PRIMEIRA EDIÇÃO DE 23-01-2017 DO "DA MÍDIA SEM MORDAÇA"

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
SEGUNDA-FEIRA, 23 DE JANEIRO DE 2017
Paulista de Tietê, o Presidente Michel Temer assumiu compromisso tácito com seu Estado para nomear um conterrâneo para uma eventual vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Isso é o que fortalece a opção pelo Ministro Alexandre de Moraes (Justiça) para a vaga do Ministro Teori Zavascki, morto quinta-feira (19) em desastre aéreo. Temer também teria compromisso com o próprio Moraes de nomeá-lo.
Dias Toffoli foi o último paulista empossado no STF, em 2005. Há mais dois de São Paulo, na Corte: Celso de Mello e Ricardo Lewandowski.
Lewandowski não conta: ele é da turma de São Bernardo, mas nasceu no Rio. Celso de Mello pode antecipar aposentadoria a qualquer momento.
Além dos três paulistas, o STF tem três cariocas, dois gaúchos, um mineiro e um do Mato Grosso. Nenhum do Nordeste ou do Norte.
Constitucionalista, professor universitário e membro do Ministério Público, Alexandre de Moraes é considerado qualificado para o cargo.
Sob gestão do Presidente da Câmara, Rodrigo Maia, ou do antecessor, o presidiário Eduardo Cunha, a farra com a chamada “Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap)”, o “cotão”, foi basicamente a mesma. De julho a dezembro de 2015, Cunha na Presidência, foram gastos R$116,8 milhões com cotão. Sob comando de Maia, no mesmo período de 2016, a Câmara consumiu quase o mesmo: R$103 milhões.
A redução de sessões, pelas eleições e as Olimpíadas, explica o gasto de R$13 milhões a menos com o “cotão”, na gestão de Rodrigo Maia.
O “cotão” é uma espécie de cheque em branco para os parlamentares, que podem ressarcir qualquer gasto, por mais absurdos que sejam.
Além da verba do “cotão”, que paga restaurantes, combustíveis, hotéis motéis, passagens aéreas etc, o político recebe R$ 33,7 mil de salário.
Apesar da sua ligação a Alexandre de Moraes, o Presidente Michel Temer sabe que indicando Sérgio Moro à vaga de Teori Zavascki, é só correr para o abraço com a opinião pública.
Seja quem for o novo relator da Lava Jato, dificilmente abrirá mão de Marcio Schiefler, que atua como coordenador da assessoria do falecido Ministro Teori Zavascki. Rigoroso como o antigo chefe, Schiefler só não é muito popular entre os advogados dos envolvidos na bandalheira.
O pretendido “lançamento” da campanha de Lula, em abril, faz parte da sua própria estratégia de criar embaraços a sua aguardada prisão. A ideia é alegar que é vítima de um plano para “impedir” sua candidatura.
O Procurador-Geral Rodrigo Janot, que conhece o valor de telefonemas gravados, também grava as ligações de telemarketing que recebe. E ainda avisa o interlocutor. É uma conduta que deveria ser seguida.
O Banco do Brasil, que aportou R$ 9 bilhões no pré-custeio da Safra 2017-2018, não gostou da participação da Caixa Econômica no programa. A Caixa destinou R$ 3 bilhões, mas concorre com o BB.
O Governo Federal vai torrar R$ 306,9 bilhões para pagar salários e benefícios de servidores, aposentados e pensionistas, em 2017. São cerca de 2 milhões de pessoas, cerca de metade na ativa.
A Secretaria de Saúde do Governo do Distrito Federal enfrenta a aflição mensal de pagar as próprias contas de telefone. Pudera. No total, são 8 mil linhas usadas, muitas vezes, como se fossem particulares.
Apesar de ter sido aprovada no Distrito Federal a lei que regulamenta o Uber, é competência exclusiva da União legislar sobre trânsito e transporte, de acordo com o Artigo 22, da Constituição.
...nem Nostradamus conseguiria prever os desdobramentos da Lava Jato.

