SEGUNDA EDIÇÃO DE 18-02-2017 DO "DA MÍDIA SEM MORDAÇA"

NO O ANTAGONISTA
Vaticano congela 2 milhões de euros
Mundo 18.02.17 16:32
No ano passado, o Vaticano congelou cerca de 2 milhões de euros em casos suspeitos de lavagem de dinheiro.
As medidas fazem parte do esforço do Papa Francisco para moralizar as finanças da Santa Sé.
Há 17 investigações em curso na sede da Igreja Católica. Entre 2013 e 2016, o total de recursos congelados alcançou 13 milhões de euros.
Isso é que é pecado capital.
Corrupção, produto de exportação de Lula
Brasil 18.02.17 16:14
Esqueça o minério de ferro e a soja. O verdadeiro produto exportado pelo Brasil, na era lulopetista, foi a corrupção. Eis o que diz a Folha, em editorial de hoje:
“A exportação das práticas ilícitas em busca de contratos para obras públicas associa-se, de maneira indelével, à política expansionista do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na década passada, quando a construtora obtinha financiamentos do BNDES para seus empreendimentos externos.”
Os números da semana: Dirceu 674 X 184 Cabral
Brasil 18.02.17 15:34
Nesta semana, o Ministério Público Federal do Rio denunciou Sérgio Cabral por 184 crimes de lavagem de dinheiro. É impressionante, mas não está nem perto do que fez José Dirceu.
Em 2015, Deltan Dallagnol denunciou o petista, no âmbito da Lava Jato, por 674 atos de lavagem. E mais: 129 atos de corrupção ativa e 31 de corrupção passiva. Todos cometidos entre 2004 e 2011.
Jucá: “Todo mundo está citado”
Brasil 18.02.17 15:12
Ao Correio Braziliense, Romero Jucá estimou que ninguém escapará das delações premiadas. Como ele mesmo disse:
"Manter ministros citados na Lava-Jato não expõe o governo?
"Não. Todo mundo está citado. Com o critério que estão usando de doação oficial, todas as pessoas que disputaram eleições nos últimos 10 anos estarão citadas."
O que Jucá entende por “estancar a sangria”
Brasil 18.02.17 15:08
De Romero Jucá ao Correio Braziliense, explicando o que quis dizer com a polêmica expressão:
“O senhor se sente injustiçado por ter saído do governo?
"Não. Saí do governo porque ajudei o governo a entrar, conduzindo aqui o processo de impeachment e lutando por ele. Eu entendia que era a única forma de estancar a sangria do Brasil.
"A palavra “sangria” foi a chave desse processo.
"O que eu falei era que o governo Dilma estava sangrando o Brasil. O país estava sangrando na economia, na política e institucionalmente. Sangrar é o governo estar se esvaindo. E por que estava se esvaindo? Porque a Lava-Jato estava no colo do governo da Dilma.
"E não está no colo do governo do PMDB?
"Não.
Governo tem 10 dias para explicar reforma da Previdência
Economia 18.02.17 14:49
Celso de Mello, do STF, deu prazo de dez dias para que o Planalto e a Câmara expliquem a reforma da Previdência e seu rito.
O decano da corte é o responsável por uma ação do PT, PSOL, PTB e PMB que propõe a suspensão da sua tramitação.
Os partidos alegam que a proposta foi enviada pelo governo sem estudos prévios, nem discussões no Conselho Nacional de Previdência, que conta com representantes dos sindicatos.
Para salvar Lula, PT aumenta a apelação
Brasil 18.02.17 14:06
De Ricardo Noblat, em sua coluna no Globo, sobre o escarcéu petista ao ressuscitar o caso do filho ilegítimo de FHC (que não é dele, segundo dois exames de DNA):
“O que os partidários de Collor naquela época fizeram contra Lula para desgastar sua imagem é a mesma coisa, anabolizada pelas poderosas redes sociais, que os partidários de Lula, hoje, fazem contra FH para desgastar a dele.
Com uma diferença: FHC não é candidato a nada. Então por que o atacam?
Os partidários de Collor atacaram Lula para impedi-lo de vencer a eleição.
Os partidários de Lula atacam FHC para tentar salvar Lula do buraco em que ele se meteu.”
Janete quer voltar
Brasil 18.02.17 13:55
Dilma admitiu que pode concorrer ao Senado ou à Câmara, em entrevista à AFP. Segundo ela:
“Eu não serei candidata a presidente da República, se é essa a sua pergunta. Agora, atividade política nunca vou deixar de fazer (…) Eu não afasto a possibilidade de me candidatar para esse tipo de cargo: senadora, deputada, esses cargos.”
Dilma quer se fantasiar de foro privilegiado nos próximos carnavais.
A irresponsabilidade fiscal do STF
Brasil 18.02.17 13:07
Assim se manifestou Miriam Leitão, em sua coluna de hoje no Globo, sobre a polêmica decisão do plenário do STF de determinar que o governo do Mato Grosso indenize presos por más condições carcerárias:
“Um dos princípios da Lei de Responsabilidade Fiscal é não criar despesa sem dizer de onde virá a receita. O STF está livre desse limite e por isso criou, esta semana, uma despesa, que nem sabe o tamanho, quando mandou indenizar presos em condições degradantes. Confirmou um defeito do Brasil: em vez de determinar o fim da causa, quer dar um cala-boca na consequência.”
Quem Cabral pode delatar?
Brasil 18.02.17 12:47
Do Radar da Veja: os procuradores da Lava Jato lembraram o básico a Sérgio Cabral. Para se beneficiar com a delação premiada, precisa entregar alguém de patente mais elevada na ORCRIM.
Quem seria?

