PRIMEIRA EDIÇÃO DE 19-9-2016 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
19 DE SETEMBRO DE 2016
Leva ao Senado uma das principais pistas na investigação do esquema de corrupção envolvendo financiamentos do BNDES no exterior, para beneficiar principalmente a empreiteira Odebrecht. É que o BNDES só pode financiar obras em países que não tenham dívidas junto ao Brasil. A suspeita é que os frequentes projetos de “perdão de dívidas”, aprovados no Senado, sejam produto de lobby do esquema corrupto.
Investigado por tráfico internacional de influência, Lula “prospectava” para a Odebrecht obras no exterior, garantindo dinheiro do BNDES.
BNDES condiciona financiamento de obra lá fora, sem a incômoda fiscalização do TCU ou MPF, à contratação de empreiteira brasileira.
Países africanos e latino-americanos que ganharam obras financiadas pelo BNDES vivem sob ditaduras, também sem órgãos de controle.
O financiamento do BNDES no exterior foi protegido, no governo Lula, por “acordos bilaterais” sigilosos, aos quais nem o TCU tinha acesso.
O ator e ativista do PT José de Abreu pode encarar a Federal em sua porta, para conduzi-lo sob vara para depor na CPI da Lei Rouanet. Ele zombou da convocação, pedindo uma passagem Paris-Brasília. “Se for necessário, mandaremos buscá-lo de jatinho da Polícia Federal”, afirma o deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), que o convocou, entre outras coisas, para interrogá-lo sobre os R$299 mil que arrecadou, sob os favores da Lei Rouanet, e não cumpriu o dever de prestar contas.
Sóstenes diz que vai à CPI de guarda-chuva: “Ele gosta de cuspir nos outros”, diz sobre Zé de Abreu, que cuspiu em casal num restaurante.
O clima para Zé de Abreu não é bom na CPI. Seu presidente, Alberto Fraga (DEM-DF), lembrou que a comissão tem poder de polícia.
Abreu diz que não precisaria de convocação, “só um convite e o envio da passagem Paris-Brasília”. Ele passa uma temporada na França.
Condenado por improbidade da época em que foi prefeito de Ribeirão Preto (SP), Antonio Palocci, ex-ministro de Lula e Dilma, tomou chá de sumiço. Nem sequer balbucia a defesa dos ex-chefes.
A advogada Janaína Paschoal leva uma vida de celebridade após o impeachment de Dilma Rousseff. “As pessoas me param na rua e agradecem. O que mais impressiona é que são pessoas simples”, diz.
Lula contou, quinta-feira (15), haver recomendado a Tarso Genro, ao convidá-lo para assumir o Ministério da Justiça, que não queria operações policiais “pirotécnicas”. Ou é mentira ou foi desobedecido.
Com a crise ética na política, o senador Antonio Reguffe (DF) ainda não escolheu o partido ao qual se filiará. Por enquanto, continua muito difícil definir seu destino partidário.
É melhor do que loteria verba de R$12,3 milhões usada por senadores para ressarcir despesas com a própria mordomia. O ganhador do último sorteio da Mega Sena, de Brasília, embolsou R$ 9,5 milhões.
Além dos R$ 33,7 mil mensais de salário, o senador Hélio José (PMDB-DF) embolsou mais de R$ 21 mil em diárias pelos 15 dias que passou viajando em “missões” oficiais para Chile, Panamá e Cuba.
“Temos que superar (a crise). Os aliados não podem ficar a vida inteira em disputa”, afirma o primeiro-secretário da Câmara, Beto Mansur (PRB-SP), sobre a relação do centrão com o governo.
Ex-ministro da Desburocratização, Hélio Beltrão criou um princípio já arquivado: “O governo não pode pedir ao cidadão qualquer informação disponível na administração pública”. Mas a burocracia continua exigindo que o cidadão faça provas de obrigações que já cumpriu.
...agora que promete escrever um livro sobre o impeachment, Eduardo Cunha bem que poderia aproveitar para contar tudo sobre o “Petrolão”.

