1ª EDIÇÃO DO "DA MÍDIA SEM MORDAÇA"

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
14 DE NOVEMBRO DE 2015
As facções Mensagem ao Partido e Construindo Um Novo Brasil, do PT, mobilizam-se pela desfiliação do ex-ministro José Dirceu. Desta vez, encabeça o movimento o presidente petista Rui Falcão, que nada seria no partido sem Dirceu. Todos apostam em condenação do ex-ministro por falcatruas com sua empresa JD Consultoria. Mensagens ao ex-ministro, no cárcere, sugerem que ele peça sua desfiliação.
Denúncia da Lava Jato dá conta que R$ 11,8 milhões surrupiados de contratos entre Engevix e Petrobras, foram pagos a Dirceu.
O PT quer evitar a expulsão de Dirceu, como anunciou, em maio, que faria com “qualquer petista que cometer malfeitos e ilegalidades’”.
O PMDB vive situação semelhante. Não sabe o que fazer, em seu próximo congresso, com o deputado Eduardo Cunha (RJ), enrolado na Lava Jato.
A Assembleia Legislativa do Paraná largou na frente. Analisa projeto de lei que pede a revogação do título de cidadão honorário de José Dirceu.
Pesquisa realizada entre os dias 7 e 11 deste mês em Minas Gerais, onde nasceu a presidente Dilma, revela que 59,6% dos entrevistados querem seu impeachment. O levantamento do Instituto Paraná, um dos mais acreditados do País, entrevistou 1.583 eleitores em 84 municípios mineiros. Apenas 30,7% dos conterrâneos são contra o impeachment, 8,1% não são a favor, nem contra, e 1,6% não sabe ou não opinou.
A pesquisa em Minas mostrou também que 84,2% dos eleitores desaprovam a administração de Dilma. Apenas 12,7% a aprovam.
Em pesquisa estimulada, 43,5% votariam hoje em Aécio Neves (PSDB) para presidente, contra 17,2% de Lula (PT) e 14,3% de Marina (Rede).
Se o candidato do PSDB fosse Geraldo Alckmin, 25,4% votariam nele para presidente em Minas. Marina subiria para 22,8% e Lula 18,4%.
Um grupo de dez senadores marcou viagem para a China, com passagens de primeira classe. A informação vazou e o passeio foi cancelado. Mas o contribuinte gastou R$ 200 mil com a não-viagem.
Políticos enrolados na Lava Jato ganharam presente de Natal. O Ministério Público prorrogou o fim do inquérito para 26 de dezembro. Suas excelências só devem ser indiciadas em março, após o carnaval.
O Código de Mineração em vigor foi assinado há 48 anos pelo ex-presidente Castello Branco, em 1967. O projeto do Marco Regulatório da Mineração continua na gaveta do relator, Leonardo Quintão (PMDB-MG), desde 2011. Ele é assim, ó, com Eduardo Cunha.
O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), anda meio desanimado, meio cansado, mas os adversários reconhecem seu esforço: “Sem ele, a situação do governo seria pior”.
O PMDB de Santa Catarina lançou aplicativo de troca de mensagens com o eleitor, para superar a falta de credibilidade dos políticos. Para o deputado Mauro Mariani, a população “deixará de ser espectadora”.
A bancada gaúcha na Câmara demonstra preocupação com a condução política do governador gaúcho Ivo Sartori. Até no partido, o PMDB, sua inabilidade tem sido comparada à da presidente Dilma.
A oposição já não confia na própria força para tocar o impeachment de Dilma: “Vamos entregar nas mãos de Deus”, diz o deputado Mendonça Filho (DEM-PE). Mas garante que a oposição não jogou a toalha.
“A sobrevivência do governo depende do rumo do País, não do Eduardo Cunha”, afirma o deputado Osmar Terra (PMDB-RS). Segundo ele, Cunha tem função única de acelerar o processo.
Quem custeia a milícia do MST que há 40 dias invade e vandaliza prédios públicos em Brasília, sem que o governo federal reaja?

