PRIMEIRA EDIÇÃO DE 12-7-2016 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
12 DE JULHO DE 2016
A eleição para presidente da Câmara dos Deputados deve favorecer o governo Temer, independentemente do resultado. O presidente interino acompanha de perto a batalha entre o grupo do centrão e adversários. Os candidatos até agora com as maiores chances de vencer têm aval do governo: Rogério Rosso (PSD-DF) e Rodrigo Maia (DEM-RJ), mas Jovair Arantes (PTB-GO) e candidatos do PMDB correm por fora.
O “centrão” (PTB, PRB, PSC, PSD, PR, SD, PEN, PHS, PROS, PSL e PTN) contabiliza 167 votos e foi o grupo que elegeu Eduardo Cunha.
Contra Cunha, PT, PDT, Rede, PCdoB e PSOL têm 98 deputados. Para impedir a eleição de aliado de Cunha topam votar até no DEM de Maia.
Rodrigo Maia conta com apoio na antiga oposição. PPS, DEM, PSDB e PSB somam 120 votos, mas o PSB tem três pré-candidatos próprios.
Apesar de integrar o centrão, o PMDB, com 66 deputados, e o PP, com 47, serão os fieis da balança. Os partidos entrarão rachados na eleição.
O presidente interino Michel Temer completa nesta terça dois meses de governo. O foco na área econômica mostrou avanços pequenos desde 12 de maio: o dólar caiu 5,4% e a bolsa subiu 1%, mas a principal prova de melhora foi a queda na previsão de inflação para os próximos 12 meses, que passou para 5,83%. Apesar dos resultados positivos, os avanços são tímidos: nos dois meses que antecederam o afastamento de Dilma o dólar caiu 3,4% e a Bolsa subiu impressionantes 6,4%.
O governo Temer editou 14 Medidas Provisórias desde 12 de maio e, no mesmo período, enviou uma PEC e 17 projetos de lei ao Congresso.
Quando Temer assumiu, a previsão era de retração econômica: -3,88% para 2016. Ontem a previsão do PIB melhorou (um pouco) para -3,3%.
Procurados, nem Ministério da Fazenda nem Banco Central se pronunciaram sobre as “conquistas” dos 2 primeiros meses de governo.
Representantes do governo prometem ficar neutros na eleição para presidente da Câmara dos Deputados, mas consideram-se em “dívida” com Rodrigo Maia. É que o deputado do DEM foi preterido na escolha para líder do governo, que acabou com André Moura (PSC-SE).
Críticos do impeachment, Gilberto Gil e Caetano Veloso serão estrelas da abertura das Olimpíadas. “Se foram contratados no governo Dilma, é estranho. Se foi Temer, é burrice”, diz Jerônimo Goergen (PP-RS).
O deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) ironiza a tentativa de Eduardo Cunha de preservar o mandato de deputado . “Dizem que ele não tem nem 50 votos. Eu discordo, deve ter uns 70”, diz ele, aos risos.
Para desespero da classe política, o Ministério Público Federal estuda prorrogar, por mais 90 dias, a Lava Jato. A avaliação é que ainda faltam detalhes investigados pelas delações premiadas mais recentes.
A ala da bancada do PP contrária à eleição de Rogério Rosso na Câmara considera a candidatura de Rodrigo Maia mais forte. “Há uma aversão a candidatos apoiados por Eduardo Cunha”, diz um deputado.
O deputado Esperidião Amin (PP-SC) não abrirá mão da candidatura para presidente da Câmara. Ele diz ser o único que conseguirá garantir a independência da Casa. Mas são bastante remotas as suas chances.
Pesa contra o Rogério Rosso (PSD-DF), na disputa pelo comando da Câmara, o fato de exercer seu primeiro mandato. É praxe entre os deputados federais eleger presidentes os deputados mais experientes.
A disputa pelo mandato tampão na presidência da Câmara, com grande número de candidatos e eleições disputadas, levou Carlos Gaguim (PTN-TO) a espalhar “cheerleaders” pela Casa, com direito a posters e slogan (#juntospodemos), para tentar angariar votos.
… Cunha no governo Temer está cada vez mais como Lula no governo Dilma: longe, sem poder, mas acha que manda em tudo.

