PRIMEIRA EDIÇÃO DE 06-4-2017 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
QUINTA-FEIRA, 06 DE ABRIL DE 2017
O governo admite dificuldades para aprovar a reforma da Previdência e por isso mesmo já admite concordar em rever alguns pontos polêmicos, como reduzir a idade mínima e/ou o tempo de contribuição para trabalhadores rurais, professores e policiais. As tratativas estão apenas no começo, mas com providências nessa direção, o Palácio do Planalto espera reverter os votos contrários à reforma, entre deputados federais.
Sensibilizam o governo os argumentos em relação ao professor, que enfrenta jornadas extenuantes, em pé, durante toda vida profissional.
O governo não vai contestar o discurso emocionado de deputados em favor de aposentadoria diferenciada para trabalhadores rurais.
A tendência será adotar aposentadorias diferenciadas para policiais, que fazem a opção de colocar a própria vida em defesa da sociedade.
Temer se emocionou com portadores de necessidades levados a ele pela deputada Rosinha da Adefal (PTdoB-AL). Deve atendê-los.
Acusado de agredir a mulher, Janice Santos, o senador Lasier Martins (PSD-RS) registrou ocorrência na 1ª Delegacia de Polícia de Brasília, às 19h01 do dia 29, dizendo ter sido atacado por ela, durante uma crise de ciúmes. Ele relatou que Janice o atacou com um objeto metálico e unhadas. Inconformada com divórcio, já em curso, ela prometeu “acabar com a carreira” do senador. E passou a acusá-lo de agressão.
Lasier Martins também suspeita de armação política: após ameaçá-lo, Janice procurou o filho do seu suplente e adversário e o denunciou”.
A empregada do casal, levada por Janice à Delegacia da Mulher, não confirmou a história dela. E foi com Lasier registrar a versão dele.
Segundo o BO, de 29 de março às 19h01, Janice ligou para a mulher do celular (Daniela), que pedia emprego ao senador, para xingá-la.
Era para ser apenas almoço íntimo de Michel e Marcela Temer com o rei Gustav e a rainha Silvia, nesta quinta, em Brasília. Mas a pressão foi grande e o almoço acabou ampliado para muitos outros convidados.
Os reis da Suécia trouxeram na bagagem exemplos que deveriam ser seguidos. São monarcas em um país rico, mas usaram voo de carreira. No Brasil, os políticos preferem torrar dinheiro público com jatinhos. Ou jatão, o Airbus adquirido no governo Lula por US$156 milhões.
Circulou boato, ontem, que Renan Calheiros teria exigido a demissão dos ministros alagoanos Marx Beltrão (Turismo) e Maurício Quintella (Transportes) como condição para cessar as críticas. Se foi enviado, o recado não chegou ao destino. E, se chegar, não será considerado.
O Conselho de Ética da Câmara “liberou” o cuspe entre deputados, ao transformar a suspensão do mandato de Jean Wyllys (Psol-RJ) em simples advertência, pela cusparada em Jair Bolsonaro (PSC-RJ).
...se prevalecesse a “taxização” do Uber, o serviço ficaria tão ruim que não valeria a pena existir. Mas o governo promete vetar.

NO DIÁRIO DO PODER
PROPINODUTO MULTINACIONAL
ODEBRECHT REPASSAVA CAIXA 2 A PARTIDOS NA AMÉRICA LATINA E OUTROS PAÍSES
EX-EXECUTIVO CONTA COMO A ODEBRECHT ATUAVA EM VÁRIOS PAÍSES
Publicado: quarta-feira, 05 de abril de 2017 às 17:06 - Atualizado às 17:21
Redação
O executivo da Odebrecht que era responsável pela rede de contas secretas do grupo, abertas em nome de empresas offshores, no exterior, Luiz Eduardo da Rocha Soares afirmou em seu depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o Setor de Operações Estruturadas – chamado de “departamento da propina” – cuidava do caixa 2 de partidos “no Brasil, na América Latina e em outros países”.
Soares foi um dos três executivos responsáveis pelo Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, de 2006 a 2014. Ouvido no dia 8 de março de 2017, na ação movida pelo PSDB que pede a cassação da chapa Dilma Rousseff e Michel Temer, de 2014, o executivo confirmou ao TSE que foi transferido para o departamento para cuidar das despesas “não diretamente registradas nos livros da companhia”.
Questionado se “caixa 2 para o setor político” também se fazia no setor, ele respondeu: “Sim”.
