SEGUNDA EDIÇÃO DE 08-11-2016 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'


NO O ANTAGONISTA
BB PAGA ALUGUEL PARA QUEM LHE DEVE 355 MILHÕES
Brasil Terça-feira, 08.11.16 15:45
Sob a presidência de Aldemir Bendine, o Banco do Brasil fez negócios imobiliários bastante curiosos.
Um deles foi a transferência da sede própria do banco, em Brasília, para um complexo de três torres alugadas, sob o pretexto de que era uma necessidade a mudança para prédios mais modernos e com "selo verde". Também se disse que isso fazia parte de um projeto de "desmobilização", para vender ativos depreciáveis e fazer economia.
A questão é que a construção das três torres foram financiadas pelo próprio Banco do Brasil -- que emprestou R$355.167,00 para a Via Engenharia e o fundo TS-7 Participações, ou Tishman Speyer Brazil Master Fund e Tishman Speyer Brazil Investments. O BB, portanto, passou a pagar aluguel a seus devedores.
Outro dado interessante: depois de feita a incorporação pela Via Engenharia do terreno concedido pelo Distrito Federal por um período de 30 anos, houve uma revalidação que garantiu 85% da propriedade das torres ao fundo TS-7.
De quem é o TS-7, de verdade? 
Trump, Cabral, Rei Arthur e o Gordo
Brasil 08.11.16 16:11
Sobre a investigação da Operação Greenfield, os procuradores já sabem que quem idealizou o Trump Hotel foi Paulo Figueiredo Filho, neto do general e último presidente militar.
Ex-assessor de Eduardo Paes, Figueiredo Filho se associou a Ricardo Rodrigues, o Gordo, operador do mercado responsável por atrair para o negócio o empresário Arthur Soares, o Rei Arthur, e os fundos de pensão Serpros e Igeprev.
O Gordo é conhecido por ter despejado recursos dos mesmos fundos de pensão na rede de churrascarias Porcão. O dinheiro sumiu.

Nunca antes na história desse Planeta
Brasil 08.11.16 15:44
O acordo de leniência negociado pela Odebrecht, que conta também com investigadores dos Estados Unidos e da Suíça, pode ser o maior já fechado no mundo, segundo fontes ouvidas pela Reuters.
O atual recorde pertence à Siemens. Em 2008, a alemã pagou US$ 1,6 bilhão em multas a autoridades americanas e europeias, após admitir a prática de corrupção em diversos países.
O acordo de leniência, que é uma espécie de delação premiada de empresas, deve abrir esquemas de corrupção em vários dos 27 países em que a Odebrecht atuou.
“Uh, é Bolsonaro!!”
Brasil 08.11.16 15:31
As manifestações de servidores públicos já não são mais as mesmas. Segundo o G1, a invasão da Assembleia Legislativa do Rio, hoje, foi feita aos gritos de “Uh, é Bolsonaro”, e de “Ô Picciani, pode esperar, a tua hora vai chegar!”.
Os manifestantes protestam contra o pacote anunciado pelo governo, a fim de cobrir o rombo nas contas estaduais.
TRUMP, CABRAL E O REI ARTHUR
Brasil 08.11.16 13:07
Se os procuradores da Operação Greenfield aprofundarem a investigação sobre a operação financeira que viabilizou o Trump Hotel, provavelmente vão descobrir a digital do empresário Arthur Soares.
O empreendimento, sob a mira do MPF, foi bancado com recursos captados no Serpros e no Igeprev, por meio de um fundo de investimento em participações (FIP).
O "Rei Arthur" fez fortuna no governo de Sérgio Cabral, durante o qual faturava cerca de R$ 1,7 bilhão por ano em contratos de terceirização de serviços com a sua antiga empresa Facility.
Será que Cabral está metido nessa também?
Ex-tesoureiro do PT indiciado. De novo
Brasil 08.11.16 11:31
João Vaccari Neto foi indiciado pela PF por corrupção, associação criminosa e lavagem de dinheiro, em inquérito da Lava Jato que investiga a Carioca Engenharia, informa o Paraná Portal.
“Os recursos foram pagos em espécie a Vaccari, por meio do ‘caixa dois’ da Carioca, o qual contava, entre outras, com empresas do grupo de Adir Assad, já denunciado por sua atuação continuada como lavador de dinheiro”, diz relatório da PF.
Renato Duque e Pedro Barusco fazem companhia ao ex-tesoureiro do PT no relatório.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
Delatores da Odebrecht aceitam penas
Depois de nove meses de negociação, os executivos da Odebrecht que vão aderir à delação premiada na Operação Lava Jato assinaram os termos em que se comprometem a aceitar penas e multas estabelecidas pelos investigadores
Por: Reinaldo Azevedo 
Terça-feira, 08/11/2016 às 15:04
Reportagem da Folha informa que os cerca de 80 executivos e ex-executivos da Odebrecht que vão aderir à delação premiada na Lava Jato assinaram os termos em que se comprometem a aceitar penas e multas estabelecidas pelos investigadores. Os chamados “termos de aceite” foram entregues nesta segunda-feira, 07, pelos advogados, que se reuniram com a Procuradoria-Geral da República e a força-tarefa de Curitiba. Com os documentos firmados, a empreiteira oficializou os nomes dos executivos que se tornarão delatores e deu o último passo antes de finalizar o acordo de delação, que deve ser concluído na segunda quinzena de novembro, juntamente com o acordo de leniência do grupo baiano. Segundo a Folha, a pena mais dura será a de Marcelo Odebrecht, preso em Curitiba há um ano e cinco meses. Ele ficará detido até dezembro de 2017, contabilizando o período de dois anos e meio atrás das grades. Posteriormente, ele cumprirá mais sete anos e meio no regime domiciliar, totalizando dez anos de pena.