NO DIÁRIO DO PODER
PROPINA NO EXTERIOR
NOVA DELAÇÃO PODE ASTREAR PROPINA DE CABRAL NO EXTERIOR
JUCA BALA PODE SER 3º DOLEIRO A DELATAR O EX-GOVERNADOR DO RIO
Publicado: sábado,18 de fevereiro de 2017 às 09:57
Redação
A força-tarefa da Lava Jato no Rio negocia, em estágio avançado, uma nova delação premiada que revelaria detalhes de supostos envios de propinas ao exterior para o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB). Segundo fontes próximas às investigações, o doleiro Vinicius Claret, conhecido como Juca Bala, está em tratativas para assinar o acordo de delação premiada.
A colaboração avança sobre repasses no exterior, que integrantes do Ministério Público Federal (MPF) acreditam que podem chegar a R$ 1 bilhão.
Em outra ponta, os procuradores têm progredido nas apurações sobre fraude em licitações no Estado do Rio que podem atingir o ex-secretário estadual da Saúde, Sérgio Cortes. O MPF suspeita da existência de irregularidades na conquista de licitações na área da Saúde.
Cortes acompanhou Cabral na viagem a Paris, em 2009, que se tornou conhecida após a divulgação de fotos de parte da comitiva em uma festa portando guardanapos na cabeça. Além de Cortes e Cabral, o então secretário da Casa Civil, Régis Fichtner, estava no grupo que acompanhava o então governador e virou alvo das investigações.
AUMENTO DA DEMANDA
Juca Bala, brasileiro que morava em Montevidéu, no Uruguai, teria começado a atuar para o esquema de Cabral quando os doleiros Renato e Marcelo Chebar - que já fecharam acordo de delação - passaram a ter dificuldades em tocar a operação do ex-governador. O motivo teria sido o aumento do volume de propina depois de 2007, quando Cabral assumiu o governo do Rio. 
Os irmãos doleiros já revelaram como a organização criminosa liderada por Cabral ocultou mais de US$ 100 milhões (cerca de R$ 340 milhões) com o envio de propinas para o exterior. Ambos pediram ao MPF para ter direito a ficar com R$ 34 milhões depositados em uma das contas do ex-governador. E alegaram que maior parte do dinheiro enviado a um banco em Luxemburgo seria recurso próprio.
Sérgio Cortes negou irregularidades durante sua gestão. Procurado na noite de ontem, Régis Fichtner não se posicionou até as 21h. Os advogados de Cabral não responderam aos contatos da reportagem. (AE)



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