NO DIÁRIO DO PODER
VÃO DEIXAR?
Carlos Chagas
Segunda-feira, 23-01-2017
Corre até hoje que 48 horas antes de implodir Hiroshima, os Estados Unidos derramaram centenas de milhares de cartazes alertando a população japonesa da iminência da deflagração da bomba. Era um apelo para que ninguém permanecesse na região, dispondo-se todos à rendição. Não houve quem atendesse ao aviso e a cidade virou pó, repetindo-se a situação dias depois, em Nagazaki. Rendeu-se o Japão.
Nenhum museu, nenhum arquivo americano ou japonês, mostra um só exemplar do alerta feito naqueles idos, duvidando-se até se foi verdadeiro.
Eis que o novo Presidente americano, Donald Trump, anunciou em seu discurso de posse que vai extirpar o Estado Islâmico da face da Terra. A televisão substituiu os impressos, com mais eficiência, mas que outra forma de extirpar uma nação existe, além da bomba?
Terá o milionário coragem para tanto? Haverá força humana capaz de impedi-lo, e a que custo? Por mais que pareçam animais, os integrantes do Estado Islâmico merecem ser incinerados? Suas famílias serão culpadas por seus desatinos? Sobreviveria o Oriente Médio? E o restante da Humanidade?
Desenvolve-se o primeiro teste relativo à sanidade do Presidente americano. Levar adiante a promessa feita no dia de sua posse, o mínimo será afastá-lo. Mas não faltarão ao seu redor vozes para incentivá-lo. Como em todos os Estados Unidos, multidões para tentar interrompê-lo. Está a um passo de iniciar a extinção da vida na Terra, se cumprir o que anunciou. Vão deixar?

AH, SE EXISTISSE BLOG...
Segunda-feira, 23-01-2017
Os boatos já tomavam Brasília, naquele 25 de agosto de 1961, quando o então Ministro da Justiça de Jânio Quadros, Pedroso Horta, reunia-se a portas fechadas com o Presidente do Congresso, Senador Moura Andrade. Repórter atento e muito competente, Murilo Melo Filho estava no outro lado da porta, quando Pedroso Horta saiu do gabinete de Moura Andrade.
- Murilo, veja se isto lhe interessa – disse Horta, estendendo-lhe um papel.
Era nada mais nada menos que a carta-renúncia de Jânio Quadros.

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
De onde vêm as palavras: O Brasil está sempre à beira do abismo
Deonísio da Silva relembra algumas frases atribuídas a personalidades que, entretanto, jamais as pronunciaram
Por Augusto Nunes
Domingo, 22 jan 2017, 11h51 - Atualizado em 22 jan 2017, 11h55
17 de julho de 1961 - Jânio discursa em inauguração da Escola de Metalurgia, em Volta Redonda, no Rio de Janeiro (Walter Firmo/Agência JB/VEJA)


