PRIMEIRA EDIÇÃO DE 14-12-2016 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
QUARTA-FEIRA,14 DE DEZEMBRO DE 2016
Apesar da crise política, o Palácio do Planalto aplicou a goleada de 53 x 16 na aprovação no Senado da PEC 55, que limita gastos públicos, numa demonstração de força no Congresso que não tem paralelo desde o auge do Governo Lula, quando a oposição era ainda mais inexpressiva. A situação do Governo Michel Temer segue confortável também na Câmara, onde conta com o apoio de 82% dos deputados.
Em 146 votações até agora, desde a posse de Michel Temer, 436 deputados federais apoiaram o Governo na maioria dos casos.
O Governo tem maioria tão sólida no Congresso que a oposição jamais conseguiria somar 342 votos para o impeachment de Michel Temer.
Presidente só responde por crimes no próprio mandato: Dilma escapou temporariamente do Petrolão, mas foi denunciada por obstruir a Justiça.
Diferente de Dilma, arredia e grosseira com parlamentares, Temer os trata com cordialidade. “Cisca para dentro”, como dizem em política.
O Governo Luiz Fernando Pezão vai anunciar a suspensão de dezenas de contratos com terceirizados, para se habilitar a socorro federal. Uma das áreas mais atingidas é a de Infraestrutura, das antigas Secretarias de Agricultura, Desenvolvimento Econômico, Obras e Transportes. “Essa suspensão arbitrária vai gerar uma enxurrada de ações judiciais”, adverte Marcelo Aith, especialista em Direito Público. Circulando em Brasília de pires na mão, ontem, Pezão não quis papo com jornalistas.
O especialista da Aith Advocacia avisa: “O tiro pode sair pela culatra porque, para cortar gastos, pode-se gerar um imenso passivo futuro”.
Liminar do ministro Dias Toffoli, do STF, proibiu o arresto de bens do Governo do Estado em ações de servidores ou empresas privadas.
Dias Toffoli intermediou no STF um acordo entre o Governo fluminense e a Justiça do Estado, que objetiva somar esforços para sair da crise.
Bandidos que tocaram o terror em Brasília há duas semanas voltaram em número bem menor, mas ainda assim surpreenderam a Polícia Militar do DF. Que se revelou novamente despreparada para o conflito.
Há duas semanas, depredaram sete ministérios, queimaram carros e emporcalharam a cidade. Ontem, eles queimaram ônibus e atacaram policiais, que de novo estavam pouco protegidos para o enfrentamento.
Covardes, os adoradores de gastos públicos sem limite depredaram carros, com pessoas dentro, presas no engarrafamento. A PM não estava por perto para proteger essas vítimas dos bandoleiros.
Em corajosa entrevista a Veja, o ex-Deputado João Paulo Cunha (PT-SP), aluno de Direito do IDP, fundado por Gilmar Mendes, elogiou a “concepção privilegiada” do Ministro do STF, destacou o destemor do magistrado odiado pelo PT e testemunhou: “é um ótimo professor”.
Está mal, inconsciente em um hospital de Lisboa, o ex-Presidente Mário Soares, 92, o “Bochechas”, como o chamam por lá. Foi um dos líderes da Revolução dos Cravos, que libertou Portugal da ditadura.
Na sessão do Senado em homenagem a Miguel Arraes, o Senador Fernando Bezerra (PSB-PE), conterrâneo e filiado ao partido do ex-Governador, saiu de fininho tão logo a sessão foi aberta.
O Presidente do Sebrae, Guilherme Afif, comemora esta semana o aniversário de 10 anos do Simples Nacional. “É um laboratório para a reforma tributária”, diz. Desde 2006, foram arrecadados R$555 bilhões.
Pregos, gasolina e armas, usados no protesto favorável aos gastos públicos, em Brasília, são os mesmos materiais usados no atentado terrorista da maratona de Boston, em 2013, que matou três e feriu 264.
...de tão primários, os bandidos nem percebem que tocando o terror em Brasília só ajudam o Governo que dizem contestar.