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
11/07/2016 ÀS 21:06


NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
LULA EM CAMPANHA: Ele não mudou! A mentira continua a ser a sua arma predileta
Em comício em Juazeiro (BA), afirmou que Temer quer privatizar porque não sabe governar
Por: Reinaldo Azevedo 
11/07/2016 às 20:24
Luiz Inácio Lula da Silva está agindo do modo como agiu em toda a sua vida política: mentindo. E, se querem saber, pouco importava se estava dentro ou fora do governo. Na oposição, mentia de forma contumaz, atribuindo ao governo de turno intenções que este não tinha ou lhe atribuindo responsabilidades que não eram suas. No poder, mentiu de forma determinada, superestimando os próprios feitos e minimizando a obra alheia.
Desde que se lançou na política, está em campanha eleitoral. E não desceu do palanque nem mesmo nos oito anos em que foi governo. É, por exemplo, o autor da tese da suposta “herança maldita” que teria sido deixada por FHC — um crime que ele cometeu contra os fatos e contra o futuro. Porque foi no combate à tal herança que decidiu criar o seu próprio modelo de desenvolvimento, que resultou nisso que vemos aí: a maior crise econômica da nossa História. Com sorte, o País voltará a exibir só em 2019 os índices de 2014.
Lula está em turnê pelo Nordeste. Nesta segunda-feira (11), em Juazeiro, no Norte da Bahia, afirmou sobre o governo Temer:
“Eles estão tentando criar condições para Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica serem vendidos. Eles não sabem governar e precisam vender o patrimônio público. Mas eles podem saber o seguinte: eu sei [governar]”.
Ora, claro que sabe! O seu partido levou a Petrobras à bancarrota. O seu partido levou a Petrobras a ser a empresa mais endividada do mundo; o seu partido levou a Petrobras a ser o centro de operação de uma quadrilha. Essa é a especialidade de Lula.
Foi rejeitando o capital privado — ao menos aquele que não paga propina para vagabundos — que o petismo levou a infraestrutura brasileira ao colapso
Com a ligeireza habitual, própria de quem já está em campanha eleitoral, referiu-se ao impeachment de Dilma:
“Temer é estudado, é letrado, é advogado. Ele sabe que o impeachment não é uma coisa correta da forma como está acontecendo. (…) Só o povo pode tirar Dilma”.
Não! É mentira! O povo pode tirar diretamente um governante elegendo um outro quando chega a hora do pleito. E pode fazê-lo por meio das instituições e dos dois outros Poderes da República: o Legislativo — no caso de crime de responsabilidade (cometido pela presidente) — e o Judiciário, no caso de crime comum.
“Ah, Reinaldo, Lula é tão burro que nem deve conhecer a Constituição!” Errado! Ele é inculto, mas é dos políticos mais inteligentes do Brasil, ainda que seja uma inteligência talhada pelo mal. E não é ignorante a ponto de não saber o que diz a Constituição.
No palanque, falando para cerca de duas mil pessoas, trabalhadores rurais reunidos por movimentos de esquerda, inventou outra tese originalíssima:
“A coisa desandou de 2015 para cá, sobretudo porque elegeram um cidadão como presidente da Câmara que se utilizou do cargo para atrapalhar a Dilma a governar este País. Me parece que agora ele está para ser cassado”.
Pois é… Digam-me uma só medida de Cunha que tenha servido para desestabilizar a economia, para fazer disparar a inflação, para aumentar o déficit, para afundar o País na recessão e no desemprego.
Abusando da tática de sempre, resolveu tentar jogar o Nordeste contra o resto do País:
“A coisa mais importante que fiz no governo foi lembrar a este País que o Nordeste faz parte do Brasil. E lembrar às autoridades que para resolver problema do Nordeste, é preciso incluir a região no Orçamento”.
É mesmo? A região, por acaso, está fora do Orçamento hoje em dia?
Lula aproveitou para ainda fazer troça da Lava-Jato ao receber o título de cidadão juazeirense:
“Vou levar lá para São Bernardo do Campo. Não sei se Polícia Federal vai fazer busca e apreensão e querer levar como prova. Mas acho que um diploma de Juazeiro vai impor respeito lá”.
Nesta terça (12), ele segue espalhando mentiras nas cidades de Carpina e Caruaru, em Pernambuco.


NO BLOG DO JOSIAS
Josias de Souza
12/07/2016 06:16
Em viagem ao município baiano de Juazeiro, Lula criticou o plano do governo de Michel Temer de levar parte do patrimônio público ao martelo para reduzir o rombo nas contas da União. “Eles estão tentando criar condições para Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica serem vendidos. Eles não sabem governar e precisam vender o patrimônio público. Mas eles podem saber o seguinte: eu sei'' governar.
