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PRIMEIRA EDIÇÃO DE 11-7-2017 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
TERÇA-FEIRA, 11 DE JULHO DE 2017
O PT já fez chegar a Rodrigo Maia sua fatura: assim como votou nele em bloco para presidente da Câmara dos Deputados, cargo que o habilita a substituir Michel Temer, o partido de Lula quer de volta boa parte das boquinhas que perdeu com o impeachment de Dilma, inclusive ministérios, caso assuma o comando do Palácio do Planalto. Partidos como PDT e PCdoB também querem de volta seus cargos.
Deputados “rodriguistas”, que suspiram pela destituição de Temer, chamam a devolução dos cargos ao PT de “pacificação nacional”.
Além de ministérios como Educação, Trabalho, Esporte e Previdência, PT et caterva querem também “cargos-chave” no governo federal.
Para virar presidente da Câmara, Maia fez concessões como barrar a CPI para investigar maracutaias na UNE, controlada pelo PCdoB.
A devolução de fatias do governo ao PT & cia. tem o objetivo de ocupar dirigentes partidários que estão ociosos desde a queda de Dilma.
O governo Michel Temer deve encaixar outra expressiva vitória, aprovando a reforma trabalhista no Senado, nesta terça-feira (11), mas após celebrar a ótima notícia, terá de administrar a catástrofe: os aliados DEM e PSDB vão se ligar mais, após essa aprovação, “em nome do interesse nacional”, mas a tendência é que ambos se afastem do governo. Concluirão, afinal, que Temer já deu o que tinha de dar.
Além de mal avaliado, Temer nunca aspirou a reeleição. Como não há espaço vazio em política, a tendência é que ele se torne irrelevante.
Democratas e tucanos festejam as reformas históricas e o limite do teto de gastos, respeitam Temer, mas gostam mais deles mesmos.
Mesmo achando frágeis as denúncias contra Temer, DEM e PSDB se apavoram com a eleição de 2018, e por isso estão ansiosos para vazar.
Após a sessão de ontem, a expectativa do Palácio do Planalto é de que a base aliada do governo Michel Temer tenha entre 38 e 40 votos, na CCJ, para barrar a denúncia de corrupção passiva contra o presidente.
A liderança do governo no Congresso acredita que são remotas as chances de o relatório da denúncia penal contra Michel Temer ser votado nesta quinta-feira (13), após o pedido coletivo de vistas na CCJ.
Independentemente do resultado da votação da denúncia contra Michel Temer na CCJ, que precisa de maioria dos 66 titulares para passar, o plenário da Câmara vota o texto, que precisa de 342 votos favoráveis.
A apreciação da denúncia contra Michel Temer no plenário da Câmara deve ser realizada na segunda-feira (17), já dentro do recesso parlamentar. Mas líderes partidários já fizeram acordo para que haja sessão. As atividades seriam suspensas apenas de 18 a 31 de julho.
Assim que deu parecer pela aceitação da denúncia contra o presidente Temer, o relator Sérgio Zveiter foi aplaudido, mas os aplausos tímidos deixaram a base do governo otimista quanto a rejeição do relatório.
Acordo na CCJ prevê mais de 170 deputados inscritos para falar sobre a denúncia contra Michel Temer. Na sessão plenária que votou o impeachment de Dilma 249 se inscreveram, mas “apenas” 119 falaram.
Próxima do fim do mandato, Gleisi Hoffmann (PT-PR) é apenas a sexta colocada se a eleição fosse hoje, segundo o Paraná Pesquisas. Ré na Lava Jato, se ficar sem mandato sua ação vai acabar com Sérgio Moro.
Michel Temer lança hoje o Programa de Regularização Fundiária, no Palácio do Planalto. Estará presente também na cerimônia o presidente do Instituto Cartórios por um Brasil Melhor, Naurican Lacerda.
...tem deputado rezando para a semana acabar. Não por causa da crise política, mas para aproveitar o que falta das festas ‘juninas’.

