PRIMEIRA EDIÇÃO DE 02-11-2016 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
02 DE NOVEMBRO DE 2016
O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia, deu seguimento às obras do antecessor, Eduardo Cunha, incluindo a reforma de 432 apartamentos funcionais, que já custaram aos cofres públicos mais de R$120 milhões. No total, serão gastos R$310 milhões na reforma de 18 blocos de apartamentos, que também receberão eletrodomésticos e mobília, para uso de suas excelências. Tudo pago pelo contribuinte.
Apartamento padrão para deputados, mantidos pela Câmara, tem em média 250 metros quadrados, duas salas, 4 suítes, escritório, etc.
O deputado que esnoba apartamento funcional recebe auxílio-moradia de R$ 4.253 por mês, o equivalente a 4,8 salários mínimos.
Os primeiros contratos para reforma dos imóveis saíram do papel em 2007, mas as obras só deslancharam mesmo sob a gestão de Cunha.
Só um dos contratos de reforma (nº 2013/295) em vigor, da PB Construções e Comércio, custa R$ 41,79 milhões ao contribuinte.
Com quase 80% das receitas usados para pagar salários, o governo do Distrito Federal não tem conseguido restituir o ICMS para embaixadas e diplomatas estrangeiros em compras no Brasil, como automóveis, por exemplo. Eles são isentos, como prevê a Convenção de Viena. O calote tem provocado problemas para diplomatas brasileiros nos países dos credores do ICMS. É que, pelo princípio da reciprocidade, cada país trata diplomatas como os seus são tratados nos outros países.
A Secretaria de Fazenda do DF confirma que 249 processos aguardam dinheiro para restituições no valor de R$ 843,5 mil.
Até outubro, o governo do Distrito Federal conseguiu pagar menos da metade do total devido. Foram R$ 704,4 mil em 281 restituições.
A Fazenda não admite dívida, alegando que a Convenção de Viena não fixa prazo, como se isso fosse objeto de tratado internacional.
Lindbergh Farias (PT) pediu reembolso ao Senado de R$ 244.963,33 supostamente gastos em passagens aéreas entre janeiro e outubro. Equivale a 348 viagens de ida e volta para o Rio, sua cidade, no período de 304 dias corridos. Muito estranho.
Com a derrota humilhante do grupo de Renan Calheiros em Maceió, ganhou força o nome do líder do PMDB, Eunício Oliveira (CE), para presidir o Senado. Renan tenta “melar” porque não controla Eunício.
Ao defender a proposta que cria um teto para os gastos públicos, a senadora Simone Tebet (PMDB-MS) explica: “Ou cortamos os gastos ou aumentamos impostos. Ou seja, só resta uma saída”.
Pesquisa da Associação de Juízes e da OAB mostra que o custo da corrupção no Brasil (R$70 bilhões) é menos da metade do rombo no orçamento anunciado no governo Dilma (R$170 bilhões) e mais de 25% da folha de pagamento do governo (R$255 bilhões, em 2015).
A disputa para presidente da Câmara em fevereiro se transformou numa “prévia” da disputa interna do PSDB em 2018. Aécio Neves quer emplacar um aliado no cargo. Por fora, Geraldo Alckmin quer o mesmo.
Rodrigo Maia não desistiu da própria reeleição para presidente da Câmara, em fevereiro. Articula a mudança do regimento interno para permitir a reeleição, mas desagrada o “centrão” e os tucanos.
O deputado Marcos Rotta (PMDB-AM) abrirá mão do mandato para assumir o cargo de vice-prefeito de Manaus, em janeiro. “Já tenho reuniões marcadas”, revela. E promete “encarar o novo desafio”.
Das 26 capitais, só Boa Vista (RR) terá prefeita: Teresa Surita (PMDB), ex do senador Romero Jucá. Dos 5.506 prefeitos eleitos no 1º turno, só 637 são mulheres. Uma mulher para cada dez prefeitos marmanjos.
Onde estavam os invasores de escolas quando Dilma cortou R$10 bilhões da Educação, no início de 2016?