Obrigado pela crise a aposentar o triunfalismo do ‘nunca antes na história desse País’, Lula perdeu a agenda e o discurso. Sem assunto, foi deselegante e desconexo. Perdeu a elegância ao expor seu desejo de voltar —‘eu sei’ governar — num instante em que Dilma luta pelo mandato. Desentendeu-se com o nexo ao usar contra Temer o mesmo veneno privatista que usava no passado para tirar o tucanato do eixo.
Lula não se deu conta de que esse tipo de secreção venenosa está com o prazo de validade vencido. O bom-senso indica que não convém gritar incêndio no teatro. Do mesmo modo, Lula não deveria gritar ‘teatro!’ no incêndio. Se as chamas da Lava Jato revelam alguma coisa é que o caso da Petrobras e dos bancos públicos é de reestatização, não de privatização. Levados ao balcão sob Lula e Dilma, esses pedaços do Estado foram desossados e desestatizados.
Lula voltou a chamar impeachment de “golpe”. E atribuiu a Eduardo Cunha a ruína que carbonizou a gestão-companheira de Dilma. Disse que a economia “desandou de 2015 para cá, sobretudo porque elegeram um cidadão como presidente da Câmara que se utilizou do cargo para atrapalhar a Dilma a governar este País.'' Referia-se a Eduardo Cunha: “Me parece que agora ele está para ser cassado''.
O morubixaba do PT esqueceu de mencionar que Cunha virou problema lá atrás, ainda no governo Lula, quando recebeu do petismo salvo-conduto para instalar nos cofres de organizações como a Petrobras e a Caixa os dutos que drenaram verbas públicas para suas contas secretas na Suíça.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Segunda-feira, julho 11, 2016
O Juiz Sergio Moro tem no mínimo 90% de apoio popular e é exultado de forma permanente nas rede sociais.
Antonio Di Pietro está para a Itália como Sérgio Moro está para o Brasil. O magistrado coordenou a operação Mãos Limpas na Itália, que serviu de inspiração para a Lava Jato. Há tempos, circula na web um artigo assinado pelo juiz brasileiro que delineia bem essa relação. Trata-se de uma leitura simples e rápida, indicada a qualquer interessado em entender o diferencial dessas para outras operações.
Contudo, o material escrito por Moro peca ao tratar a Mãos Limpas como um sucesso de poucas ressalvas. Em recente entrevista ao Estadão, Di Pietro surgiu como um servidor público ainda perseguido pelas forças políticas que levaram Berlusconi ao poder, jogando um balde de água fria em toda a investigação. O magistrado alerta para um momento que parece se reprisar agora na Lava Jato, quando os principais investigados usam os artifícios que restam para alterar leis e jogar o discurso contra os procuradores.
A preocupação é válida e o alerta deve ser absorvido por todos os envolvidos, desde os agentes federais aos próprios entusiastas da operação. Mas a Lava Jato possui algo que a Mãos Limpas não possuía nos anos noventa: a internet.
No Brasil, a esquerda aparelhou basicamente qualquer setor que concentre formadores de opinião: imprensa, professores, movimento estudantil, sindicatos, a classe artística como um todo e, claro, partidos – mesmo os mais à direita, como o PP, ainda na base do governo.
Mas não conseguiu aparelhar eficientemente a internet. Sim, possui um exército de blogs e bots acionáveis em momentos-chave. Mas todos esses cobram um preço por sua existência e nem sempre há grana em caixa para ativá-los.
Resultado? É na internet que as mentiras da esquerda (e do governo) são desmascaradas. É na internet que manifestações contra o PT são convocadas. É na internet que se protege a imagem de Sérgio Moro e sua trupe da máquina de propaganda estatal.
Não é uma guerra fácil e ela está longe de ser vencida. Mas, por mais que a milésima repetição de uma mentira a transforme em verdade, basta apresentar a realidade para que todo aquele trabalho sujo suma pelo ralo.
Se os corruptos brasileiros quiserem de fato melar a Lava Jato, precisarão ser bem mais hábeis que os corruptos italianos. Mas, até aqui, quem tem 90% de aprovação popular é Sérgio Moro. Do site Apyus.com by Implicante


NO BLOG ALERTA TOTAL
Segunda-feira, 11 de julho de 2016
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
A pobreza do debate político e econômico no Brasil está mesmo de arrepiar. Ou só se fala em aumentar impostos já altíssimos, ou se vende a falsa ideia de que é preciso fazer caixa negociando aquilo que a máquina estatal ainda possa ter de lucrativo. Os poderosos de plantão não focam em criticar e baixar os juros e spreads bancários - verdadeiros vilões do viciado mercado Capimunista brasileiro.