NO O ANTAGONISTA
Mundo 14.11.15 09:13 Comentários (25)
"Os soldados do Califado tem como alvo a capital da abominação e do perversão", diz o comunicado do ISIS.
O comunicado diz também que "os oito irmãos" que praticaram massacres em Paris foram recrutados especificamente para golpear "o Stade de France, durante a partida contra a Alemanha, assistida por aquele imbecil François Hollande", e o Bataclan, "onde centenas de idólatras estavam juntos em uma festa pervertida"...
Mundo 14.11.15 09:06 Comentários (10)
O Estado Islâmico reivindicou a autoria dos massacres de Paris...
Mundo 14.11.15 09:00 
Os franceses vão partir para o ataque militar.
François Hollande disse muito claramente...
Mundo 14.11.15 08:33 Comentários (4)
Le Monde publicou uma cronologia dos atentados em Paris.
Entre a primeira explosão, no Stade de France, e o massacre do Bataclan, o mais sangrento de todos, os terroristas cometeram mais cinco atentados, com 37 mortos...
Onde está a polícia?
Brasil 14.11.15 08:26 Comentários (17)
Depois de dialogar com o Estado Islâmico, agora Dilma Rousseff quer dialogar com o Estado Francês.
Mas ela fala outra língua.
Mundo 14.11.15 08:09 Comentários (27)
"Ato de guerra", declarou François Hollande.
Ele atribuiu ao ISIS os atentados "covardes" e prometeu que todas as medidas serão tomadas para derrotar a "ameaça terrorista"...
Paris blindada nos arredores do Bataclan
Mundo 14.11.15 07:56 Comentários (11)
As imagens do massacre no Bataclan, realizadas pelo jornalista Daniel Psenny e publicadas no Le Monde, são verdadeiramente medonhas:
Mundo 14.11.15 07:32 Comentários (23)
Le Monde chamou os massacres de ontem de terrorismo. Le Figaro chamou de guerra.
Para nós, é guerra.
E guerra tem de ser combatida por terra...
A guerra em Paris
Mundo 14.11.15 07:19 
"A liberdade é mais forte do que o terror", disse Angela Merkel.
"A liberdade é mais forte do que a barbárie", disse Matteo Renzi.
É mesmo?
A barbárie matou a liberdade
Mundo 14.11.15 06:59 
Um site especializado em monitorar a atividade jihadista na internet citou a ameaça feita em 12 de março pelo porta-voz do ISIS.
Ele disse: “Primeiro Paris, depois Roma”...
Mundo 14.11.15 06:03 
Na Rue de Charonne, 18 pessoas foram metralhadas pelos terroristas.
A cena, hoje:
Mundo 14.11.15 05:50 
128 mortos e 99 feridos graves.
É, neste momento, o saldo oficial dos atentados em Paris...
O terror também marcha
Mundo 13.11.15 23:19 
Atualização: quatro terroristas morreram no Bataclan. Três deles detonaram bombas amarradas em suas cinturas.
Mundo 13.11.15 23:07 
O Antagonista termina por aqui a sua cobertura. Neste momento, as autoridades falam em pelo menos 120 mortos e as agências, em 153 -- mas só amanhã, como dissemos, será possível ter o número exato e aterrador das vítimas em Paris.
J'ai deux amours.

NO DIÁRIO DO PODER
NADA É TÃO RUIM QUE NÃO POSSA PIORAR
Carlos Chagas
Sempre com maior intensidade, é esse o sentimento que domina o país: vai ficar pior. Prevalece a máxima décadas atrás lembrada por mestre Helio Fernandes, de que “no Brasil o dia seguinte sempre consegue ficar um pouquinho pior do que a véspera”.
A Câmara acaba de aprovar projeto anistiando todo vigarista que tenha mandado dinheiro podre para o exterior,caso se disponha a repatriá-lo. Nenhuma punição sofrerá por haver lesado a Receita Federal, muito menos em se tratando de recursos provenientes do crime, da corrupção, dos cofres públicos ou do tráfico de drogas.
