SEGUNDA EDIÇÃO DE 08-3-2017 DO "DA MÍDIA SEM MORDAÇA"

NO O ANTAGONISTA
O atravessador Cunha
Brasil 08.03.17 10:11
O PMDB acusa Eduardo Cunha de ter desviado uma parte do dinheiro pago por Marcelo Odebrecht.
A nova versão sobre o repasse negociado por Michel Temer durante o jantar no Palácio do Jaburu foi relatada por Andréia Sadi, no G1:
“A cúpula do PMDB admite que Cunha se envolveu na partilha do dinheiro para diferentes destinatários, mas numa ‘intromissão’. Em outras palavras: Cunha atravessou a direção do partido porque não estava nos planos do PMDB nesta divisão.
Dos R$ 4 milhões, segundo peemedebistas que acompanharam a negociação em 2014, o combinado seria R$ 1 milhão para peemedebistas no Rio de Janeiro, R$ 2 milhões para os da região Sul e o último R$ 1 milhão para peemedebistas da Bahia, que, na partilha, foram chamados de ‘os baianos’.
Ocorre que, segundo o blog apurou junto a peemedebistas, Cunha cobrou diretamente a Odebrecht pedindo uma parte do dinheiro, cerca de R$ 1 milhão - o que gerou confusão durante a divisão dos R$ 4 milhões justamente com a parte que seria destinada aos baianos.
O ministro Padilha, que era o responsável pela divisão do dinheiro, precisou entrar em campo para resolver a questão”.
Exclusivo: Justiça bloqueia R$ 1,7 bi de ex-sócio de Joesley
Brasil 08.03.17 10:05
O Antagonista apurou que o juiz Vallisney de Oliveira determinou o bloqueio de bens de Mario Celso Lopes e do filho, Mario Celso Lincoln, até o limite de R$ 1,7 bilhão.
A pedido do MPF, Vallisney também autorizou a quebra dos sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático da dupla. Um dos objetivos é identificar comunicações entre Mario Celso e Joesley Batista.
A barganha lulista
Brasil 08.03.17 09:50
O Congresso Nacional quer uma anistia do caixa 2.
Elio Gaspari vai mais longe: ele defende uma anistia do caixa 1, do caixa 2 e do caixa 3.
Funcionaria da seguinte maneira:
“O primeiro passo seria o reconhecimento, pelos próprios beneficiados, de que receberam pelo caixa dois o dinheiro já exposto pelos empresários.
Feita a confissão, cada doutor pagaria uma multa proporcional à estimativa do que embolsou.
Finalmente, o cidadão informaria que não incorporou ao seu patrimônio um só tostão, comprometendo-se a pagar pela mentira. Caso a Polícia Federal e o Ministério Público venham a provar a falsidade, ele vai para Curitiba.
Esse caminho preenche as condições postas por FHC de que o erro que precisa ‘reconhecido, reparado ou punido’.
Segundo um cidadão que entende de leis e põe gente na cadeia, não há como fazer isso sem tornar inelegível o candidato que confessou. A ver”.
A proposta dos lulistas é sempre a mesma: eles querem negociar uma anistia em troca da aposentadoria política de Lula.
O abismo sórdido do lulismo
Economia 08.03.17 09:36
Lula destruiu o Brasil.
Mas ele não fez isso sozinho. Como disse Vinicius Torres Freire, da Folha de S. Paulo, ele contou com a cumplicidade do poder econômico:
“A revolta da elite empresarial era quase inaudível em 2012; era sussurrada com ira pouco antes do Junho de 2013. Mas, até pouco antes disso, aceitavam-se quase de bom grado as primeiras loucuras de Lula e os primeiros terremotos ruinosos de Dilma. Era um conluio. Ignorava-se a demência da política econômica porque havia rapina direta, roubança, e subsídios, empréstimos empresariais e consumismo insustentável financiado com dívida pública.
É fácil compreender o oportunismo vulgar da elite quase toda. É menos simples entender como um país inteiro foi incapaz de resistir a esse pacto de ruína. Um país que pareceu imunodeficiente de instituições, forças políticas e debate público que abalassem a versão final e mais degradada da ‘Pax Luliana’, o acordão entre petismo e agregados esquerdistas com os donos da grande empresa e do dinheiro grosso em geral.
Isso que nos trouxe a este abismo sórdido”.
Os quatro governadores da lista de Janot
Brasil 08.03.17 09:28
A nova lista de Janot vai enviar para o STJ os casos de quatro governadores, segundo a Folha de S. Paulo.
São eles:
Geraldo Alckmin, Fernando Pimentel, Luiz Fernando Pezão e Raimundo Colombo.
O que fazer com Padilha?
Brasil 08.03.17 09:03
Michel Temer não sabe o que fazer com Eliseu Padilha.
Quer que ele se demita e assuma toda a responsabilidade pelo jantar com Marcelo Odebrecht no Palácio do Jaburu, mas não tem coragem de pedir diretamente.
URGENTE: EX-SÓCIO DE JOESLEY É PRESO
Brasil 08.03.17 08:49
A Polícia Federal cumpre mandado de prisão de Mario Celso Lopes, ex-sócio de Joesley Batista na Eldorado Celulose.
O Antagonista soube que a prisão foi autorizada pelo juiz Vallisney de Oliveira há mais de um mês, mas só cumprida hoje.
Na ocasião, o MPF também pediu o bloqueio de bens de Joesley e seu afastamento do comando das empresas do grupo J&F.
O MPF suspeita que Joesley comprou o silêncio de Mario Celso sobre o esquema de propina para obtenção de recursos do FI-FGTS e dos fundos de pensão.
O papel do suborno
Brasil 08.03.17 08:37
A PF informa que os alvos desta fase da Greenfield são investigados “por fazerem parte de um esquema de cooptação de testemunhas que poderiam auxiliar as investigações, eventualmente ocultando provas úteis ao esclarecimento dos crimes apurados.
A suspeita é de que um contrato de R$ 190 milhões entre os dois principais sócios de um dos maiores grupos empresariais investigados pela Greenfield tenha sido empregado para mascarar o suborno a um empresário concorrente para que não revelasse informações de interesse da investigação.
A suspeita, trazida por uma testemunha à investigação, é que o contrato de fornecimento de massa florestal de eucalipto para produção de celulose seja apenas uma forma de recompensar o silêncio de um ex-sócio que poderia auxiliar a investigação”.
Eucalipto é a matéria-prima da Eldorado Celulose, a empresa do grupo JBS investigada pela Greenfield.
URGENTE: GREENFIELD NAS RUAS
Brasil 08.03.17 08:30
E ainda tem PF nas ruas.
A segunda fase da Operação Greenfield está sendo realizada neste momento.
O sistema partidário tem de ser implodido
Brasil 08.03.17 08:22
O petista Carlos Zarattini resumiu o desespero dos políticos com a decisão do STF de acolher a denúncia contra Valdir Raupp.
Ele disse a O Globo:
“Acho um verdadeiro absurdo aceitar a tese da República de Curitiba de que há lavagem de dinheiro em um caso como este. A doação da empresa foi feita de forma espontânea, ela tirou dinheiro da contabilidade oficial dela. É muito complicada essa coisa ser aceita. Coloca em suspeita todo o financiamento de campanha que todos os partidos e empresas usaram até hoje. A discussão agora não é nem mais caixa dois, é caixa 1”.
A República de Curitiba não se baseia em teses, e sim em provas de que o caixa 1 foi usado para lavar dinheiro de propina.
O STF tem de ajudar o país com a prisão dos chefes da ORCRIM e com a implosão do sistema partidário.
Delatores aos sopapos
Brasil 08.03.17 07:52
Sérgio Cabral partiu para a briga com seu operador Carlos Emanuel Miranda, diz Lauro Jardim.
“O motivo da cena de pugilismo foi uma divergência sobre a delação conjunta que Cabral tenta alinhavar. Miranda quer entregar figuras de proa do Legislativo fluminense. Cabral, não”.
E quem é que Sérgio Cabral pretende entregar?