NO DIÁRIO DO PODER
IMPEACHMENT
CONFIRMANDO TENDÊNCIA, STF NEGA 14ª AÇÃO CONTRA O FATIAMENTO
STF NÃO VAI DISCUTIR O CASO PARA NÃO DESAUTORIZAR LEWANDOWSKI
Publicado: domingo,18 de setembro de 2016 às 17:08 - Atualizado às 00:37
Mais duas ações contra o fatiamento do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff foram negados pela ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão confirma informação do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder, segundo a qual o STF não tomará qualquer decisão que desautorize a atuação do ex-presidente da Corte, Ricardo Lewandowski, que presidiu o julgamento de Dilma no plenário do Senado. Com estas duas, agora são 14 ações semelhantes já negadas por Rosa Weber.
Em 31 de agosto, o Senado separou a votação do impeachment em duas. Na primeira, cassou o mandato de Dilma, mas na segunda, a ex-presidente manteve o direito de ocupar outros cargos na administração pública e disputar novas eleições. A decisão de Rosa Weber não garante os direitos políticos de Dilma, apenas sinaliza que o STF não vai discutir o fatiamento, ainda que aparentemente todos eles, à exceção do próprio Lewandowski, discordem da medida que ignorou dispositivo da Constituição.
Ministros do STF afirmaram ao colunista Cláudio Humberto, em off, que a preservação dos direitos políticos de Dilma somente será definida “no caso concreto”, ou seja, quando órgãos como Ministério Público, entidades como OAB ou quaisquer associações de classe ingressem na Justiça com ação civil pública contra a nomeação de Dilma para qualquer cargo público ou o registro de sua candidatura.
A expectativa desses ministros, ouvidos pelo colunista do DP, é que a tendência de qualquer juiz será o de determinar o cumprimento da Constituição, que vincula o impeachment à perda dos direitos políticos por 8 anos.

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
Dora Kramer: Pura Mitologia
João Santana revelou o truque ao público há dez anos e até hoje ainda há quem se deixe iludir por essa artimanha
Por: Augusto Nunes 
Domingo, 18/09/2016 às 17:13
Publicado no Estadão
João Santana captou de forma certeira a essência de Luiz Inácio da Silva quando contou como explorou para efeito de propaganda política a dupla personalidade do personagem: o fortão e o fraquinho. Ambos viventes do mesmo corpo entram em cena de acordo com a necessidade.
O forte atua para intimidar e se vangloriar; o fraco para fazer-se de mártir. O primeiro encarna o humilde que virou poderoso contra tudo e contra todos e o segundo faz o papel de vítima das elites, alvo de preconceito de classe, um injustiçado, mas resistente benfeitor dos pobres. Santana revelou o truque ao público há dez anos e até hoje ainda há quem se deixe iludir por essa artimanha.
E não se fala aqui do fiel depositário dos benefícios sociais, que não os vê como direito, mas como concessão paternal. Fala-se das camadas mais informadas, cientes de todos os fatos e atos que revelaram a mentira da bandeira do PT pela ética na política. Caíram no conto quando da condução coercitiva de Lula para depor na Polícia Federal e voltaram a morder a isca quando da denúncia apresentada pela força-tarefa da Lava Jato, na semana passada.
Por ocasião da coercitiva, ato que já havia sido aplicado a vários investigados na operação, Lula encenou o fortão: agressivo, avisou que haviam tentado abater “jararaca”, mas não conseguiram matá-la.
Atingiu o objetivo de inocular desconfiança na atitude dos investigadores que, por essa versão, teriam cometido abusos, exagerado, montado um “circo”. Pois de lá para cá surgiram novos indícios, novas revelações contidas nos depoimentos das delações premiadas, que justificavam o ato. Lula deveria, sim, ser tratado como vários outros investigados também conduzidos da mesma forma a prestar esclarecimento sem que houvesse reação contra o “absurdo”.
A diferença é que o ex-presidente é o que resta ao PT e, nessa condição, precisa alimentar o mito do intocável. Naquela ocasião, recorreu ao fortão que mete medo. Nessa recente, subiu ao palco o fraquinho que produz necessidade de expiação de culpa e resgate da “dívida social”. Ambos cultivam terreno fértil à semeadura da enganação.
A contundente, adjetivada e detalhada exposição das razões pelas quais foi apresentada a denúncia contra Lula propiciou a propagação da ideia de que os procuradores extrapolaram, produziram um show e nada comprovaram que pudesse corroborar a convicção de que o ex-presidente esteve no topo do esquema de corrupção que sem seu conhecimento não teria como funcionar naquela dimensão.
Fizeram isso de maneira transparente, apresentando as evidências até agora recolhidas, respondendo depois às perguntas dos jornalistas. Obviamente não revelaram tudo. Quando o Ministério Público divulga resultados de investigações é porque detém muito mais informações para respaldar as afirmações.
Já Lula fez as coisas de forma nebulosa. Pronunciou-se sem abordar o mérito das acusações, protegido pelos aplausos da militância reunida no Diretório Nacional do PT. Deu a satisfação que quis, fugindo daquelas que seria instado a dar caso tivesse aberto espaço aos questionamentos da imprensa.
O ex-presidente acusou o golpe recebido com a denúncia. Disse que não estava “entendendo” o que se passava, mas compreendia perfeitamente o que daqui em diante pode lhe acontecer. Fosse de fato inexistente a substância do material na posse do MP, ele teria rebatido ponto a ponto sem o auxílio de recursos histriônicos nem teria precisado sustentar sua diatribe aos procuradores numa mentira: “Não temos provas, mas temos convicção”, a frase de impacto que nunca foi dita.
Lula zombou do Ministério Público sem que isso sirva para ajudá-lo na Justiça. Mas deu motivos aos interessados em atrapalhar as investigações que, não por acaso, lhe deram toda razão.