Ao mesmo tempo, mais se enrola o deputado Eduardo Cunha em seus desmentidos que apenas confirmam participação nas remessas e na movimentação de milhões de reais em contas secretas na Suíça e outros paraísos fiscais.
O presidente da Câmara mantém-se no exercício de suas funções, auxiliado pelo governo, em troca de protelar decisões sobre pedidos de impeachment da presidente Dilma. Líderes dos partidos comprometem-se por escrito a sustentar quem os vem sustentando faz muito, através de benesses e favores variados.
O ajuste fiscal dorme nas gavetas parlamentares enquanto a crise econômica se adensa, prevalecendo apenas a redução de direitos trabalhistas, o aumento de impostos, taxas e serviços públicos, elevando-se o custo de vida e reduzindo-se o valor dos salários. Sucedem-se as greves sem que as reivindicações das diversas categorias sejam atendidas, ao tempo em que se discute se Joaquim Levy sai e Henrique Meirelles entra, ambos preparados para impor mudanças que só prejudicarão o trabalhador, beneficiando as mesmas elites de sempre. O desemprego se multiplica sem que se tenha ouvido uma palavra, sequer, do ministro do Trabalho, ao tempo em que a recessão se amplia.
Em meio à inação do Executivo e do Legislativo, quem melhor definiu o impasse atual foi o senador Cristóvam Buarque, esta semana. Da tribuna, denunciou a impossibilidade de o país sobreviver envolto na ânsia do lucro, na ganância, na improvisação, na corrupção e na avidez do consumo.
O lucro estimula o desenvolvimento, desde que não atropelado pela ganância, que gera a improvisação e deságua na corrupção, fator a estimular o consumo desmedido. Uma cadeia de fatores cujo resultado será a desagregação nacional. Vale aguardar o dia de amanhã para saber o que de pior vem por aí, na certeza dessa progressão ser inexorável.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
Lewandowski chama impeachment de golpe e evidencia a miséria jurídica e ética que chegou também ao STF
Adicionalmente, ministro fala bobagem sobre a duração do regime militar. Mas foi a menor delas, insista-se
Por: Reinaldo Azevedo 13/11/2015 às 16:49
Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo Tribunal Federal, costuma produzir seu melhor pensamento quando está calado. O diabo é que, de vez em quando, ele fala. E, por óbvio, também toma decisões.
Nesta sexta, 13, ele conferiu uma palestra numa faculdade aqui em São Paulo. Se há quem queira ouvir, né?, fazer o quê? E disse o seguinte sobre a possibilidade de Dilma perder o mandato em razão de um eventual processo de impeachment.
“Estes três anos após o golpe institucional poderiam cobrar o preço de uma volta ao passado tenebroso de trinta anos. Devemos ir devagar com o andor, no sentido que as instituições estão reagindo bem e não se deixando contaminar por esta cortina de fumaça que está sendo lançada nos olhos de muitos brasileiros”.
Trata-se de uma fala energúmena, terrorista e militante. Quem fala aí é o petista, pouco importa se de carteirinha ou não. O homem faz jus à forma como foi indicado por Lula: a mãe dele era amiga de Marisa Letícia, mulher do então presidente. E isso deu em notório saber jurídico. Adiante.
Golpe uma ova. Quando um presidente da Suprema Corte chama de “golpe” o que está previsto na Constituição e na Lei 1.079, das duas uma: ou não sabe nada, ou o que sabe é má-fé. Idiota, Lewandowski não é. Ou não teria chegado aonde chegou com seu currículo magro nas lentes jurídicas.
Volta ao passado tenebroso de 30 anos? Do que esse cara está falando? Do regime militar? Em primeiro lugar, a ditadura durou 21 anos, não 30. No dia 21 de abril de 1985, assumiu a Presidência o senhor José Sarney, e o velho regime estava definitivamente morto.
Se a ditadura tivesse durado 30 anos, teria se estendido até 1994, e a Constituinte de 1988 teria sido redigida sob a força dos tanques. Por que Lewandowski não se cala?
Em segundo lugar, de que diabo de cortina de fumaça ele está a falar? A expressão designa o uso de determinado evento para distrair as pessoas, para tirá-las do foco, para levá-las a se fixar no que não tem importância, deixando de lado o que tem.