As malfadadas privatizações, tão utilizadas nos anos 80 como despiste e engodo da real crise do modelo de Estado intervencionista brasileiro, agora voltam a pauta principal como "solução" da crise brasileira. As privatizações realizadas no governo FHC, criaram “verdadeiros cartórios” que não promoveram desenvolvimento econômico, mas sim formaram “feudos” legais de agiotagem legalizada.
Nosso esquema privatizante-cartorial obedece a um ciclo manjadíssimo: 1) Construir com sacrifício dos brasileiros; 2) Quebrar pelo interesse de grupos; 3) Privatizar barato para estrangeiros; 4) Forçar os novos cartéis e cartórios a sofisticarem o jogo da corrupção, financiando os agentes políticos que os beneficiaram com "novos negócios privados" - que continuam controlados pela máfia estatal e suas agências reguladoras/interventoras.
É fácil constatar, no bolso, as aberrações dessa privataria cartorial no Brasil. 1) pedágios caríssimos inviabilizam as atividades econômicas de determinadas regiões; 2) o Brasil tem uma das piores internets do mundo e para variar ela está entre as mais caras do Planeta; 3) as privatizações do setor de Telecomunicações colocaram o Brasil como refém de grupos econômicos internacionais que aprisionam o Brasil para um profundo atraso tecnológico; 4) etc...
As empresas controladas pela Oligarquia Financeira Transnacional escravizam o consumidor brasileiro. Um exemplo gritante: o Grupo Telefônica, da Espanha, retira quase 30% da sua Receita Mundial do Brasil. Em milhões de euros, o Brasil contribui com mais do que o dobro da Alemanha. Descontados os impactos do nosso câmbio maluco e se compararmos o poder aquisitivo do cidadão alemão com o do brasileiro, conseguiremos constatar o quanto essa empresa de Telecomunicações faz agiotagem feudal no Brasil.
Privatizar é uma proposta que, vinda da nossa 'zelite' política, significa simplesmente transferir para grupos privados a mesma tarefa hoje exercida pelos desonestos poderosos que se apoderaram do Estado brasileiro e não querem largar o osso. O "cartório", depois de vendido, promove as mesmas sacanagens. Apenas muda de dono. Deixa de ser estatal, passando para as mãos de empresários que continuarão financiando a corrupção da politicagem. A Lava Jato e outras operações comprovam como tal safadeza opera - prejudicando o cidadão-eleitor-contribuinte-escravo no Brasil.
É preciso mudar o modelo de desenvolvimento. Aliás, é preciso definir que modelo de desenvolvimento devemos adotar. Antes disso, é necessário mudar o modelo estatal. É urgente estabelecer uma nova Constituição, menor, mais clara e objetiva, sem necessidade de constantes interpretações pelo Supremo Tribunal Federal. O Brasil precisa um aparato legal enxuto, também de segura interpretação pelos agentes políticos e econômicos.
Chega deste modelo onde o Estado corrupto autoriza seus comparsas da iniciativa privada a extorquirem nossos pobres cidadãos, que hoje estão acuados pelas negociatas travestidas de “privatizações” da era FHC.
Precisamos é liberar a sociedade e a iniciativa privada para que ela atue livremente em todos os setores e em todas as atividades da economia, investindo, gerando empregos, criando riquezas e promovendo o verdadeiro desenvolvimento econômico e social do Brasil.
LIBERDADE para as forças produtivas brasileiras. É isso que o País precisa. Temos de acabar com a libertinagem em vigor. A partir do novo marco legal, o Judiciário precisa rever seus procedimentos, reduzindo a burocracia, os custos, e agilizando os julgamentos, inibindo os infindáveis recursos que produzem impunidade e impedem a produtividade.
O modelo bolivariano do PT é diferente do modelo bolivariano do FHC. O primeiro nos queria escravizados pelo estilo chavista. O segundo, do FHC nos subordinou via sua privataria aos grilhões espanhóis, mexicanos, nas telecomunicações e das empreiteiras que ganharam os feudais pedágios. Agora, Temer e seu PMDB querem avançar na mesma negociata. Não podemos permitir!
