nas irregularidades apuradas pelo MP.
A denúncia abrange um período de nove anos (de 2006 a 2015), durante o qual funcionou o esquema, cujos protagonistas, conforme o Ministério Público, eram Paulo Eduardo Cerqueira Leite e o então conselheiro do Carf em Brasília, José Ricardo da Silva.
De acordo com os investigadores, o grupo de consultores, advogados e lobistas teria recebido mais de R$ 25,8 milhões em vantagens indevidas para ajudar o Bank Boston.
A suposta atuação criminosa na Receita e no Carf teria feito com que o Fisco deixasse de recolher R$ 509 milhões.
As acusações contra os 11 réus envolvem crimes de corrupção, gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro, apropriação de dinheiro de instituição financeira e organização criminosa.

MELHOR CALAR
LULA DEFENDE CAIXA 2 E DIZ QUE 'PROPINA' FOI 'INVENTADA' PELO MP
O PETISTA VOLTOU A NEGAR QUE SOUBESSE DE CASOS DE CORRUPÇÃO DENTRO DO PARTIDO
Publicado: segunda-feira, 24 de julho de 2017 às 14:27 - Atualizado às 15:20
Redação
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta segunda-feira, 24, que a palavra "propina" foi "inventada" por empresários e pelo Ministério Público para "tentarem culpar os políticos". Segundo o petista, todos os políticos, "desde que foi proclamada a República", sempre usaram doações empresariais nas campanhas.
"A palavra propina foi inventada pelos empresários para tentarem culpar os políticos. Ou pelo Ministério Público. Por tudo o que leio na imprensa, todas as campanhas do Brasil sempre foram feitas (com financiamento de empresas)", disse o ex-presidente em entrevista à rádio Tiradentes do Amazonas, transmitida ao vivo pelo Facebook de Lula. "A diferença é que agora transformaram as doações em propina, então tudo ficou criminoso". 
O petista defendeu, ainda, a criação do fundo público eleitoral, em discussão na Câmara. "Se os políticos não tiverem coragem de mudar a legislação eleitoral, de criar um fundo de financiamento de campanha para que não fiquem mais dependentes de empresário, o Brasil não vai ter jeito", disse. 
Sem falar diretamente em caixa 2, Lula disse que o candidato que prestou contas à Justiça Eleitoral sobre doações empresariais, e elas foram aprovadas, não teria culpa. 
"Quando o empresário deu o dinheiro, certamente ele não disse 'vou te dar o dinheiro, mas é propina'. Se ele avisasse e o candidato aceitasse, deveria ser preso, o empresário e o candidato", disse o ex-presidente, que questionou: "Se ele (empresário) deu dinheiro, o candidato colocou na prestação de conta e a Justiça Eleitoral aprovou, que culpa tem esse candidato?"
O ex-presidente voltou a negar que soubesse de casos de corrupção dentro do partido. "Tem muitas coisas que acontecem dentro da sua casa, na sala do lado do seu trabalho, e você nao sabe. Você não é obrigado a saber", disse.
Condenado a 9 anos e meio de prisão pelo juiz Sérgio Moro e com seus bens bloqueados a pedido do magistrado, Lula afirmou que irá recorrer das decisões em segunda instância. "Vamos ver se desmontamos isso", disse o petista, que voltou a chamar o processo de mentiroso e a culpar a participação da imprensa. "Seria muito mais barato para o Brasil se eles tivessem acreditado quando eu disse que o apartamento não era meu"
Na entrevista, Lula voltou a criticar o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), mas criticou o segundo mandato da petista que, segundo ele, veio após uma "campanha muito nervosa e muito radicalizada". 
"Depois das eleições, a gente percebeu que a Dilma fez algumas coisas que não estavam no discurso que agradou tanto a esquerda para lhe apoiar em 2014. Começamos a ter um problema de queda das pesquisas da opinião publica, queda da economia e queda do emprego, até que veio o impeachment da companheira Dilma, que foi uma coisa ilegal", disse. 
Para o petista, "foi triste ver tantos amigos da Dilma" votarem pelo impeachment, o que chamou de um "erro histórico" com o País. Disse, ainda, que nas próximas eleições pediu para que o partido atuasse de forma separada de outras siglas, para demarcar o discurso. 
"Nessas eleições agora, pedi para o PT saísse separado, para demarcar nosso discurso. Porque senão dá a impressão de que está todo mundo na mesma bacia e não é verdade. É preciso que a gente mostre a diferença política nesse momento. Acho que o Zé Ricardo (candidato do PT para o governo do Amazonas, José Ricardo Wendling) vai fazer isso com muita competência". (AE)

NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
Lula confessa encontro com dono da Rede Globo, na casa de Palocci  
Por Otto Dantas
otto@jornaldacidadeonline.com.br
Segunda-feira, 24/07/2017 às 09:03
O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, num artigo recente contou sobre a visita que o empresário João Roberto Marinho teria feito certa feita ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na sede do Instituto Lula.
Haddad afirma que o dono da Rede Globo teria ido pedir para que Lula fosse candidato em 2014, no lugar de Dilma Rousseff.
A reunião aconteceu, mas Lula nega e diz que Haddad mentiu.
Por outro lado, o próprio Lula, confessa um outro encontro com Marinho, este na casa do ex-ministro Antonio Palocci.
O teor da conversa ele esconde e mente.
De qualquer forma, os fatos só demonstram que Lula é um mentiroso contumaz e que, contrariamente ao que prega, tem frequentes encontros com aqueles que rotula de ‘elite’, mas que foram os grandes privilegiados nos seus dois mandatos.
Lula é efetivamente o maior engodo da História do Brasil.

Juízes defendem Moro contra agressão de políticos protegidos pela imunidade parlamentar
Segunda-feira, 24/07/2017 às 10:44
A Ajufe (Associação dos Juízes Federais) acaba de emitir nota de apoio ao juiz Sérgio Moro, vítima de ataques insanos desferidos por políticos do Partido dos Trabalhadores, inconformados com a recente condenação do criminoso Luiz Inácio Lula da Silva.
Chamado de ‘covarde’ pelos senadores Gleisi Hoffmann e Lindbergh Farias, uma agressão sem qualquer fundamento, notadamente porque a principal característica de Moro, além dos notáveis conhecimentos jurídicos, é a coragem que sempre caracterizou a sua luta no combate a corrupção.
Percebe-se que a covardia é intima dos agressores, que atacam sem qualquer razão e sob o manto da imunidade parlamentar.
Abaixo, a nota de apoio dos magistrados ao juiz Sérgio Moro.
"A Associação dos Juízes Federais do Brasil, entidade de classe de âmbito nacional da magistratura federal, tendo em vista os ataques sofridos nos últimos dias pelo juiz federal Sérgio Moro em decorrência de ter prolatado sentença penal condenatória do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, vem manifestar seu veemente repúdio contra as atitudes ofensivas à honra pessoal do magistrado por estar cumprindo o seu dever, que é conduzir os processos judiciais e julgá-los.
Causa indignação a utilização da imunidade parlamentar para desferir ofensas a quem está cumprindo a sua função constitucional de aplicar a lei ao caso concreto. O inconformismo contra o mérito das decisões judiciais deve se dar com os recursos judiciais postos à disposição das partes e não por meio de agressões verbais, seja na tribuna das Casas Legislativas ou por meio da imprensa.
A apuração cabal de todos os crimes de corrupção é anseio da sociedade brasileira e o Judiciário é o Poder encarregado pela Constituição para o julgamento dos casos, por isso as tentativas de enfraquecê-lo e intimidá-lo visam à impunidade das infrações penais que tanto afligem o Brasil.
A AJUFE continuará firme na defesa da apuração dos fatos apontados como criminosos, com a consequente punição de todos os que se locupletaram com a prática ilícita, não havendo nenhuma possibilidade de cerceamento da independência judicial para o julgamento dos processos".

NO CEARÁ NEWS 7
Cid se esforça para esconder tensão com Camilo em encontro com empresários
Após ensaiar abandono, FGs tentam reaproximação com governador por apoio à candidatura de Ciro em 2018
Segunda-feira, 24/07/2017 17:09
O ex-governador Cid Gomes se esforçou para esconder a tensão entre os FGs e o governador Camilo Santana (PT). Ontem (23), Cid e Camilo estiveram na casa de Júlio Ventura Neto, em reunião com o empresario Marcos Dias Branco.
Cid tenta se reaproximar de Camilo visando o apoio à candidatura de Ciro Gomes à presidência em 2018. Porém, o governador e o pré-candidato não se bicam desde a campanha do petista pelo Palácio da Abolição, em 2014.
A situação se agravou quando os irmãos Ferreira Gomes decidiram, nos bastidores, não apoiar a reeleição do governador. Em resposta, Camilo passou a articular com outras frentes a própria candidatura, independente dos FGs.

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