Abraço de Afogado
Dilma Rousseff entra em campo para garantir a derrota do PT
Por: Augusto Nunes 
Domingo, 18/09/2016 às 14:41
“Raul Pont é acima de tudo um democrata e um administrador experimentado”. (Dilma Rousseff, ao estrear na horário eleitoral de Raul Pont, candidato do PT à prefeitura de Porto Alegre, mostrando como liquidar com uma frase as chances de vitória de qualquer companheiro em campanha)

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
Micareta “Fora Temer” dos esquerdopatas perde força
A turma já começa a mudar a pauta e volta para a sua ladainha de sempre, em favor da destruição do País
Por: Reinaldo Azevedo 
Segunda-feira, 19/09/2016 às 6:40
As ditas “frentes” Brasil Popular e Povo Sem Medo — meros nomes fantasias do MTST, de Guilherme Boulos — e a CUT marcaram uma nova manifestação neste domingo, 18 na Avenida Paulista. Tentaram usar a alta frequência no local aos domingos para fazer volume. Foi o menor dos atos desde que começou essa patacoada de 'Fora, Temer'. Os organizadores falaram em 30 mil pessoas. Bem, como de hábito, divida o número por cinco, sei, dez… E você chegará perto da verdade. O “evento” começou às 15h e terminou antes das 18h30min, com meia-dúzia de gatos pingados. Como sempre, a turma gritou “Fora, Temer”. Poderia ser “Fora a Constituição”. Poderia ser “Fora a Lei”. Poderia ser “Fora a Democracia”. Poderia ser “Fora as regras do jogo”. Poderia ser “Fora o bom senso”. Mas foi “Fora, Temer”.
A propósito: o presidente Michel Temer está em Nova York para compromisso oficial na ONU. Na chegada ao hotel, havia lá meia-dúzia de bananas protestando contra o, como é mesmo?, golpe! Petralhas estão em todos os lugares. Por que não lá? É provável que até alguns americanos tenham sido arregimentados. Se há coisa verdadeira é a solidariedade criminosa dos esquerdistas mundo afora, pouco importa a língua que falem.
Nesse domingo, houve só uma pequena escaramuça que começou com uma ambulante que insistia em vender bebida alcoólica para turma. A PM tentou impedi-la. Ela resistiu. E os petralhas presentes resolveram, claro!, hostilizar os policiais militares. Bem, ninguém se surpreende com isso, certo?
À Folha, Paulo Bonfim, de uma tal Central de Movimentos Populares, disse não ter se surpreendido com a adesão bem menor. Afirmou: “O importante é que estamos mantendo uma manifestação permanente”. Ele acredita que os protestos voltarão a crescer quando a reforma da Previdência e a implantação de um teto de gastos passarem a ser discutidas no Congresso. Ah, bom!
Não deixa de ser uma fala estupenda, não é? Bonfim, então, aposta que a sua turma vá para a rua para valer quando o Brasil começar a fazer aquilo que tem de ser feito, ou iremos para o buraco. Dito de outro modo: Bonfim faz questão de que o País vá para… o buraco!!! Não é realmente sensacional que um suposto líder de movimentos sociais seja contrário ao estabelecimento de um teto nos gastos públicos — em especial quando se sabe que o País está quebrado? Não é fabuloso que esse mesmo líder se oponha a uma reforma da Previdência, sem a qual os velhinhos não terão o que receber?
Eis o que restou para as esquerdas.
Na Folha, vejo a foto de uma moça com o rosto pintado de branco e, nas faces, as inscrições: “A arte grita! Fora, Temer”. É interessante saber que ela, a moça, é a própria arte. Tenho a certeza de que ela tem uma resposta para os gastos públicos e para a Previdência.
Bem, de todo modo, o protesto desse domingo indica que essa besteira de “Fora, Temer” está chegando ao fim. Agora, o que temos são os esquerdistas de sempre, com a sua pauta de sempre para destruir o Brasil. Como sempre.