“Não só partidos políticos, não só no Brasil como na América Latina e em outros países”, explicou Soares, um dos executivos que cuidavam do setor de propinas da Odebrecht.
Soares é um dos 78 delatores da Operação Lava Jato que tiveram os acordos de colaboração homologados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ele foi preso na 26ª. fase, Operação Xepa. Segundo ele, o volume de recursos movimentado pelo “setor de propinas” cresceu conforme aumentou o faturamento da Odebrecht.
Ao TSE, Soares confirmou que “cuidava mais da parte do exterior”. “Principalmente na abertura das empresas offshores, do controle dessas empresas e também ainda na busca de alternativas, quais são os bancos que a gente ia trabalhar, essas coisas.”
Soares contou que entrou na Odebrecht em 1988, na empresa CBPO, Companhia Brasileira de Projetos e Obras, em São Paulo, na área financeira. “Foram vinte e oito anos de companhia.” Ex-funcionário de bancos, ele passou a atuar na área financeira para o exterior da empresa. “Morei no Chile, na Argentina, morei em Angola também.”
“Em 2006 fui transferido para um Setor (de Operações Estruturadas), junto com o Sr. Hilberto Silva, que passou a ser meu líder de operações estruturadas, foi onde trabalhei até 2014, meados de 2014, junho, julho de 2014, onde fui transferido para o exterior novamente, fui trabalhar na Odebrecht Global Sourcing, nos Estados Unidos, onde fiquei até sair da Odebrecht em 2015.
O executivo era responsável pelas propinas pagas no exterior da Odebrecht. Ao TSE, ele contou como funcionava a sistemática da rede de contas secretas do grupo, em nome de empresas offshores, para pagamentos de propinas fora do Brasil – propinas e caixa 2, segundo ele.
O executivo confirmou ao TSE o que a Lava Jato já sabia, antes mesmo da mega delação premiada da Odebrecht, sobre a composição do setor de propinas. Em abril de 2016, as secretárias Maria Lucia Guimarães Tavares e Ângela Palmeira, presas na 23ª fase, batizada de Operação Acarajé, contaram qual eram os membros do departamento e suas funções.
“O chefe era Hilberto Silva e tinham duas pessoas mais diretamente ligadas a ele, que eram Fernando Migliaccio da Silva, que era como se fosse um substituto do Hilberto e eu. E abaixo da gente, em Salvador, tinham duas meninas, que faziam a parte mais operacional, que era a Maria Lúcia Tavares e a Ângela Palmeira”, disse o executivo, ao TSE. (Agência Estado)

A FARSA DA LISTA FECHADA
Por Carlos Chagas
Quinta-feira, 06-4-2017
De tempos em tempos a ameaça ressurge. Já foi apresentada três vezes no Congresso, não prosperou, mas de novo retorna feito lobisomem em noite de Lua Cheia. Fala-se da votação para deputado em lista fechada. O eleitor ficaria proibido de escolher o candidato de sua preferência, manifestando-se apenas pelo partido que melhor lhe agrade. Aos caciques, donos das legendas, caberia elaborar a lista de candidatos. É claro que se colocariam nos primeiros lugares. Nem precisariam fazer campanha.
Trata-se de uma velhacaria que só favorecerá os dirigentes partidários. Um breve contra a renovação, porque além de elaborar a lista fechada, os caciques também controlarão o fundo partidário e os recursos suplementares para as campanhas.
Nada mais lucrativo do que fundar um partido, ensina a malandragem. O fundador consegue uma permanente fonte de renda, tem a eleição garantida e afasta a incômoda tentativa de os mais novos ascenderem às funções de chefia.
De tão gritante e canhestra, a lista fechada jamais se concretizou. Mais uma vez, os mesmos de sempre insistem na mudança, tudo indicando nova frustração. Quem sabe, agora, por meio de artifícios renovados, obterão sucesso?
De jeito nenhum a adoção desse casuísmo servirá para diminuir o numero de partidos. Pelo contrário, as siglas deverão multiplicar-se através de variados expedientes.
Em suma, nada de novo debaixo do Sol. A menos que o eleitorado decida, por maioria, rejeitar mais essa tramoia. Que tal o cidadão comum recusar-se a declinar sua preferência partidária, anulando seu voto?

