PRIMEIRA EDIÇÃO DE 05-5-2017 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
SEXTA-FEIRA, 05 DE MAIO DE 2017
A força-tarefa vai investigar se a ex-presidente Dilma usou computador dos palácios do Planalto ou Alvorada para enviar mensagens ao empresário Marcelo Odebrecht, informando-o dos passos da operação Lava Jato. Mônica Moura, mulher e sócia do marqueteiro João Santana, contou em depoimento que Dilma fez isso várias vezes do seu notebook, que entregou para perícia da Polícia Federal.
Só Dilma e Marcelo tinham a senha do e-mail. Deixavam mensagens um para o outro na pasta de rascunho, e depois as deletavam.
Mônica também contou que foi avisada por Dilma, por esse meio, que a Lava Jato fechava o cerco em torno dela e do marido João Santana.
A PF não terá dificuldades de provar a revelação de Mônica, rastreando os números de IP que acessaram o falso e-mail usado por Dilma.
Desde o 11 de Setembro as polícias conseguem identificar acesso a emails, explica Wanderson Castilho, especialista em segurança digital.
Enquanto a economia brasileira cresceu em média apenas 2,4% nos últimos 15 anos, os gastos com servidores civis dos três Poderes e militares, incluindo aposentados e pensionistas, subiram mais de 10% ao ano, no mesmo período. Especialistas andam receosos de que o governo federal deva enfrentar, em breve, uma crise nas contas públicas semelhante a do Rio de Janeiro e a do Rio Grande do Sul.
Os salários cresceram menos no Legislativo (9,4% ao ano), enquanto no Poder Executivo o crescimento foi de 9,8% e de 11% no Judiciário.
O maior aumento salarial para servidores ocorreu entre 2005 e 2006, ano da reeleição de Lula. Só no Judiciário, foram 35,7% a mais.
Para equilibrar as contas, o governo federal deveria ter parado de reajustar salários de servidores em 2005, fim do primeiro governo Lula.
O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), voltará ao batente nesta segunda-feira (8), após submeter-se a dezenas de exames tranquilizadores no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.
Ao receber visitas em seu apê de luxo, no Rio, Adriana Ancelmo exigia delas calçar “propé”, protetor descartável para sapatos, usados em consultório de dentista. “Para não sujar o piso”, dizia. Em Bangu, para onde ela e marido Sérgio Cabral foram levados, “propé” era havaiana.
Aliados de Aécio Neves (PSDB-MG) estão otimistas com a costura de sua candidatura ao governo de Minas, em 2018. O vice dos sonhos do tucano é o deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG).
Os aliados que ainda restam a Renan Calheiros no PMDB acharam patética a pressão para que assinassem o “manifesto” de apoio à sua permanência na liderança. Conseguiu adesão de 9 dos 22 senadores.
É bom a oposição refazer suas contas ao afirmar que o governo não terá votos para aprovar a reforma da Previdência na Câmara. Com a proporção de votos na comissão, o governo terá 319 votos no plenário, 11 a mais que o necessário para garantir a aprovação da PEC.
O relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Maia (PPS-BA), está muito otimista. Ele acha que o governo tem chance de reunir 350 votos para aprovar a reforma da previdência. São necessários 308.
O poeta popular Miguezim de Princesa descreveu assim a interdição de um bar de encontro de garotas de programa na capital: “Enquanto os ricos são soltos/E a militância briga/A polícia de Brasília/Que nunca sente fadiga/Tá montando operação/Para prender rapariga”.
Projeto de Alfredo Nascimento (PR-AM) determinando que shoppings e hipermercados ofereçam área de lazer para crianças, com brinquedos e profissionais contratados, de graça para o cliente. Ele finge não saber que esse custo, obrigatório, será embutido no preço dos produtos.
A sentença do STF que solta o ex-poderoso José Dirceu vai valer para todos os presos condenados apenas na primeira instância?

