SEGUNDA EDIÇÃO DE 16-3-2017 DO "DA MÍDIA SEM MORDAÇA"

NO BLOG ANTI NOVA ORDEM MUNDIAL
REVELADO: A Radiação do Celular Está Prejudicando os Cérebros de Crianças e Adultos
Quarta-feira, 15 de março de 2017 | 
Durante sete anos, o Departamento de Saúde Pública da Califórnia (CDPH) manteve informações e um conjunto de diretrizes, destinadas a informar o público sobre os riscos à saúde associados com a radiação do telefone celular, bem escondidas do público. Embora invisível a olho nu, os dispositivos de alta tecnologia, incluindo seu telefone celular, laptop e tablet, todos emitem campos eletromagnéticos (CEM) que podem estar prejudicando silenciosamente sua saúde.
Enquanto as empresas de telefonia celular e do governo geralmente não falam sobre os perigos da radiação do telefone celular, eles não podem mais mantê-lo em segredo que pode haver um problema. Na verdade, a maioria dos manuais de usuário de dispositivos de alta tecnologia avisam para não manter esses dispositivos muito perto do corpo. Além disso, recentemente foi descoberto que os funcionários da saúde na Califórnia, redigiram um documento secreto que continha preocupações sobre a radiação do telefone celular já em 2010.
No ano passado, Joel Moskowitz, diretor do Center for Family and Community Health da Escola da Saúde Pública da Universidade da Califórnia em Berkeley, processou o departamento de saúde pública depois que seus pedidos de publicação das diretrizes foram repetidamente negados. Embora as instruções estejam datadas de abril de 2014, Joel Moskowitz disse que o documento foi realmente criado há sete anos, periodicamente atualizado, mas nunca divulgado ao público. O relatório secreto foi finalmente lançado no início deste mês sob uma ordem judicial.
Uso de telefone celular aumenta o risco de câncer de cérebro e outros problemas de saúde
O documento de duas páginas, intitulado “Cell Phones and Health”, resume estudos científicos que sugerem que o uso prolongado de telefones celulares pode aumentar o risco de câncer cerebral e causar problemas de fertilidade, entre outros problemas de saúde. Ele explica que o uso frequente de CEM emitido por telefones celulares mantidos perto da cabeça e do corpo, pode afetar negativamente as células e os tecidos próximos.
Na ficha informativa, as autoridades estaduais de saúde informam o público sobre como reduzir a exposição à radiação emitida por telefones celulares. Eles sugerem aumentar a distância entre você e seu telefone usando um fone de ouvido, a função alto-falante do telefone e mensagens de texto. Eles também recomendam manter os telefones longe de sua área de dormir e não levá-los em seus bolsos ou perto de seu corpo, a menos que eles estejam desligados.
Além disso, eles observam que os CEM podem penetrar mais profundamente no cérebro de uma criança do que em um cérebro adulto, sublinhando a importância de limitar o uso do telefone celular para as crianças a um mínimo absoluto. As mulheres grávidas e seus bebês recém nascidos também estão em maior risco.
Mesmo que a indústria celular continue a insistir em que não há nada para se preocupar, com alguns no Vale do Silício dizendo que a ciência não apoia a ficha de dados, Moskowitz não está desistindo de sua luta. Enquanto a liberação do documento é um passo na direção certa, Joel Moskowitz disse que o CDPH violou a Lei de Registros Públicos por não seguir a decisão original do juiz. O documento não foi lançado como instruído, mas sim teve novas letras estampadas em toda a frente, essencialmente criando um novo documento.
Moskowitz disse que “essa inscrição indica que o documento é um ‘esboço e não para a disposição ao público’ quando a tentativa da decisão do juiz indicou exatamente o oposto – que o original não era um esboço, e deve ser publicamente liberado.”
De acordo com o San Francisco Chronicle, as orientações nunca foram libertadas por medo de criar pânico desnecessário. Joel, no entanto, disse ao jornal que poderiam ter salvado algumas vidas se tivessem sido publicadas pelo departamento há sete anos. Dado os claros riscos à saúde associados aos CEM, acrescentou que é desconcertante que ele levou tanto tempo para tornar as orientações disponíveis para o público. Especialmente se você sabe que a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou que a radiação do telefone celular um possível carcinógeno em 2011.