NO BLOG DO JOSIAS
Congressistas tramam lei para anistiar caixa 2
Josias de Souza
Segunda-feira,19/09/2016 01:14
Antecipando-se à provável formalização do acordo de delação premiada de executivos da Odebrechet, beneficiários de repasses de verbas de má origem por baixo da mesa armam no Congresso um movimento suprapartidário. Trama-se a aprovação de um projeto de lei que, a pretexto de criminalizar o Caixa Dois, ofereça aos fora da lei um pretexto para reivindicar anistia.
Os articuladores da manobra se escoram no pacote de medidas anticorrupção costurado pela força-tarefa da Lava Jato e subscrito por mais de 2 milhões de apoiadores. Uma das dez medidas reivindicadas pelos procuradores de Curitiba trata justamente do Caixa Dois. Criminalizando-o, os parlamentares invocarão o princípio do Direito segundo o qual nenhuma lei pode ser aplicada retroativamente. Nessa versão, todos os pecados anteriores estariam perdoados.
Se prosperar, a manobra só terá alguma chance de êxito se a Procuradoria e a Justiça engolirem a lorota de que o dinheiro repassado aos políticos e aos partidos pelas empreiteiras que assaltaram a Petrobras era Caixa Dois de campanha, não propina. Hoje, a tendência é de desqualificar até a verba suja que foi lavada por meio de declarações oficiais à Justiça Eleitoral.
A movimentação nos porões do Legislativo reforça a impressão de que, não podendo aumentar a própria estatura, certos congressistas se esforçam para rebaixar o teto.

NO O ANTAGONISTA
Os criminosos que querem se livrar de Moro
Brasil 19.09.16 06:30
Seis meses atrás, o presidente da CUT, Vagner Freitas, incitou ataques contra o juiz Sérgio Moro:
“Quero lhe dizer presidente Lula, que o Moro não grampeou o Lula e a Dilma, o Moro grampeou a democracia. O Moro grampeou o Estado de direito. O Moro grampeou o Brasil. E nós vamos nos livrar do Moro”.
O Ministério Público inocentou o pelego cutista.
Mas o juiz Ali Mazloum, da 7.ª Vara Criminal Federal, indeferiu o pedido de arquivamento do procedimento e encaminhou-o à PGR.
Segundo o documento reproduzido pelo Estadão, o juiz Ali Mazloum enquadrou o crime do petista (artigo 344 do Código Penal) e acrescentou:
“As palavras não foram pronunciadas por pessoa simplória ou parva, mas propagadas por uma liderança expressiva, presidente da maior entidade de representação sindical brasileira.
Tal circunstância deve ser sopesada para aquilatar a potencialidade lesiva”.
Os 'mancheteiros' de Lula
Brasil 19.09.16 06:00
Os advogados de Lula disseram que a “manchete da Folha de S. Paulo – Denúncia contra Lula usa dados de delação cancelada – confirma inequivocamente que o Ministério Público Federal apresentou denúncia sem qualquer prova contra o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva”.
O Antagonista suspeita que a manchete da Folha de S. Paulo tenha sido inspirada pelos próprios advogados de Lula.
Seja como for, alguns pontos devem ser esclarecidos:
1 - A denúncia não cita a delação cancelada de Léo Pinheiro.
2 - Ninguém sabe quais provas serão anexadas nas próximas semanas.
3 - Outros executivos da OAS podem delatar o esquema.
4 - O Antagonista aposta que a delação premiada de Léo Pinheiro será retomada.
Domingos Montagner morreu de Brasil
Brasil 18.09.16 21:31
O ator Domingos Montagner morreu num trecho perigoso do rio São Francisco que não poderia estar aberto a banhistas. Mas que virou "praia" e, como tal, recebeu benfeitorias do governo estadual.
O ator Domingos Montagner morreu de Brasil. Mais um.
​O abraço dos afogados
Brasil 18.09.16 14:52
Lula mandou um "salve" para Nicolás Maduro, que assume a presidência do Movimento dos Países Não-Alinhados (?).
O petista disse que confia em Maduro para "democratizar o sistema financeiro internacional", informa o Estadão.Será um tipo de petrolão multinacional?

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