NO DIÁRIO DO PODER
LAVA JATO
CONSTRUTORA OAS TAMBÉM TINHA DEPARTAMENTO DE PROPINA, DIZ EX-DIRETOR
PT GANHOU MAIS PROPINAS, E EDUARDO CAMPOS (PSB) TAMBÉM RECEBEU
Publicado: quinta-feira, 05 de maio de 2017 às 00:20 - Atualizado às 00:38
Redação
O ex-diretor da área Internacional da OAS, Agenor Franklin Medeiros revelou nesta quinta-feira (4) à Justiça Federal, em processo relativo à Lava Jato, que a construtora, como a Odebrecht, também tem um setor dedicado a pagamentos de propina. Medeiros representou a OAS no chamado "cartel de empreiteiras" que se reunia para fraudar licitações e acertar valores e contratos da Petrobras.
Segundo ele, essa área “trabalha nessa parte de vantagens indevidas, chamada Controladoria, onde doações a partidos, até de forma oficial, saem do presidente, vão para o diretor financeiro e para o gerente dessa área", disse. O ex-diretor citou pagamento de propinas ao PP, PSB e PT, de forma mais privilegiada.
Agenor Franklin Medeiros explicou que “ao PT era dado um tratamento diferenciado, justamente por ser o partido que tinha maiores valores envolvidos. Esses partidos que foram citados, eu tenho pouco conhecimento que eles tinham muitos valores envolvidos – PSB E PP".
Ele citou a participação da OAS em dois contratos que são investigados neste processo, um envolvendo a Refinaria Getúlio Vargas, no Paraná, e outro a Refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco. O ex-executivo afirmou que houve pagamento de propinas a funcionários da Petrobras e a políticos em ambas as obras.
No caso de Abreu e Lima, Medeiros afirmou que parte do dinheiro foi repassado ao ex-governador Eduardo Campos, que morreu em um acidente de avião em 2014, quando iniciava a campanha para a Presidência da República.
“Eu estou falando dos R$ 36 milhões que ficou ao nosso cargo, R$13,5 milhões foi determinado pelo líder do consórcio, depois de uma conversa com o Janene, que seria pro PP. R$ 6,5 milhões seriam pro PSB, campanha de Eduardo Campos, de 2010 ao governo de Pernambuco”. Segundo Medeiros, ficou combinado que a OAS faria o pagamento de fornecedores da campanha de Campos. Outros R$ 16 milhões foram para o PT.

LAVA JATO
EX-MINISTRO É RECEBIDO AOS GRITOS DE 'DIRCEU, LADRÃO, SEU LUGAR É NA PRISÃO'
BRASILIENSES RECEBEM EX-MINISTRO DE LULA COM PANELAÇO E REVOLTA
Publicado: quinta-feira, 04 de maio de 2017 às 22:10 - Atualizado às 23:39
Redação
Manifestantes protestam em Brasília, na noite desta quinta-feira, 4, em frente ao prédio em que o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu deve morar, em Brasília. Ele foi recebido com panelaço, vaias, buzinaço e gritos de "Supremo Tribunal, vergonha nacional" e "Dirceu, ladrão, seu lugar é na prisão", cerca de duzentos manifestantes, segundo estimativas da Polícia Militar.
"Estamos indignados com a soltura do Zé Dirceu", disse Carla Zambelli, porta-voz do movimento #NasRuas. "O Supremo tem uma série de processos parados. Por que soltar justamente um bandido reincidente?"
No início da manifestação, enquanto homens e mulheres puxavam as palavras de ordem do protesto contra o habeas corpus concedido pelo Supremo a Dirceu, uma mulher no prédio da frente gritou bem alto: "Fora, Temer!" Do outro lado da rua, uma manifestante com a bandeira do #NasRuas no ombro rebateu: "Foram vocês que puseram ele lá, querida!"
Um boneco inflável de 13 metros do ministro do Supremo Ricardo Lewandowski, um dos que votaram pela revogação da prisão preventiva de Dirceu - ao lado dos colegas Dias Toffoli e Gilmar Mendes - foi estrategicamente posicionado na entrada da garagem do prédio, por onde o ex-ministro deve passar. Alguns moradores batem panelas e motoristas simpáticos ao protesto fazem um "buzinaço".

