SEGUNDA EDIÇÃO DE 07-7-2016 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO DIÁRIO DO NORDESTE
Futebol Suspeito
Polícia Civil/SP prende dez pessoas acusadas de envolvimento com manipulação de jogos para favorecer apostas
00:00 · 07.07.2016
Goleiro Carlos Luna, que jogou pelo Icasa, foi preso por suposta participação (Foto: Marília Camelo)
Uma operação da Polícia Civil, deflagrada ontem cumpriu 10 mandados de prisão temporária em três Estados, incluindo o Ceará. Ação investiga fraudes em partidas de futebol no Brasil. Entre os detidos, está um empresário da cidade de Maracanaú, CE, apontado como um dos aliciadores da quadrilha.
O objetivo da operação, intitulada "Game Over", é desarticular um grupo criminoso que combinava resultados de partidas do Campeonato Cearense e do Campeonato Paulista das Séries A2, A3 e B, além de divisões menores do Norte do País. A Polícia investiga a atuação do grupo também nas primeiras divisões de campeonatos estaduais.
A quadrilha aliciava treinadores e atletas para manipular resultados, além de combinar detalhes como quem faria os gols e em qual tempo de jogo.
A investigação de cinco anos apurou que as ações serviam para beneficiar apostadores asiáticos, que faziam apostas pela internet. A propina para pagar os brasileiros vinha de bolsas de apostas da China, Indonésia e Malásia. O esquema era chefiado por um agenciador carioca e um ex-jogador de futebol que atuou na Indonésia.
Entre os presos, está o ex-goleiro do Icasa, Carlos Henrique Franco Luna, 33 anos, atualmente sem clube. Ao ser detido em sua casa, no Jardim Nazareth, em São Paulo, Luna disse que sempre foi honesto e não tinha nada a ver com o esquema. A Polícia não informou qual seria o papel do ex-goleiro na fraude.
O nome de Luna foi o único divulgado pela Polícia. Segundo a delegada que comanda as investigações, Kelly Cristina de Andrade, nomes de atletas, dirigentes e possíveis clubes envolvidos correm em segredo de Justiça.
Campeonatos sob suspeita
Ainda segundo a delegada, outros campeonatos podem fazer parte da manipulação da quadrilha internacional. "Até agora apuramos a série A2, A3 e os campeonatos do Norte e Nordeste. As primeiras divisões de outros campeonatos estaduais ainda estamos apurando para pontuar, em uma segunda fase, quais são. E vamos apurar a existência de outros", afirmou ela.
Os aliciadores apelavam para diferentes maneiras de abordagem. Contatos pessoais, telefônicos e até mensagens pelo WhatsApp eram feitos com técnicos, jogadores e até dirigentes. E as ofertas para que o resultado de uma partida seja manipulado eram "generosas".
Em março, o presidente do América/SP, José Carlos Pereira Neto, afirmou ao jornal "O Estado de S. Paulo" que recebeu uma proposta de R$ 160 mil para que seu time perdesse uma partida para o VOCEM, de Assis (SP), pelo Campeonato Paulista da Segunda Divisão. As investigações seguem com os depoimentos dos acusados presos ontem.
Máfia do apito
O futebol brasileiro passou por algo semelhante em 2005. O escândalo, apelidado de Máfia do Apito, comprometeu resultados da Série A do Campeonato Brasileiro daquele ano. Árbitros foram acusados de manipular resultados de partidas para ajudar apostadores a lucrarem com os placares encomendados
Remarcadas
No escândalo, o juiz Edílson Pereira de Carvalho, árbitro FIFA, foi preso. Várias partidas do Campeonato Brasileiro da Série A que já tinham sido disputadas foram canceladas e realizadas novamente.

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