NO DIÁRIO DO PODER
LAVA JATO
TODA OBRA DA ANDRADE NO RIO TINHA PROPINA PARA CABRAL, DIZ EXECUTIVO
EMPREITEIRA TINHA SERGIO CABRAL COMO UMA ESPÉCIE DE 'SÓCIO'
Publicado: quarta-feira, 08 de março de 2017 às 09:33 - Atualizado às 09:55
Redação
O executivo da Andrade Gutierrez, Alberto Quintaes afirmou ao juiz federal Sérgio Moro, dos processos da Operação Lava Jato em primeira instância, em Curitiba, que toda obra da empreiteira no Rio de Janeiro tinha um percentual de propinas para o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) – preso desde 17 de novembro de 2016. O peemedebista é acusado nesse processo de receber propina de R$ 2,7 milhões nas obras de terraplanagem do Complexo Petroquímico do Rio (Comperj).
“Quando eu entrei na construtora para assumir o Estado do Rio de Janeiro (2006), tinha algumas obras em andamento e eles me passaram, o João Marcos (ex-chefe) me passou uma planilha que ele tinha um controle, e não me lembro exato de cabeça todas, mas que todo faturamento feito dele tinha um percentual”, afirmou Quintaes.
“Percentual de quê?”, quis saber o procurador da República, Athayde Ribeiro Costa.
“De obra, no Rio de Janeiro. De propina.”
Sérgio Cabral se tornou réu em ações penais abertas no Rio, decorrente da Operação Calicute, desdobramento da Lava Jato, deflagrada em 17 de novembro, e em Curitiba. No processo aberto por Moro, Cabral é acusado pelo acerto de R$ 2,7 milhões de propinas com a Andrade Gutierrez nas obras do Comperj.
Questionado pelo Ministério Público Federal sobre siglas anotadas por um dos alvos do processo, o executivo da Andrade Gutierrez confirmou se tratar das obras e percentuais de propinas destinadas a Cabral.
Falou do Maracanã, “5%”. “5% de toda medição recebida da parte da Andrade Gutierrez deveria ser repassado.” Confirmou ainda 7% de propinas na obra Mergulhão, em Caxias, do Metro de Copacabana, 5%, do Complexo de Manguinhos, 3%, e do Arco Metropolitano do Rio. Confirmou ainda propinas nas obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).
As propinas pagas nessas outras obras são alvo da ação aberta pelo juiz federal Marcelo Bretas, da 7.ª Vara Federal do Rio.
As denúncias contra Sérgio Cabral apontam que ‘era incumbência’ do então secretário de governo, Wilson Carlos fazer ‘o controle e a cobrança em nome’ do peemedebista. Cabia a Carlos Miranda, identificado como ‘o homem da mala’ do ex-governador, pegar o dinheiro, segundo os investigadores.




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