1ª EDIÇÃO DE HOJE DO "DA MÍDIA SEM MORDAÇA"

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
22 DE OUTUBRO DE 2015
O banqueiro André Esteves, do BTG-Pactual, outra vez aparece ligado a gente enrolada em escândalos do PT. José Carlos Bumlai, amigão de Lula, vendeu a Esteves sua fazenda de 150 mil hectares, no Pantanal. O local foi cenário de programas eleitorais de Lula, em 2002, e do início da amizade do ex-presidente com Bumlai. O lobista Fernando Baiano contou que Bumlai lhe tomou R$ 2 milhões para dar à nora de Lula.
Bumlai é uma das novidades mais bombásticas da Operação Lava Jato. Sua ligação a Lula coloca o ex-presidente na “cena do crime”.
Lulistas mais “religiosos” sempre desconversam quando perguntam a eles quem, afinal, apresentou Bumlai ao banqueiro André Esteves.
André Esteves, que se aventurou em negócios africanos nas águas do petismo, quem diria, acabou no ramo agropecuário no Pantanal.
Subrelatoria da CPI da Petrobras investigou negócios da Petrobras na África que geraram lucros a André Esteves de fazer inveja a Lulinha.
O governo de Renan Filho (PMDB), em Alagoas, é aprovado por 67,5% da população, segundo levantamento realizado pelo Instituto Paraná Pesquisas a pedido do portal DiáriodoPoder.com.br e mostra que o primogênito do presidente do Senado, Renan Calheiros, cresceu 15,4 pontos percentuais em relação à eleição de 2014, quando teve 51,2% dos votos, após disputa acirrada com o senador Benedito de Lira (PP).
A maior aprovação do governo de Renan Filho está entre jovens de 16 a 24 anos: quase 74% dos entrevistados.
A pesquisa mostrou que 30,8% consideram que Renan Filho está indo melhor que o esperado; para 50,8%, conforme a expectativa.
Paraná Pesquisas entrevistou 1.252 eleitores entre os dias 15 e 19 deste mês, e detectou reprovação do governo de Alagoas é de 27,5%.
O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), se enrolou para responder ao movimento Vem Pra Rua, que lançou a campanha “Natal Sem Dilma”. Ele propôs o “Natal com CPMF”.
Com a água fria no impeachment após liminar do Supremo Tribunal Federal e o enfraquecimento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o Planalto avalia ter 230 votos para barrar o processo.
Agora titular da Casa Civil, Jaques Wagner conseguiu em semanas o que Aloizio Mercadante não fez em quase 2 anos: abrir diálogo com a Câmara. Tem até conversado com Eduardo Cunha.
A oposição só volta a aporrinhar o governo sobre o impeachment em novembro. Vai esperar o Supremo Tribunal Federal se posicionar sobre o recurso do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
A rejeição à presidente Dilma, em Alagoas, é recorde entre os jovens de 16 a 24 anos, com 89,6%, e altíssima entre eleitores de 33 a 45 anos: 87,8%. Os dados são do Instituto Paraná Pesquisa.
“Ele (Eduardo Cunha) tem influência em todos os setores da Câmara”, avisa Jarbas Vasconcelos (PE), do PMDB independente. Ele defende a saída de Cunha, mas não subestima o seu poder.
O PSD pode ser governista, mas o líder da bancada, deputado Rogério Rosso (DF), continua alfinetando Joaquim Levy. Em reunião com governista, endossou as críticas de Lula ao ministro da Fazenda.
No plenário lotado de índios levados por ONGs como gado, o deputado Valdir Collato (PMDB-SC) registrou: há índios “de verdade” e os “genéricos”. A discussão sobre demarcação não interessava à maioria, que só dava atenção aos próprios celulares de última geração.
No impeachment, o PT tem usado frases de Ulysses Guimarães, exceto uma: “O desejo das ruas é mais importante que as urnas”.