Não é mais possível que não se enxergue esta realidade. Vale repetir até cansar: O Brasil tem de mudar e redefinir seu modelo de Estado, eliminando o regramento excessivo e o abuso de poder de intervenção, viabilizando uma liberdade democrática de verdade. Eis o fundamento da Intervenção Cívica Constitucional.
Eis o único jeito de o País se tornar desenvolvido e líder da Humanidade - aquela "Nova Roma" a que Darcy Ribeiro faz referência em seu livro "O Povo Brasileiro". Fazer meras reformas no modelo em vigor pouquíssimo ou nada adianta em termos políticos e econômicos.
Por isso, as privatizações que Temer e Moreira Franco preparam têm de ser criticadas duramente, e não comemoradas por rentistas sem noção da realidade.
Precisamos é de liberdade econômica. Todo excesso de Estado se traduz em corrupção generalizada. Combater a corrupção de forma definitiva é encolher os tentáculos do Estado, não privatizando para as mesmas máfias, internacionais ou locais.
Encolher o Estado brasileiro, definindo claramente seu papel através de um marco legal de segurança do Direito, significa libertar a sociedade para que ela conduza os rumos da economia com civilidade política.
A burocracia estatal brasileira precisa ser contida, destruída e reinventada, para funcionar apenas em bases essenciais, racionais. O passo inicial é responsabilizá-la por todos os males que nossas famílias enfrentam no seu dia-a-dia.
Por isso, na Revolução Brasileira em andamento, os alvos iniciais devem ser aqueles órgãos destinados a fiscalizar, mas que deixam a sacanagem rolar livre, leve e solta: os tais "tribunais" de contas - que não são órgãos do Judiciário, mas sim auxiliares do corrupto Poder Legislativo, que indica seus membros, junto com o Executivo.
Por isso, é necessária a Intervenção Cívica Constitucional. O Brasil colonizado, explorado e roubado, deveria se inspirar no exemplo norte-americano de 1776 - que fundou uma nação focada na cidadania, no desenvolvimento e no progresso.
Vale repetir até cansar: O Brasil tem de mudar e redefinir seu modelo de Estado, eliminando o regramento excessivo e o abuso de poder de intervenção, viabilizando uma liberdade democrática de verdade. Eis o fundamento da Intervenção Cívica Constitucional. Este é o único jeito de o País se tornar desenvolvido e líder da Humanidade - aquela "Nova Roma" a que Darcy Ribeiro faz referência em seu livro "O Povo Brasileiro". Fazer meras reformas no modelo em vigor pouquíssimo ou nada adianta em termos políticos e econômicos.
Por isso, as privatizações que Temer e Moreira Franco preparam têm de ser criticadas duramente, e não comemoradas por rentistas sem noção da realidade
Releia o artigo de domingo: Mudamos o Estado, ou ele nos assassina
(...)

NO O ANTAGONISTA
Brasil 12.07.16 07:19
Guilherme Lacerda, o diretor do BNDES que mandou o presidente da Andrade Gutierrez atender às expectativas do tesoureiro do PT, é um nome conhecido.
Antes de ser nomeado por Dilma Rousseff para o BNDES, em 2012, ele foi presidente do Funcef...
Brasil 12.07.16 07:04
O PT cobrava propina de 1% sobre o valor dos empréstimos do BNDES.
Disso nós já sabíamos.
A novidade – extraordinariamente importante – é que a PF descobriu o elo entre o PT e o BNDES...
Mundo 12.07.16 06:48
A calamidade do chavismo é tão avassaladora que os venezuelanos preferem se mudar até para Roraima.
O G1 informa que o número de imigrantes venezuelanos no Estado aumentou 110% em 2016...
Mundo 12.07.16 06:31
A Venezuela desapropriou a fábrica de papel higiênico da Kimberly-Clark...
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Vera Magalhães, da coluna Radar, foi demitida da Veja.
Para assumir o seu lugar, foi contratado Maurício Lima, ligado a Eduardo Oinegue, assessor de imprensa do Banco Rural (durante o mensalão) e da OAS (durante o petrolão)...
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Brasil 11.07.16 16:57
A vaquinha virtual de Dilma Rousseff já arrecadou 726 mil reais.
A se julgar pela fotografia publicada pela Folha de S. Paulo, ainda não foi o suficiente para pagar as viagens de seu cabeleireiro e maquiador.

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