NA VEJA.COM
Moro cobra registros de visitas de Lula à cobertura no Guarujá
Juiz da Lava-Jato dá prazo de cinco dias para a entrega de registros de visitas do ex-presidente ao prédio onde está o tríplex atribuído a ele
Por Hugo Marques
Quarta-feira, 05 abr 2017, 20h59
O juiz Sérgio Moro pediu ao síndico do Condomínio Solaris, no Guarujá (SP), os registros de entrada e saída do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ex-primeira-dama Marisa Letícia, incluindo anotações e eventuais imagens do casal no local. O juiz pede a relação de todos os moradores do edifício desde 2009 e os nomes dos prestadores de serviços do prédio. Em ofício encaminhado ao síndico, Mauro de Freitas, o juiz solicitou ainda a relação de eventuais ações de cobrança do condomínio movidas contra o Grupo OAS. O prazo para a entrega das informações é de cinco dias.
De acordo com a força-tarefa da Lava-Jato, imóveis do Condomínio Solaris, incluindo um tríplex atribuído a Lula, foram utilizados para camuflar o pagamento de propinas do escândalo do Petrolão. Reportagem de VEJA em 2015 revelou que, depois de um pedido feito por Lula, o então presidente da OAS, Léo Pinheiro, levou a construtora a assumir a obra do prédio, que era tocada pela cooperativa Bancoop, ligada ao PT.
Em sua proposta de delação premiada, Léo Pinheiro revelou que a cobertura tríplex que Lula comprou na praia do Guarujá foi, na verdade, um presente da empreiteira, pago com dinheiro da corrupção. Pinheiro soube que Lula estava interessado no imóvel após receber um recado por intermédio do ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, que está preso. Assim disse Pinheiro em sua delação: “Ficou acertado com Vaccari que esse apartamento seria abatido dos créditos que o PT tinha a receber por conta de propinas em obras da OAS na Petrobras”.
Em outro ofício, o juiz Moro pediu à diretoria da Tallento Construtora, contratada pela OAS para reformar o tríplex, que forneça eventuais registros de contatos da empresa com Lula e dona Marisa. O juiz vai ouvir Léo Pinheiro no próximo dia 20. Já o ex-presidente Lula será interrogado por Sérgio Moro no dia 3 de maio, às 15 horas. Será a primeira vez que os dois ficarão frente a frente. A ex-primeira-dama Marisa Letícia, que morreu em fevereiro, teve a sua punibilidade extinta.

STF dá habeas corpus para Flavio Godinho
Pedido foi feito pelo advogado Celso Villardi e aprovado pelo ministro Gilmar Mendes
Por Mauricio Lima
Quarta-feira, 05 abr 2017, 19h19 - Atualizado em 5 abr 2017, 22h16
O ministro Gilmar Mendes, do STF, acaba de aprovar o habeas corpus para o executivo Flávio Godinho, sócio de Eike Batista, preso na operação Calicute. O HC 141478 foi impetrado pelo advogado Celso Villardi.

NO BLOG DO JOSIAS
Renan e aliados avaliam que Moro não conseguirá impedir candidatura de Lula
Josias de Souza
Quinta-feira, 06/04/2017 04:34
Desde que o Supremo Tribunal Federal abriu os calabouços para pessoas condenadas na primeira e na segunda instância, o principal obstáculo à candidatura presidencial de Lula passou a ser jurídico. Se for condenado pelo juiz Sérgio Moro e a sentença for confirmada pelo Tribunal Federal da 4ª Região, Lula estará mais próximo da cadeia do que da urna eletrônica. Será um ''ficha-suja''. Ao avaliar as chances do morubixaba do PT, Renan Calheiros concluiu que já não há mais tempo para que a Lava Jato impeça a candidatura de Lula.
Outros peemedebistas compartilham a avaliação de Renan. Entre eles o senador paraense, Jader Barbalho e a ex-governadora maranhense, Roseana Sarney. Discutiram o assunto na madrugada de quarta-feira, em jantar na casa da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO). Líder do governo de Michel Temer no Senado, Romero Jucá (RR) discordou. Disse acreditar que a condenação de segundo grau de Lula chegará mais rápido do que sua candidatura, que só pode ser formalizada em meados de 2018, numa convenção partidária.
Por mal dos pecados, os pajés do PMDB não incluíram em suas elucubrações a hipótese de Lula ser absolvido. Deram de barato que a sentença é uma espécie de fato consumado esperando na fila da República de Curitiba para acontecer. Discutem apenas se o desfecho chegará a tempo de implodir os planos do amigo petista. A caciquia do PMDB se prepara para um reencontro com as urnas. E ninguém parece descartar de antemão a hipótese de uma aliança com Lula.