NO DIÁRIO DO PODER
CORRUPÇÃO
LULA TRATOU COM 'LOBISTA' BUMLAI SOBRE CONTRATO SUSPEITO DA PETROBRAS
BAIANO CONFESSA NEGÓCIO SUSPEITO COM BUMLAI E O EX-PRESIDENTE
Publicado: 21 de outubro de 2015 às 21:21 - Atualizado às 21:26
O ex-presidente Lula se fez acompanhar do lobista e pecuarista José Carlos Bumlai a uma reunião em que tratou de contrato suspeito da Petrobras com João Carlos Ferraz, então presidente da Sete Brasil. A revelação, em delação premiada, foi feita por outro lobista, Fernando Soares, o "Fernando Baiano". O negócio relativo é investigados pela força-tarefa da Operaçao Lava Jato. A Sete Brasil foi criada pelo banqueiro André Esteves, dono do BTG-Pactual e amigo de Lula.
O encontro ocorreu no primeiro semestre de 2011, na sede do Instituto Lula, em São Paulo, e antecederam a cobrança de R$ 3 milhões por Bumlai para pagar a uma nora do ex-presidente. Segundo Baiano, Bumlai o pressionou para receber esse valor e alegou que precisava saldar "dívida imobiliária" de uma nora de Lula, mas não revelou o nome dela.
"Essa reunião (entre Lula, Bumlai e Ferraz) foi realizada em São Paulo no final do primeiro semestre de 2011", afirmou Fernando Baiano. Ferraz queria tratar de negócios intermediados por ele, em nome do grupo OSX, do empresário Eike Batista.
Ainda de acordo com Baiano, uma das reuniões com a presença de Lula aconteceu logo após um almoço entre o próprio Baiano, Ferraz e Bumlai no restaurante italiano Tatini, no Jardim Paulista, em São Paulo, para tratar de contratos relativos à Petrobras. "Bumlai orientou José Carlos Ferraz sobre o que falar a Lula", revelou Baiano. "Depois José Carlos Ferraz e Bumlai foram para a reunião com Lula e essa reunião ocorreu no Instituto Lula", afirmou ele.
Ferraz era ex-funcionário da Petrobras. Foi o primeiro presidente da Sete Brasil, empresa criada pela estatal com bancos e fundos de pensão, para contratação de 28 navios-sonda pelo valor de US$ 22 bilhões. Ferraz e outro ex-executivo da Sete Brasil, Eduardo Musa, confessaram em delação premiada que esses contratos envolveram propina de 1%. Parte abasteceu os cofres do PT, afirmou o ex-gerente de Engenharia da Petrobras, Pedro Barusco.
"Ferraz disse que a reunião com Bumlai e Lula tinha sido muito boa", afirmou Baiano. O delator disse ainda que, segundo relatos de Ferraz, Lula teria falado em "dar mais velocidade" nos assuntos da empresa. "Ferraz disse que Lula foi bastante amável com ele e teria assumido o compromisso de ajudar a dar mais velocidade nos assuntos da Sete Brasil, para viabilizar uma consolidação mais rápida da indústria naval brasileira", registra a deleção.
Segundo Baiano, Ferraz o informou que, em decorrência da primeira reunião com Lula, foi agendado e, posteriormente, realizado um outro encontro, também no Instituto Lula, dessa vez com a participação do presidente "do Sindicato da Indústria Naval, do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Naval ou algo do tipo".
Negociações
Fernando Baiano relatou em seu termo de delação que as negociações começaram em 2011, depois de ele ter procurado Bumlai para ajudar a OSX a participar do pacote de contratos da Sete Brasil, que estava sendo fechado no início da primeira gestão Dilma Rousseff.
O delator afirmou que, em determinado momento, ainda em 2011, conversou com Bumlai sobre empecilhos para concretizar o negócio que acabou não se concretizando. Ele entendia "ser necessária uma providência mais incisiva para concretização da negociação". "O depoente considerava indispensável ‘um peso maior’ para que o negócio fosse ultimado", registrou a força-tarefa. Bumlai, então "ficou de acertar uma reunião entre João Carlos Ferraz e o ex-presidente Lula.". Segundo Baiano, como pagamento, Bumlai receberia metade da propina paga pela OSX.