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
Eliziário Goulart Rocha: O canastrão quer se livrar dos tomates
Na ausência de uma tábua salvadora, a Lula só resta mesmo espernear
Por Augusto Nunes
Quinta-feira, 04 maio 2017, 22h41
É natural que quem passou a vida interpretando se preocupe com o ângulo da câmera, sobretudo quando sabe que pode ser uma de suas últimas cenas fora das grades. Luis Inácio Lula da Silva interpreta até hoje o operário humilde, embora não saiba o que é trabalho de verdade desde os anos 1970 e tenha passado longo período saboreando as delícias do ócio ideológico remunerado por fora. E tanto atuou que está quase convencido de ser o personagem que criou, assim como Zé Dirceu estava quase convencido de sua inocência quando foi cassado e preso em função do Mensalão.
Há atores extraordinários e atores ordinários. Os extraordinários imortalizam personagens capazes de provocar na plateia o riso escancarado ou o choro convulsivo. Os ordinários não convencem ninguém, mas ainda assim conseguem levar às gargalhadas o público disposto a rir para não chorar e conduzir às lágrimas os patetas – ou cúmplices – capazes de acreditar na mais genuína história da carochinha.
O pedido da defesa de Lula para que a câmera, ao contrário do que ocorreu até aqui nos depoimentos da Lava Jato, não feche no interrogado, e sim utilize plano aberto para mostrar todo o ambiente, mais do que representar a malandragem porca visando a edições espertas para o horário eleitoral gratuito – uma excrescência da qual os brasileiros há muito deveriam ter sido poupados –, revela o desespero de quem sabe que, na ausência de uma tábua salvadora, só resta mesmo é espernear.
O canastrão prestes a ter como camarim uma cela podia se poupar de certos micos, mas tal decisão dificilmente é tomada por quem se julga acima de coisas comezinhas como a Constituição, o Código Penal ou a vergonha na cara. Saber se retirar de cena quando ainda resta uma ínfima possibilidade de exibir dignidade é coisa para poucos. Na impossibilidade de evitar a metafórica chuva de tomates ao final de uma apresentação farsesca, resta pedir que os cinegrafistas façam plano geral, na esperança de que o público preste mais atenção nas cortinas ou no brilho do assoalho, e não no de sua cara de pau.

NA VEJA.COM
Okamotto nega propina da OAS no armazenamento do acervo de Lula
Presidente do Instituto Lula reconheceu ao juiz Sergio Moro ter pedido à OAS o 'apoio' financeiro enquanto procurava um local para abrigar objetos
Por João Pedroso de Campos
Quinta-feira, 4 maio 2017, 21h06
Presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto depôs nesta quinta-feira ao juiz federal Sergio Moro. Ele falou ao magistrado na mesma ação penal em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é acusado pelo Ministério Público Federal de receber 3,7 milhões de reais em propina da OAS por meio de um tríplex no Guarujá (SP). Na audiência, Okamotto negou a acusação que pesa contra ele, de que teria intermediado pagamento de vantagens indevidas da empreiteira ao ex-presidente através do armazenamento do acervo presidencial acumulado durante os dois mandatos de Lula.
Segundo o presidente do Instituto Lula, foi a OAS quem pagou, de fato, a seu pedido, o armazenamento do material pela transportadora Granero, entre 2011 e 2015. Questionado por Moro se o pagamento seria relativo a algum “acerto” entre a empresa e o petista, no entanto, Paulo Okamotto negou.
“Isso não fez parte de nenhum acerto, eu acredito que isso foi uma contribuição de uma empresa que apoia um projeto cultural, um projeto de preservar a historia como muitas empresas fazem hoje em dia”, afirmou.
Ele disse que teve “azar” por Léo Pinheiro ter sido o primeiro empresário a visitar o ex-presidente depois que o petista deixou o Planalto, ocasião em que ele pediu ao empreiteiro para “apoiar” o custeio do armazenamento do acervo. “Infelizmente, dei o azar de o doutor Léo ser o primeiro empresário que eu achei. Se tivesse aparecido outro empresário eu teria pedido, se tivesse um armazém disponível”.
Veja também
Okamotto também relatou ao juiz federal que a OAS custearia a manutenção do material na Granero apenas temporariamente, enquanto o Instituto Lula buscava outro local para o acervo. O aliado do ex-presidente enumerou seis lugares que consultou para abrigar os itens reunidos por Lula enquanto foi presidente, incluindo o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, uma sede antiga dos Correios, duas universidades e um imóvel tombado.
“[Quem pagou os custos] foi realmente a OAS. Era uma coisa que era para ser provisória. Infelizmente, por uma série de questões, acabou demorando tanto tempo a se resolver”, disse Paulo Okamotto.
Depois do depoimento de Okamotto, seu advogado, Fernando Fernandes, afirmou por meio de nota que “o juiz Sergio Moro tem todos os elementos para absolvição quanto a esta acusação despropositada, que já conta com parecer da Procuradoria da República para o trancamento da ação”.
PGR pede trancamento de ação
Em março, a Procuradoria-Geral da República (PGR) deu parecer favorável para o trancamento da ação relacionada ao transporte e armazenamento do acervo do ex-presidente Lula. A manifestação foi emitida no processo que julga um habeas corpus impetrado pela defesa de Paulo Okamotto e que tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
A subprocuradora Aurea Maria Etelvina Nogueira entendeu que não houve quitação de vantagem indevida, pois há a previsão legal de pessoas físicas e privadas se interessarem por objetos de interesse público.
A Quinta Turma do STJ deve decidir agora, ainda sem data definida, se acata aos argumentos dos advogados e do MPF, decidindo pelo arquivamento ou não da ação. Se isso acontecer, terá continuidade apenas a parte do processo que trata das reformas no tríplex do Guarujá (SP), também financiados pela OAS.