NA VEJA.COM
Procurador pede reabertura do caso Celso Daniel
Edilson Mougenot Bonfim enviou à Procuradoria-Geral de Justiça documento com novas provas para a reabertura das investigações sobre o caso Celso Daniel
Por Silvio Navarro e Felipe Frazão
Terça-feira, 08 nov 2016, 12h31 - Atualizado em 8 nov 2016, 14h28
O procurador de Justiça Edilson Mougenot Bonfim, do Ministério Público de São Paulo, pediu a reabertura da investigação sobre o assassinato do ex-prefeito de Santo André Celso Daniel (PT). Agora, caberá à Procuradoria-Geral de Justiça decidir sobre a questão. O pedido de Bonfim consta em parecer emitido na última quinta-feira sobre um recurso apresentado pela defesa de Elcyd Oliveira Brito, o John, condenado a vinte anos de prisão pelo assassinato do petista. John era um dos integrantes da quadrilha da Favela Pantanal, cujos membros foram responsabilizados pelo sequestro e morte do ex-prefeito. O procurador quer, agora, saber quem foram os mandantes do crime e entende haver novos caminhos para chegar a outros envolvidos.
Um Procedimento de Investigação Criminal (PIC) aberto em 2005 corre há onze anos no Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do ABC paulista – e nunca foi concluído. O PIC investiga “eventuais partícipes no assassinato de Celso Daniel” e pode ser uma das maneiras usadas pelo MP para dar continuidade à apuração sobre o homicídio.
A reabertura das investigações já foi tratada em reunião da cúpula do MP paulista. O procurador manifestou-se ao chefe do MP, Gianpaolo Poggio Smanio, porque atua como representante do órgão na apelação criminal de Elcyd Oliveira Brito, caso atualmente em segredo de Justiça.
Bonfim alega que novas provas surgiram ao longo dos últimos anos – e cita principalmente o depoimento em que o publicitário Marcos Valério, operador do Mensalão, confirmou à Justiça uma operação para comprar o silêncio do empresário Ronan Maria Pinto, que ameaçava implicar Lula no crime.
Em depoimento prestado em setembro de 2016 ao juiz federal Sergio Moro, Marcos Valério afirmou que foi Silvio Pereira, o Silvinho, ex-secretário-geral do PT, quem lhe contou sobre a extorsão e o procurou para transferir 6 milhões de reais a Ronan. “O termo certo é chantagem. Ouvi de Silvio Pereira na primeira conversa dentro do hotel Sofitel. Foi explícito isso, o ministro José Dirceu, o presidente Lula e Gilberto Carvalho estavam sendo chantageados”, afirmou a Moro. Por fim, o publicitário contou que, ao descobrir quem era o empresário do ABC paulista, desistiu do negócio. Com isso, o empréstimo foi assumido por Bumlai, que conseguiu o dinheiro com o Banco Schahin em troca do contrato de operação do navio-sonda Vitória 10.000 da Petrobras. Ao juiz da Lava Jato, Valério disse que soube dessa história pelo presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto.
Na esteira de sua condenação pelo Supremo Tribunal Federal em 2012, por envolvimento no esquema do Mensalão, o publicitário Marcos Valério prestou um depoimento ao Ministério Público Federal naquele ano em que citava o caso do assassinato de Celso Daniel. Como revelou VEJA, diante da condenação a mais de quarenta anos de cadeia, Valério indicou ao STF seu desejo de prestar novas declarações ao tribunal sobre o esquema. Um acordo de delação, contudo, nunca chegou a ser firmado. Na ocasião, o publicitário disse que um empréstimo concedido pelo Banco Schahin ao empresário José Carlos Bumlai em 2004 tinha como finalidade pagar uma extorsão a que eram submetidos Lula e o ex-ministro Gilberto Carvalho.