Fernando Baiano disse que foi no decorrer dessas negociações da OSX com a Sete Brasil, intermediadas por Bumlai em contatos diretos com Lula, que, "em uma das visitas" do pecuarista, ele teria mencionado a necessidade de um "adiantamento na comissão que seria paga pela OSX". "Nessa reunião, Bumlai afirmou que precisava do dinheiro porque estava sendo pressionado para resolver um problema", disse Baiano. "Bumlai disse que estava sendo cobrado por uma nora do ex-presidente Lula para pagar uma dívida ou uma parcela de um imóvel", relatou Baiano. Bumlai teria dito que "tinha ficado de resolver esse problema" e falou em uma dívida de R$ 3 milhões.
O delator afirmou ter dito a Bumlai que "não poderia ajudar com R$ 3 milhões, mas que poderia contribuir com R$ 2 milhões para resolver o problema". O valor, segundo ele, foi repassado para o pecuarista através da empresa de locação de equipamentos São Fernando, por meio da emissão de uma nota fiscal por serviços não prestados. "O valor pago não foi o valor exato de R$ 2 milhões.", disse Baiano.

EX-FUNCIONÁRIO DE LULA
EMPRESÁRIO É CONDENADO POR DESVIOS DE R$ 207 MILHÕES
RENATO CONILL INTEGROU O CDES DA PRESIDÊNCIA NOS GOVERNOS LULA E DILMA
Publicado: 21 de outubro de 2015 às 19:00
A Justiça Federal em Novo Hamburgo (RS) condenou o empresário Renato Conill a seis anos e seis meses de prisão – com direito a recorrer em liberdade – por fraudes contra a Receita. Presidente do grupo SüdMetal, Conill integrou o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República entre agosto de 2009 e junho de 2014 (governos Lula e Dilma).
O Conselho assessora a Presidência da República na formulação de políticas e diretrizes específicas, além de assessorar a apreciação de propostas de políticas públicas, de reformas estruturais e de desenvolvimento econômico e social.
A sentença acata denúncia do Ministério Público Federal. Conill foi condenado por crime de fraude à execução por 6 vezes, de falsidade ideológica por 25 vezes e uso de documento falso por 23 vezes. As informações foram divulgadas pela Assessoria de Comunicação do Ministério Público Federal no Rio Grande do Sul. A denúncia da Procuradoria pode ser consultada na Justiça Federal/RS por meio do protocolo 5016383-15.2012.4.04.7108.
O grupo SüdMetal, do setor metal-mecânico, é composto de 6 fábricas nos municípios de São Leopoldo, Sapucaia do Sul, Sapiranga, Estância Velha e Gravataí.
A denúncia do MPF, de autoria do procurador da República Celso Antônio Tres, informa que o empresário, entre os anos de 2003 e 2012, desviou fraudulentamente a arrecadação de R$ 207 milhões em tributos do erário – e fraudou execuções -, utilizando-se, dentre outros artifícios, da inserção de sócios fictícios, créditos inexigíveis (obrigações Eletrobrás), transferência disfarçada de ativos, operação empresarial sob nome de outra sociedade apenas de fachada e simulação de transações entre a pessoa física, Renato Conill, e as pessoas jurídicas de sua titularidade (Hahn Ferrabraz S/A, Fundição Becker Ltda. e SüdMetal Indústria Metalúrgica S/A, as quais compõem o Grupo SüdMetal.
A Procuradoria sustenta que as empresas de Conill ‘são grandes devedoras de tributos federais’. Na sentença, a juíza federal Maria Angélica Benites, da 5ª Vara Federal de Novo Hamburgo, diz que a veracidade da denúncia do Ministério Público Federal é confirmada.
“Sob o comando do acusado as empresas Hahn Ferrabraz S/A, Fundição Becker Ltda. e SüdMetal Indústria Metalúrgica S/A deixaram, a partir dos anos de 2006 e 2007, de recolher tributos federais, em uma vertiginosa evasão tributária.”
O processo judicial concluiu que ‘a complexa engenharia societária, marcada pela inserção, nos contratos e estatutos sociais das empresas controladas pelo réu, de laranjas como sócios-administradores, decorreu de escolha deliberada do mesmo (Renato Conill) para mascarar uma situação de fato com o fim de suprimir o pagamento de tributos em prejuízo da União e da sociedade como um todo’.