NO DIÁRIO DO PODER
APÓS PROIBIÇÃO PELO STF
COMISSÃO APROVA PROJETO QUE TORNA VAQUEJADA PATRIMÔNIO CULTURAL
STF CONSIDEROU PRÁTICA INCONSTITUCIONAL POR MAUS TRATOS A ANIMAIS
Publicado: terça-feira, 01 de novembro de 2016 às 15:54
A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) aprovou hoje (1º) o PLC 24/2016, de autoria do deputado Capitão Augusto (PR-SP), que eleva a vaquejada e o rodeio à condição de manifestações da cultura nacional e patrimônio cultural imaterial. A pedido do senador Otto Alencar (PSD-BA), foi solicitado caráter de urgência para sua análise pelo Plenário pelo Senado.
A proposta foi apoiada especialmente por senadores nordestinos, como José Agripino (DEM-RN), que vê a vaquejada como um esporte que vem se aprimorando, procurando poupar os animais de maus-tratos. A questão vem sendo debatida desde que o Supremo Tribunal Federal (STF) proibiu recentemente a prática numa votação apertada, por 6 a 5.
— O que se precisa é corrigir o que ainda é feito de forma errada, o que aliás já vem sendo feito há tempos. O colchão já é de 50 centímetros, há plantão de veterinários, não existe mais contato dos animais com o metal e é utilizado um rabo artificial — afirmou Agripino.
O senador Garibaldi Alves (PMDB-RN) voltou a alertar para a dimensão econômica que a vaquejada possui nas áreas rurais nordestinas, onde sua cadeia colaboraria na geração de centenas de milhares de empregos diretos e indiretos.
— A vaquejada é hoje uma questão de sobrevivência pra muita gente que ainda vive na zona rural. O Senado não pode ignorar que essas regiões já vivem um despovoamento, e o fim da vaquejada afeta diretamente essas dezenas de milhares de cidadãos — frisou o senador.
Roberto Muniz (PP-BA) também entende que a questão sofreria um "viés de preconceito" que setores urbanos teriam com a visão de mundo própria do campo. Segundo ele, o debate sobre o bem-estar do animal pode ser ampliado em virtude da polêmica provocada pela decisão do STF, afetando já em um futuro próximo outras atividades culturais no Sul e no Sudeste em que também se faz uso abundante de animais.
Já Otto Alencar voltou a reclamar do fato de o STF ter proibido a vaquejada sem ouvir o setor, e também acredita que existem outros esportes em que os animais seriam bem mais mal-tratados, além de serem vítimas do ser humano em diversas outras situações em áreas urbanas.
Contraponto
O projeto teve o voto contrário dos senadores Antonio Anastasia (PSDB-MG) e Marta Suplicy (PMDB-SP).
Anastasia, que chegou a apresentar um voto em separado, lembrou que a aprovação do PLC 24/2016 não terá nenhum efeito prático no que tange à liberação da vaquejada, e entende que o mesmo se dará caso também seja aprovada uma proposta de emenda à Constituição apresentada por Otto Alencar.
— O que o STF está discutindo são dois valores conflitantes em nossa Carta Magna: as manifestações culturais e a não-crueldade com os animais. A última palavra em relação a esse conflito continuará sendo do STF — disse.
O senador avalia ainda que o debate em torno da vaquejada é parte de uma maior consciência das pessoas em relação a suas posturas com os animais, algo que no seu entender tem evoluído gradualmente em todo o Planeta.
Ele, assim como Marta, também entende que a proposta aprovada hoje seria inconstitucional, devido ao fato de órgãos técnicos ligados ao Ministério da Cultura não terem sido consultados.
Marta Suplicy, por sua vez, apresentou relatórios do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) contrários à vaquejada. (Ag. Senado)

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
Celso Arnaldo Araújo: Se até hoje leu alguma coisa, Dilma certamente não absorveu nadica de nada
O autor de 'Dilmês - O Idioma da Mulher Sapiens' analisa o livro que nunca será escrito
Por: Augusto Nunes 
Quarta-feira, 02/11/2016 às 7:03
A mesma Natuza Nery que noticiou hoje (1º) o nascimento de Agatha Rousseff e seu misterioso dilmês ─ a linguagem assassina serial de ideias e raciocínios ─ revelou ao mundo, em maio de 2013, a transformação da presidenta na 'comandanta' Dilma, quando a bordo do AeroLula. Numa matéria apoteótica publicada na Folha em maio de 2013, Natuza revelou que a presidenta comandava o Airbus da Presidência por meio de seus vastos conhecimentos de mapas aeronáuticos. Segundo a jornalista, como Dilma detesta turbulências, ela orientava o comandante da aeronave presidencial, um brigadeiro, a voar em céu de…brigadeiro. Mudava rotas e altitudes para não deslocar um milímetro do seu laquê. “Ela detesta quando o avião presidencial sacode em pleno ar”, escreveu então a repórter, num simulacro do idioma de sua personagem, sem explicar se seria possível o Airbus sacudir em pleno chão.