NO O GLOBO 
O que significa o núcleo do poder político ser denunciado
Não se podem esperar definições jurídicas a curto prazo nesses processos, mas os danos em carreiras e biografias são imediatos
POR EDITORIAL
Quinta-feira, 16/03/2017 0:00
Ainda falta muito tempo, devido à extensão do processo como um todo, para algum desfecho nas denúncias encaminhadas na terça-feira ao Supremo pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, com base nas delações dos 78 da cúpula da Odebrecht.
Chegaram ao ministro Edson Fachin, relator da Lava-Jato na Corte, 83 pedidos de abertura de inquérito, envolvendo deputados, senadores e ministros, além de 211 outros casos a serem remetidos a instâncias inferiores, por tratarem de pessoas sem foro especial no STF.
Pelo tamanho da empreiteira, líder do cartel de empresas de engenharia que atuaram de forma criminosa na Petrobras e outras empresas públicas, sem falar nos esquemas de corrupção em 12 países, a segunda lista de Janot tem presenças ilustres, segundo os vazamentos.
Dois ex-presidentes, Lula e Dilma, figuras importantes da equipe do governo Temer — Eliseu Padilha e Moreira Franco —, também da oposição — os tucanos Aécio Neves (MG) e Aloysio Nunes (SP), nomeado ministro das Relações Exteriores); senadores caciques do PMDB — Renan Calheiros (AL) e Romero Jucá (RR) —, e os presidentes das duas Casas do Congresso, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o senador Eunício de Oliveira (PMDB-CE). O poder político ser denunciado à Justiça é algo nunca visto, raro mesmo em outros países.
Investigações terão de ser feitas, a pedido do Ministério Público, a partir do Supremo e também na primeira instância, para onde vão, por exemplo, os processos de políticos sem foro, como Lula e Dilma. Há, ainda, governadores a responderem pelas acusações no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Mas, se consequências concretas das denúncias ainda demoram, o impacto político dos pedidos de abertura de processos é enorme e imediato. Para começar, o arranjo político que se institucionalizou na redemocratização, de 1985, um pacto formalizado na Constituição de 88, virou de vez farrapos. Ou quase isso. Já não vinha mesmo bem de saúde.
A chamada Nova República, lançada por Tancredo Neves, Ulysses e egressos do regime militar, como José Sarney e séquito, está ligada a aparelhos, em processo de desligamento da tomada, na UTI em que se encontra.
A esta aliança se juntaria depois, pela esquerda, o PT e aliados, mas que adeririam alegremente às praticas ilegais dos subterrâneos financeiros da política. O lulopetismo chegou até a extrapolar, como demonstrado pela Lava-Jato.
Além disso, a razia atinge biografias já arranhadas de poderosos e outras nem tanto. No primeiro caso, a vida se torna mais difícil para Lula, já sob o risco de ser condenado por Sérgio Moro e ter o projeto de voltar a disputar o Planalto em 2018 atingido em pleno voo, caso a sentença seja confirmada em segunda instância, no Tribunal de Justiça de Porto Alegre, o que o tornará inelegível.
Na outra ponta ideológica do mapa político-partidário, as acusações a Aécio Neves podem ser o impulso final para que Geraldo Alckmin (SP) consiga ser pela segunda vez o candidato tucano, em 2018. Ou alguém que ele apoie.
É consenso que a classe política está fragilizada. Por isso, suas lideranças devem avaliar de forma equilibrada se vale a pena continuar em escaramuças legislativas contra a Lava-Jato. Não apenas por que há grande resistência política na sociedade a que se use o tapetão do Congresso para distribuir impunidades, mas também pelas dificuldades jurídicas à realização dessas manobras.

A moral da luta armada
Intelectuais e formadores de opinião conduzem o país ao infantilismo político quando não exigem uma autocrítica dos meios operativos do PT no poder
POR MIGUEL DE ALMEIDA (*)
Quinta-feira,16/03/2017 0:00
Meses atrás, diante de uma frugal salada de folhas e legumes, perguntei ao meu querido amigo Ferreira Gullar: por que um cara inteligente e talentoso como Chico Buarque ainda defende esse pessoal que enfiou o país nesse salseiro de corrupção? Ex-comunista que amargou sete anos de exílio por suas ideias e defesa da liberdade, mas chamado de reacionário pelos cães digitais do aparelho petista, não titubeou: Chico acha que qualquer critica sua fará o jogo da direita.
