TERCEIRA EDIÇÃO DE 29-5-2017 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO O ANTAGONISTA
Sessão de descarrego
Brasil Segunda-feira, 29.05.17 15:07
O Radar informa que, nas gravações feitas pela PF, Andréa Neves pede a mãe que faça um grupo de oração para eles. "Todo mundo está falando que tem coisa feita contra a gente."
As offshores dos cutistas
Brasil 29.05.17 15:04
Para quem reclama do acordo da PGR com a JBS, informamos que os réus da Greenfield são os sindicalistas do Funcef que movimentaram 23 milhões de dólares numa conta de Joesley Batista em Nova York.
Os investigadores sabem agora onde o dinheiro roubado foi parar.
Operação Greenfield: Justiça aceita denúncia e torna réus 14 investigados
Brasil 29.05.17 14:49
O juiz Vallisney de Souza Oliveira aceitou denúncia do Ministério Público e tornou réus 14 pessoas investigadas na Operação Greenfield, que investiga um esquemão em fundos de pensão de estatais.
Entre os réus, estão ex-diretores da Funcef, ex-executivos da Engevix, o lobista Milton Pascowitch e João Vaccari Neto:
- Demósthenes Marques, ex-diretor de Investimentos da Funcef;
- Guilherme Narciso de Lacerda, ex-diretor-presidente da Funcef;
- Luiz Philippe Peres Torelly, ex-diretor de Participações Societárias e Imobiliárias da Funcef;
- Antônio Bráulio de Carvalho, ex-diretor de Planejamento e Controladoria da Funcef;
- Geraldo Aparecido da Silva, ex-diretor de Benefícios, em exercício, da Funcef;
- Sérgio Francisco da Silva, ex-diretor de Administração da Funcef;
- Carlos Alberto Caser, ex-presidente da Diretoria Executiva da Funcef;
- José Carlos Alonso Gonçalves, ex-diretor de Benefícios da Funcef;
- Roberto Carlos Madoglio, ex-superintendente Nacional de Fundos de Investimentos Especiais da Caixa Econômica Federal;
- José Antunes Sobrinho, sócio da Engevix/Desenvix;
- Gerson de Mello Almada, ex-vice-Presidente da Engevix;
- Cristiano Kok, sócio da Engevix /Desenvix;
- Milton Pascowitch, lobista;
- João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT.
Fim do fim do foro
Brasil 29.05.17 14:38
O Antagonista soube que a discussão do foro privilegiado passou de primeiro para sexto lugar na pauta da quarta-feira próxima. Isso significa que tiraram o jabuti da árvore.
Dificilmente será julgado pelo STF.
"Minha Casa, Minha Vida, Meu Fim de Mundo"
Brasil 29.05.17 14:02
Leão Serva, na Folha, publica uma excelente coluna sobre o "Minha Casa, Minha Vida". Leia um trecho:
"Chamado 'Minha Casa, Minha Vida, Meu Fim de Mundo' pelo arquiteto Jaime Lerner, o programa habitacional que foi vitrine das administrações Lula e Dilma poderá ser alvejado de morte por um estudo minucioso a ser divulgado em julho: "Quanto Custa Morar Longe" é o nome dado pelo Instituto Escolhas, ligado ao Insper, para o levantamento que está computando todos os custos diretos e indiretos das moradias, para governos e moradores...
Os primeiros números comprovam o que os críticos vêm dizendo há anos, mas que a sanha eleitoreira impediu os administradores de ouvir: os governos ditos de esquerda, a partir de 2009, geraram um programa habitacional que agravou os defeitos dos conjuntos populares da ditadura militar. Ao priorizar as metas de número de unidades habitacionais em curto prazo, o poder público reduziu o custo das unidades a um valor que só é possível atingir construindo em locais distantes dos centros urbanos.
Em outras palavras, o País empenhou os maiores investimentos em habitação popular das últimas décadas para aumentar o apartheid social e deixar para as décadas futuras custos imensos, tanto para os governos quanto para moradores, seus filhos e netos."
Só um reparo à coluna: não foram governos "ditos de esquerda", mas governos de esquerda. A esquerda não costuma ser melhor do que isso.