NO BLOG DO JOSIAS
Dirceu descobre que ser libertado não é ser livre
Josias de Souza
Sexta-feira, 05/05/2017 02:10
Libertado por três dos cinco votos disponíveis na Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, José Dirceu imaginou-se um homem totalmente livre. Os fatos talvez o convençam do contrário. Arrastando uma tornozeleira, Dirceu viajou até São Paulo. Dali, rumou para Brasília. Ao chegar no prédio onde decidiu morar, ouviu uma barulheira que o fez ter saudades do silêncio da carceragem de Curitiba.
Cerca de 50 pessoas recepcionaram Dirceu. A exemplo dos membros da força-tarefa da Lava Jato, a multidão parecia convencida de que a liberdade do ex-chefe da Casa Civil de Lula é apenas um lastimável equívoco das togas do Supremo. Ouviram-se palavras hostis. “Bandido”, gritaram alguns. “Dirceu ladrão, seu lugar é na prisão”, entoaram outros. Parte dos manifestantes invadiu a garagem do prédio de Dirceu.
A presença de 15 policiais militares, convocados para conter os ânimos, mostrou a Dirceu que o habeas corpus do Supremo pode não ser suficiente nem para lhe garantir uma ida à padaria da esquina. A curiosidade dos repórteres deve ter aguçado em Dirceu o apreço pela liberdade de imprensa — sua utopia naquele instante era se ver livre da imprensa.
Em outubro de 1968, quando foi preso pelas forças da ditadura, Dirceu, à época com tenros 22 anos, considerava-se um projeto de Che Guevara à brasileira. Hoje, 71 anos, três condenações criminais sobre os ombros — uma do Mensalão e duas do Petrolão —, à espera de um veredicto de segunda instância que deve confirmar os seus 32 anos e um mês de cana, o ex-líder estudantil consolidou-se como um anti-Guevara.
No livro ''Abaixo a Ditadura'' (Ed. Garamond, 1998), que tem Vladimir Palmeira como coautor, Dirceu anotou: ''É difícil reproduzir o que foi o espírito de 68, mas posso dizer que havia uma poderosa força simbólica impulsionando a juventude (…). O mundo parecia estar explodindo. Na política, no comportamento, nas artes, na maneira de viver e de encarar a vida, tudo precisava ser virado pelo avesso. Para nós, o movimento estudantil era um verdadeiro assalto aos céus''.
É fácil reproduzir o espírito dos dias atuais. Uma poderosa força monetária revelou que o idealismo de outrora era apenas uma versão do patrimonialismo que ainda não tinha chegado ao poder. O mundo parece estar implodindo. Ruiu toda a noção de ética que possa ter existido um dia. Na política, no comportamento, na maneira de viver e de encarar a vida, tudo foi virado do avesso. Assaltaram-se não os céus, mas os cofres públicos.
A prisão da versão estudantil de Dirceu, capturada num sítio em Ibiúna (SP) durante o célebre congresso da UNE, foi contornada com uma ousadia. Junto com outros colegas, Dirceu foi trocado pelo embaixador americano Charles Elbrick, sequestrado por companheiros de luta. Encontrou na clandestinidade a liberdade que a ditadura lhe sonegava.
A prisão do projeto frustrado de Guevara, agora reduzido à condição de protagonista do Mensalão e do Petrolão, os dois maiores escândalos de corrupção da História republicana, não é tão simples de ser resolvida. Ao chegar a Brasília, José Dirceu descobriu da pior maneira que, no seu caso, ser libertado pela Suprema Corte não é sinônimo de ser livre.

Sucessão de escândalos faz sumir até otimismo
Josias de Souza
Quinta-feira, 04/05/2017 22:23
Os otimistas costumam enxergar os escândalos de corrupção como algo benfazejo. É uma oportunidade para a correção de rumos. Mas no Brasil, o otimismo vai sendo gradativamente substituído pelo desalento. Veja só o que aconteceu hoje. O STF autorizou o andamento de processos contra governadores. Há 12 encrencados. O TSE cassou o mandato de um outro governador. Sobe para 13 – quase metade dos governadores do país: 48%. Todos enrolados. Como se fosse pouco, a Lava Jato descobre um novo esquema em que três ex-gerentes da Petrobras receberam R$ 100 milhões em propinas. A lama não para de escorrer.
O brasileiro vem sonhando com uma virada de página pelo menos desde o impeachment de Fernando Collor. Ali, parecia entendido que o país tomaria jeito. Os eleitores votariam melhor. Os políticos roubariam menos. E o dinheiro público deixaria de sair pelo ladrão. Deu tudo errado.
Nos últimos anos, a sequência intolerável de escândalos, um atropelando o outro, entorpece a esperança. Depois da roubalheira da Era Fernando Collor vieram os anões do orçamento, os sanguessugas, os mensalões do PT, do PSDB mineiro e do DEM de Brasília, o petrolão, o impeachment de Dilma, o eletrolão, o diabo. E o STF abrindo as celas de condenados. Fica-se com a impressão de que, no Brasil, a banda ladra venceu. O último a sair rouba a luz.