Em apuros nas pesquisas, Renan pleiteará a reeleição para o Senado. E tentará reconduzir o herdeiro, Renan Filho, à poltrona de governador de Alagoas. Jader também se equipa para pedir ao eleitor paraense que o mantenha no Senado. E se empenhará para fazer do filho, Helder Barbalho, hoje ministro da Integração Nacional, o próximo governador do Pará. Quanto a Roseana Sarney, ela cogita disputar novamente o governo do Maranhão, hoje controlado pelo rival Flávio Dino (PCdoB) , do PCdoB.
Os peemedebistas sentem o hálito quente da Lava Jato na nuca. Por isso tomam distância dos pedaços impopulares da reforma previdenciária de Temer e achegam-se a Lula. Precisam desesperadamente renovar os mandatos, para manter o foro privilegiado do Supremo Tribunal Federal. Do contrário, enfrentarão nas instâncias inferiores o mesmo calvário a que está submetido Lula.

STF fecha usina de anistia a grevistas armados
Josias de Souza
Quarta-feira, 05/04/2017 21:13
A decisão do Supremo Tribunal Federal de proibir a greve de policiais e todos os servidores que trabalham no setor de segurança pública deve pôr fim a um tipo de emboscada que congressistas se acostumaram a armar contra a sociedade brasileira. Num intervalo de cinco anos, entre 2011 e 2015, o Congresso anistiou delitos praticados por policiais militares e bombeiros que fizeram greve ilegalmente em 22 Estados e no Distrito Federal. Essa farra da anistia tornou-se um estímulo às paralisações de corporações armadas.
Embora tenha sido provocada por uma desavença entre o governo de Goiás e a polícia civil goiana, a decisão do Supremo terá repercussão geral. Significa dizer que vale para todo o país. Ironicamente, prevaleceu na Suprema Corte um voto do ministro Alexandre de Moraes, que até ontem era ministro da Justiça de Michel Temer. Comandava a Polícia Federal, cujos agentes se declararam nesta quarta-feira “em estado de greve”, em protesto contra a reforma da Previdência.
A farra do perdão a policiais amotinados começou em 2011, no Senado, com um projeto que se destinava a livrar a cara de 439 bombeiros processados por depredar um quartel no Rio de Janeiro durante uma greve. Os parlamentares enfiaram nesse mesmo projeto o perdão para PMs grevistas de 14 Estados. E a coisa não parou mais. Com a proibição do Supremo, os Estados terão de azeitar os seus canais de negociação com as forças de segurança. Um pouco de ordem na bagunça é sempre bom. Mas contas em atraso e geladeira vazia constituem um convite à desobediência.

Autor do enredo, PT odeia filme sobre Lava Jato
Josias de Souza
Quarta-feira, 05/04/2017 19:23
Presenciei dias atrás uma cena curiosa. Apaixonado pelo PT, um professor de ciência política convidou-me para visitar uma de suas classes. Pediu-me que fizesse um contraponto à aula que havia preparado sobre a “criminalização das forças de esquerda no Brasil”. Ao chegarmos, havia um grupo de estudantes ao redor de um computador. Na tela, uma animação com cenas de prisões e depoimentos de enroscados na Lava Jato. O professor indagou: “Vocês fizeram esse vídeo.” E o dono do lap-top: “Não, foram vocês que fizeram.” Achei que minha presença era desnecessária. O professor já dispunha do seu contraponto.
Petistas e simpatizantes têm a mania de olhar com distanciamento típico dos scholars os escândalos produzidos sob Lula e alimentados sob Dilma. Os deputados petistas, Paulo Pimenta, Wadih Damous e Paulo Teixeira, por exemplo, preparam uma representação a ser protocolada na Procuradoria da República contra agentes da Polícia Federal e o juiz Sergio Moro. Acusam-nos de ceder armas, uniformes, carros e aeronaves da PF para a produção do filme ''Polícia Federal – A Lei É para Todos'', com estreia prevista para julho.
A iniciativa dos deputados pode ser útil. Transparência nunca é demais. Entretanto, Pimenta, Damous e Teixeira talvez fizessem um bem a si mesmos se desperdiçassem um naco de tempo para fazer uma introspecção. Levando a experiência a sério, cada um deles talvez passasse a enxergar no espelho a imagem de um omisso. Indo mais fundo no processo de auto-exame, os parlamentares verão materializar-se diante de seus olhos uma obviedade: os escândalos dignos de filmes não surgem por geração espontânea. Eles nascem da perversão.