NO DIÁRIO DO PODER
PORRALOUCAS NAS RUAS
OPOSITORES AMEAÇAM O PRESIDENTE: PICHAÇÕES PREGAM 'MORTE AO TEMER'
PROTESTOS MOSTRAM OPÇÃO CLARA DOS OPOSITORES PELA VIOLÊNCIA
Publicado: quarta-feira, 14 de dezembro de 2016 às 07:01 - Atualizado às 07:09
Redação
As manifestações de opositores do Governo em várias capitais do País, principalmente em Brasília, foram marcadas pelo agravamento da violência, e agora com ameaças explícitas ao Presidente Michel Temer. Em Brasília, os manifestantes, ligados a movimentos radicais que apoiam o Governo destituído do PT, picharam a expressão "morte ao Temer" e não apenas o usual "Fora Temer".
A opção pela violência das manifestações preocupam as autoridades e a opinião pública de uma maneira geral, porque introduz no País componente que raramente esteve presente em manifestações de rua, em geral pacíficas, desde os protestos de julho de 2013. Na ocasião, o surgimento de um grupo de mascarados autodenominados de "black blocs", provocando conflitos com policiais, mostraram a progressiva opção pela violência.
Em Brasília, já pela manhã, a Polícia Militar havia apreendido impressionante quantidade de artefatos, incluindo porretes, barras de ferro, armas brancas, coquetéis molotov, rojões, bombas e até estilingues e verdadeiro arsenal de bolas de gude, utilizadas para atingir e ferir policiais. Também foram apreendidos exemplares do "Manual de Guerrilha Urbana", de Carlos Marighella, com instruções detalhadas para o enfrentamento com a polícia atos de invasão, depredações e vandalismo. Não por acaso, a Secretaria de Segurança do DF estuda o enquadramento dos presos, nas manifestações de ontem, na Lei Antiterrorismo sancionada pela então Presidente Dilma Rousseff.
Ao final, oito policiais saíram feridos, ao contrário dos "manifestantes" profissionais que, aparentemente treinados para o conflito, escaparam ilesos. Apenas 72 foram detidos, dos cerca de 2 mil que invadiram Brasília para tocar o terror.

SEM LICITAÇÃO
GOVERNO CEARENSE VAI TORRAR R$ 80 MILHÕES PARA COMPRAR HELICÓPTEROS DE LUXO
'SEM DINHEIRO', GOVERNO CORTOU SECRETARIAS E AUMENTOU IMPOSTOS
Publicado: terça-feira,13 de dezembro de 2016 às 17:02 - Atualizado às 17:20
Redação
No mesmo dia em que a bancada governista na Assembleia Legislativa do Ceará defendeu a aprovação da mensagem do Governo que aumenta a contribuição para a Previdência Estadual, aumenta impostos, corta terceirizados e extingue secretarias, um novo escândalo veio à tona. O Estado gastará R$ 80,2 milhões na compra de dois helicópteros de luxo. As informações são do jornal Ceará 7 News.
A denúncia foi feita pelo Deputado Estadual, Capitão Wagner (PR). Segundo o parlamentar, a compra das aeronaves acontecerá sem licitação. São dois helicópteros do modelo Airbus H-135 Helionix, aeronaves do tipo adquirido por milionários do principado de Mônaco.
A compra dos dois helicópteros ocorrerá através de um extrato de dispensa de licitação (número 09/2016), conforme publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) em sua edição do último dia 9 de dezembro (páginas 11 e 12), de acordo com o processo número 7256793/2016, oriundo da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Superior.
No entanto, na compra destinada à Secretaria de Ciência e Tecnologia, a justificativa para a compra das aeronaves tem como objetivo, “suprir as novas demandas da Ciopaer com o programa de expansão das bases para o Interior do Estado. Ciopaer é a Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas, cuja subordinação é de outra Secretaria, no caso, a de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).
Ainda na nota publicada no DOE consta que a dispensa de licitação foi declarada (assinada) pelo Secretário Adjunto da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Estado, Francisco Carvalho de Arruda Coelho e ratificada pelo titular da Pasta, Francisco de Assis Nunes Arruda.
Incoerência
Além das duas aeronaves, o contrato no valor exato de R$ 80.243.238,75, foi fechado com a empresa MLW Intermed Handels – Und Con Sultiggesellschaft fur Erzeugnisse Und Austudtungen Des Gesundheits, e prevê também o fornecimento de peças, ferramentas e treinamento para mecânico e pilotos.
Ao revelar a compra milionária, sem licitação, e no momento em que o Governo apresenta um pacote de medidas recessivas e de arrocho salarial, o Deputado Capitão Wagner afirma que o discurso oficial de contenção de gastos para o equilíbrio de contas é incoerente.

