TERCEIRA EDIÇÃO DE 05-7-2016 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO O ANTAGONISTA
Brasil 05.07.16 15:50
A Lava Jato prepara uma cela para Carlos Cortegoso, o garçom de Lula que recebeu R$ 25 milhões da campanha de Dilma Rousseff e também repassou propina do esquema de Alexandre Romano, o Chambinho...
Brasil 05.07.16 15:48
A Veja.com informa que o Senado abriu pregão para a locação do "muro do impeachment" na Esplanada...
Brasil 05.07.16 15:41
Ronaldo Caiado, informa a coluna Radar, enviou uma representação à PGR questionando a vaquinha virtual de Dilma Rousseff...
Brasil 05.07.16 15:33
Hoje mais cedo, o novo presidente da Infraero, Antonio Claret, provocou um climão na reunião da diretoria ao pedir que todos entregassem os cargos...
Brasil 05.07.16 15:05
Carina Vitral, a presidente da UNE, diz em entrevista à esgotosfera que a entidade "vive da carteira de estudante"...
Brasil 05.07.16 14:39
Kátia Abreu -- por que ela grita? -- disse, há pouco, na comissão do impeachment que estão querendo encontrar "pelo em ovo"...
Brasil 05.07.16 14:04
Mesmo com as trapalhadas de Michel Temer, o impeachment de Dilma Rousseff ainda conta com 60 votos no Senado...
Brasil 05.07.16 13:47
Ataídes Oliveira, que tem feito um contraponto ao jardim de infância, chamou Dilma Rousseff de covarde por decidir não comparecer à comissão especial do impeachment...
Brasil 05.07.16 13:37
O juiz federal Paulo Bueno de Azevedo, responsável pela Operação Custo Brasil, decretou o bloqueio de 102 milhões de reais do PT...
Brasil 05.07.16 13:29
Os delatores da OAS vão matar Lula.
E O Antagonista soube que eles prometem matar também Aécio Neves e José Serra...
Brasil 05.07.16 13:20
O TCE, disse O Globo, bloqueou 198 milhões de reais da Andrade Gutierrez e da Odebrecht por fraude na Maracanã...
Brasil 05.07.16 13:12
A petista provocou a ira dos senadores. "Quer dizer que o culpado é o empresário brasileiro", emendou Ataídes Oliveira...
Brasil 05.07.16 13:04
Alvo da Operação Abismo, o diretor da Construbase, Genésio Schiavinato Junior, se entregou hoje à Polícia Federal...
Brasil 05.07.16 13:03
“Não pretendo mudar quem eu sou. Eu fui o melhor [presidente] até hoje”, disse Lula, em entrevista ao The Guardian...
Brasil 05.07.16 12:50
Dilma Rousseff não aceita ser interrogada pelo Senado.
Ela prefere dar entrevista para uma rádio pernambucana (dois mil ouvintes na internet).
Brasil 05.07.16 12:42
Os técnicos do Senado que fizeram a perícia nas acusações contra Dilma confirmaram à comissão do impeachment que a petista cometeu crime de responsabilidade...
Brasil 05.07.16 12:36
A coluna Radar, da Veja, diz que Marina Silva "está preocupada com a associação que as pessoas fazem entre a Rede e o PT.
Intuitivamente, ela receia que a Rede seja conhecida como uma sublegenda do PT"...
Brasil 05.07.16 12:23
O presidente da Comissão do Impeachment, Raimundo Lira, disse que José Eduardo Cardozo poderá ler um comunicado nesta quarta-feira, representando Dilma Rousseff, mas ele não poderá ser interrogado pelas senadores...
Brasil 05.07.16 12:11
A OAS, a empreiteira que vai matar Lula, levantou 28 milhões de reais em dinheiro vivo entre 2010 e 2014.
Foi o que disseram os delatores Roberto Trombeta e Rodrigo Morales, de acordo com depoimentos obtidos pelo Estadão.
Brasil 05.07.16 11:51
Ao contrário de tantos que têm agido para barrar a CPI da UNE nos bastidores, o comunista Orlando Silva o faz publicamente...
Brasil 05.07.16 11:42
Claudio Lamachia, presidente da OAB, disse a O Antagonista que vai convocar os conselheiros a apresentarem "sugestões de mudança" sobre o foro privilegiado...