A reportagem não conseguiu contato com o empresário Renato Conill. (AE)

NAÇÃO, ESTADO, FEDERAÇÃO E GOVERNO
Carlos Chagas
Uma Nação se forma pela presença de um povo geralmente habitando o mesmo território, praticando a mesma língua, com passado e cultura comuns e, sobretudo, a vontade de continuar juntos no futuro. Quando essa Nação se organiza politicamente, cria um Estado, que pode ser democrático ou ditatorial, como também monárquico, presidencialista ou parlamentarista, conforme as características de seu Governo. Às vezes os conceitos se misturam, registrando-se a existência de uma Nação sem território, como os judeus até 1947, ou constituída por dois Estados, como a Coréia de hoje e o Viet-Nam de ontem. Há também o caso de um Estado formado por várias Nações, como a antiga Iugoslávia e a Rússia atual. O Estado pode ser Federativo ou Unitário. No primeiro caso, quando vários Estados menores se unem para formar um Estado mais forte, no exemplo dos Estados Unidos da América do Norte. No segundo, a França, dividida em departamentos por mera razão administrativa, já que o Estado francês pré-existiu a divisão. Os Governos gerem o Estado, é outra evidência, tanto faz se renovados periodicamente ou impostos de forma permanente. Feito o preâmbulo, comportando mil e um entrelaçamentos e distorções, vem a pergunta: e o Brasil, o que é, em termos de Nação, Estado, Federação e Governo?
Primeiro um conglomerado de diversas Nações, a começar pelas indígenas, depois colonizadas pelos portugueses que nos deram a língua, mas jamais a vontade de continuarmos juntos, tantas e tamanhas foram as revoltas separatistas, terminando com a dos Farrapos depois da Confederação do Equador e quantas mais?
O Estado nacional foi autoritário na maior parte de nossa História, desde o período colonial à independência e à dinastia dos Bragança, destacando-se a ditadura Vargas e os recentes governos militares.
De 1985 até hoje, com a Nova República, vivem a Nação e o Estado um tempo democrático, nem tanto os Governos, mesmo provenientes de eleições. Porque eles se tornam cada vez mais autoritários na medida em que a Federação continua uma ficção. Nenhum dos Estados e Municípios em que fomos divididos sobreviveria uma semana sem a presença do poder central. A língua e a cultura atropelam-se, mesmo com a presença unificadora da televisão.
Chegamos ao principal: e quanto ao futuro comum, a vontade de ficarmos juntos? Apesar do esforço das Forças Armadas e das diretrizes do ensino público, o perigo da desagregação ronda o Brasil. Estamos regredindo, tema que fica para outro dia.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
22-10-2015 4:26
4:23
4:19
2:06
21/10/2015 ÀS 20:51
21/10/2015 ÀS 19:05

NO O ANTAGONISTA
Brasil 22.10.15 05:51 Comentários (33)
José Carlos Bumlai não precisa ser acordado porque passou a noite em branco.
Além de ser investigado pela propina que recebeu de Eike Batista, em sua sociedade com Lula e Fernando Baiano, ele tem de escapar dos credores...
Brasil 22.10.15 04:44 Comentários (22)
Svegliati, Pizzolato!
Hoje é seu último dia na Itália. De agora em diante, Papuda.
Brasil 21.10.15 23:07 Comentários (4)
A agência Fitch, que na semana passada rebaixou a nota de crédito do Brasil, também derrubou de BBB para BBB os ratings do BNDES, da Caixa, do Banco do Brasil, Banco da Amazônia e do Banco do Nordeste...
Brasil 21.10.15 22:00 Comentários (58)
Fernando Pimentel mandou apagar todos os dados do portal oficial Agência Minas, postados durante as administrações do PSDB e PP. Notícias, gráficos, fotos, vídeos, áudios -- tudo foi deletado, como se não tivesse havido governo estadual de 2003 a 2014...
Brasil 21.10.15 21:58 Comentários (48)
Acir Gurgacz, relator das contas de Dilma Rousseff indicado por Renan Calheiros, é réu em ação penal por crime de estelionato e contra o sistema financeiro. Ele também chegou a ser acusado pelo MP de crime de corrupção, mas o Supremo rejeitou a denúncia...
Brasil 21.10.15 21:29 Comentários (119)
Em seu discurso no Piauí, Lula também atacou a imprensa e disse que o momento é inusitado. "Muita gente fica nervosa e irritada e temos que nos perguntar o que está acontecendo."...