Os deputados talvez percebam que, além da representação contra os servidores-amigos do filme sobre a Lava Jato, a realidade exige deles uma outra atitude. Um gesto consciente e, a essa altura, já meio tardio. No caso do PT, a conjuntura já não admite que os filiados se mantenham exilados no conforto de sua omissão política. A cena intima-os a reagir. O primeiro passo é o abandono da cômoda e tola retórica de que o problema do PT são os outros.
O segundo passo é a caída em si, a descoberta de que o problema não é o filme sobre a Lava Jato, mas o enredo que inspira a filmagem. Prestes a renovar sua direção, o PT está em ebulição. O momento parece propício para uma rediscussão de certas práticas. Há sempre a alternativa de lavar as mãos e continuar detestando o filme que ainda não chegou às telas. Se preferirem esse caminho, os deputados não devem reclamar quando alguém lhes disser: “Foram vocês que fizeram!”

NO O ANTAGONISTA
A propina de Janete em 2015
Brasil Quinta-feira, 06.04.17 07:09
O TSE recebeu da Lava Jato as planilhas da Odebrecht com os 10 milhões de reais em propinas pagos a João Santana em abril e maio de 2015, durante o segundo mandato de Dilma Rousseff.
Veja aqui:
E outros 2,5 milhões de reais pagos no mês anterior:
Moro está rindo bastante
Brasil 06.04.17 07:00
Um documento sigiloso enviado por Sergio Moro a Herman Benjamin mostra que, entre outubro de 2014 e maio de 2015, o departamento de propinas da Odebrecht repassou 22,5 milhões de reais a João Santana:
A Lava Jato vai anexar os depoimentos de João Santana e sua mulher a esse inquérito e mandar Janete para o banco dos réus.
Pré-prisão de Pós-Itália
Brasil 06.04.17 06:39
Guido Mantega será interrogado nesta quinta-feira pelo ministro Herman Benjamin.
É claro que ele vai mentir do primeiro ao último minuto de seu depoimento.
O Antagonista vai "rir bastante" quando ele for preso novamente.
Feira e Xepa entregam Edinho
Brasil 06.04.17 06:34
O Antagonista, ontem à tarde, disse que os depoimentos de João Santana e sua mulher contra Lula e Dilma Rousseff serão desmembrados e remetidos à Lava Jato.
O Valor informa também que Edinho Silva, tesoureiro de Janete em 2014 e atual prefeito de Araraquara, será alvo de um pedido de abertura de inquérito no STJ, porque ele tem foro privilegiado.
Janete é de rolar de rir
Brasil 06.04.17 06:19
Os delatores João Santana e Mônica Moura, de acordo com Lauro Jardim, "deixam claro que Dilma Rousseff sabia que suas campanhas eram financiadas com dinheiro ilegal da Odebrecht".
Foi o que disse Marcelo Odebrecht em oito passagens de seu depoimento ao TSE.
Janete é de rolar de rir.
Rindo por último
Brasil 06.04.17 06:10
Lula e Dilma Rousseff se encontraram no fim de semana e “riram bastante”, de acordo com a própria Janete.
Dois dias depois, Nicolao Dino anunciou que João Santana e sua mulher haviam assinado um acordo com a PGR.
Eles pararam de rir.
Janete e Lula riem bastante
Brasil 06.04.17 06:06
Pelo terceiro dia consecutivo, Janete solta o guacamole na Folha de S. Paulo.
Leia a nota:
“Dilma Rousseff e Lula se encontraram no fim da semana passada para uma conversa em São Paulo. ‘Rimos bastante’, diz a ex-presidente, rebatendo rumores de que ele estaria cansado dela”.
Duda, Palocci e Emílio
Brasil Quarta-feira, 05.04.17 21:30
Duda Mendonça também contou que foi orientado por Antonio Palocci a procurar Emílio Odebrecht para quitar uma dívida de R$ 15 milhões das campanhas de Marta Suplicy, Fernando Pimentel, João Paulo e Angelo Vanhoni.
Duda e as gráficas
Brasil 05.04.17 21:00
A delação de Duda Mendonça foi motivada por investigação da Polícia Federal sobre as gráficas fantasmas da campanha de Dilma Rousseff. Como envolvem políticos com foro privilegiado, a PF enviou o caso para homologação do STF - apesar da resistência da PGR em firmar o acordo.