“O Brasil está beira do abismo”, reconheceu o Marechal Castello Branco, primeiro Presidente do ciclo militar pós-1964.
“O Brasil deu um passo à frente”, acrescentou seu sucessor, o Marechal Costa e Silva.
“Ninguém segura este País”, completou o ocupante do terceiro mandato autoritário, o General Emílio Garrastazu Médici, entronizado depois da Junta Militar que ficara no interstício entre o segundo e o terceiro.
Verdadeiras ou lendárias, estas frases teriam sido proferidas, então, num curto período histórico, por três Presidentes da República. Ilustradas em tom de deboche, estavam numa edição de O Pasquim, censurada e apreendida nas bancas.
Todavia a primeira frase, “O Brasil está à beira do abismo”, é mais antiga e vem sendo pronunciada desde os tempos imperiais. Foi registrada na peça de teatro O Diabo no Corpo, de Coelho Neto, apresentada pela primeira vez em 1899, no Theatro Lucinda, no Rio, mas publicada em livro apenas em 1905.
Não raro são frases ditas por políticos, mas arrumadas e editadas por jornalistas, quando não de autoria de intelectuais que as escreveram para serem pronunciadas por autoridades, como diz Carlos Drummond de Andrade no poema O Sequestro de Guilhermino César, em que fala de “repartições públicas onde se cumpria o destino de literatos sem pecúnia,/autores de discursos que jamais pronunciaríamos,/pois os concebíamos para outros pronunciarem /no majestático palanque do Poder”.
Há muitos exemplos de frases atribuídas a personalidades que entretanto jamais as pronunciaram. Lembremos três delas.
“Elementar, meu caro Watson”, o célebre fecho com que o detetive Sherlock Holmes dá a entender a seu amigo Watson que tudo estava claro desde o início. Ela não é encontrada em nenhum livro do autor.
“O Brasil não é um país sério” foi atribuída ao General Charles De Gaulle. Ele nunca a pronunciou.
E para homenagear o jornalista Augusto Nunes, que sabe tudo sobre Jânio Quadros, lembremos por último “Fi-lo porque qui-lo”, imputada ao Presidente, que entretanto jamais a pronunciou. Se a proferisse, diria “fi-lo porque o quis”.
Outras foram ditas e escritas, mas não do modo como se tornaram conhecidas. Eis duas delas:
“Nesta terra, em se plantando, tudo dá” é creditada ao escrivão Pero Vaz de Caminha na certidão de nascimento do País, a sua famosa Carta do Achamento do Brasil. Sim, esta terra foi achada, não descoberta. A frase está lá, mas foi escrita de outro modo: “Querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo”.
“Sangue, suor e lágrimas”. Esta é atribuída ao Winston Churchill em seu primeiro discurso na Câmara dos Comuns, em 1940. Mas Churchill ofereceu, não três, mas quatro coisas: “Sangue, trabalho, lágrimas e suor”. Esqueceram o trabalho!
Para escrevê-la, o então Primeiro-Ministro inspirou-se num discurso de Giuseppe Garibaldi, pronunciado em 1849: “Não ofereço nenhum pagamento, nem postos, nem provisões. Ofereço fome, sede, marchas forçadas, batalhas e morte”.
O brasileiro é frajola e adora uma frase. Frajola, do Quimbundo fwala dyola, significa isso mesmo: por falar bonito, a pessoa é vista como elegante e faceira: fwala é falar; dyola é claro, puro.
Frajola designou originalmente aquele que fala com clareza uma língua que a maioria não conhece. Atualmente designa indivíduo vestido com elegância exagerada.
E assim fica o dito pelo não dito, uma outra frase famosa, aliás.


NO BLOG DO JOSIAS DE SOUZA
Conjuntura intima Cármen Lúcia a ser corajosa
Josias de Souza
Segunda-feira, 23/01/2017 04:49
A pretexto de homenagear Teori Zavascki, Sergio Moro enviou uma coroa de flores metafórica aos colegas do Ministro morto. Fez isso ao dizer que, sem Teori, esse verdadeiro herói, a Lava Jato não teria existido. Tomado ao pé da letra, Moro parece considerar que, excetuando-se o morto, ninguém mais se salva no Supremo Tribunal Federal. Os outros dez Ministros da Suprema Corte seriam vivos tão pouco militantes que merecem receber na cara a última pá de cal. O Supremo, a começar por sua Presidente, Cármen Lúcia, está como que intimado pela conjuntura a desdizer Moro.
Nos próximos oito dias, a definição do novo ritmo da Lava Jato passará pela mesa de Cármen Lúcia. Ela responde pelo plantão do Supremo durante as férias. Até 31 de janeiro, decide sozinha as pendências urgentes. Soube pelos juízes que trabalham no gabinete de Teori que o relator da Lava Jato havia se equipado para homologar no início de fevereiro os acordos de colaboração dos 77 delatores da Odebrecht. Só faltava ouvi-los, para saber se delataram espontaneamente. Se quiser, Cármen Lúcia pode reverenciar a memória de Teori consumando as homologações.
A essa altura, supõe-se que o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, já está redigindo o ofício que a lógica lhe pede que entregue a Cármen Lúcia. No texto, Janot há de explicar que o conteúdo das confissões, por essencial, precisa ser homologado imediatamente. Há amparo no regimento do Supremo para que a Ministra trate essa matéria como urgente, deliberando monocraticamente sobre ela antes mesmo da definição do nome do novo relator da Lava Jato.
No ano passado, Cármen Lúcia fez considerações notáveis na sessão em que o plenário do Supremo referendou a ordem de prisão que Teori Zavascki expedira contra o então Senador petista Delcídio Amaral. Vale a pena relembrar as palavras da Presidente da Suprema Corte.
''Na História recente da nossa Pátria, houve um momento em que a maioria de nós, brasileiros, acreditou no mote segundo o qual uma esperança tinha vencido o medo”, disse Cármen Lúcia. “Depois, nos deparamos com a Ação Penal 470 [do Mensalão]. E descobrimos que o cinismo tinha vencido aquela esperança. Agora parece se constatar que o escárnio venceu o cinismo.”
A Ministra prosseguiu: “O crime não vencerá a Justiça. Aviso aos navegantes dessas águas turvas de corrupção e das iniquidades: criminosos não passarão a navalha da desfaçatez e da confusão entre imunidade, impunidade e corrupção. Não passarão sobre os juízes e as juízas do Brasil. Não passarão sobre novas esperanças do povo brasileiro, porque a decepção não pode estancar a vontade de acertar no espaço público. Não passarão sobre a Constituição do Brasil.”
A conjuntura oferece a Cármen Lúcia a oportunidade de transformar palavras em ações. A Ministra está intimada pelos fatos a provar que ainda há mesmo juízes em Brasília. Do contrário, pode reforçar a impressão insinuada nos comentários de Sergio Moro de que o Supremo, sem Teori, começou a morrer e não sabe.