CVM abre mais um processo envolvendo a JBS
Brasil 29.05.17 13:57
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) instaurou o sétimo processo envolvendo a JBS. O órgão informou que o processo foi motivado por notícias, fatos relevantes e comunicados. Não foram divulgados detalhes das apurações.
Aécio bolada
Brasil 29.05.17 13:51
Assim como Dilma Rousseff e o PT, Aécio Neves e o PSDB compraram com dinheiro sujo o apoio de partidos nas eleições de 2014...
Os delatores da Lava Jato contaram que a JBS destinou 40 milhões de reais para Solidariedade, PTB, DEM, PTN, PSL, PSDC, PMN, PT do B e PEN.
Para a campanha do próprio Aécio, a bolada foi de 60 milhões de reais.
Advogado deixa defesa de Rocha Loures
Brasil 29.05.17 13:35
José Luis de Oliveira Lima deixou a defesa de Rodrigo Rocha Loures, informa Andréia Sadi.
O advogado criminalista alegou "questões de foro íntimo" e também "impedimento ético".
Os movimentos de Michel Temer ontem surtiram efeito e o seu homem da mala desistiu de delatar?
"Nossa carne é forte"
Brasil 29.05.17 13:21
Servidores do Ministério da Transparência protestam, em Brasília, contra o convite feito por Michel Temer para que Osmar Serraglio assuma o lugar de Torquato Jardim na pasta.
Um dos cartazes do ato diz que "nossa carne é forte".
Enrolado na Operação Carne Fraca, Serraglio poderá ficar responsável pelo combate à corrupção na administração pública federal.
Maduro proíbe protestos ao vivo na TV
Mundo 29.05.17 12:30
O tirano Nicolás Maduro proibiu redes de TV de transmitirem protestos contra o governo ao vivo. Funcionários do órgão regulador ameaçam diariamente os canais privados com revogação de licença.
É essa a democracia exaltada pelos artistas de Copacabana.
O messias de Frei Betto
Brasil 29.05.17 12:24
Frei Betto disse à Folha que o Brasil está voltando à era do "messianismo político, a mesma que gerou Hitler e Mussolini".
O messias do frade dominicano é Lula.
Gilmar Mendes e o 'Brasil Tabajara'
Brasil 29.05.17 12:10
Gilmar Mendes afirmou que o Brasil está se tornando uma "grande organização Tabajara".
A declaração foi feita no mesmo evento, nesta manhã, em que ele demonstrou irritação em relação aos "palpites" do julgamento da cassação da chapa Dilma-Temer.
Políticos presos na República Dominicana
Mundo 29.05.17 11:21
A agência EFE informa que "vários políticos" foram presos nesta manhã por envolvimento nos subornos da Odebrecht na República Dominicana.
Entre os detidos, estão o ministro de Indústria e Comércio e o ex-presidente do Senado.
"Ninguém em sã consciência confessará crimes graves, se não tiver garantias"
Brasil 29.05.17 10:58
Em artigo publicado no Estadão, o procurador da República Helio Telho Corrêa Filho defende que as recentes propostas de Gilmar Mendes, se acatadas pelo plenário do STF, representarão "o enterro das possibilidades de se obter novos acordos de colaboração premiada".
Vejam este trecho:
"Rever essa jurisprudência (das prisões após condenações em segunda instância), como propõe o ministro Gilmar Mendes, será um grande derrota do País na guerra contra as organizações criminosas que continuam a sangrar os cofres públicos, porque dará ao criminoso do colarinho branco uma alternativa eventualmente mais vantajosa do que colaborar, que é a de recorrer indefinidamente, aproveitando-se das brechas do nosso generoso sistema recursal, da habilidade de seus advogados e do dinheiro que lhe permite financiar infindáveis batalhas judiciais.