Duda caiu na Lava Jato ainda em Curitiba quando a força-tarefa descobriu que a Gráfica Atitude, ligada ao PT e à CUT, foi usada na campanha de 2010 para repassar R$ 2,3 milhões para Duda, simulando serviços prestados a empresas do delator Augusto Mendonça - dinheiro desviado da Petrobras.
Pimentel e Hélio Costa no banheiro
Brasil 05.04.17 20:48
Duda Mendonça também detalhou em sua delação os pagamentos por fora nas campanhas de Fernando Pimentel e Hélio Costa, em 2010.
Lindinho e Skaf no banheiro
Brasil 05.04.17 20:41
Em sua delação, Duda Mendonça confirmou que as campanhas de Paulo Skaf (2014) e Lindbergh Farias (2010) foram bancadas pelo departamento de propinas da Odebrecht.
Duda embolsou R$ 10 milhões na campanha de Skaf e pelo menos R$ 2,5 milhões na de Lindbergh.
URGENTE: DUDA FECHA DELAÇÃO
Brasil 05.04.17 20:15
Duda Mendonça fechou acordo de delação premiada com a Polícia Federal em Brasília sem a participação da PGR, que resistia a fechar a colaboração.
A informação foi revelada pela Globonews e confirmada por O Antagonista.
Situação idêntica ocorreu com a colaboração de Danielle Fonteles, da Pepper, feita pela mesma delegada, Denisse Ribeiro. No caso de Danielle, apesar das queixas dos procuradores, Herman Benjamin homologou o acordo.
No caso de Duda, dependerá de Edson Fachin.
Adriana abriu a porteira
Brasil 05.04.17 17:59
Celso de Mello concedeu prisão domiciliar para uma jovem presa por tráfico de drogas no interior de São Paulo. Ela tem um filho de 1 ano e meio.
Gilmar abre a porteira
Brasil 05.04.17 19:39
Gilmar Mendes acaba de soltar Flavio Godinho, ex-vice do Flamengo e sócio de Eike Batista. O ministro acatou o argumento do advogado Celso Villardi, de que Godinho não obstruiu a investigação da Operação Eficiência.
Segundo o MPF, Godinho foi quem estruturou o contrato fictício com uma offshore de Eike para viabilizar o pagamento de propina a Sérgio Cabral. O mesmo esquema foi usado para pagar João Santana e Mônica Moura.
Ou Gilmar é flamenguista ou está aberta a temporada dos 'habeas corpus'.
Pezão não aprendeu nada
Brasil 05.04.17 19:24
Pezão enviou à Assembleia Legislativa uma proposta de projeto de lei que garante incentivo fiscal de até R$ 650 milhões à Ambev, para a construção de uma fábrica de garrafas e latas de alumínio.
A proposta prevê a postergação do pagamento de ICMS da unidade por um período de 20 anos. O Rio ainda existirá em 2037?
Moro cobra posição da KPMG
Brasil 05.04.17 18:28
Sérgio Moro deu 30 dias para que a KPMG informe se identificou algum ato de corrupção ou prática ilícita envolvendo Lula na Petrobras. Ora bolas, a auditoria não encontrou nada antes da Lava Jato.
Esquema dos fundos desviou bilhões e bilhões
Brasil 05.04.17 18:02
Não há dúvidas de que o TCU descobrirá em outros fundos de pensão o mesmo esquema que drenou R$ 1,1 bilhão do Postalis.
O ex-diretor internacional da Petrobras Nestor Cerveró contou em sua delação que Edison Lobão, quando ministro, determinou que a Petros investisse mais de R$ 250 milhões no fundo Multiner - o mesmo que escoou recursos do Postalis, segundo a auditoria do TCU.
A Multiner, sócia do fundo homônimo, é de José Augusto Ferreira dos Santos, fundador do BVA e amigo de Lobão. Além de Petros e Postalis, injetaram recursos no fundo Multiner a Funcef e outros cinco fundos de pensão menores.
TCU IDENTIFICA DESVIO DE R$ 1,1 BILHÃO NO POSTALIS
Brasil 05.04.17 17:15
Auditoria do TCU identificou desvios de R$ 1,1 bilhão no Postalis, o fundo de pensão dos funcionários dos Correios. Os ministros aprovaram há pouco o relatório do ministro Vital do Rêgo, que determinou o bloqueio de bens dos ex-diretores.



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