SEGUNDA EDIÇÃO DE 03-3-2017 DO "DA MÍDIA SEM MORDAÇA"

NO O ANTAGONISTA
Rei Arthur e Lourdinha
Brasil 03.03.17 09:25
Rei Arthur, acusado pelo Le Monde de ter corrompido os cartolas que escolheram o Rio de Janeiro para sediar os jogos olímpicos, está enrolado na Calicute.
De acordo com os investigadores, ele repassou mais de milhão de reais para o escritório de Adriana Ancelmo e 660 mil reais para Carlos Miranda, um dos operadores de propina de Sérgio Cabral.
O Antagonista mencionou-o em outro caso:

A Olimpíada de Rei Arthur
Brasil 03.03.17 09:13
O Le Monde diz que a ORCRIM comprou os jogos olímpicos.
Leia a reportagem da CBN:
"O jornal Le Monde revelou nesta sexta-feira que o empresário brasileiro Arthur César de Menezes Soares Filho, conhecido como 'Rei Arthur' e muito próximo de Sérgio Cabral, teria pagado cerca de US$ 1,5 milhão a Papa Diack, filho de Lamine Diack, então presidente da Federação Internacional de Atletismo, a maior federação olímpica.
A holding Matlock Capital Group, com sede nas Ilhas Virgens Britânicas, que gerenciava alguns negócios dele, teria feito o depósito no dia 29 de setembro de 2009, em Dakar, no Senegal, três dias antes da escolha da capital carioca como sede das Olimpíadas. Documentos que comprovam a transação foram transferidos pelo Fisco dos EUA à Justiça da França, que já dispunha de elementos concretos que colocam em xeque a integridade do processo de escolha do Rio como sede dos jogos de 2016".

Candidato de porta de cadeia
Brasil 03.03.17 09:10
A candidatura de Lula só existe para tirá-lo da cadeia.
O colunista Vinicius Torres Freire, da Folha de S. Paulo, deixa isso muito claro.
“Grande amigos de Lula e do PT dizem que o ex-presidente confirmou a candidatura em 2018, o que vinha ficando evidente desde janeiro, no Congresso da CUT.
Para petistas e companheiros de viagem, a candidatura faz parte de um plano de duas cabeças. Sem Lula 2018, aumentariam as chances de condenação ou até prisão do ex-presidente. Sem a candidatura, não haveria alternativa viável de esquerda, menos ainda para o PT.
Evitar a condenação de Lula seria, pois, o projeto de sobrevivência da esquerda — e vice-versa”.
Depoimentos ensaiados
Brasil 03.03.17 08:56
Michel Temer festejou o relato de Marcelo Odebrecht.
Diz O Globo:
"O depoimento de Marcelo Odebrecht ao TSE seguiu o roteiro divulgado à exaustão pelo Palácio do Planalto. Fosse ensaiado com os advogados de Temer, a oitiva do ex-presidente da empreiteira não teria sido melhor.
O empresário deu detalhes do jantar no Palácio do Jaburu, em que foi recebido por Temer, contou ter ouvido um genérico pedido de ajuda financeira, sem detalhar valores, e tratado de amenidades. Um “shake hands”, como o herdeiro da maior construtora do país descreveu, poupando o presidente de maiores complicações".
Esperando Alexandrino
Brasil 03.03.17 08:19
Na semana que vem, o ministro Herman Benjamin vai interrogar Alexandrino Alencar.
Ele fazia a ponte entre a Odebrecht e o PT.
Seus interlocutores, como demonstrou a Lava Jato, a partir de suas mensagens, eram Lula, Gilberto Carvalho, Antonio Palocci e Guido Mantega.
A maior parte dos fatos relativos à campanha de 2014 poderão ser esclarecidos.
Os mensaleiros de 2014
Brasil 03.03.17 08:06
O PT comprou o PDT.
Mas não foi o único partido adquirido com propina da Odebrecht.
Toda a base de Dilma Rousseff foi comprada.
Releia aqui:
200, 300, 400...
Brasil 03.03.17 07:15
Segundo Andréia Sadi, Benedicto Júnior disse ao TSE "que foi definido em uma reunião com Marcelo Odebrecht e outros executivos que a empreiteira ia contribuir com R$ 200 milhões para todas as campanhas em 2014 – inclusive a presidencial".
Só a campanha de Dilma Rousseff, porém, recebeu 150 milhões de reais, 4/5 dos quais clandestinamente, de acordo com o depoimento de Marcelo Odebrecht.
Benedicto Júnior deve ter excluído de seus cálculos os 100 milhões de reais que o PT tinha no departamento de propinas da Odebrecht, fruto da venda da MP 470.
Ele deve ter excluído também os repasses da Braskem.

NO DIÁRIO DO PODER
CONTRADIÇÕES LEGAIS
Por Carlos Chagas
Sexta-feira, 03-3-2017
O Tribunal Superior Eleitoral avança, o relator Herman Benjamim parece inclinado a condenar a chapa Dilma-Temer, vitoriosa em 2014, por abuso do poder político e econômico. Nesse caso, a lei estabelece a anulação do resultado. Como Dilma já foi objeto do impeachment e Temer assumiu, apenas ele será punido com o afastamento. Nesse caso, abrem-se duas hipóteses: ou vai para o poder o segundo colocado nas eleições passadas, no caso Aécio Neves, ou o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, assume a presidência da República para completar o mandato até 31 de dezembro de 2018.
Só que a Constituição determina que presidentes da República só possam ser processados por crimes cometidos no exercício de seus mandatos. Temer estaria fora do alcance da punição, pois assumiu depois das eleições.
É absurda essa cláusula de limitar o afastamento apenas ao período em que o condenado exerce o mandato presidencial, mas está na Constituição. Vamos que Temer, antes de chegar ao palácio do Planalto, tenha assassinado alguém. Não poderá ser punido. Só depois de completado o mandato correrá o processo. Assim, se tiver incurso em abuso de poder antes de empossado, ficará incólume até ser sucedido pelo próximo presidente.
De qualquer maneira, um terremoto abalará as instituições se mesmo tanto tempo depois das eleições presidenciais, o Tribunal Superior Eleitoral anular a vitória da chapa Dilma-Temer. É o que poderá acontecer. Sem esquecer que o PSDB, autor do processo ora em conclusão, é hoje o maior auxiliar do governo Temer no Congresso. São as contradições legais tão frequentes em nossa vida política.



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