Ronan Maria Pinto, dono do jornal Diário do Grande ABC e empresário dos ramos de transporte público preso na 27ª fase da Operação Lava Jato, a Carbono 14, foi sócio de Sérgio Sombra, acusado pelo Ministério Público de encomendar o sequestro e a morte do ex-prefeito de Santo André. Ex-segurança do político que se transformou em um fantasma para o PT, Sombra morreu em setembro deste ano, no Hospital Montemagno, em São Paulo, vítima de um câncer. Segundo a Justiça paulista, eles também se associaram em outra empreitada: o esquema de corrupção e achaque de empresários de ônibus desvendado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) na gestão Celso Daniel
Sombra chegou a ser preso durante as investigações do assassinato e foi pronunciado a júri popular em 2010. O processo, no entanto, saiu dos escaninhos da 1ª Vara da Comarca de Itapecerica da Serra (SP) e foi remetido a Brasília por uma série de recursos da defesa de Sombra. Ele sempre negou envolvimento no homicídio. No ano passado, o Supremo Tribunal Federal anulou de vez parte da instrução processual e determinou que a ação retornasse à fase de interrogatórios, além de conceder a Sombra o direito de responder em liberdade. Os advogados alegaram no habeas-corpus cerceamento de defesa, porque não puderam fazer perguntas aos corréus durante os depoimentos à Justiça de São Paulo.
Ronan e Sombra foram condenados no ano passado pela 1ª Vara Criminal de Santo André, ao lado do comparsa Klinger Luiz de Oliveira Souza, ex-secretário de Serviços na administração de Celso Daniel. Sombra e Klinger pegaram quinze anos, seis meses e dezenove dias de prisão; Ronan, dez anos, quatro meses e doze dias. O segurança do ex-prefeito recorria em liberdade, assim como os demais.

NO BLOG IMPLICANTE
Segunda-feira, 07-11-2016
Grande patriota: se a Venezuela for punida, Dilma Rousseff diz que o Brasil também deve ser
nicolas-maduro-dilma-rousseff-venezuela
Depois, alguns não entendem por que o povo cada vez mais rejeita o esquerdismo.
UMA IMAGEM QUE VALE POR TODAS AS PALAVRAS.


Recentemente, Dilma foi ao Uruguai falar a apoiadores e afins. Por lá, resolveu dar uma de suas declarações, mas desta vez não foi nada de “cachorro atrás”, “quem ganhou, perdeu, todo mundo perdeu” ou algo do tipo.
Na verdade, reiterou o funcionamento da mentalidade esquerdista. Em vez de querer o melhor para o Brasil, ela sugere que nosso País deva também sofrer sanção do Mercosul, caso a Venezuela (ditadura socialista) seja punida. Não se trata apenas de defender um regime opressor assim na cara dura, mas também de – igualmente na cara dura – pregar a punição do País que ela alegava representar.
A notícia foi dada pelo jornal El Colombiano, e quase num tom de elogio à postura da petista. Curiosamente, o fato não ganhou o mesmo destaque na grande imprensa brasileira.

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