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
José Nêumanne: A escolha de Temer
Sem apoio da Nação nem do destino, Governo só se manterá com ajuda do Judiciário
Por: Augusto Nunes 
Quarta-feira, 14/12/2016 às 7:05
Publicado no Estadão
A “delação do fim do mundo”, de 77 executivos da Odebrecht, da qual foram divulgadas três propostas no fim de semana, não mudou apenas o xadrez da política nacional, como era de esperar. Ao relatarem pedidos de propina feitos pelos Chefes dos Poderes Executivo e Legislativo e dirigentes de 11 partidos, os executivos Cláudio Melo Filho, Paulo Cesena e Leandro Azevedo ofereceram de lambujem informações como a autoria de 14 leis, entre elas a da leniência, da qual a autora viria a ser beneficiária. Na prática, a República não tem sido governada nos últimos 13 anos, 11 meses e 12 dias por Lula, Dilma e Temer, mas, sim, pelo cartel de empreiteiros acusados na Lava Jato. Desde o notório Marcelo Odebrecht até os ocultos Sérgio Andrade e César Mata Pires, donos da Andrade Gutierrez e da OAS, entre alguns poucos outros.
A informação acima só será entendida em sua inteireza pelo leitor destas linhas se ele perceber que a consequência desse tsunami institucional implica as evidências de que o feroz debate ideológico entre coxinhas e mortadelas, a aparente luta dos partidos pelo poder e as intrigas palacianas não têm sentido. As três primeiras propostas de leniência da empresa e de delação premiada dos dirigentes da maior empreiteira do Brasil, entre eles seu dono, Emílio, e seu herdeiro, Marcelo, evidenciam que as caríssimas campanhas eleitorais, nas quais esgrimem os mais bem pagos publicitários do País, não passam de exercícios de ficção de gosto suspeito. Assim como os debates de policiais, advogados, juízes e promotores em torno das leis que imperam em nossa democracia, não passam de torneios retóricos.
Nesta República de faz de conta, patrões são os pagadores de propinas, remuneração parcial dos mandatários a serviço deles, resultante das sobras do superfaturamento generalizado que levou a maior estatal brasileira à beira da insolvência e a Nação à matroca. Desse golpe oculto resultam as empresas quebradas, os 12 milhões de desempregados e a miséria das contas públicas.
O povão, espoliado, recorre ao que tem à mão: as pesquisas de opinião pública. Com sua pré-racionalidade emergente, a população revela aos pesquisadores dos institutos seu desencanto com os gestores de ocasião, que fingem que administram a fétida massa falida. Domingo (11-12-2016), o Datafolha revelou que a popularidade do Chefe do Executivo, alcunhado de MT pelo “Departamento de Operações Estruturadas” da Odebrecht, caiu de 14% em julho para 10% cinco meses depois. Assim, ele empatou tecnicamente com os 9% da titular de sua chapa vencedora na eleição de 2014, constatados às vésperas do afastamento dela, em maio. E 17 pontos porcentuais medem o desencanto com Temer: de 34% para 51%.
Esta é a crônica do desabamento anunciado: em sete meses de desgoverno, o ex-Vice de Dilma nunca foi mais do que o ex-Vice de Dilma. Falsamente acusado de ter usurpado o trono da madama, ele assume a ilegitimidade como um ônus. Negou-se a relatar em pormenores as culpas da antecessora nas crises moral, econômica e política sem precedentes. E perdeu a chance de conquistar o cidadão para a dura batalha da ascensão do fundo do poço de pré-sal que atingimos. Antes da divulgação das narrativas do trio de pré-delatores da Odebrecht, poder-se-ia (usando uma mesóclise, do seu gosto) imaginar que ele pretende com isso deixar no ar a hipótese de que nada tinha que ver com aquele legado maldito.
Mas diante das revelações de que os corruptores ocuparam, na prática, o poder, deixando para os corruptos o papel de encenadores da farsa de luta democrática para que, enfim, todos se dessem bem, já é possível concluir que, dessa forma, ele se poupou a si e aos seus. Pois, afinal, os íntimos dele e ele próprio participavam ativamente do escambo. A ponto de o atual líder de seu governo no Congresso, Romero Jucá, vulgo Caju, ser promovido a “resolvedor-geral”.