Brasil 05.07.16 11:16
O MPF vai questionar a Justiça sobre o conflito de interesses envolvendo o desembargador Ivan Athié e Fernando Cavendish, que em algum momento compartilharam o advogado...
Brasil 05.07.16 11:12
A sede do Tiempo Argentino, em Buenos Aires, foi destruída.
Em dezembro, “os donos do jornal, aliados de Cristina Kirchner, deixaram o veículo à deriva depois de perderem milionárias contas de publicidade do governo”...
Brasil 05.07.16 10:59
O desembargador Ivan Athié e Fernando Cavendish têm algo em comum, além da preferência pela prisão domiciliar: o advogado...
Brasil 05.07.16 10:58
Ricardo Lewandowski negou, de novo, o pedido de JEC para anexar ao processo do impeachment a delação de Sérgio Machado...
Brasil 05.07.16 10:49
O chefão da Rio-2016, Carlos Arthur Nuzman, já abandonou o discurso de que os Jogos seriam integralmente pagos com dinheiro privado. “Não vou prometer nada”...


NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
José Nêumanne: Valha-nos Deus!
A troca de guarda no Palácio do Planalto não modificou de radicalmente a animosidade que a investigação rigorosa e imparcial provoca neste País de compadres e seus jeitinhos
Por: Augusto Nunes 
Terça-feira, 05/07/2016 às 13:11
Publicado no Estadão
Há mais de um ano o jurista Modesto Carvalhosa vem escrevendo, de forma competente e diligente, na página 2 (de Opinião) do Estadão contra a ação solerte e perseverante da presidente afastada Dilma Rousseff para, na prática, perdoar as grandes empresas (no caso, empreiteiras), cujos dirigentes são acusados de corrupção na Operação Lava Jato. A ideia central da chefe de governo, reeleita em 2014 e à espera de julgamento de impeachment pelo Senado é garantir ou devolver “milhares de empregos ameaçados ou extintos mercê da devassa da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, sob a égide do juiz federal Sérgio Moro em Curitiba”. O padrinho, patrono e inspirador dela, ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, chegou ao desplante de mandar sindicalistas reunidos em torno de sua voz roufenha procurarem o juiz citado para convencê-lo a desistir de sua eventual “perseguição” pessoal, política ou ideológica.
O professor Carvalhosa, especialista na legislação internacional anticorrupção, que vem sendo aprimorada e tornada mais rigorosa nos últimos anos, particularmente depois da explosão das torres gêmeas de Nova Iorque pela Al Qaeda, desconstrói essa teoria, em tudo ilógica. Ele não limita suas críticas às portarias presidenciais premiando grandes nomes da empreita privada de obras públicas no Brasil, mas também tem sido impiedoso quanto a tentativas oficiais de demonizar e desmoralizar o instituto da dita “delação premiada” por meio de suspeitos e seus aliados espalhados no governo e na oposição, praticamente todos os partidos e todos os ofícios. Os procuradores da dita “república de Curitiba”, por sua vez, continuam pregando a aprovação pelo Congresso das medidas que consideram essenciais para que providências legais mais rigorosas cumpram de forma mais efetiva o que a Operação Lava Jato tem conseguido fazer, com positiva repercussão popular. E debaixo de fogo cruzado de inimigos, cuja clara intenção é manter o máximo possível as brechas que garantam impunidade de ricos e poderosos, pela primeira vez na História da República alcançados pelos braços atrofiados de nossas leis.
A troca de guarda no Palácio do Planalto não modificou de radicalmente a animosidade que a investigação rigorosa e imparcial provoca neste País de compadres e seus jeitinhos. O presidente interino, Michel Temer, repete, automática e cautelosamente, a ladainha de louvores à operosidade dos policiais, promotores e do juiz do Paraná. Seu ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, chegou a viajar para Curitiba tentando vender essa ideia à sociedade seduzida pelos métodos e pelas consequências do trabalho de Moro e seus pupilos. Mas tudo isso bate contra o muro sólido e aparentemente impenetrável de reações coordenadas pelo interesse comum de aliados, que comandam as Casas de leis, ou de altos dirigentes dos partidos com maior representatividade no Poder Legislativo, que, em teoria, representa a cidadania. O encontro à sorrelfa de Temer com o presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, no Palácio do Jaburu (domingo, 03) é apenas um exemplo do que se pode estar tramando às ocultas, enquanto o próprio anfitrião e seus ministros tecem loas a Moro, à PF e ao MPF. Eliseu Padilha, chefe da Casa Civil do governo interino viajou para São Paulo para cobrar da força-tarefa uma previsão sobre o encerramento de sua tarefa, que, pela própria natureza, não deve explicação nenhuma. E menos ainda uma desse teor.
