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SEGUNDA EDIÇÃO DE 16-5-2017 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO O ANTAGONISTA
MICHEL TEMER ESTRANGULA A PF
Brasil 16.05.17 09:56
Michel Temer está estrangulando a PF.
Ele não pode barrar a Lava Jato no Congresso Nacional, mas pode cortar seu financiamento.
Ele reduziu em 44% os recursos destinados aos policiais federais.
É um ataque sorrateiro contra os responsáveis pelas operações que prometem levar seus amigos para a cadeia.
Os prédios lulistas
Brasil 16.05.17 09:17
O Globo, em 19 de dezembro de 2014, fez uma reportagem sobre os apartamentos da Bancoop em nome de pessoas ligadas ao círculo íntimo de Lula.
João Vaccari Neto, o primo de Luiz Gushiken e a mulher de Freud Godoy possuem apartamentos no prédio Solaris, do Guarujá, o mesmo de Lula.
A filha de Rosemary Noronha, José Carlos Espinoza, Osvaldo Bargas e Rogério Pimentel, que cuidou da reforma do sítio em Atibaia, possuem apartamentos no condomínio Torres da Mooca.
O presidente da CUT, Vágner Freitas, mora num apartamento no Butantã registrado em nome da OAS, como revelou O Antagonista dois anos atrás.
A OAS tem de esclarecer à Lava Jato: esses apartamentos foram devidamente pagos? Ou, assim como o triplex de Lula, eles foram descontados da propinas destinadas ao PT?
O ASSESSOR DE LULA NO PRÉDIO DA OAS
Brasil 16.05.17 08:51
A reforma de Atibaia foi relacionada pela OAS a uma tabela que trata do condomínio Absoluto Mooca.
Ao lado do Absoluto Mooca, está localizado outro bloco da OAS: o condomínio Torres da Mooca.
O condomínio Torres da Mooca, que a OAS herdou da Bancoop, tem apartamentos de algumas figuras ligadas à intimidade de Lula: Rosemary Noronha, José Carlos Espinoza e Osvaldo Bargas.
Muito mais importante do que isso: o condomínio Torres da Mooca tem também um apartamento de Rogério Aurélio Pimentel, o assessor de Lula que pagou a reforma do sítio em Atibaia com dinheiro em espécie da OAS e da Odebrecht.
Zeca Pagodinho na Mooca
Brasil 16.05.17 08:31
A OAS entregou à Lava Jato as planilhas de pagamento das reformas dos dois imóveis de Lula, que aparecem com os codinomes Zeca Pagodinho (Praia) e Zeca Pagodinho (Sítio).
Diz a Veja:
“Entre os documentos da empreiteira que serão analisados por Moro, há indicações a ‘obras civis apto 164 – cobertura’, vinculadas aos custos do Solaris, e ‘reforma Atibaia’, relacionada a uma tabela que trata do condomínio residencial Absoluto Mooca, construído pela empreiteira no bairro da Mooca, Zona Leste de São Paulo”.
Carne presa
Brasil 16.05.17 07:46
A PF está cumprindo 10 mandados de prisão temporária relacionados a pagamentos de propina no setor de carnes.
Enquanto isso, o dono da JBS, Joesley Batista, “decidiu avançar nas negociações para um acordo de delação premiada”, de acordo com a Folha de S. Paulo.
“A pessoas próximas, ele disse estar com medo de ser preso”.
Lula fora de 2018
Brasil 16.05.17 07:23
A Lava Jato, na última semana, deu um nó em Lula.
Isso fez com que o PT voltasse a procurar um candidato para 2018.
Diz a Folha de S. Paulo:
“A certeza de que a delação de Antonio Palocci deve levar o ex-presidente Lula mais uma vez ao centro da Lava Jato intensificou conversas dentro do partido sobre um plano B para a disputa presidencial de 2018”.
O aleijado moral
Brasil 16.05.17 06:44
Os procuradores da Calicute denunciaram Sérgio Cabral pelo roubo na Secretaria da Saúde.
Sérgio Côrtes foi denunciado junto com ele.
A denúncia se refere a um dos assaltos mais asquerosos da ORCRIM carioca: o desvio de recursos públicos na compra de próteses ortopédicas.
Roubado e numa roubada
Brasil Segunda-feira,15.05.17 23:59
Hoje Pezão foi roubado e entrou numa roubada.
Ele foi incluído no inquérito que apura irregularidades na linha 4 do metrô carioca.