Meteu-se, pois, num embaraço de que só sairá se obtiver o beneplácito total de quem, na cúpula do Poder Judiciário, acreditar em que mais vale uma “governabilidade” à mão do que uma Constituição em voo. A lei garante ao Presidente um passado que não o condena, se não delinquir durante o mandato presidencial. As 44 citações de suas iniciais na eventual delação divulgada dizem respeito a suspeitas que não o incriminarão. Resta saber quanto resistirá seu prestígio em agonia. A ponto de ceder a chiliques da patota de Rogério Rosso, eminência parda desta República de pangarés.
Cabe ao Ministério Público Federal ou ao relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, ou conceder-lhe a indulgência plena de suspender, no primeiro caso, ou não homologar a delação, no segundo, mantendo no tambor a bala de prata pronta para ser disparada no coração combalido de seu curto mandato. Seria um escárnio (no dizer da presidente Cármen Lúcia) usar de novo algum delito menor para poupar de pena maior (no caso, capital) o maganão a ser apenado. Cujo malfeito (em seu linguajar imitado da tatibitate madama Rousseff) já é de conhecimento de todos, inclusive dos gatos-pingados que acreditam em seus dons de milagreiro.
Restar-lhe-á também a “Escolha de Sofia”, da protagonista de William Styron, a de qual dos dois filhos salvar da morte. Para manter o fiapo de República, que lhe cabe conduzir ao cadafalso das incertezas ou ao malogro manifesto dos vizinhos Argentina e Venezuela, poderá jogar sua bagagem favorita ao mar (os valiosos baús Angorá, Primo, Kafta e Justiça). Será doloroso, mas um já foi: Babel não afundou?
Seu jato, em plena pane seca, poderá até planar e pousar, desde que lidere um projeto de pôr fim a todas as injustiças: das prerrogativas de foro e aposentadorias de políticos, militares, bombeiros e marajás até os benefícios fiscais que ainda forram as burras dos patrões da empreita e do mercado. Caso contrário, nosso avião se chocará com a montanha.

NA VEJA.COM
Marcelo Odebrecht confirma que Temer lhe pediu dinheiro
De acordo com a 'Folha', o pedido foi feito durante jantar no Palácio do Jaburu, assim como tinha delatado o ex-executivo da Odebrecht, Cláudio Melo Filho
Por Da redação
Quarta-feira,14 dez 2016, 07h24 - Atualizado em 14 dez 2016, 07h35
Marcelo Odebrecht, ex-Presidente da construtora que leva seu nome, confirmou em sua delação a versão do ex-executivo da empreiteira, Cláudio Melo Filho, sobre pagamento de 10 milhões de reais a pedido do Presidente Michel Temer (PMDB), reporta a Folha de S. Paulo em sua edição desta quarta-feira.
Ainda de acordo com o jornal, Marcelo Odebrecht prestou novo depoimento nesta segunda e terça-feira em Curitiba. O ex-Presidente da Odebrecht confirmou o episódio do jantar no Palácio do Jaburu, em maio de 2014, com a presença do então Vice-Presidente Temer e de Eliseu Padilha. Neste evento, segundo os delatores, foi acertado o pagamento de 10 milhões de reais para a campanha peemedebista.
De acordo com Melo Filho, a entrega do dinheiro saiu do Caixa 2 da empresa e foi repassada a Padilha. Marcelo Odebrecht não deu detalhes sobre os trâmites do caminho do dinheiro. O ex-executivo da Odebrecht delatou que o hoje Ministro da Casa Civil pediu que parte dos recursos fosse entregue no escritório de José Yunes, assessor e amigo de Temer, em São Paulo.
Temer, Padilha e Yunes negam ter praticado qualquer tipo de irregularidade e a empreiteira não se manifesta sobre o teor dos acordos.
VEJA teve acesso à íntegra dos anexos de Claudio Melo Filho, que se tornou delator do Petrolão depois de trabalhar por doze anos como diretor de Relações Institucionais da Odebrecht. Em 82 páginas, ele conta como a maior empreiteira do País comprou, com propinas milionárias, integrantes da cúpula dos Poderes Executivo e Legislativo. O relato atinge o Presidente Temer, que pediu 10 milhões de reais a Marcelo Odebrecht em 2014. Segundo o delator, esse valor foi pago, em dinheiro vivo.