Na semana passada, o ministro da Fazenda da nova situação, Henrique Meirelles, deu entrevista exclusiva à Rádio Estadão. Nela foi franco a ponto de reconhecer que sua tarefa de retirar a economia brasileira da atual crise, com profundidade abaixo de pré-sal, depende menos do acerto das providências que vier adotar a competente equipe econômica federal, sob seu comando, do que das decisões políticas a serem tomadas por um Congresso minado por legisladores ameaçados de prisão pela operação. Com sua notória habilidade em comunicar de forma simples a complexíssima equação da crise cuja extinção depende de duras e amargas medidas, Meirelles deu resposta cristalina sobre o paradigma de Dilma e Lula segundo o qual a crise não se deve ao rombo causado pelos corruptos. Este se deve, sim, à forma delituosa, extensiva, profunda e invasiva com que a organização criminosa instalada no alto comando da máquina pública federal minou o patrimônio nacional, dilapidando o capital de estatais, bancos públicos e até os minguados caraminguás dos barnabés necessitados de crédito consignado. E não os diligentes policiais, procuradores e juízes que se dedicam a investigá-los, processá-los e puni-los.
Infelizmente, contudo, as vozes de Meirelles, como a do professor Carvalhosa e as de procuradores como Deltan Dallagnol e Júlio Marcelo de Oliveira assemelham-se a clamores perdidos na poeira do deserto ou ao canto mudo das andorinhas que, isoladas, não fazem o verão. Recentemente, a Folha de S.Paulo publicou a notícia de que prosperava na cúpula do Partido dos Trabalhadores (PT) a ideia de buscar salvação para a sigla e o próprio sonho num projeto de leniência para salvar siglas envolvidas em cabeludos casos de ladroagem. No dia em que os meios de comunicação citavam a prisão pela segunda vez do quarto ex-tesoureiro do PT encalacrado em acusações da Lava Jato, o colega Raymundo Costa confirmou no Valor Econômico que, sob a liderança do notório Wadih Damous (PT-RJ) e a adesão de uma verdadeira frente multipartidária, o Congresso vai procurar a salvação de seus suspeitos de furto com a criação de mais uma jabuticaba brasileira: a leniência para salvar legendas engolfadas na lama da corrupção. Paulo Ferreira, o êmulo pátrio do contador de Al Capone, é casado com Tereza Campello, ex-ministra do Desenvolvimento Social de Dilma, fiel ao perfil da famiglia lulopetista, assim como o são Delúbio Soares, João Vaccari Neto e José de Filippi Júnior, todos acusados por delatores e por provas técnicas irrefutáveis de terem cometido dois crimes: roubar para o partido e usar a Justiça Eleitoral, que em teoria garante o poder do voto do cidadão com isonomia na disputa eleitoral, como lavanderia de dinheiro sujo. Damous, uma espécie de defensor dos interesses de Lula na Câmara, já apresentou um projeto de modificação da colaboração com a Justiça, conhecida popularmente como delação premiada. E o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não desmentiu nenhuma das várias notícias de que tudo fará para que as condições para a mudança do método sejam aprovadas de acordo com o gosto e a conveniência dos suspeitos atingidos. De preferência antes que o próprio Renan e o patrono de Damous, Lula da Silva, percam a liberdade de ir e vir, no caso de as comprovadas práticas de ladroagem de ambos os incriminarem de uma vez.
Por tudo isso e muito mais, talvez convenha desde já batizar alguma das próximas fases da Lava Jato de Valha-nos Deus.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Terça-feira, julho 05, 2016
A Justiça Federal, em São Paulo, bloqueou R$ 102 milhões dos investigados da Operação Custo Brasil. Entre os alvos da decisão estão o PT, o ex-ministro Paulo Bernardo (Planejamento/Governo Lula) , o ex-tesoureiro do partido Paulo Ferreira e pessoas jurídicas que teriam envolvimento com o esquema Consist – empresa de software que teria desviado R$ 100 milhões de empréstimos consignados no âmbito do Ministério do Planejamento na gestão Paulo Bernardo. A decisão é do juiz Paulo Bueno de Azevedo, da 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo. O bloqueio tem caráter solidário, ou seja, cada investigado terá que desembolsar uma parte dos R$ 102 milhões. Este valor é correspondente a desvios do esquema Consist – fraudes em contrato de empréstimos consignados no Ministério do Planejamento.