Mas não é só. Não satisfeito, o ministro Gilmar Mendes quer ainda que o plenário do STF reveja a decisão do ministro Edson Fachin que homologou o acordo de colaboração premiada dos irmãos Batista, da JBS/Friboi. Muito além de corrigir os supostamente generosos benefícios concedidos aos referidos colaboradores, a iniciativa do ministro Gilmar Mendes será um golpe fatal no instituto da colaboração premiada, porque introduzirá na equação a variável da insegurança, da incerteza e da desconfiança. Afinal, ninguém em sã consciência confessará crimes graves, entregará caminhões de provas, com a promessa de que receberá benefícios legais em troca, se não tiver garantias de que receberá aquilo que lhe foi acordado e homologado.
A mensagem que o STF passará é a de que a homologação judicial do acordo de colaboração premiada não vale nada. Não garante coisa alguma. Daí em diante, o colaborador que confessar e entregar provas o fará por sua própria conta e risco, sem nenhuma garantia de que os benefícios que lhe foram prometidos em troca serão de fato entregues. O recado da lei já será outro: 'deixe quieto. Fique na sua, que é melhor para você'. Assim, a colaboração premiada deixará de ser uma alternativa interessante para o membro da organização criminosa, que optará por manter o pacto de silêncio e deixar intacto o elo de lealdade que o une aos seus comparsas."

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
A ‘praia de Lula’ fica a 5 minutos do triplex no Guarujá
Lula frequentou o Forte dos Andradas durante e depois de deixar a Presidência. Em 2011, passou 12 dias no local ao lado da família
Por Augusto Nunes
Segunda-feira, 29 maio 2017, 14h51
Lula e Léo Pinheiro conversam na beira da piscina do sítio em Atibaia (Polícia Federal/Reprodução)

A fotografia que mostra Lula e Léo Pinheiro conversando na beira da piscina do sítio em Atibaia é mais uma prova de que o ex-presidente trata a verdade a socos e pontapés — tanto diante de plateias amestradas quanto durante interrogatórios em tribunais. No depoimento a Sérgio Moro, ele admitiu que teve encontros com o chefão da OAS, mas só em São Bernardo e no Instituto Lula. Foi desmoralizado pela imagem armazenada no computador de Paulo Gordilho, ex-diretor da empreiteira, que Lula também jura não conhecer.
Nenhuma surpresa. Se ficar ruborizado, o torturador de fatos incômodos continua garantindo que não é o dono do sítio visitado por integrantes de seu esquema de segurança, entre 2012 e 2016, nada menos que 111 vezes. Bom de bico e ruim de álibi, não conseguiu explicar até agora nem as viagens a Atibaia nem os motivos que levaram a Odebrecht e a OAS a investirem uma bolada e tanto na reforma de uma propriedade rural que, segundo a papelada suspeitíssima providenciada pelo amigo Roberto Teixeira, pertence a um amigo de um filho do verdadeiro proprietário.
“Não é assunto para discutir agora”, desconversou o depoente em Curitiba. Ele também gostaria de deixar para depois o caso do triplex no Guarujá — outra maracutaia que até um detetive estagiário saberia desvendar em poucas horas. “Era muito pequeno para uma família de cinco filhos e oito netos”, repetiu na conversa fiada que Moro ouviu pacientemente, durante a qual tirou da manga a carta que lhe parecia decisiva: “Percebi que aquele apartamento era praticamente inutilizável por mim, pelo fato de eu ser uma figura pública e só poderia ir naquela praia numa segunda-feira ou numa quarta-feira de cinzas”.
O argumento faria sentido se Lula tivesse imaginado algum dia frequentar a praia em frente do triplex. Ele pretendia continuar desfrutando as areias do Forte dos Andradas, uma propriedade do Exército situada a menos de 5 minutos de carro do Edifício Solaris. Lula virou freguês do lugar quando estava no Planalto, e continuou aparecendo por lá depois de deixar a Presidência. Em 2011, por exemplo, a convite do então ministro da Defesa, Nelson Jobim, ele, Marisa Letícia, filhos, noras e netos passaram mais de 12 dias no local, com todas as despesas pagas pelo dinheiro dos impostos. Uma reportagem do jornal O Globo revelou que o forte fora reformado para aumentar o nível de conforto do visitante em sua terceira temporada no lugar.
A curta distância entre o triplex e a praia preferida de Lula é mais uma coincidência? Confrontado com a pergunta, o réu que de tudo sabe dirá novamente que nunca soube de nada.


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