NO BLOG DO JOSIAS
Em dúvida sobre Temer, tucanos brigam entre si
Josias de Souza
Terça-feira, 11/07/2017 04:46
O PSDB discute há 55 dias a hipótese de desligar o governo de Michel Temer da tomada. A distância entre a ameaça e sua concretização vinha impondo ao debate uma certa ponderabilidade humorística. Mas a coisa evoluiu do cômico para o trágico. Ainda em dúvida quanto à conveniência de quebrar o pau com o governo, os tucanos resolveram brigar entre si.
Atraídos por um convite de Geraldo Alckmin, tucanos de fina plumagem reuniram-se em São Paulo na noite desta segunda-feira. Bicaram-se por quatro horas. E nada. Um pedaço do ninho quer transformar Temer em ex-presidente. Mas outra ala prefere continuar abrigada nos ministérios. A fricção faz com que o tucanato preserve a velha aparência de grupo de amigos 100% feito de inimigos.
Junto com as penas, voam os planos do PSDB para o futuro. A legenda ainda cultiva a ilusão de comparecer à disputa presidencial de 2018 com um nome competitivo. Mas todas as suas opções — Aécio Neves, Geraldo Alckmin e José Serra — têm mais destaque nos inquéritos da Lava Jato do que nas pesquisas eleitorais.
Nos processos judiciais, a trinca tucana coleciona acusações variadas. Nas sondagem de intenção de voto, Aécio, Alckmin e Serra ostentam índices que os transformam em sub-bolsonaros. O tucanato corre o risco de oferecer ao eleitorado algo próximo de nada — ou o prefeito João Doria, que Fernando Henrique Cardoso suspeita ser a mesma coisa.
Estavam todos presentes à reunião de São Paulo. Empurraram para agosto a decisão sobre Aécio, que acumula as posições de presidente licenciado do PSDB e protagonista de nove inquéritos no Supremo Tribunal Federal. Protelaram também a decisão sobre Temer. Simultaneamente, liberaram a bancada da Câmara para votar como bem entender a denúncia que acusa Temer de corrupção. Como se os deputados precisassem de autorização para ignorar a cúpula partidária.
Anfitrião caprichoso, Alckmin mandou servir aos visitantes uma refeição sui generis: PIZZA! Repetindo: terminou em pizza a reunião em que os grão-duques do tucanato demonstraram que, por ora, não estão preparados para brigar senão consigo mesmos.

NO O ANTAGONISTA
Delação na Ponto Final
Brasil 11.07.17 07:01
Preso há dez dias pela Operação Ponto Final, o empresário Jacob Barata Filho já negocia sua delação premiada, segundo O Globo.
Ele poderá explicar todo o esquema que desviou centenas de milhões de reais do transporte público do Rio e beneficiou também Sérgio Cabral.
O veredicto de Rodrigo Maia
Brasil 11.07.17 06:33
Rodrigo Maia não muda seu veredicto: para ele, o governo Temer está com os dias contados.
A Folha acrescentou mais um aos encontros secretos que o presidente da Câmara vem protagonizando, para discutir o presente de Temer (e o seu futuro): o mais recente teria acontecido no domingo, 09, na casa do vice-presidente de Relações Institucionais do Grupo Globo, Paulo Tonet.
Compareceram Benito Gama, Heráclito Fortes e o ministro Fernando Bezerra Coelho.
A festa do ex-ministro
Brasil 11.07.17 06:22
Relatório da PF revela que Henrique Eduardo Alves, preso pela Lava Jato, manteve influência no governo mesmo depois de sua demissão, no ano passado, informa a Folha.
Entre outras ações, ele articulou a liberação de verbas do Ministério do Turismo para festas no seu Estado, o Rio Grande do Norte.
Ele também era informado sobre nomeações no ministério que comandou.
Pimentel usa palácio público para ato pró-Lula
Brasil Segunda-feira,10.07.17 21:06
Fernando Pimentel reuniu a petistada no Palácio das Artes, ligado à Secretaria de Cultura de Minas Gerais, para fazer um ato de apoio a Lula. É um abuso.
De Moro para o TRF-4: Vaccari e seu "papel central" no Petrolão
Brasil 10.07.17 19:57
Sérgio Moro, em novo relatório enviado ao TRF-4, sustenta que João Vaccari "teve um papel central no esquema criminoso que vitimou a Petrobrás".
E detalha:
PF reforça que o áudio não foi alterado
Brasil 10.07.17 18:53
A defesa de Michel Temer, hoje na CCJ da Câmara, voltou a questionar o áudio da conversa entre Michel Temer e Joesley Batista.
O STF informa que, na última sexta-feira, a Polícia Federal enviou um novo documento à corte reforçando que não houve alteração no áudio para inclusão ou supressão intencional de trechos.

NO CEARÁ NEWS 7
Heitor chama Acquario de “ferro velho” e quer barrar empréstimo de R$40 mi para obra
“Isso aqui é um amontoado de ferro velho com concreto onde o governador Cid Gomes enterrou R$ 144 milhões para nada
Últimas Notícias
Segunda-feira, 10/07/2017 15:36
O deputado estadual Heitor Férrer (PSB) visitou, nesta segunda-feira (10), a “ruína em construção” do Acquario Ceará para gravar um vídeo criticando a proposta do Governo do Estado, enviada à Assembleia Legislativa, para liberar um empréstimo de R$ 40 milhões para concluir o equipamento. A obra faraônica foi imposta pelo então governador Cid Gomes (PDT) e já custou R$ 144 milhões aos cofres públicos.
“Isso aqui é um amontoado de ferro velho com concreto onde o governador Cid Gomes enterrou R$ 144 milhões para nada. E, agora, o governador Camilo [Santana] quer enterrar mais R$ 40 milhões. Eu e o deputado Roberto Mesquita fomos os únicos a votar contra o empréstimo para construir essa casa para peixe. E, agora, vamos votar contra os R$ 40 milhões que o Camilo também quer enterrar nessa insanidade começada por Cid Gomes”.


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