Cortina de fumaça, pois, é o discurso de Lewandowski, segundo o qual o impeachment seria golpe. Este senhor está querendo que os brasileiros deixem de considerar a responsabilidade de Dilma Rousseff na crise política que vivemos — já nem se diga da econômica.
Este senhor pretende que os brasileiros não divisem os crimes cometidos pelo PT, que, pela segunda vez, é flagrado numa grande esquema para assaltar a institucionalidade.
Gente como Lewandowski provoca em mim uma profunda vergonha, aquela, a tal, a vergonha alheia. Ele tem formação em Direito, ainda que vá lá, se fosse jogador de futebol, estivesse mais para um atacante do Íbis, o pior time do mundo, do que para um Pelé… Refiro-me apenas à habilidade específica, não ao caráter. Afinal, o Íbis quer ser o pior time do mundo. E Lewandowski certamente se acha uma sumidade.
Ele sabe que está contando uma grossa mentira jurídica e política ao classificar um eventual processo de impeachment de golpe institucional. Mas por que se obriga a fazê-lo: na melhor das hipóteses, que já é terrível, para ser grato àquele que o alçou da mediocridade ao posto de um dos 11 indivíduos mais importantes da República.
Lewandowski é a evidência da miséria intelectual, teórica e jurídica a que também chegou ao Supremo.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Sábado, novembro 14, 2015
Enquanto o atentado de Paris pode ter resolvido a edição da revista Época que deu o massacre terrorista na capa, a revista Veja tentou manter-se fiel aos seus leitores. A capa da mais importante - por enquanto - revista semanal brasileira faz duas chamadas de matérias políticas.

Na verdade, a matéria mais importante está no canto à esquerda, um mix de política com crônica policial, algo que ficou muito comum no Brasil depois que o PT subiu a rampa do Palácio do Planalto de onde não quer sair nem a pau.
O foco da reportagem dirige-se para o Estado de Minas Gerais, outrora um reduto dividido por Aécio Neves e a turma do Lula. A última pesquisa realizada pelo Instituto Paraná, aponta que os mineiros em esmagadora maioria não querem mais nem ouvir falar de PT. O diabo é que votaram no ex-terrorista Fernando Pimentel (nem tão ex assim, né?) e o preço que Minas Gerais está pagando por essa guinada bolivariana (eufemismo que designa comunismo) está custando caro.
O que Veja descobriu tem alto teor explosivo mas que, por certo, será atenuado pelas mãos que balançam o berço petista, ou seja, um grupo de mega empresários que tem horror do denominado "Estado Moderno" que no Brasil até hoje aparece apenas nos livros de filosofia política, justamente porque designa, grosso modo, a separação absoluta das esferas pública e privada. Esses chupins travestidos de capitalistas fizeram, fazem e farão o diabo para manter incólume o esquema do Foro de São Paulo. É que o totalitarismo comunista possibilita a esses ratos do erário continuarem metendo a mão nos cofres públicos já que o modelo de Estado comunista elimina essa separação dos entes público e privado. Em resumo, fica tudo junto e misturado, compreendem?
Entretanto, o que a polícia descobriu nas Alterosas versa sobre caixa dois que envolve Pimentel e chega à campanha da Dilma. Aliás, tudo aponta para a campanha de Dilma e também de Lula, segundo as investigações da Polícia Federal e dos Procuradores Federais, com destaque para as operações Lava Jato e Zelotes. Tudo isso nos leva a intuir que na próxima semana o caldeirão de escândalos que tem como tempero propinas, caixa dois, cartões corporativos, BNDES, Carf, dentre outras maracutaias similares, deverá ferver em algo grau, apesar da Rede Globo e da Folha de S. Paulo e demais rebarbas da grande mídia tentarem jogar água na fervura. 
Já a reportagem de destaque da capa de Veja revela um tal de 'Plano Temer' (a sigla poderia ser PT?) que prevê a derrubada da Dilma no início do próximo ano, quem sabe na quarta-feira de cinzas, quando o povaréu deste país de ressaca carnavalesca e bolsos vazios experimente o gosto do inferno e parta para o tudo ou nada. Neste caso, o PMDB de Michel Temer já teria definido o plano B.