O naufrágio petista e a tática avestruz de parte da intelectualidade ligada ao partido, de tudo negar, inclusive as evidentes marcas de batom na cueca, custarão cada vez mais caro à democracia brasileira. Chico Buarque e Marilena Chauí, entre outros, se comportam à semelhança de Michel Temer ao elogiar as qualidades do lar da mulher contemporânea: são autistas por oportunismo, não desinformação.
Desde a redemocratização, o brasileiro experimentou as diversas receitas postas à mesa: do enlouquecido Collor ao populista Lula, com passagem pelo cordato FHC (Dilma não conta: é pau-mandado). Transformou um tipo anacrônico como Itamar Franco em reformista radical e agora torna Temer, um ventríloquo da velha política e sacros privilégios, em arauto das reformas que não querem calar.
Não se pode dizer que o eleitor brasileiro não tentou vários caminhos, mesmo que tenha dado com os burros n’água. Só que ele lida com as possibilidades postas à sua escolha. Teve de escolher entre Freixo e Crivella. Antes, entre Dilma e Aécio. Percebe-se então que o cardápio de opções refletem ideias ainda contaminadas pelo embate político forjado no pós-guerra.
Será interessante notar o percurso errático a ser trilhado por Trump nos próximos anos. Eleito com um discurso passadista, antiglobalização, suas medidas têm sido contestadas pelas empresas (conceitos) que representam o mundo pós-nações: Apple, Google e Airbnb. Como Trump enfrentará a força de filosofias como a economia compartilhada e o mundo em rede dentro da sociedade do conhecimento? Marcas como Microsoft e Facebook deixaram-no nu ao dizer que precisavam do cérebro dos cientistas iraquianos, e as principais universidades americanas não abriram mão de seus professores iranianos. O mundo pós-nações torna obsoleto conceitos oitocentistas como a rigidez de cascos pregada à esquerda e à direita.
Daí o pauperismo de ideias fornecido pelo quadro político partidário brasileiro, sempre caudatário. Ainda preso a modelos e discursos ultrapassados pela História. A relutância do PT e de seus principais apoiadores em oferecer uma autocrítica de suas práticas — ora avaliadas em Curitiba — enfraquece ainda mais o debate político. Tivesse a esquerda melhor julgado a luta armada, e o Brasil teria sido salvo de José Dirceu e Dilma Rousseff, entre outros. A moral dos guerrilheiros — em nome da causa tudo se justifica, da expropriação ao justiçamento — contaminou o modus operandi da política petista. Ao encontrar um notório social climbing como Lula, a coisa toda ganhou colorido de oportunista luta de classes.
Com receio de servir à direita, rematados intelectuais e formadores de opinião conduzem o país ao infantilismo político quando não exigem uma autocrítica dos meios operativos do PT no poder. Nem a revelação do montante amealhado — extorquido? — das empresas por José Dirceu levou seus simpatizantes a uma única critica pública. Só nas coxias.
Isso faz bem a quem? Só aos delituosos. Nikita Kruschev escancarou os crimes de Stalin, mas o silêncio de Chico Buarque é incapaz de me convencer que José Dirceu e Delúbio Soares sejam heróis do povo brasileiro.
(*) Miguel De Almeida é editor e escritor

NO DIÁRIO DO PODER
LAVA JATO
ODEBRECHT DEPOSITAVA PROPINAS PARA POLÍTICOS EM BANCOS DA SUÍÇA
DELATOR PRESO EM GENEBRA GUARDAVA TUDO EM SEU COMPUTADOR
Publicado: quinta-feira, 16 de março de 2017 às 08:04
Redação
Planilhas, um laptop, celulares e documentos confiscados pelo Ministério Público da Suíça confirmam que a Odebrecht usou seu caixa 2 para enviar "milhões de dólares" para o financiamento de campanhas eleitorais no Brasil em 2010 e 2014. O material era do executivo Fernando Miggliaccio, preso em Genebra em fevereiro de 2016. 