Sob o comando de Paulo Bernardo, que liderou a Pasta de março de 2005 a janeiro de 2011 no governo Lula, o Planejamento assinou acordo com o Sindicato Nacional das Entidades Abertas de Previdência Complementar (SINAPP) e a Associação Brasileira de Bancos (ABBC). Essas entidades contrataram a Consist para desenvolver o sistema de gerenciamento e controle dos créditos consignados. De 2010 a 2015, o esquema teria gerado R$ 100 milhões em propinas sobre o contrato da Consist. Do site do Estadão


NA VEJA.COM
Irmão do ex-goleiro Bruno diz que sabe onde está corpo de Eliza Samudio e pede para entrar em programa de proteção
Jovem desapareceu em 2010 e desde então seu corpo nunca foi encontrado; Rodrigo Sousa também acusou mais duas pessoas por envolvimento no crime
Terça-feira, 05/07/2016 às 10:40 - Atualizado em 05/07/2016 às 11:04
Eliza Samudio está desaparecida desde o início de junho de 2010. Ela era ex-amante do ex-goleiro do Flamengo Bruno e tentava provar judicialmente que o atleta era pai de seu filho(Marcelo Theobald / O Globo/VEJA)
O irmão do ex-goleiro Bruno, Rodrigo Fernandes das Dores de Sousa, disse, em depoimento à Polícia Civil do Piauí, que sabe onde está enterrado o corpo de Eliza Samudio e que está disposto a fornecer mais detalhes sobre o seu paradeiro caso seja for incluído no programa de proteção a testemunhas. Preso desde setembro de 2015 no Piauí, suspeito do estupro de uma adolescente, Sousa afirmou ter presenciado a morte e ocultação do cadáver da ex-companheira de Bruno, com quem ela teve um filho. Elisa está desaparecida desde 2010. A polícia fez diversas escavações atrás do seu corpo em propriedades de Bruno, mas ela nunca foi encontrada.
Sousa prestou depoimento na Delegacia de Polícia Interestadual do Piauí (Polinter) a pedido da Justiça do Rio de Janeiro, que investiga o caso. Ao delegado Cadena Júnior, ele disse que os restos mortais de Eliza estão numa cidade do interior de Minas Gerais. Ele também acusa mais duas pessoas de participar da morte da vítima. O nome desses acusados ainda não foi divulgado. Além do ex-goleiro do Flamengo, que está detido no presídio de Contagem (MG), outras sete pessoas foram presas pelos crimes contra Eliza.
O delegado geral da Secretaria de Segurança Pública do Piauí, Riedel Batista, disse que as informações prestadas por Sousa estão sendo encaminhadas para a Polícia Civil do Rio de Janeiro, que emitiu uma nota sobre o caso nesta segunda-feira, 04: "Encontra-se em andamento uma investigação complementar para identificar dois indivíduos que teriam participado do sequestro e da tentativa de aborto sofridos por Eliza Samudio". Os investigadores também disseram que o irmão de Bruno informou que estava no Rio na época do sequestro de Eliza, mas não disse se teve alguma participação no crime.
LEIA TAMBÉM:
Há quatro anos, o primo do ex-goleiro, Jorge Rosa Sales afirmou que a polícia de Vespasiano (MG), na região metropolitana de Belo Horizonte, escavou o bairro de Santa Clara atrás dos restos mortais de Eliza. Já foram feitas buscas em pelo menos quatro pontos diferentes de Belo Horizonte, incluindo o sítio de Bruno, em Esmeraldas, onde ela teria sido vista pela última vez.
Em 2013, o goleiro foi condenado por um tribunal do júri a 22 anos e três meses de prisão por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e sequestro do filho da vítima. A Polícia Civil do Rio encaminhou o depoimento à Justiça de Minas Gerais, para eventuais providências.
(Com Estadão Conteúdo)




Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 10/12/2023 - DOMINGO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 05/8/2023 - SÁBADO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 2ª EDIÇÃO DE 08/4/2024 - SEGUNDA-FEIRA