Pois bem, na matéria de hoje, Natuza resgata a mistificação da mídia que, um dia, fez de Dilma uma leitora voraz, uma 'schola'r compenetrada, uma colecionadora de arte que acondicionava sua pinacoteca virtual num pendrive ─ a primeira “penacoteca” do mundo. Entrevistando a senhora em seu apartamento de Porto Alegre, a jornalista tem acesso à vasta biblioteca da mulher que criou um idioma só para si. A repórter se impressiona com duas estantes, repletas de livros ─ e então ficamos sabendo que, além da mandioca, Dilma continua saudando a literatura que finge conhecer. “Eu queria muito escrever um romance policial. Gosto muito. Li muito” – disse a ex que dizia que, quando criança, hesitava entre o Corpo de Bombeiros e o Corpo de Baile do Theatro Municipal.
A propósito de que Dilma escreveria, se soubesse escrever, um romance policial? Evidentemente, Dilma nunca o escreverá ─ como jamais escreveu nada, além de broncas iletradas em ministras cujo nome ela rebatizou a seu modo. E, se até hoje leu alguma coisa, Dilma certamente não absorveu nadica de nada ─ o que é raro num ser humano alfabetizado. A existência de uma devoradora de livros semi-analfabeta seria um enigma para os detetives Sherlock Holmes, Hercule Poirot e Maigret tentarem desvendar juntos – antes que a elementar Agatha Rousseff se torne concorrente deles.
Ainda do papo de Natuza Nery com Dilma: além da incomensurável, da chocante, da crescente pequenez existencial e mental da ex-presidente acidental, que da conversa resulta numa dona de casa assustadoramente medíocre para quem comandou o Palácio do Planalto, me chamou a atenção o trecho da matéria em que ela diz ter desenvolvido LER nos punhos por andar de bicicleta. Perdoem minha ignorância de não-ciclista (um dos únicos do País, presumo): segurar o guidão imóvel dá lesão de esforço repetitivo? O esforço repetitivo maior de um ciclista não é nas pernas? De qualquer modo, não deixa de ser uma metáfora cruel do impeachment: Dilma caiu pelas pedaladas assinadas com o punho.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
Lula agora ataca eleitores de SP; já sabemos como será a campanha do Apedeuta se ele estiver solto em 2018
Babalorixá de Banânia volta a seus melhores dias e diz bobagens pelos cotovelos; o seu maior rancor é dirigido contra São Paulo
Por: Reinaldo Azevedo 
Quarta-feira, 02/11/2016 às 7:20
Autointitulados intelectuais resolveram lançar um tal Observatório para, sei lá como dizer, velar pela reputação de Lula. Segundo eles, existe um esforço para desconstruir a importância do Apedeuta como uma figura “global” — isto mesmo: que interessa ao planeta Terra. E, no mercado mais, digamos, local, para impedir a sua candidatura à Presidência em 2018. Então tá bom! O encontro se deu na casa do jornalista bolivariano Fernando Morais. Logo, a gente entende que se tratou de um ato já de campanha.
O que essa gente quer? Chantagear moralmente a Justiça: qualquer condenação de Lula teria objetivo puramente político e seria, então, injusta. Logo, os tribunais só seriam isentos se declarassem a sua inocência, entenderam? Cabe a pergunta óbvia: se só um resultado é possível, processo pra quê? Lula deveria ser mais corajoso e dizer: “A lei que vale para o resto dos brasileiros não pode valer para mim”. Seria mais honesto.
Pisando fundo no delírio
O Babalorixá de Banânia rompeu o silêncio depois do desastre que colheu o seu partido. E resolveu arrumar um inimigo: São Paulo! Embora o PT tenha sido esmagado no País inteiro, é certo que é nesse Estado que a coisa se afigura realmente dramática para a companheirada: o PT venceu em apenas 8 dos 645 municípios do Estado. É um vexame sem par no resto do Brasil. Perdeu o mítico ABC. Perdeu o chamado cinturão vermelho. A maior cidade que vai administrar na unidade mais rica da federação é Araraquara.