Brasil 21.10.15 21:22 Comentários (63)
Lula disse hoje no Piauí que dorme com a consciência tranquila porque considera ter feito "o que era justo" pelo País...
Brasil 21.10.15 21:02 Comentários (49)
Militantes do PT atacaram os bonecos Pixuleco e Bandilma durante protesto na Praça de Mirassol, em Natal. Do grupo de 15 pessoas envolvidas na ação, seis foram detidas pela Polícia, entre elas um professor universitário.
"Foi um crime praticado pelo pessoal da Juventude do PT, que foi lá só para isso, num movimento orquestrado, premeditado. Eles se infiltraram no movimento e furaram os bonecos", disse Arthur Dutra, um dos organizadores, ao jornal "Agora RN"
Juventude petista fazendo curso de cadeieiro
Brasil 21.10.15 20:54 Comentários (20)
A "Primavera Brasileira" chega a seu quarto dia. Veja o vídeo:
Brasil 21.10.15 20:47 Comentários (5)
O Comitê de Política Monetária do BC decidiu manter a taxa básica de juros em 14,25%, como esperado pelo mercado. Não havia escolha. Subir os juros seria condenar o País a uma recessão ainda mais profunda, mas baixá-los também está fora de questão devido à incerteza política...
Brasil 21.10.15 20:29 Comentários (41)
A Comissão Mista de Orçamento escolheu o senador Acir Gurgacz como relator das contas de Dilma Rousseff. Do PDT, Gurgacz integra a bancada governista e deve emitir parecer contrário à rejeição recomendada pelo TCU...
Havíamos anunciado que, a partir desta semana, os leitores do site deveriam usar o Disqus para deixar seus comentários. No entanto, dificuldades técnicas nos obrigaram a adiar mais uma vez a instalação de uma ferramenta de moderação eficaz.
Em breve resolveremos esse problema. É essencial que a nossa área de comentários seja cada vez mais um espaço livre para o debate e a catarse, sem ofensas e grosserias que a desvirtuam e afastam leitores.
Agradecemos a compreensão.
Brasil 21.10.15 20:17 Comentários (35)
Nem Luiz Fux ou Gilmar Mendes, a defesa de Dilma Rousseff no TSE quer que a ministra Maria Thereza de Assis Moura permaneça como relatora da ação que pede a cessação do mandato da petista e do vice Michel Temer...
Brasil 21.10.15 19:50 Comentários (33)
Renan Calheiros decidiu conceder os 45 dias de prazo para que Dilma envie ao Congresso uma defesa prévia sobre o parecer do TCU que recomendou a rejeição de suas contas em 2014...
Brasil 21.10.15 19:30 Comentários (40)
Fernando Baiano contou à força-tarefa da Lava Jato que foi Paulo Roberto Costa quem provavelmente espalhou a versão de que ele operava para o PMDB. Seria um artifício para embolsar propina de contratos da Petrobras que deveria ir para o PP...
Brasil 21.10.15 18:45 Comentários (28)
Em um dos termos de sua delação à força-tarefa da Lava Jato, Fernando Baiano confirmou a relação estreita com Nestor Cerveró - ele narra que o ex-diretor da Petrobras chegou a pedir-lhe que encomendasse um veículo Range Rover para ele presentear a mulher.
Mas o que importa não é o presente de Cerveró, mas o de Collor...
Brasil 21.10.15 17:44 Comentários (86)
Lula foi -- e é -- um grande incentivador do moderno capitalismo brasileiro.
O pecuarista José Carlos Bumlai conheceu Lula em 2002, por intermédio de Zeca do PT. Em 2008, Bumlai, já amigão de Lula, associou-se à família Bertin, também amigona de Lula e grande tomadora de empréstimos do BNDES, para construir a Usina São Fernando, em Mato Grosso do Sul. Quem financiou a São Fernando? BNDES e BB...

NO BLOG DO JOSIAS
Josias de Souza - 22/10/2015 04:54
Escolhido para ser o relator do parecer do Tribunal de Contas da União que condenou as ‘pedaladas fiscais’ e rejeitou as contas do governo Dilma Rousseff do ano de 2014, o senador Acir Gurgacz, de Rondônia, é réu em processo que corre no Supremo Tribunal Federal. Responde por estelionato, artigo 171 do Código Penal, além de crimes contra o sistema financeiro nacional.
