SEGUNDA EDIÇÃO DE 18-11-2016 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO O ANTAGONISTA
O cozinheiro anônimo
Brasil 18.11.16 11:08
Onyx Lorenzoni foi acusado de ter voltado atrás no compromisso de incluir uma medida em seu relatório permitindo ataques contra juízes, procuradores e promotores.
Um deputado atacou-o no Estadão:
“Quem tem medo de calor não vai para cozinha”.
O destemido deputado, evidentemente, preferiu manter o anonimato.
Lula sem plateia
Brasil 18.11.16 10:20
Michel Temer disse que a prisão de Lula criaria "problemas com os movimentos sociais".
Os movimentos sociais, ontem, levaram Lula para um ato no estaleiro Brasfels, em Angra dos Reis.
De acordo com a Época, "o local estava vazio. Acostumado às enormes plateias, Lula se viu diante de poucas dezenas" de pessoas. 
O único palco apropriado para Lula é a carceragem da PF.

Dentro, FMI
Economia 18.11.16 10:02
“Uma missão do FMI desembarca no Brasil na próxima semana para estudar de perto a situação financeira dos Estados brasileiros”, diz a Folha de S. Paulo.
Se a missão do FMI realmente quiser estudar de perto os Estados brasileiros, O Antagonista recomenda que seus técnicos visitem o presídio de Bangu.
Fala, Zé
Brasil 18.11.16 09:44
Nem tudo está perdido.
José de Abreu terá de devolver 300 mil reais da Lei Rouanet.
Diz a coluna Radar, da Veja:
"Saiu publicado no Diário Oficial uma portaria do Ministério da Cultura solicitando a devolução de recursos da lei Rouanet. De acordo com o texto, o ator José de Abreu terá de devolver 300.000 reais captados para a turnê do espetáculo Fala, Zé".
Regra de ouro
Brasil 18.11.16 09:41
Michel Temer prometeu igualar a aposentadoria dos servidores públicos à dos demais trabalhadores.
A Folha de S. Paulo aposta que ele vai recuar:
“Uma regra de ouro em Brasília é: você não mexe com o funcionalismo. Em sua interinidade, Michel Temer autorizou reajustes para várias categorias. Foi um problema a menos (…).
Não é arriscado prever que a parte da reforma da Previdência que atinge servidores não vingará”.
O Antagonista concorda com a Folha de S. Paulo e dobra a aposta: Michel Temer vai recuar.
Sua prioridade, agora, é enterrar a Lava Jato. Por esse motivo, ele fará de tudo para evitar um atrito com os servidores públicos.
E a economia que se dane.

NA VEJA.COM
Do bacalhau do Antiquarius ao macarrão com carne moída de Bangu
Sergio Cabral foi tratado como um preso comum, teve a cabeça raspada e tirou a tradicional foto com o uniforme verde da Seap
Por Leslie Leitão, Luísa Bustamante e Thiago Prado
Quinta-feira,17 nov 2016, 23h32 - Atualizado em 17 nov 2016, 23h36
O ex-governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral (PMDB) deixa o carro da Polícia Federal no Instituto Médico-Legal (IML), no Rio de Janeiro, para onde foi levado para ser submetido a exame de corpo de delito - 17/11/2016 (Wilton Junior/Estadão Conteúdo)

Por vezes, quando chegava cansado e com fome, Sérgio Cabral gostava de pedir um prato do Antiquarius, um dos mais requintados restaurantes da cidade e vizinho do prédio em que vivia, no Leblon. Quando foi dormir em seu confortável quarto do apartamento 401, ontem à noite, o ex-governador de gosto refinado não imaginava, nem em seus piores pesadelos, que o jantar desta quinta-feira seria dentro de uma cela do Pedrolino Werling de Oliveira (Bangu 8), no Complexo de Gericinó. E nada de bacalhau. A quentinha desta quinta-feira serviu arroz, feijão, macarrão e um punhado de carne moída.
Cabral chegou à unidade pouco antes das 22 horas, depois de passar pelo processo de triagem na unidade vizinha, o Bangu 10. Lá raspou a cabeça com máquina 3 e fez a tradicional foto com uniforme verde da Secretaria de Administração Penitenciária para o cadastro interno de controle de presos. “Foi tudo feito nos costumes, no padrão Fifa”, brincou um funcionário da Seap, garantindo que a mochila que o ex-governador levou a tiracolo na viatura da Polícia Federal será entregue à família. “Ele vai usar chinelo, camisa branca e bermuda ou calça jeans, como todo mundo nesta unidade”.
Além do ex-governador, foram para Bangu 8 seu ex-secretário de Obras, Hudson Braga, seu assessor Carlos Miranda, Paulo Fernando Magalhães Pinto, apontado como um de seus principais ‘laranjas’, Luiz Paulo Reis (operador financeiro) e José Orlando Rabelo (assessor do gabinete do deputado estadual Jorge Picciani). Todos têm curso superior. Outros três detentos, Alex Sardinha da Veiga, Wagner Jordão, que movimentava as propinas pagas a Hudson, e Carlos Bezerra, que pagava até as contas pessoais de Cabral, foram mantidos na unidade de triagem, já que não têm diploma.
O outro ilustre preso nesta semana, o também ex-governador Anthony Garotinho, é mais um que tem presença confirmada no presídio de Bangu 8, para onde será transferido a qualquer momento.

NO BRASIL VERDE AMARELO
MEC vai gastar R$198 mil em lanche para o ministro durante voos. Emagrece ministro!
Pressionado pelas ocupações nas escolas, fraudes no Enem e cortes orçamentários, o Ministério da Educação planeja “aumentar a eficiência” do ministro Mendonça Filho com gastos de até R$ 198 mil por ano para que ele e sua equipe possam lanchar enquanto voam nos jatinhos da Força Aérea Brasileira (FAB).
O MEC divulgou na semana passada um edital de licitação para fornecer serviços de alimentação, 24 horas por dia, sete dias por semana, nos voos de Mendonça Filho. Segundo o documento, é preciso aumentar o “conforto” de Mendonça Filho nos voos. “Esta contratação tem como objetivo possibilitar ao MEC viagens aéreas mais confortáveis e com recursos próprios quando da utilização em aeronaves, prover também alimentação e serviços de bordo às aeronaves que atendem ao Senhor Ministro da Educação”. O pregão será no fim do mês.


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