NO BLOG ALERTA TOTAL
Domingo, 22 de janeiro de 2017
Que “acidente” mataria a Lava Jato?
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Vida na cadeia é mesmo uma merda. O jornalista Jorge Bastos Moreno, em sua coluna em O Globo, confidencia um apelo dramático feito pelo ilustre preso de Bangu 8, Sérgio Cabral Filho, para seu não menos ilustre visitante, amigo e parceiro, Jorge Picciani, Presidente da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro:
“Pelo amor de Deus! Peça pro Pezão mandar de novo um caminhão-pipa para cá. Quando tinha água em abundância, eu era festejado pelos outros presos. Agora, com água racionada, há dois dias que não tomo banho com medo de ser fisicamente molestado por eles”.
É preciso interpretar, corretamente, o medinho do Cabralzinho... A estratégia do grupo de Cabral, do qual Picciani faz parte, vai muito além de surfar na onda da “crise” penitenciária... O objetivo é fabricar um clima de “risco de vida” para justificar um pedido de libertação que será feito nesta semana, aproveitando a comoção no Supremo Tribunal Federal com a morte de Teori Zavascki. Vai que cola...
A turma do Golden Green, gente poderosa e articulada que se reúne todo fim de semana para trocar fofocas da politicagem, recomenda que ninguém se surpreenda com alguma decisão favorável à soltura de Cabral. A aposta é que a libertação ocorra no fim do recesso do Judiciário, a partir de 1º de fevereiro. Os futriqueiros prevêem que seriam Luís Roberto Barroso ou Marco Aurélio Mello os libertadores do Cabralzinho... Será???
O Crime Institucionalizado se reinventa, criativa e rapidamente... O Judiciário não deveria dar mole. Por isso, é recomendável que a Presidente do STF, Cármen Lúcia, não dê mole para os bandidos e homologue, o mais rápido que puder, a delação premiada dos dirigentes da Odebrecht. A célere decisão não será uma simples homenagem à memória de Teori. Será uma demonstração ao povo brasileiro de que “acidentes” não vão parar a Lava Jato.
A situação da organizada bandidagem brasileira continua fedendo mais que Cabral dois dias sem tomar banho. Por isso, também não será bem recebida pela opinião pública uma súbita libertação de Cabral. O ex-Governador do Rio de Janeiro deveria seguir em prisão preventiva por evidências de alta corrupção. Cabral nem pensa em aderir a qualquer delação premiada, porque jura inocência... Igualzinho ao Lula...
Ninguém tenha dúvida. O Crime Institucionalizado prepara muitos “acidentes” para neutralizar e desmoralizar a Lava Jato. O jogo imundo está apenas começando...
Releia o artigo de sábado: Basta de Suprema Insegurança Jurídica
(...)