Investigado pela Polícia Federal e denunciado pela Procuradoria-Geral da República, Gurgacz foi convertido em réu no dia 10 de fevereiro de 2015. O relator da ação penal é o ministro Teori Zavascki, o mesmo que cuida dos processos da Lava Jato. A denúncia contra o senador foi aceita por unanimidade na 2ª turma do STF. Além de Zavascki, votaram os ministros Gilmar Mendes e Cármen Lúcia.
Gurgacz era sócio e diretor de uma empresa de ônibus chamada Eucatur. Operava em Manaus (AM) e Ji-Paraná (RO). Foi acusado de ludibriar uma casa bancária estatal, o Banco da Amazônia, para obter empréstimo de R$ 1,5 milhão. No papel, o dinheiro deveria ser usado na compra de sete ônibus novos, orçados em R$ 290 mil cada. Descobriu-se, porém, que foram adquiridos ônibus com quase onze anos de rodagem, ao preço de R$ 12 mil cada.
O ministro Teori Zavascki anotou no seu voto: “A materialidade e os indícios de autoria – elementos básicos para o recebimento da denúncia – encontram-se presentes. As provas indiciárias juntadas aos autos demonstram que, de fato, foi apresentada ao Banco da Amazônia documentação referente à aquisição de sete ônibus novos, com ano de fabricação 2004, o que levou a instituição a liberar R$ 1.522.500,00 na conta da empresa Eucatur. Todavia, descobriu-se mais tarde, em razão de informação da Delegacia Especializada em Acidentes de Trânsito de Manaus, que os veículos não haviam sido fabricados em 2004, mas sim em 1993.”
Para que os ônibus velhos passassem por veículos novos, a empresa dirigida pelo senador apresentou documentos falsos ao Banco da Amazônia. O papelório frio incluía notas fiscais, faturas, recibos, certificados e registros dos ônibus.
Em sua defesa, Gurgacz alegou que era “sócio-cotista” da empresa, com “5% de quotas-parte”. Sustentou que foi “apenas avalista do financiamento” bancário. De resto, ecoou alegações da empresa segundo as quais o dinheiro não foi desviado, mas usado na compra de ônibus e combustível. E reforçou o capital de giro da empresa.
No Senado, Acir Gurgacz é líder do PDT. Tomado pelos votos, é um governista de mostruário. Vota sempre guiando-se pelas orientações emanadas do Planalto. É contra o impeachment. Considerando-se o seu histórico, não são negligenciáveis as chances de o senador apresentar na Comissão de Orçamento do Congresso um voto a favor da aprovação das contas presidenciais de 2014, na contramão do que recomendou o TCU.
Deve-se à senadora Rose de Freitas (PMDB-ES), presidente da Comissão de Orçamento, a escolha de Gurgacz como relator das contas tisnadas pelas “pedaladas”. O relator amistoso não foi a única boa notícia que Dilma recebeu nesta quarta-feira (21). Por decisão do presidente do Senado e do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), o governo terá 45 dias para apresentar defesa prévia às acusações contidas no parecer do TCU.
A defesa do governo é conhecida. Já foi esmiuçada durante o julgamento da prestação de contas do governo no TCU, órgão auxiliar do Congresso. As alegações de Dilma, expostas em petições elaboradas pela Advocacia-Geral da União, podem ser manuseadas à vontade pelos congressistas.
A despeito de tudo isso, Renan criou um novo prazo para a defesa. No papel, quis assegurar ao governo o direito ao contraditório. Na realidade, pedalou o regimento para favorecer Dilma com o adiamento da análise das contas para 2016. Com sorte, a Comissão de Orçamento votará a matéria em março do ano que vem. Na sequência, o plenário do Congresso terá de se manifestar em sessão conjunta, com deputados e senadores. Cabe Renan marcar o dia da votação. Se ele estiver de bem com Dilma, as calendas gregas serão o limite.






Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 2ª EDIÇÃO DE 25/02/2024 - DOMINGO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 25/02/2024 - DOMINGO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 26/02/2024 - SEGUNDA-FEIRA