Transcrevo um aperitivo do 'Plano Temer' que está na edição de Veja que chega às bancas meio magrela depois que o passaralho deu uma revoada em sua redação e fez um estrago danado. Leiam:
Segundo a revista Veja, Michel Temer tem propostas para tirar a economia da UTI e articula reservadamente com o PIB.Foto: Veja.
O PLANO TEMER
"Vá buscar o funcionário a quem compete me substituir." Essa foi a ordem de Deodoro da Fonseca, o primeiro presidente da República, em 1891, mandando avisar a seu vice e desafeto, Floriano Peixoto, que o cargo estava vago. Desde o nascimento da República, em momentos de impasse, vices se ergueram do segundo plano para assumir o poder. Em 1909, Nilo Peçanha assumiu depois da morte do presidente Affonso Penna. Delfim Moreira, oitavo vice-presidente, tornou-­se o terceiro a assumir a Presidência, pelo falecimento de Rodrigues Alves, vítima da gripe espanhola. Café Filho, pela morte de Getúlio Vargas, a caminho do impeachment. Jango, pela renúncia de Jânio Quadros. A Junta Militar, pela doença do general Costa e Silva. José Sarney, pela morte de Tancredo Neves, e Itamar Franco, pelo impeachment de Fernando Collor.
Agora, Michel Temer, pelo sim, pelo não, decidiu se preparar para a possibilidade, cada dia mais real, de Dilma Rousseff ser afastada do poder. Em trinta anos de carreira política, Temer se portou sempre com discrição, evitou polêmicas e mediu cuidadosamente cada palavra dita, a fim de se equilibrar entre interesses diversos e muitas vezes contraditórios. Aos olhos do público, tornou-se o retrato do político sem sal. Nos bastidores, no entanto, consolidou-se como um especialista na arte de trabalhar em silêncio, costurar acordos de coxia e escalar degraus na hierarquia do poder. Mesmo sem despertar paixões, Temer conquistou três vezes a presidência da Câmara dos Deputados e elegeu-se duas vezes vice-presidente da República. Mesmo sem brilhar nas urnas, prepara-se agora para o maior desafio de sua trajetória. Temer e caciques do PMDB, partido que ele preside, estão certos de que Dilma Rousseff será cassada no começo do próximo ano. Em vez de ajudá-la, querem substituí-la. E o plano, ousado, vai muito além da simples intenção. Eles já têm em mãos uma tese jurídica para garantir a posse do vice, uma proposta destinada a tirar a economia da UTI e até alianças fechadas no Congresso.
A presidente Dilma Rousseff, como se sabe, enfrenta um momento inédito de fragilidade. Não tem apoio popular nem parlamentar, lida com um cenário de recessão e inflação e está ameaçada pela possibilidade de abertura do processo de impeachment. Além disso, corre o risco de ter o mandato cassado pela Justiça Eleitoral, caso seja acolhida a denúncia de que abusou de poder político e econômico, incluindo dinheiro sujo do petrolão, para se reeleger. É justamente na frente aberta no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que Temer e o PMDB apostam para assumir o governo. As ações na corte têm a chapa Dilma e Temer como alvo. A estratégia do peemedebista é separar a análise das contas de campanha da presidente da análise das contas de campanha do vice. A meta é imputar os crimes cometidos apenas à mandatária, excluindo o vice de eventual punição, o que lhe daria o direito de ascender ao cargo de presidente. Especialista em direito constitucional, Temer elaborou de próprio punho um parecer preliminar que, em sua avaliação, permite ao TSE desvincular as duas contas. O texto já foi apresentado a ministros de tribunais superiores, juristas renomados e especialistas em direito eleitoral. A receptividade animou Temer.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 2ª EDIÇÃO DE 25/02/2024 - DOMINGO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 25/02/2024 - DOMINGO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 26/02/2024 - SEGUNDA-FEIRA