A revista também publica a lista dos que, segundo Melo Filho, receberam propina da empreiteira. São deputados, senadores, ministros, ex-ministros e assessores da ex-Presidente Dilma Rousseff. A clientela é suprapartidária. Para provar o que disse, o delator apresentou e-mail, planilhas e extratos telefônicos. Uma das mensagens mostra Marcelo Odebrecht, o dono da empresa, combinando pagamentos a políticos importantes. Eles estão identificados por valores e apelidos como “Justiça”, “Boca Mole”, “Caju”, “Índio”, “Caranguejo” e “Botafogo”.

NO BLOG DO JOSIAS
PMDB segue PT no caminho que leva ao brejo
Josias de Souza
Quarta-feira,14/12/2016 06:14
“Esse momento não é de se entregar, é momento de reagir”, bradou, da tribuna do Senado, Jader Barbalho, pajé do PMDB do Pará. Incomodado com a invasão da Lava Jato aos salões do partido, o Senador escalou a tribuna do Senado para se queixar da mídia e criticar os juízes e procuradores que se opõem ao projeto sobre abuso de autoridade. Para ele, esses setores tramam derrubar Michel Temer para reconduzir Fernando Henrique Cardoso à cadeira de Presidente República.
Jader combinara o discurso com outros três correligionários: Renan Calheiros, Romero Jucá e Eunício Oliveira. Usou o mesmo tipo de retórica que embalou o PT no seu deslizamento rumo à trágica derrota eleitoral deste ano. Ao escalar suspeitos de corrupção para cuidar de sua defesa, o PMDB revela o mesmo fascínio suicida pelo caminho do brejo que os petistas desenvolveram desde o Mensalão.
“Não imaginem que estou vindo aqui para defender a mim e aos companheiros do meu partido. Não. Esse processo político é contra todos nós,” disse Jader para um plenário repleto. Ninguém se animou a aparteá-lo. “Esse processo é contra o Parlamento brasileiro”, ele prosseguiu. “Esse processo político é contra a democracia, é contra a elite empresarial brasileira.” Jader instou os colegas a reagirem, sob pena de o Congresso ficar “totalmente avacalhado”.
Difícil discutir com Jader ‘Sudam’ Barbalho sobre avacalhação. O Senador é um especialista na matéria. O PMDB não poderia ter escolhido um porta-voz melhor. A reação sugerida por Jader parece improvável. Os responsáveis pela desmoralização do Congresso e pelo enfraquecimento do Executivo são pessoas muito poderosas. Ocupam cargos no Planalto e na Esplanada, exercem mandatos parlamentares. Para combatê-las de verdade, Jader precisaria guerrear com o espelho.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Terça-feira, dezembro 13, 2016
POLÍCIA ESTOURA ESQUEMA DE DESVIO DE DINHEIRO PÚBLICO NAS OBRAS DO "MUSEU DO LULA" EM SÃO BERNARDO, SP.
Acima o luxuoso projeto do Museu do Lula, cujas obras estão abandonadas no centro da cidade de São Bernardo (SP). É de supor-se que o enorme acervo de 'tranqueiras' que Lula mantinha até há pouco guardado num grande depósito provavelmente iria para o tal Museu. Com exceção da adega que foi diretamente para o sítio de Atibaia...


Em dezembro de 2013 postei matéria aqui no blog revelando que a então "Presidenta" do Lula iria torrar verba de R$ 14 milhões na obra de construção do tal "Museu do Lula", como ficou conhecido o projeto do edifício que abrigaria o dito "Museu do Trabalhador" em São Bernardo do Campo, em São Paulo. Nessa época a grande mídia e seus jornalistas apoiadores do PT não tocavam no assunto. 
Em março deste ano de 2016, voltei a postar sobre o tal "Museu do Lula", cuja obra havia sido abandonada. Nessa época o site G1 da Rede Globo e a TV Globo em SP, fizeram uma reportagem sobre o tal museu. Entretanto, eram aquelas reportagens apolíticas reclamando que a obra fora abandonada e o local havia se transformado em criadouro de mosquitos da dengue e boca de fumo de maconheiros.
O que narrei acima é o retrato fiel da grande imprensa brasileira toda ela controlada pela vagabundagem esquerdista. Durante todo esse tempo jamais o indigitado museu foi objeto de uma reportagem ampla questionando o investimento público milionário destinado a fazer a propaganda de Lula e do PT com o tal "Museu do Trabalhador", mas que ficou conhecido como o "Museu do Lula".