Pezão assinou um aditivo que causou um prejuízo de 850 milhões de reais
Pezão não teve computadores roubados
Brasil 15.05.17 23:58
Foram presos dois homens que invadiram o apartamento de Pezão no Leblon.
Todos os objetos roubados foram recuperados, segundo O Globo.
Da lista não constam computadores, ao contrário do que havia sido divulgado.
Relatório da PF indica pagamento de 6 milhões de reais para o PT
Brasil 15.05.17 20:52
No indiciamento de Lula em mais um inquérito da Operação Zelotes, a Polícia Federal analisou novas provas colhidas com lobistas investigados.
De acordo com a TV Globo, são anotações de reuniões, trocas de e-mails e encontros de Lula com o lobista Mauro Marcondes, amigo do ex-presidente desde os tempos de sindicalismo.
"Segundo o relatório de indiciamento, as tratativas envolvendo suspeitas de corrupção nesse caso começaram em junho de 2009, quando Lula era presidente. Novas anotações analisadas na investigação mostram indícios de que a edição da MP 471 envolveu pagamento de R$ 6 milhões que seriam destinados ao PT."
Pelegada desesperada
Brasil 15.05.17 20:35
O jeitinho começa a atuar: desesperada, a pelegada agora quer que o imposto sindical obrigatório seja extinto aos poucos.
"Prefeito feliz é deputado feliz"
Brasil 15.05.17 19:17
O governo está disposto a parcelar a dívida dos municípios com o INSS em até -- atenção -- 200 vezes, a juros camaradas. Tudo para obter apoio dos deputados para a reforma da Previdência.
"Prefeito feliz é deputado feliz", disse um integrante do governo ao Estadão.
No total, os municípios devem perto de 100 bilhões de reais ao INSS.
O que Marina faz?
Brasil 15.05.17 16:36
O que Marina Silva faz exatamente entre as campanhas eleitorais?
É só curiosidade.

NO BLOG DO MERVAL PEREIRA
Atos Falhos
POR MERVAL PEREIRA
Terça-feira, 16/05/2017 08:00
Muito interessante notar que o ex-presidente Lula, por mais treinado que seja, não conseguiu, ou não pode escapar de alguns atos falhos durante seu depoimento ao Juiz Sérgio Moro, o que lhe valerá novos processos. O mais espontâneo deles foi quando admitiu que discutiu com Leo Pinheiro e o engenheiro Paulo Gordilho, em seu apartamento em São Bernardo do Campo, a cozinha do sitio de Atibaia.
Lula disse que nem se lembrava da visita do empreiteiro a seu apartamento, “mas se os dois disseram que foram, devem ter ido”. Para escapar do triplex do Guarujá, Lula enrolou-se com a cozinha: "Eu acho que eles tinham ido discutir a cozinha, que também não é assunto para discutir agora, lá de Atibaia. Eu acho", disse Lula. Como o procurador insistisse em saber o tema do encontro, o ex-presidente foi enfático: "Apenas a questão da cozinha".
O problema de Lula é que a cozinha do sítio é da mesma marca da do triplex, e as duas foram compradas pela OAS, o que indica que as reformas dos dois foram mesmo feitas pela empreiteira, o que por si só já representaria aceitar favores indevidos de uma fornecedora do Estado.
Existem provas testemunhais aos montes demonstrando que o triplex estava reservado para o ex-presidente e família, inclusive e principalmente o depoimento do ex-presidente da OAS Leo Pinheiro que afirmou que o triplex foi descontado de uma espécie de conta corrente que a empreiteira mantinha em nome de Lula.
Os diversos emails entregues aos procuradores da Lava-Jato indicam que as reformas foram feitas a pedido de dona Marisa, tanto no sitio de Atibaia quanto no triplex. São funcionários que trabalhavam no assunto e recebiam orientação para acertar com “a madame” as reformas.
O ex-presidente Lula teve que admitir dois encontros com seus delatores, apenas adocicou as versões. Renato Duque, ex-diretor da Petrobras indicado pelo PT, dissera em seu depoimento que foi convocado para um encontro com o ex-presidente em um hangar no aeroporto de Congonhas, ocasião em que Lula o interpelou sobre se teria uma conta na Suíça com o dinheiro desviado das obras da Petrobras.