De acordo com as planilhas apreendidas, os pagamentos chegaram a ter um calendário, com transferências semanais aos beneficiados - que incluiria financiamento para a campanha da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer, em 2014. O material pode ser considerado "crucial" para as investigações no Brasil e apontariam para um pagamento "regular" por parte da construtora para partidos e políticos nacionais, em troca de favores. 
Em documentos do Ministério Público de Berna, a conclusão é de que foram feitos "pagamentos em contas suíças para o financiamento de campanhas políticas no Brasil". Os partidos e os nomes dos políticos, porém, não foram revelados. Mas pessoas que já tiveram acesso ao material confirmam que os pagamentos atendiam "a todos os grupos". 
Miggliaccio era um dos responsáveis pelo Departamento de Operações Estruturadas, o setor de propinas da empreiteira. 
A reportagem apurou que, no início de 2016, Miggliaccio viajou para a Suíça, diante da iminente prisão de pessoas que eram consideradas "fundamentais" e que poderiam revelar detalhes de como funcionava o financiamento ilegal de campanhas. 
O executivo conseguiu apagar parte substancial de um servidor que a Odebrecht mantinha na Suíça, onde estocava dados sobre o pagamento de propinas em todo o mundo. 
Miggliaccio acabou detido e, em meados do ano, aceitou cooperar. Em seu compromisso, ele também aceitou entregar todos os dados, que ainda estão de posse dos suíços. A Procuradoria-Geral da República já fez pedido para reaver o material. 
"Milhares de listas foram confiscadas e, a partir dos pagamentos relatados por meio do sistema ilegal, foram listados, com datas de pagamento, o valor e o nome dos recipientes", indicou o MP suíço, em documento que faz parte da decisão sobre a multa aplicada à Odebrecht.
Contas na Suíça
Em dezembro, o jornal revelou que pelo menos 66,5 milhões de francos suíços (R$ 200 milhões) foram pagos a ex-diretores de estatais e outros funcionários públicos no Brasil em propinas a partir das contas na Suíça. No total, o país investigou mais de 300 transações bancárias, com o envolvimento de intermediários e funcionários públicos. A constatação foi de que 440 milhões de francos suíços das subsidiárias da Odebrecht passaram pelos bancos suíços entre 21 de dezembro de 2005 e junho de 2014. No total, o sistema criado pela Odebrecht em todo o mundo movimentou de forma ilegal US$ 635 milhões. Procurada, a empreiteira não se pronunciou.

NO O ANTAGONISTA
Janete socorre Temer
Brasil Quinta-feira,16.03.17 09:28
Dilma Rousseff decidiu socorrer Michel Temer.
De acordo com O Globo, ela pediu ao TSE que os depoimentos da Odebrecht não sejam usados no processo contra a chapa eleita em 2014.
Calma, Janete.
Daqui a alguns dias, esses mesmos depoimentos estarão em Curitiba.
A reforma dos pelegos da ORCRIM
Economia 16.03.17 09:03
Os pelegos da ORCRIM, ontem, vandalizaram o Ministério da Fazenda.
Veja o que encontrou Mansueto Almeida ao voltar para o trabalho.
Não é caixa 2
Brasil 16.03.17 08:32
O procurador Douglas Fischer, entrevistado por O Globo, disse que “a autoanistia é absolutamente inconstitucional”.
Leia aqui:
“Há uma tentativa no Brasil de anistia ao caixa 2, mas isso não vai afetar a apuração da corrupção e da lavagem de dinheiro. Ela continuará a ser uma investigação que buscará a comprovação da corrupção, e não do caixa 2. Em segundo lugar, eu não tenho dúvida nenhuma de que esse tipo de anistia ou autoanistia é absolutamente inconstitucional. A Corte Suprema brasileira, na minha concepção, terá a tranquilidade de declarar a inconstitucionalidade da medida. Temos que ficar atentos se a ideia dos congressistas é fazer uma anistia só do caixa 2 ou se isso pode ir para outras coisas. Precisamos ficar muito atentos a isso e a sociedade brasileira precisa ficar muito vigilante”.


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