SEGUNDA EDIÇÃO DE 1º-6-2017 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO O ANTAGONISTA
Dilma e Temer inocentados
Brasil Quinta-feira, 01.06.17 08:39
Michel Temer e Dilma Rousseff estão juntos mais uma vez.
Segundo a Folha de S. Paulo, “ganhou força no Congresso e no Judiciário a aposta de que o TSE pode adotar uma solução salomônica ao julgar o pedido de cassação da chapa de Dilma Rousseff e Michel Temer.
Os ministros não devem acolher a tese de separação das contas da campanha de 2014, mas sim a de que a ação teve seu objeto excessivamente ampliado no curso do processo. Haveria, aí, brecha para o argumento de que a acusação inicial não é forte o suficiente para condenação”.
A lei é lenta
Brasil 01.06.17 08:21
A operação Cifra Oculta, que apura a propina repassada para a campanha de Fernando Haddad, é um desmembramento da Lava Jato.
Ela levou dois anos para ser deflagrada.
Releia o que publicamos em 9 de maio de 2015:
URGENTE: PF APURA PROPINA PARA CAMPANHA DE HADDAD
Brasil 01.06.17 08:03
A PF está nas ruas para apurar crimes da campanha de Fernando Haddad.
A Operação Cifra Oculta trata da propina repassada pela UTC para a campanha do prefeito de São Paulo, por meio de uma gráfica petista.
PF no rastro de Chico Gordo
Brasil 01.06.17 08:13
A PF cumpre nove mandados de busca e apreensão para apurar crimes eleitorais e de lavagem de dinheiro relacionados à campanha de Fernando Haddad, em 2012.
Releia o que publicamos no ano passado:
Quem quer calar Palocci?
Brasil 01.06.17 07:47
Quer um conselho?
Cuidado com as reportagens sobre Antonio Palocci.
Elas costumam ser plantadas por aqueles que querem calar o delator.
O Antagonista, ao contrário, quer que ele fale.
E ele está falando.
Palocci não delatou Diniz
Brasil 01.06.17 07:41
O Antagonista desmente a Folha de S. Paulo.
Em suas conversas com a Lava Jato, Antonio Palocci jamais citou o nome de Abílio Diniz.
Pode ser que isso ocorra mais tarde; até agora, porém, nada foi dito sobre o assunto.
A consultoria do guerrilheiro
Brasil 01.06.17 07:15
O consultor de empresas José Dirceu, condenado a 31 anos de prisão e solto algumas semanas atrás pelo STF, usou a Folha de S. Paulo para atacar a Lava Jato e incitar as hordas revolucionárias.
Vale a pena ler:
“Os golpistas e seus avalistas, ao derrubarem um governo legal e legítimo no intuito de revogar direitos e conquistas históricas do povo brasileiro, puxaram a faca e cometeram crime de alta traição à democracia.
Romperam o fio da História e colocaram em risco nossa soberania. Querem nos reduzir, de novo, à linha auxiliar do império.
A coalizão golpista deu origem a um governo abarrotado de históricos corruptos. Nada disso, porém, importa aos falsos santarrões que incensam a Operação Lava Jato, desde que os usurpadores fossem úteis para a aplicação de reformas que destruíssem o legado petista, a herança trabalhista e os êxitos do último processo constituinte.
Olhando e revisitando a História de nosso País, sabemos o que está em jogo: o desmonte do recente e precário Estado de bem-estar social, previsto na Constituição de 1988 e implementado durante as administrações de Lula e Dilma Rousseff.
Assalta-se a renda do trabalho para garantir o pagamento de juros exorbitantes, a ampliação da taxa de lucro das grandes corporações e a retomada dos fundos públicos pelas camadas mais ricas”.

