SEGUNDA EDIÇÃO DE 04-02-2017 DO "DA MÍDIA SEM MORDAÇA"

NO O ANTAGONISTA
Barroso suspende presentão às teles
Economia Sábado, 04.02.17 16:25
O ministro Luís Roberto Barroso, do STF, determinou que Temer não sancione a nova Lei Geral das Telecomunicações, que presenteia as operadoras com cerca de R$ 100 bilhões em ativos.
A decisão, em caráter liminar, atende ao pleito dos partidos da oposição. Barroso determinou que a sanção seja suspensa até que o Senado avalie todos os recursos apresentados pelos senadores, que questionam sua aprovação sem passar pelo plenário.
Outra condição imposta pelo ministro: Temer só poderá sancionar a lei, quando o mérito da liminar for julgado pelo STF.
De Miriam Cordeiro a Marisa Letícia
Brasil 04.02.17 16:01
Em 1989, Fernando Collor explorou o episódio Miriam Cordeiro, para vencer Lula na eleição.
Em 2017, Lula explora a morte da própria mulher, para atacar a Lava Jato e tentar escapar da condenação.
Lula ataca a Lava Jato no velório de sua mulher
Brasil 04.02.17 15:28
Lula, no velório de sua mulher, acusou a Lava Jato de "canalhice".
Ele disse:
"Marisa morreu triste por causa da canalhice e maldade que fizeram com ela".
Em seguida, ele insultou os membros da Lava Jato:
"Quero viver muito para provar que os facínoras levantaram leviandade contra ela".
E também:
"Se alguém tem medo de ser preso no país, eu quero dizer que este que está enterrando sua mulher hoje não tem".
Ótimo, porque ele será preso.
Decoradora de Cabral se enrola
Brasil 04.02.17 14:22
A arquiteta e decoradora Ana Lúcia Jucá pode ter seu registro profissional cassado, noticia O Globo. Em depoimento à Operação Calicute, ela contou que criou sete projetos de decoração para Sérgio Cabral e parentes.
O problema é que alguns foram pagos diretamente pelos fornecedores dos produtos. Diz o jornal: "De acordo com o presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio, esse tipo de remuneração é proibida porque corresponde 'ao recebimento por arquiteto e urbanista de comissão, propina, vantagens, produtos etc ao indicar fornecedores e ou produtos específicos para o cliente'".
Se for impedida de exercer sua profissão, Ana Lúcia não ficará na rua da amargura. Ela é casada com Sérgio Dias, que foi secretário municipal de Urbanismo de Eduardo Paes.
Amizades complicadas
Brasil 04.02.17 12:02
Do Radar da Veja: Fachin vai se declarar impedido de julgar o habeas corpus de José Carlos Bumlai, o amigão de Lula. Jacinto Coutinho, advogado de Bumlai, é amigão de Fachin.
O exemplo de Lula e FHC
Brasil 04.02.17 11:18
Lula disse que a visita de FHC no hospital "é um exemplo pedagógico para os jovens".
Aprendam, jovens: a política é um picadeiro em que os eleitores são os palhaços.

NO DIÁRIO DO PODER
MEGADELAÇÃO
DALLAGNOL: DELAÇÕES DEVEM REVELAR CORRUPÇÃO EM VÁRIOS ESTADOS
PROCURADOR PREVÊ DESDOBRAMENTOS DA LAVA JATO POR TODO O PAÍS
Publicado: Sábado, 04 de fevereiro de 2017 às 11:22
Redação
Os acordos de delação premiada da Odebrecht devem revelar casos de corrupção em vários Estados do País, afirmou o coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato, o procurador federal Deltan Dallagnol.
"É natural que aconteça um desdobramento da Lava Jato com 'filhotes' da operação por todo o País", disse. Ele explicou que decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) geraram desdobramentos em São Paulo, no Rio e outras operações. "O STF, em dois precedentes, entendeu que fatos que não estejam relacionados a algo próximo à Petrobras não devem tramitar em Curitiba, mas em seus Estados", disse. "Há acordos de colaboração [premiada] que estão sendo objeto de decisão o STF", indicou.
O procurador afirmou que a Operação está num "movimento de expansão", com novos fatos vindo à tona, em decorrência de acordo de colaboração com indivíduos e de leniência com empresas. "Uma das áreas para qual a Lava Jato tende a se expandir é o marketing da Petrobras", afirmou durante a entrevista concedida na semana passada. "Outra área que estamos estudando é a das instituições financeiras. Não exatamente porque não existe um controle, mas porque várias delas violaram regras para praticar atos que acabaram favorecendo a realização de crimes graves contra a sociedade", acrescentou.
Dallagnol minimizou críticas de que a Lava Jato teria efeito negativo para a economia, ao ressaltar que o fator prejudicial é a corrupção. "Vários dos problemas que surgiram em decorrência da Lava Jato não estão ligados à atuação do Estado, mas sim às práticas dos crimes pelas pessoas que os cometeram anos atrás. Vemos ainda que corrupção e ineficiência econômica estão muitas vezes relacionadas", disse.
O procurador também evitou "polemizar" declarações de que haveria interesses estrangeiros e partidaristas na Operação. Ele não comentou "casos específicos", como um possível pedido de prisão do ex-presidente Lula, nem sobre afastamento da PF das delações da Lava Jato.
"Existe essa crítica de que a Lava Jato é partidária porque atingiria só membros do PP, PT e PMDB. Mas existe uma razão para que isso tenha ocorrido. Essa razão é a forma como os crimes se desenvolveram", afirmou. Dallagnol ressaltou que a investigação se debruçou por um largo momento sobre os crimes praticados na Petrobras e quem estava à frente da estatal eram pessoas indicadas pelo "partido no poder".
"A investigação continua evoluindo e é possível e até provável que as outras frentes que estão se desenvolvendo revelem crimes praticados por uma série de outros partidos que até então não estavam implicados", disse. "Se o STF decidir que esses casos devam ser investigados aqui em Curitiba, o tratamento que vamos dar será idêntico ao dado aos outros casos", acrescentou.
Sobre as dez medidas contra corrupção propostas pelo MPF e rejeitadas no Congresso Nacional, Dallagnol disse que, caso voltem à Câmara, acredita-se "que as medidas poderão ser reavaliadas com mais calma e profundidade. Sobretudo considerando que quando elas tramitaram na comissão especial, elas foram aprovadas na sua maior parte".



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