NO O ANTAGONISTA
O "prejuízo milionário" com Lula foi abatido da "conta do PT"
Brasil 05.05.17 06:38
Léo Pinheiro se acertou com João Vaccari Neto a respeito dos “prejuízos milionários” que a OAS teve com as propriedades de Lula.
Disse Agenor Medeiros:
“Como ele, Léo, administrava a conta do PT, ele tinha feito uma compensação do prejuízo causado por esses quatro eventos”.
Em outras palavras: os pagamentos a Lula foram abatidos da propina destinada ao PT.
Lula causou "prejuízos milionários" à OAS
Brasil 05.05.17 06:16
Léo Pinheiro disse a Agenor Medeiros, segundo o relato deste último ao juiz Sergio Moro, que “quatro eventos” haviam causado “prejuízos milionários” à OAS:
1 – Bancoop.
2 - Triplex de Lula no Guarujá.
3 - Reforma do triplex.
4 - Reforma do sítio em Atibaia.
Os eventos de Lula na OAS
Brasil 05.05.17 06:14
Agenor Medeiros disse que, em meados de 2014, durante uma viagem internacional, o presidente da OAS, Léo Pinheiro, contou-lhe que “tinha tido um acerto com o Vaccari no sentido de compensar prejuízos que a empresa estava tendo com alguns eventos”.
Quais eventos?
“Ele me falou da Bancoop, da reserva de um apartamento triplex no Guarujá para o ex-presidente Lula e da reforma que estava executando nesse apartamento triplex. Ele me falou também da reforma que estava fazendo no sítio de Atibaia que seria do presidente Lula”.
Moch 1 e Moch 2
Brasil 05.05.17 06:13
Agenor Medeiros, da OAS, disse ao juiz Sergio Moro que “teve vários contatos diretos” com João Vaccari Neto, codinome Moch, para discutir o pagamento de propinas ao PT.
Antes disso, ele se acertava com Paulo Ferreira, o predecessor de João Vaccari Neto na tesouraria do partido.
A ÍNTEGRA DA LISTA DE POLÍTICOS DEVEDORES
Brasil Quinta-feira, 04.05.17 21:20
A Folha revelou mais cedo que parlamentares que devem à União R$ 3 bilhões em tributos inscritos na dívida ativa tentam se beneficiar com o perdão de débitos previsto na medida provisória que institui o PRT (Programa de Regularização Tributária).
O projeto está sob a relatoria do deputado Newton Cardoso Júnior (PMDB-MG), que acumula débitos de R$ 67,8 milhões em nome de suas empresas
A Procuradoria Geral da Fazenda Nacional divulgou há pouco a íntegra da relação de deputados e senadores que devem à União, além de doadores em débito que financiaram campanhas eleitorais. Também estão lá as empresas desses políticos que estão em dívida.
Veja AQUI.
A República de Curitiba recebe Lula
Brasil 04.05.17 20:13
Cidadãos de bem se cotizaram para espalhar pela cidade outdoors de boas-vindas a Lula.

Os bens de Lula em 11 caminhões
Brasil 04.05.17 18:46
Paulo Okamotto confirmou a Sérgio Moro que Gilberto Carvalho o procurou, nos últimos meses do governo Lula, para guardar o "acervo presidencial" nas dependências do então Instituto Cidadania.
Segundo Okamotto, quando o Seminarista entrou em contato já estava tudo empacotado e pronto para ser transportado em... 11 caminhões.
"Ele me disse que o Estado tinha feito uma licitação para transportar os bens."
O presidente do instituto acrescentou a Moro que o armazenamento do tal acervo custaria 25 mil reais por mês. Mas, segundo ele, não seria possível em razão de exigências como "a climatização do espaço".
Do que vive o Instituto Lula?
Brasil 04.05.17 18:41
Paulo Okamotto depôs hoje a Sérgio Moro.
Começou dizendo que a fonte de recursos do Instituto Lula, presidido por ele, é "basicamente doações de empresas".

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