Está aí a prova de que toda a grande imprensa brasileira é dominada por jornalistas esquerdistas, áulicos de Lula e do PT. Foram mais de 13 anos escamoteando informações relevantes para esconder a pilhagem dos cofres públicos, fato que acabou levando o Brasil à situação em que se encontra agora de falência total. Quem paga a conta? Ora, mais uma vez o povo brasileiro. 
E o pior de tudo é que a grande mídia e seus jornalistas amestrados continuam operando em defesa de Lula e seus sequazes. Não fosse a Operação Lava Jato nós já estaríamos vivendo uma situação igual a da Venezuela. Esse episódio do famigerado "Museu do Lula", comprova o que afirmo e tenho afirmado aqui neste blog há pelo menos uma década.
O que é lamentável e terrível é que a vagabundagem esquerdista nas redações de todos os grandes veículos de mídia continua protegendo Lula e seus sequazes do PT. Eles apenas noticiam casos como esse do Museu do Lula na marra porque restariam completamente desmoralizados se omitissem. Afinal, seriam furados pelos blogs e sites independentes e as redes sociais.
Transcrevo do site da IstoÉ a notícia da Operação Hefesta, da Procuradoria da República em São Paulo, que investiga fraudes na licitação da obra do tal Museu. Leiam:
A obra do dito "Museu do Lula", abandonada no centro da cidade de São Bernardo do Campo em São Paulo

OBRA ABANDONADA
A licitação do Museu do Trabalhador, empreendimento criado para homenagear o movimento sindical do ABC paulista que foi o berço político do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, teria sido fraudada com desvios de R$ 11 milhões. As informações são das investigações da Procuradoria da República em São Paulo na Operação Hefesta, deflagrada nesta terça-feira, 13, para investigar as suspeitas de desvios na obra.
Conhecido popularmente como “Museu do Lula”, o espaço está em construção ao lado do Paço Municipal, em São Bernardo do Campo. A investigação aponta que três secretários do município teriam formado uma organização criminosa junto com cinco empresários para fraudar a licitação e desviar o dinheiro desde 2010, do projeto.
A investigação aponta ainda que há R$ 19 milhões aprovados pela Lei Rouanet para o projeto e, segundo a Procuradoria, um dos objetivos é evitar que estes recursos sejam aportados no empreendimento.
A operação foi autorizada pela 3ª Vara Federal de São Bernardo do Campo, que aceitou todos os requerimentos do Ministério Público Federal, da prisão temporária de oito pessoas, incluindo o Secretário de obras de São Bernardo, Alfredo Luiz Buzzo, o subsecretário de obras do Município, Sérgio Suster e o secretário de Cultura, Osvaldo de Oliveira Neto, além de cinco empresários.
A apuração, que contou também com a participação da Controladoria Geral da União (CGU), demonstrou a existência de uma organização criminosa instalada em São Bernardo do Campo, que, por meio dos crimes de fraude à licitação, fraude na execução de contrato administrativo, peculato (desvio de dinheiro), inserção de informação falsa em sistemas informatizados de dados da Administração Pública e falsidade ideológica. O esquema teria desviado cerca de R$ 11 milhões desde junho de 2010 até hoje, durante o processo de construção do museu
A Operação Hefesta apreendeu R$ 300 mil em dinheiro em espécie com os investigados, além de carros de luxo e dinheiro em espécie.

NO BLOG ALERTA TOTAL
Quarta-feira, 14 de dezembro de 2016
Adeus, Lava Jato? A Deus...
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Pessoalmente, o Juiz Sérgio Fernando Moro nunca sentiu tanto prazer e necessidade pelo recesso do Judiciário. O Magistrado se incomoda com a exposição da própria imagem, a pressão espúria dos poderosos corruptos nos bastidores e o comportamento nada-ético dos super-bem-pagos advogados de réus, indiciados ou investigados na Lava Jato. Os membros da Força Tarefa vivenciam o mesmo desgaste de Moro e sua equipe. No faroeste tupiniquim, os mocinhos são alvos dos bandidos.