Sabemos, no entanto, que o vexame é nacional. A legenda conseguiu eleger apenas 26% dos candidatos que lançou. Fico em 13º lugar nesse quesito. Em número de Prefeituras, caiu do terceiro para o décimo lugar. Restou-lhe apenas uma capital: Rio Branco. E vai administrar só uma cidade com mais de 200 mil eleitores. O nome disse é PT. O nome disso é Perda Total.
Nesta terça-feira (1º), ele esteve na cidade de Buri, no interior paulista, para inaugurar um laboratório da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), que funciona numa área de 643 hectares que foi doada pelo escritor Raduan Nassar. Fez discurso de candidato. Seu alvo preferencial foi o dito conservadorismo de São Paulo. Repetiu o apanhado de bobagens que lhe sopram intelectuais petistas:
“Aqui em São Paulo nós temos um problema que é o conservadorismo. Desde a Revolução de 32, quando foi construída a USP, que eles não queriam universidade federal aqui para não ter pensamento federal no Estado de São Paulo. Uma ideia, uma concepção retrógrada, que não tem noção de país, não tem noção de que o país tem 8,5 milhões de quilômetros quadrados, que nós somos uma meganação, que tivemos as mais diferentes culturas desse mundo, e tem gente que não gosta disso. Tem gente que não gosta da ascensão de outros Estados”.
É tanta bobagem reunida que a desconstrução seria longa. Bem, começa com o ataque à Revolução de 1932 — que, ora vejam, foi um levante contra uma ditadura, que resultou na Constituição de 1934, golpeada em 1937 por Getúlio Vargas, o ditador contra o qual se levantou… São Paulo! Mais: Lula se esquece que a capital paulista, por exemplo, é a segunda maior cidade nordestina do Brasil: só perde para Salvador — a Salvador que reelegeu um prefeito do DEM, o segundo mais votado do País em números proporcionais. Dos 638 prefeitos que tinha, o partido de Lula ficou com 254: 4,45% dos municípios brasileiros. Não ganhou em nenhuma capital do Sul. Em nenhuma do Sudeste. Em nenhuma do Centro-Oeste. Em nenhuma do Nordeste. Restou-lhe Rio Branco, no Acre. Na resta final, o petista João Paulo, que disputou o segundo turno em Recife, implorou para Lula, um pernambucano, não aparecer por lá. Não deu certo nem assim.
É verdade! O resto do Brasil pode não repudiar o PT com a força de São Paulo — não por acaso, o Estado mais rico e mais populoso do País —, mas também não está assim tão longe.
Depois de disparar as boçalidades contra o Estado que ainda hoje dá a espinha dorsal do PT em razão dos sindicatos e ONGs, Lula resolveu investir em teorias conspiratórias. Deve ter recebido aula de Marilena Chaui, aquela que acha que Sérgio Moro é um agente dos EUA para nos tirar o pré-sal. Afirmou sobre a deposição de Dilma:
“Será por causa do pré-sal, que é a maior descoberta de petróleo do século 21? Será que é porque nós destinamos 75% dos royalties para resolver o problema da educação, para recuperar o tempo perdido do século 21? Será que essa coisa que aconteceu no Brasil tem alguma ligação de o Brasil ter virado um protagonista internacional, ter criado o Brics, ter criado um banco fora do FMI e do Banco Mundial? Será que o que está acontecendo no Brasil tem a ver com a relação do Brasil com a África, da criação da Unasul, do Mercosul? Então é importante que a gente discuta que não é por acaso o que está acontecendo nesse País, não é por acaso. Tem algo maior do que a gente imagina acontecendo nesse País.”
É verdade! O petismo nos deu crescimento de 0,1% em 2014, recessão de 3,8% em 2015 e de estimados 3,2% a 3,5% em 2016. O petismo nos legou inflação de dois dígitos, juros de 14,25%, desemprego de 12%, déficit fiscal de R$ 170,5 bilhões, colapso na infraestrutura, saúde em pandarecos, uma das piores escolas do mundo, a Petrobras quebrada e um dos regimes mais corruptos da Terra.
Aí os imperialistas se juntaram com a direita e decidiram: “Precisamos dar um jeito de parar essa potência, antes que o eixo Maduro-PT transformem a América Latina num paraíso”.