NO O ANTAGONISTA
O peemedebista de Lula
Brasil 23.01.17 08:06
Lula está apavorado com os depoimentos da Odebrecht.
Mas não é só isso.
O Antagonista soube que ele está apavorado também com os depoimentos de Sérgio Machado.
O operador do PMDB na BR Distribuidora não entregou apenas Renan Calheiros, Romero Jucá e José Sarney.
Imprensa acorrentada
Brasil 23.01.17 07:56
A imprensa, assim como o STF, também está dividida em correntes.
Uma corrente aproveita a morte de Teori Zavascki para bater em Sergio Moro, a outra corrente idem.
A lista da Odebrecht
Brasil 23.01.17 07:41
A Odebrecht não está preocupada com o atraso na homologação das delações premiadas.
O que realmente importa para a empreiteira, segundo o Valor, é a homologação do acordo de leniência, a ser decidida por Sergio Moro, porque assim ela poderá retomar seus negócios.
O acordo de leniência prevê que, num prazo de 60 dias, a Odebrecht entregue uma lista com todos os pagamentos de propina dos últimos 16 anos.
Teori já foi esquecido
Brasil 23.01.17 07:23
A imprensa caiu na conversa de que, com a morte de Teori Zavascki, os outros ministros do STF se sentiriam compelidos a continuar seu trabalho, sem interferir na Lava Jato.
É mentira.
Os outros ministros do STF estão fazendo o que sempre fizeram: uma batalha interna para salvar seus patrocinadores políticos.
Churrasco no STF
Brasil 23.01.17 07:04
Depois do velório de Teori Zavascki, segundo o Estadão, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski “dividiram mesa em uma churrascaria famosa em Porto Alegre”.
Gilmar Mendes foi a outro restaurante com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.
A Lava Jato está sendo assada.
Probabilidade baixíssima
Brasil 23.01.17 06:50
A probabilidade de Cármen Lúcia homologar as delações da Odebrecht durante o recesso, segundo o Estadão, “é baixíssima”.
Os ministros ouvidos pela reportagem disseram que “não há previsão legal ou regimental para tal ato”.
Além disso, eles “acreditam que não faz parte do perfil da Presidente do Supremo tomar uma decisão desse nível sozinha”.
Marco Aurélio Mello na Segunda Turma
Brasil 23.01.17 06:44
Além da relatoria da Lava Jato, é preciso escolher também o substituto de Teori Zavascki na Segunda Turma.
O primeiro da fila, Marco Aurélio Mello, recusou a vaga no passado, mas agora pode aceitá-la.
Ele disse a O Globo:
“Vou ser consultado novamente pela Ministra Cármen Lúcia. Faz parte da liturgia. Como sou o primeiro da fila, depois é o Ministro Fux, quem sabe agora eu não queira migrar?”
A Lava Jato antes de tudo
Brasil 23.01.17 06:29
Rodrigo Janot está estudando o melhor caminho para homologar os acordos com a Odebrecht.
Segundo O Globo, ele “deve se encontrar hoje com Cármen Lúcia para debater os cenários antes de decidir se fará o pedido de urgência”.
Ele quer fechar os acordos com a empreiteira o quanto antes; ao mesmo tempo, teme que o STF aproveite o pretexto para salvar os membros da ORCRIM, impugnando os depoimentos dos delatores.
STF veta Cármen Lúcia
Brasil 23.01.17 06:04
Cármen Lúcia não vai homologar o acordo da Odebrecht com o MPF.
Ela será impedida pelos outros ministros do STF.
O Globo, ontem, disse que a presidente do Supremo estava analisando a possibilidade de avocar para si a assinatura dos acordos.
O mesmo jornal, hoje, mostra que, se ela fizer isso, seus colegas vão impugnar os depoimentos dos delatores.
Diz a reportagem:
“Ministros da Corte ouvidos por O Globo alegam que a homologação antes da conclusão do trabalho dos juízes auxiliares deixaria o processo vulnerável a questionamentos legais, e o caminho mais seguro é ela fazer a redistribuição imediatamente, ainda no recesso, sorteando um novo relator definitivo”.
O jantar de Temer e Gilmar
Brasil Domingo, 22.01.17 23:36
Michel Temer recebeu Gilmar Mendes para um jantar na noite deste domingo, no Palácio do Jaburu, informa o Estadão.
O encontro não constava na agenda oficial do Presidente. A assessoria do Ministro disse que houve uma "conversa de rotina".
Filho de Teori: "Ele tinha preocupação constante"
Brasil 22.01.17 22:29
Ao Fantástico, Francisco Zavascki, filho de Teori, voltou a dizer que o pai e a família recebiam "ameaças de todos os tipos" - por redes sociais e por telefone.
"Ele tinha preocupação constante."
A PF divulgou nota informando que teve conhecimento dessas ameaças e que nenhuma delas apresentava "risco real à segurança do Ministro".

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