Nos corredores do Judiciário e do Ministério Público Federal, todo o esforço contra a corrupção gera importantes reflexões. Por serem alvos fáceis, muitos servidores não podem exercer, com tranqüilidade, seu direito constitucional à livre expressão para transmitir suas impressões sobre o “Efeito Lava Jato”. Por isso, o Alerta Total assume a publicação de um texto produzido por quem milita diretamente no cenário de guerra contra a corrupção. Só o autor sabe quem escreveu os próximos parágrafos:
"Um espectro ronda o Brasil. É o espectro da Lava Jato. Contra ele se levantam líderes do PMDB, PT, PSDB, DEM, PC do B, PP... O terror se instalou em todas essas agremiações políticas definitivamente com as delações de integrantes da Odebrecht. Agora, quem está dando as cartas, de novo, é a empreiteira. Seu objetivo é óbvio com a delação premiada. A sua salvação como empresa.
Agora que se danem os políticos que deixaram o Presidente Marcelo na cadeia. Até que houve uma espera, mas como esses não tiveram a coragem de agir, sob pressão da opinião pública ou pelo oportunismo de ver apenas o PT na berlinda, o chefe do clã Odebrecht perdeu a paciência. Como também não passou a “anistia”, não restou outra alternativa senão partir para a delação diante da danação. Salve-se quem puder!!!
"Por outro lado, agora os políticos estão que nem barata tonta. Buscam a salvação. Todos farinhas do mesmo saco. Aliás, do mesmo esquema. Michel Temer, Aécio, Jucá ou Caju, Boca Mole, Todo Feio e outros eram sócios da Petrobras e da mesma corrupção com Lula, Dilma, Lindbergh... Alguns, até o dia do impeachment eram “companheiros” do mesmo Governo. Quem não lembra da fidelidade do Padilha até os últimos momentos da Dilma...? E dos bons serviços prestados por Renan Calheiros manipulando votações no Senado que fez entre as vítimas servidores do Judiciário e do MPU? Pois é... Os políticos querem se salvar, e se não houver muito povo na rua... mas muito povo na rua mesmo... vão conseguir... 
"Agora ficou fácil um Acordo. Seja Acórdão ou Acordão... O que vocês acham? Lula prefere ir preso com Renan, Cabral, Cunha ou até Temer e outros? Ou todos preferem a liberdade, mesmo guardando no coração a mágoa de tantas traições políticas mútuas? A tendência de união desses corruptos é enorme. Quase natural! Quase escrita nas estrelas! Se eles se unirem, adeus Lava Jato. Olha o STF aí aliviando para o Renan. Imagine aqueles doutos Ministros de todos os partidos unidos. Sim, porque todos sabemos quem é quem ali...Pensem no cara do PSDB lá. No do PT? Alguns, certo? No amigo do Michel, do Aécio...
"Só a união do povo barraria tudo isso! Mas o povo está preparado para se unir em torno de projetos para o Brasil? Parece que não... Seus diversos segmentos como intelectuais, trabalhadores, setores da imprensa parecem estar contaminados com tudo aquilo que dizem combater. Uns por oportunismo, colaboracionismo com a corrupção justificada ideologicamente. Outros com visões reacionárias de fato apoiando o discurso fácil do corte de despesas e reforma da Previdência...
"Pessimista? Estou mesmo! Não vejo ao meu lado claridade, compromisso, ética política e disposição de luta. Talvez algo inusitado surja nas redes sociais e una de alguma forma aquelas pessoas que, cada um com sua linguagem, talvez até intuitivamente, realmente defenda um Brasil melhor para os próximos anos que podem começar amanhã. Não tem por que esperar gerações futuras. Nessas horas vale sonhar que vamos conseguir. Vale também rezar apesar da nossa falta de fé mais abalada ainda por tanto padre pedófilo e pastor picareta."
Esse texto é quase um desabafo de quem está no meio do fogo da Lava Jato e de outras operações em andamento...
(...)

NO O ANTAGONISTA
Vaquinha no Planalto
Brasil Quarta-feira,14.12.16 08:26
Diz a Folha de S. Paulo:
“A cúpula do Planalto e dirigentes dos principais partidos aliados decidiram ‘enfrentar’ o Ministério Público Federal com o intuito de blindar o Governo e sua base no Legislativo contra as delações da Odebrecht.
Para tentar corroer parte do apoio popular à Lava Jato, a orientação é dizer que os Procuradores jogam contra a recuperação do País”.
Lula tenta corroer o apoio popular à Lava Jato há dois anos. Ele até decidiu fazer uma vaquinha para financiar a campanha.