Bem, já sabemos como será sua campanha eleitoral em 2018 se não estiver preso ou, ainda que solto, condenado em segunda instância.
Ei aí!
Não aprende nada!
Não esquece nada!

NO BLOG DO JOSIAS
Bolsa sonegador faz bom contribuinte de otário
Josias de Souza
Terça-feira, 01/11/2016 19:46
Há no País dois tipos de cidadãos: os brasileiros comuns e os brasileiros especiais. Os comuns têm o imposto de renda descontado mensalmente no contracheque. E honram todos os outros tributos na hora em que pagam no Caixa do comércio pelas coisas que compram. Os brasileiros especiais brincam de esconde-esconde com a Receita Federal, sonegam impostos e esperam que o governo aprove algum plano que lhes perdoe os crimes e ofereça vantagens fiscais. O programa de repatriação do dinheiro que brasileiros entesouraram ilegalmente no exterior é mais uma festa organizada para premiar sonegadores.
Alega-se que foram repatriadas apenas verbas de origem lícita. Isso é conversa fiada. O dinheiro deixou de ser lícito no instante em que migrou para o exterior sem o pagamento dos tributos devidos. Cometeram-se no mínimo os crimes de sonegação fiscal e evasão de divisas. Daí para a lavagem de dinheiro procedente do submundo do crime é um pulinho. A repatriação enxaguou e passou a ferro todo esse dinheiro de má origem.
Quebrado, o governo não tem muita alternativa. Entrega a alma para conseguir dinheiro. Arrecadou quase R$ 51 bilhões ao regularizar uma fortuna de quase R$ 170 bilhões enviada para o estrangeiro às escondidas por 25 mil emrpesas e uma centena de pessoas. A festa deve continuar. Renan Calheiros, o notório presidente do Senado, anuncia que apresentará um projeto para reabrir o bolso sonegador a partir de janeiro. A mensagem que fica é que, no Brasil, quem paga imposto é otário.

NO O ANTAGONISTA
Temer salva Renan
Brasil Quarta-feira, 02.11.16 08:03
Michel Temer pressionou o STF para salvar Renan Calheiros.
Diz o Estadão:
“O Palácio do Planalto atuou nos bastidores, nos últimos dias, para o Supremo Tribunal Federal adiar o julgamento que pode colocar em risco o cargo do presidente do Senado, Renan Calheiros”.
O que fez Michel Temer?
“Pelo menos dois auxiliares do presidente procuraram informalmente ministros da Corte para falar do momento inoportuno de se julgar a ação apresentada pelo partido Rede Sustentabilidade.
Na prática, o Planalto tem feito de tudo para não contrariar Renan, às vésperas da votação, no Senado, da PEC 241”.
O sentido das palavras
Brasil 02.11.16 07:19
A Folha de S. Paulo disse que o estádio do Corinthians “foi uma espécie de presente” para Lula.
Os anexos de Marcelo Odebrecht, que comprometem Dilma Rousseff, mostram que o estádio foi, na verdade, um presente do PT para a empreiteira, com dinheiro surrupiado da Caixa.
O Antagonista foi o primeiro a publicar algo sobre o assunto, dois meses atrás.
Vale a pena reproduzir o post apenas para tentar restabelecer o sentido das palavras. "Uma espécie de presente” quer dizer, muito simplesmente, propina.
EXCLUSIVO: ODEBRECHT DELATA LULA
Brasil 06.09.16 16:55
Lula será preso por causa do Itaquerão.
O Antagonista soube que a Odebrecht entregou à PGR o esquema do estádio do Corinthians.
Lula é realmente o campeão dos campeões.
Janete na cadeia
Brasil 02.11.16 07:03
Dilma Rousseff mandou a Caixa bancar o estádio do Corinthians, segundo a Folha de S. Paulo.
O que falta para prender Janete?
1 - Marcelo Odebrecht tem de contar para os procuradores quanto a empreiteira pagou de propina para obter o financiamento.
2 - Ele tem de contar também quanto dessa propina foi para a campanha de Dilma Rousseff – através do “Italiano”, do “Pós-Itália”, do “Vacca” e do “Feira” – e quanto foi para o “Amigo”, também conhecido pelo codinome “Lula”.