NO BLOG DO NOBLAT
Diretas, Já! O trunfo de Temer
Quinta-feira, 01/06/2017 - 05h55
Por Ricardo Noblat
O que une neste momento Temer e Lula, o PT e os que ainda defendem dentro do Congresso a permanência do presidente investigado pelo Supremo Tribunal Federal?
Lula e o PT pregam eleições Diretas, Já! para que possam sonhar com a volta ao poder. Temer e seus apoiadores acenam com o risco das Diretas, Já! para não largarem o poder.
Foi por isso que o governo liberou sua tropa para que aprovasse, ontem, na Comissão de Constituição e Justiça do Senado a proposta de emenda à Constituição que prevê Diretas, Já!, se vagarem nos três primeiros anos de mandato os cargos de presidente e vice-presidente da República.
De autoria do senador José Reguffe (DF-sem partido), a proposta de emenda, aprovada por unanimidade, limita-se a dois artigos. E o segundo deles diz que nesse caso não se aplica o artigo 16 da Constituição que estipula:
“A lei que alterar o processo eleitoral só entrará em vigor um ano após a sua promulgação”.
Ou seja: se o Congresso aprovasse a Emenda Reguffe e Temer deixasse a presidência ainda este ano, haveria Diretas, Já!, para a escolha do seu substituto que governaria até 31 de dezembro de 2018.
Para que vá adiante e vire um fato consumado, a emenda terá que ser votada pelo Senado em dois turnos e depois também em dois turnos pela Câmara dos Deputados. E aprovada nas duas Casas por 3/5 dos votos de cada uma.
Seria difícil aprová-la sem modificações? Seria. Mas deixará de ser impossível se depender de um presidente acuado, de uma crise que se aprofunde e de políticos que aspiram à reeleição.
Por ora, o apoio da base do governo à Emenda Reguffe é para tocar terror nos que receiam uma eventual candidatura de Lula. Não sem propósito, a Emenda Reguffe já passou a ser chamada no Congresso de Emenda Fica, Temer.

NO BLOG DO MERVAL PEREIRA
O Fim Próximo
POR MERVAL PEREIRA
Quinta-feira, 01/06/2017 08:06
O foro por prerrogativa de função, popularmente conhecido como foro privilegiado, da maneira ampla como existe hoje, está com os dias contados. Bastou que o Supremo Tribunal Federal (STF) colocasse na pauta de ontem a proposta de restringir o seu alcance para os parlamentares, para que o Senado votasse em segundo turno uma emenda constitucional mais ampla, acabando com o foro privilegiado em todos os casos, com exceção dos presidentes dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.
O foro privilegiado foi tão generosamente distribuído ao longo dos anos a partir da Constituição de 1988 que ninguém sabe ao certo quantas são as autoridades protegidas por ele.
O ministro Luis Roberto Barroso, relator do processo no STF, estimou ontem em seu voto que são 37 mil funcionários públicos os beneficiados. O caso concreto que está sendo analisado – o julgamento continuará hoje no STF – envolve o atual prefeito de Cabo Frio, Marcos da Rocha Mendes.
Pela proposta de Barroso, detentores do benefício devem responder a processos criminais no Supremo somente se os fatos ocorrerem durante o mandato e em função do mandato, o que não seria o caso de Rocha Mendes. Nem também de Rocha Loures, pois carregar uma mala cheia de dinheiro proveniente de propina não deveria ser tarefa de um deputado federal.
Se a posição de Barroso prevalecer ao final do julgamento, a decisão terá efeito generalizado. Barroso calculou que apenas 10% dos processos envolvendo parlamentares permaneceriam no STF, os demais desceriam para a primeira instância, resolvendo assim não apenas uma questão ética como também administrativa. O volume de processos, segundo o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, está se tornando insustentável pela sobrecarga de casos policiais num Tribunal que não está preparado.
O ministro Luís Roberto Barroso afirmou a certa altura de seu voto que o fato de se considerar obstrução de Justiça a nomeação de um investigado para um cargo com foro privilegiado, como já aconteceu com o ex-presidente Lula e agora com o ex-assessor de Temer, Rocha Loures, é sinal claro da "falência" do modelo atual. "Não é preciso falar mais nada."
A ineficiência do STF para julgar casos criminais, que resulta em prescrição da maioria dos casos e percepção de impunidade por parte da sociedade brasileira, foi citada também pelo ministro Barroso, o que mais uma vez irritou o ministro Gilmar Mendes, que contestou os dados citados por Barroso com base em estudos da Fundação Getúlio Vargas do Rio e do próprio Supremo. 
Luís Roberto Barroso faz duras críticas ao foro privilegiado: "O sistema é ruim, funciona mal, traz desprestigio para o STF e traz impunidade". O ministro cita que duas em cada três ações penais sequer têm o mérito apreciado pelo Supremo. Gilmar Mendes o interrompeu para dizer que o problema não é só do Supremo, mas, sobretudo, na primeira instância da Justiça em todo o País.
A tese de que o foro, da maneira como é usado, protege os políticos de forma indevida, e não o cargo que eles ocupam, foi defendida tanto por Barroso quanto pelo Procurador-Geral da República Rodrigo Janot. O projeto de emenda constitucional (PEC) que foi votado em segundo turno no Senado, e encaminhado para a Câmara, é uma versão ampliada do que o Supremo está discutindo, mas o julgamento do STF pode interferir na atuação da Câmara.
O relator no Senado, Randolfe Rodrigues, acha que diante da probabilidade de a proposta do ministro Luis Roberto Barroso prevalecer no plenário do Supremo, a Câmara deveria ser interessada em definir a PEC, pois é esta que prevalecerá sobre a decisão do STF, que é apenas uma interpretação nova do texto constitucional.
O projeto do Senado sofreu uma modificação ontem, e agora inclui a possibilidade de a Casa do parlamentar preso na primeira instância (Câmara ou Senado) relaxar a prisão. Mas o processo continuará na primeira instância.

