SEGUNDA EDIÇÃO DE 15-02-2017 DO "DA MÍDIA SEM MORDAÇA"

NO BLOG ANTI NOVA ORDEM MUNDIAL
Líder do Ku Klux Klan é Encontrado Morto nos EUA em Estranhas Circunstâncias
Quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017  
O líder da organização racista de extrema direita Ku Klux Klan (KKK), Frank Ancona, foi encontrado morto no sábado passado por pescadores às margens do rio Missouri, próximo da cidade de Belgrado, estado do Missouri (EUA). Ele foi assassinado, informa o jornal New York Times.
Segundo a polícia local, Ancona, cujo corpo apresenta marcas de bala na cabeça, foi assassinado no sábado da semana passada por um escopeta ou uma pistola. Acusações de assassinato em primeiro grau e outras foram apresentadas contra a esposa da vítima, Malisse Ancona de 44 anos e seu enteado Paul Dzhinkerson de 24 anos. De acordo com os dados preliminares, o crime ocorreu depois de uma briga familiar e não está relacionado com as atividades de Ancona no KKK.
Segundo o jornal, o falecido tinha mais de 30 anos ligados à organização. No total, nos EUA, há cerca de 30 facções do Ku Klux Klan que competem entre si para atrair adeptos, doações, a atenção dos meios de comunicação e também pelo direito de serem chamados de os verdadeiros seguidores dos primeiros membros do KKK.
Circunstâncias suspeitas
A esposa de Ancona disse à polícia de Leadwood que seu marido tinha recebido uma chamada de trabalho e que lhe haviam pedido que fosse de carro para entregar um automóvel em outro estado. No entanto, no trabalho negaram a existência da chamada e do pedido.
Malissa Ancona também afirmou que seu esposo levou com ele todas as armas que estavam em sua casa e uma mala de roupas e prometeu pedir-lhe o divórcio quando voltasse do "trabalho". No entanto, a pistola com a qual saiu de casa, permaneceu intacta.
Além disso, os agentes encontraram em seu domicílio uma caixa forte que estava totalmente vazia e pareceu ter sido aberta com um pé de cabra. A polícia não acredita que trata-se de um assalto.
(...)

NO BLOG DA ELIANE CANTANHÊDE
Velloso na Justiça
Eliane Cantanhêde
Quarta-feira, 15 Fevereiro 2017 | 09h46
Ao convidar o ex-ministro do STF, Carlos Velloso, para o Ministério da Justiça, na terça-feira, 14/02, o presidente Michel Temer matou não dois, mas três coelhos com uma só cajadada. Velloso é um jurista respeitado nacionalmente na esquerda, no centro e na direita, é amigo pessoal e da confiança do constitucionalista Temer e corrige uma distorção do governo ao dar um cargo de primeiro escalão para Minas Gerais.
É a primeira vez, em décadas, que Minas fica sem ministério, apesar de ser um dos três principais estados brasileiros na economia, na política e na população. Como comparação, Pernambuco tem cinco ministros. Cinco a zero?!
Ao mesmo tempo, Temer resistia à pressão do PMDB mineiro para nomear o deputado Rodrigo Pacheco para a Justiça, por duas conclusões óbvias: o PMDB é um dos partidos mais visados na Lava Jato e Pacheco é um ilustre desconhecido no meio jurídico e na opinião pública. Digamos que não chega a ser um “notável” e, portanto, seria como Ricardo Barros (PP-PR) na Saúde. A gritaria seria estridente.
Não por acaso, Temer recorreu ao senador Aécio Neves para sair dessa enrascada. Presidente nacional do PSDB, Aécio é também ex-governador de Minas. Cada vez mais próximos, Temer e Aécio tiraram o deputado peemedebista da jogada e puseram o nome do também mineiro Carlos Velloso. Mesmo que não seja ele, conseguem aliviar a pressão.
Há dois grandes “senões” à indicação de Velloso, e eles se potencializam: ele tem mais de 80 anos e não entende nada de segurança pública, mas a pasta passou a ser Ministério da Justiça e da Segurança Pública justamente num momento de grande tensão no Rio, no Espírito Santo, no Norte, no Nordeste…
Para compensar essa desvantagem de Velloso, o presidente já mandou sondar José Mariano Beltrame, ex-secretário de Segurança Pública do Rio, para ocupar a Secretaria Nacional de Segurança e tourear essa área explosiva que ajuda a piorar o humor da sociedade e a tirar o sono de Temer.
No Planalto, há dúvidas quanto ao timing para anunciar o novo ministro da Justiça e Temer tende a esperar a sabatina de Alexandre de Moraes no Senado, prevista para a próxima semana. Acha que poderia parecer “soberba” anunciar agora o sucessor de Moraes, como se já desse como favas contadas sua aprovação pelos senadores. Que ele dá, é verdade, mas está preferindo seguir o ritual e o script, para escapulir de nova onda de críticas.

NO O ANTAGONISTA
Cosa Nostra em Pernambuco
Brasil 15.02.17 11:21
A PF deflagou nesta manhã a Operação Cosa Nostra, que investiga um esquemão de fraudes de licitação em 10 prefeituras do agreste pernambucano: as empresas seriam ligadas a políticos, parentes de políticos e empresários, e movimentaram cerca de R$ 100 milhões em Agrestina, Panelas, Jurema, Água Preta, Lagoa dos Gatos, Bom Conselho, Jupi, Iati, Riacho das Almas e Angelim.
Estão sendo cumpridos 17 mandados de busca e apreensão. Oito pessoas foram indiciadas.
As investigações começaram em 2016, a partir da denúncia de um vereador.
POR QUE MARISA LETÍCIA NÃO PODE SER ABSOLVIDA
Brasil 15.02.17 09:50
Os advogados de Marisa Letícia querem ela seja absolvida depois de morta.
É um caso de almanaque. A morte extingue os poderes outorgados por ela aos advogados. A finada Marisa não tem quem a represente em juízo e peticione por ela. Os advogados, portanto, não podem peticionar, porque cessaram os poderes que tinham para atuar em nome de Marisa Letícia. 
Não há atitude processual possível em nome do morto. A morte é, obviamente, causa de extinção de punibilidade. Mas isso não se confunde com absolvição.
Vão julgar e absolver um morto? Apreciar a conduta delitiva de alguém que não está neste mundo?
Há cerca de 40 anos, informa uma colaboradora deste site, havia uma corrente doutrinária que tentava “absolver” em algumas hipóteses de extinção de punibilidade (anistia, graça ou indulto; retroatividade de lei que não mais considere o fato como criminoso; prescrição, decadência ou perempção; renúncia do direito de queixa; retratação do agente; perdão judicial). Mas jamais em casos de extinção de punibilidade por morte.
A tese nunca vingou e foi abandonada.
A absolvição estapafúrdia de Marisa Letícia só pode ter um beneficiário: Lula.

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