A Caixa é de Janete
Brasil 02.11.16 06:43
Janete se danou.
De acordo com a Folha de S. Paulo, Marcelo Odebrecht “afirmou que a ex-presidente Dilma interveio para que a Caixa atuasse na operação financeira de construção da Arena Corinthians.
O banco público participou de duas maneiras do projeto. Numa delas, aceitou ser o intermediário do financiamento do BNDES ao fundo de investimento criado por Corinthians e Odebrecht.
Depois, a Caixa comprou debêntures emitidas pela Odebrecht no valor de R$ 350 milhões, em uma transação sigilosa para cobrir um rombo da empreiteira na construção do estádio”.
Natal com tornozeleira
Brasil 02.11.16 06:22
Marcelo Odebrecht acertou com a Lava Jato uma pena total de dez anos.
Desses dez anos, segundo a Folha de S. Paulo, dois e meio devem ser cumpridos em regime fechado, na cadeia. O resto, em regime semiaberto e domiciliar.
Como Marcelo Odebrecht já cumpriu quase um ano e meio de prisão, em dezembro de 2017 ele poderá passar o Natal em casa. Com tornozeleira.
Agora é lei: Rio vive calamidade
Brasil Terça-feira, 01.11.16 20:58
A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro aprovou uma lei declarando calamidade pública nas finanças do Estado.
Com isso, o governo fluminense fica legalmente dispensado de cumprir determinações da Lei de Responsabilidade Fiscal. O Estado não precisará, por exemplo, demitir servidores ou reduzir salários, no caso de a folha de pagamento exceder os limites de endividamento.
Em contrapartida, todos os recursos que arrecadar deverão ser utilizados, prioritariamente, para o pagamento dos servidores públicos.
Temer quer repatriação já
O Financista 01.11.16 20:47
Se depender de Michel Temer, a nova rodada de repatriação de recursos deve ser aberta o mais rápido possível – de preferência, antes que o ano acabe.
A jornalistas, o presidente declarou: “se for possível, que se faça logo; se faça esse ano.”
O assunto embalou desde a tarde de hoje, quando Renan anunciou que, após conversar com Temer, vai apresentar uma proposta para promover mais uma rodada de repatriação.
Os penduras daquela senhora
O Financista 01.11.16 19:22
A herança maldita das gestões lulopetistas pesará no destino do dinheiro arrecadado pelo governo com a repatriação de recursos.
Dos R$ 38,5 bilhões que cabem ao governo federal, Henrique Meirelles calcula que mais da metade servirá para pagar dívidas da gestão da nova aspirante a escritora.
No total, a repatriação gerou uma arrecadação de quase R$ 51 bilhões com multas e impostos sobre o dinheiro mantido no exterior. Estados e Municípios dividirão pouco mais de R$ 12 bilhões.
Menos um pesadelo no Rio
Brasil 01.11.16 18:58
O G1 informa que o projeto que previa salário vitalício para vereadores do Rio de Janeiro foi rejeitado... por unanimidade (40-0). João Cabral (PMDB), autor da proposta, se absteve.
Água no chope de Lula
Brasil 01.11.16 17:07
O Antagonista soube que o Instituto Lula cancelou a festa em homenagem a Lula, marcada para o dia 7 de novembro, no Club Homs, na Avenida Paulista.
O cancelamento ocorreu após revelarmos o evento AQUI.
RUIVINHA NO PÉ DE DILMA
Brasil 01.11.16 17:01
O Antagonista soube que a Polícia Federal está prestes a indiciar Dilma Rousseff por participação na compra da Refinaria de Pasadena, que deu prejuízo de R$ 1 bilhão à Petrobras.
Parte do Itaquerão pode deslizar
Brasil 01.11.16 12:48
Juca Kfouri publicou no UOL que, além das placas de granito que estão se soltando, o Itaquerão pode causar uma tragédia: "Descobriu-se um vazamento, em junho deste ano, de mais de 10 milhões de litros d’água sob o estádio que, segundo o técnico (ouvido por Kfouri), tem potencial para fazer o estacionamento deslizar até a avenida (Radial Leste) que passa ao lado."
A causa, segundo Kfouri: "a Odebrecht, em vez de canalizar o curso d’água que passa perto da arena pelo lado dela, o fez passar, para economizar, por baixo do prédio."
A Odebrecht só não economizava na propina.

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