NO JORNAL DA CIDADE ON-LINE
Dona Olga faz 97 anos sem saber que filho foi preso e condenado por corrupção
Da Redação
Quinta-feira, 01/06/2017 às 04:39
Autorizado pela Justiça o filho chegou nesta quarta-feira (31) a Passa Quatro (MG) para o aniversário de 97 anos de dona Olga Guedes da Silva, ainda lúcida, mas sem acesso a jornais e noticiários. É a mãe do ex-ministro José Dirceu.
O petista fez a viagem de carro, pois tem fundado receio da reação popular nos aeroportos. Aliás, Dirceu não frequenta mais nenhum tipo de local público.
É, sem dúvida, o político mais desgastado do PT, que encarnou em sua imagem toda a lama da era petista.
Passa Quatro é uma aprazível cidade mineira, estância hidromineral, com cerca de 15 mil habitantes, onde José Dirceu nasceu em 1946.
Toda a população da cidade se envergonha do filho mais famoso, que outrora foi motivo de orgulho.
Em respeito aos 97 anos de dona Olga, nenhuma manifestação de repúdio será feita pelos moradores da cidade, desde que Dirceu permaneça dentro de casa.

Exclusivo: Lula é chamado a intervir para evitar separação de Lulinha
Por Amanda Acosta
redacao@jornaldacidadeonline.com.br
Quarta-feira, 31/05/2017 às 20:27
O último final de semana foi intenso para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O advogado Roberto Teixeira, compadre de Lula, encarregado de apaziguar a complicada situação conjugal de Fabio Luiz Lula da Silva e Renata de Abreu Moreira, teria jogado a toalha e pedido a intervenção do ex-presidente.
Fonte fidedigna do Jornal da Cidade Online garante que Lulinha e Renata foram várias vezes ao apartamento do ex-presidente no sábado (27) e no domingo (28). O clima é de absoluta tensão.
A situação do casal não vem nada bem há muito tempo, desde que um diálogo telefônico entre Renata e Kalil Bittar vazou nas redes sociais.
Na conversa que viralizou na internet, Renata e Kalil demonstram uma intimidade muito grande, o que teria deixado Fabio Luís extremamente contrariado.
O filho de Lula no áudio, é tratado como ‘ogro’ pela esposa.
Todavia, o maior problema que ronda uma eventual separação do casal é a discussão sobre uma eventual divisão de bens.
Renata conhece e sabe de tudo o que foi adquirido pelo marido, principalmente durante o período em que Lula esteve na presidência.
Nossa fonte assegura que, a princípio, Lula conseguiu contornar os ânimos e manter o casal junto.
De qualquer forma, ‘Renatinha’ é mais uma bomba relógio a ser administrada.
Abaixo, ouça o áudio (clique no link) que deflagrou a crise conjugal.


O perigoso ministro de todos os partidos
Por Gonçalo Mendes Neto
goncalo@jornaldacidadeonline.com.br
Quinta-feira, 01/06/2017 às 06:33
O sujeito é quase uma unanimidade na classe política.
Praticamente não se viu um gesto contra a sua nomeação para o ministério da Justiça.
Michel Temer, Lula, Dilma, Aécio, Gilmar Mendes e toda a nefasta classe política brasileira torce por ele. Os bancos e todo o sistema financeiro estão ao seu lado.
Nunca se viu na História um ministro tão aclamado.
Em entrevista no Jornal Nacional ele disse exatamente o que todos queriam ouvir, quando respondeu sobre o Caixa 2 de campanhas eleitorais.
‘O advogado atende um cliente que paga em cash. O advogado recolhe, passa o recibo, recolhe imposto pertinente. Ele tem que ficar perguntando para o cliente de onde veio o dinheiro?’, disse Torquato Jardim, o novo ministro da Justiça, o homem que tem a missão de frear a Lava Jato.
Um perigo!



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