A então presidente Dilma havia sido informada disso e estaria preocupada. Duque tinha, mas garantiu ao ex-presidente que não, e Lula, a Moro, disse que se satisfez com a negativa. Por essa versão ingênua, Dilma estava preocupada com a corrupção na Petrobras, e Lula convenceu-se de que não havia corrupção, já que Duque não tinha conta na Suíça.
Em outro depoimento, a mulher de João Santana disse que a presidente a alertou que as contas na Suíça eram facilmente rastreáveis, e sugeriu que mudassem o dinheiro para Cingapura. O empreiteiro Marcelo Odebrecht já a havia avisado que o governo brasileiro deveria impedir que a Operação Lava-Jato firmasse acordo com o governo da Suíça para rastrear suas contas, e advertiu que sua campanha seria contaminada. No celular, anotou: “Se eu caio, ela cai”.
Na versão de Renato Duque, Lula no encontro no hangar de Congonhas ainda o advertiu: “Presta atenção no que eu vou te dizer: Se tiver alguma coisa, não pode ter. Não pode ter nada no teu nome, entendeu?”. Outros dois encontros no mesmo dia em horários diferentes, com Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, e Leo Pinheiro, da OAS, estavam na agenda oficial de Lula e ele teve que confirmá-los.
No relato de Pinheiro, nesse encontro em junho, o presidente textualmente fez a seguinte pergunta: 'Léo, o senhor fez algum pagamento a João Vaccari no exterior?' Eu (Léo) disse: ‘Não, presidente, nunca fiz pagamento a essas contas que nós temos com Vaccari no exterior’. (Lula): ‘Como você está procedendo os pagamentos para o PT?’. (Léo) Estou fazendo os pagamentos através de orientações do Vaccari de Caixa 2, de doações diversas que nós fizemos a diretórios e tal'. (Lula): 'Você tem algum registro de algum encontro de contas feitas com João Vaccari com vocês? Se tiver, destrua”.
Lula mais uma vez negou que tivesse instruído Leo Pinheiro a destruir provas, mas confirmou o encontro. Por essas contradições e indícios, consideradas “provas indiciárias”, os procuradores querem abrir um novo processo sobre obstrução da Justiça contra Lula. Já existe um com o mesmo objetivo em Brasília, mas em outro caso, o de Nestor Cerveró.
O ex-senador Delcídio do Amaral revelou em delação premiada que foi Lula quem organizou a tentativa de evitar que o ex-diretor da Petrobras fizesse uma delação premiada. As histórias todas se encaixam e formam um quadro fechado sobre a atuação do ex-presidente contra as investigações da Lava-Jato.

NA VEJA.COM
PF faz operação em 5 Estados contra corrupção na Agricultura
Agentes cumprem 62 mandados judiciais em Tocantins, Pará, Maranhão, São Paulo e Pernambuco. São dez pedidos de prisão temporária
Por Da redação
Terça-feira, 16 maio 2017, 07h46 - Atualizado em 16 maio 2017, 08h40
A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta terça-feira a Operação Lucas, para desarticular um esquema de corrupção envolvendo servidores do Ministério da Agricultura e empresas do setor agropecuário fiscalizadas pela pasta. Os agentes cumprem 62 mandados judiciais em cinco estados: Tocantins, Pará, Maranhão, São Paulo e Pernambuco. São 10 mandados de prisão temporária, 16 de condução coercitiva e 36 de busca e apreensão.
A investigação teve início a partir da denúncia de que frigoríficos e empresas de laticínios fiscalizadas pelo Ministério da Agricultura teriam sido favorecidos em processos administrativos. Utilizando recursos como quebra de sigilo fiscal e bancário, a PF apurou que a então chefe de Fiscalização do Ministério da Agricultura recebia, de empresas fiscalizadas pelo órgão, valores mensais para as suas despesas pessoais.
De acordo com a Polícia, o esquema criminoso movimentou cerca de três milhões de reais entre os anos de 2010 a 2016. A Justiça também determinou o bloqueio de contas bancárias e indisponibilidade de bens avaliados em cerca de 2,2 milhões de reais, acrescentou a Polícia Federal.
A nota informa que as pessoas investigadas pela operação poderão responder pelos crimes de corrupção passiva e ativa. O nome de Lucas se deve a uma passagem bíblica, do livro do apóstolo de mesmo nome, que diz “Não peçais mais do que o que vos está ordenado” e “A ninguém trateis mal nem defraudeis, e contentai-vos com o vosso soldo”.

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