O Antagonista sugere que Michel Temer, Renan Calheiros, Romero Jucá, Jader Barbalho e Roberto Requião doem uns trocados para ele. Porque a coisa está indo muito mal:
Estado de convulsão
Brasil 14.12.16 07:58
O golpe da ORCRIM para anular a Lava Jato por causa dos vazamentos da Odebrecht pode ser barrado no STF.
Diz a Folha de S. Paulo:
"Um ou outro Ministro do Supremo Tribunal Federal pode até admitir a discussão da nulidade, mas a maioria dos integrantes da corte não parece disposta a adotar posição nesse sentido. Magistrados experientes afirmam que não há clima para decisão assim".
Os magistrados experientes consultados pela reportagem têm razão.
Se o STF anulasse a Lava Jato, o Brasil entraria em estado de convulsão.
O golpe final
Brasil 14.12.16 07:45
A Folha de S. Paulo diz que "o pedido de anulação da delação de Cláudio Melo Filho — que atinge a cúpula do PMDB — sugerido por Michel Temer em carta ao Procurador-Geral Rodrigo Janot é só o primeiro passo no sentido de anular a Lava Jato.
Como houve vazamentos de importantes colaborações premiadas até aqui, uma decisão assim abriria precedentes para inviabilizar a operação toda".
Michel Temer, Renan Calheiros, Gilmar Mendes: todos eles agem para atribuir os vazamentos à Lava Jato e anulá-la no STF, como sempre ocorreu no passado.
A estratégia para destruir a Lava Jato
Brasil 14.12.16 07:11
Renan Calheiros tentou votar o projeto de abuso de autoridade ontem à noite.
Não deu certo.
Ele vai tentar novamente hoje.
A meta é clara: destruir a Lava Jato.
Embora não tenha sido denunciado por Sergio Moro, Renan Calheiros sabe que ele é o inimigo a ser abatido.
Ele disse, acusando-o indiretamente de ter vazado os anexos do delator Cláudio Melo Filho:
"Quando Sergio Moro esteve aqui, fiz uma pergunta sobre o artigo que ele havia escrito há 12 anos, analisando a Mãos Limpas, se ele mantinha aqueles pontos de vista, e um deles que dizia que era preciso vazar delação para a imprensa amiga para minar a credibilidade do sistema político representativo".
"Não quiseram comentar"
Brasil 14.12.16 06:51
Lula tem duas coberturas em São Bernardo do Campo.
A primeira está em seu nome, a segunda está em nome de Glaucos Costamarques, primo de José Carlos Bumlai.
Lula sempre disse que pagava aluguel a Glaucos Costamarques. Ele até declarou à Receita ter pagado 236,1 mil reais em aluguéis.
A PF, porém, descobriu que a coisa é muito pior.
Em seu depoimento, Lula disse que pagou os aluguéis, mas não demonstrou os pagamentos.
Glaucos Costamarques disse que fazia uma espécie de permuta com Roberto Teixeira: Lula morava grátis, Roberto Teixeira fornecia-lhe assessoria jurídica.
Roberto Teixeira disse que atuou como advogado de Glaucos Costamarques, mas que os valores devidos ao seu escritório "foram pagos por meio de transferência bancária".
O Globo perguntou à assessoria de Lula, Roberto Teixeira e Glaucos Costamarques "como os aluguéis eram pagos e quem, afinal, os recebia".
Resposta:
"Eles não quiseram comentar".
Renan e Jucá vivem de salário?
Brasil 14.12.16 01:19
Senado aprova coibir supersalários do funcionalismo.
Mas Renan Calheiros, Romero Jucá e companhia não vivem de salário grande, médio, baixo...
....Ou vivem?
RENAN PRECISA SER ERRADICADO DA POLÍTICA
Brasil Terça-feira,13.12.16 22:14
Não é mais possível ter Renan Calheiros na Presidência do Senado.
Não é possível ter Renan Calheiros na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.
Não é possível ter Renan Calheiros no Senado.
É preciso erradicá-lo da política nacional, sob pena de virarmos uma republiqueta das bananas.
Feliz Natal, Cunha!
Brasil 13.12.16 20:57
Após alegar que a pauta da segunda turma estava cheia, Teori Zavascki resolveu levar a plenário o pedido de liberdade de Eduardo Cunha. Cármen Lúcia pode colocar o tema na pauta da última sessão do ano, na segunda-feira 19.
Não era bem a pauta que estava cheia. Gilmar, Lewandowski e Toffoli estavam combinando de livrar Cunha.

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