LEIA HOJE NA MÍDIA SEM MORDAÇA

13 DE SETEMBRO DE 2015
Acordo de delação premiada firmado por dois executivos da construtora mineira Andrade Gutierrez, uma das integrantes do cartel de empreiteiras responsável pela roubalheira à Petrobras, envolve no esquema do Petrolão as principais lideranças do PSDB, maior partido de oposição ao governo Dilma. São citados na delação os senadores José Serra (SP), Aécio Neves (MG) e Aloysio Nunes Ferreira (SP).
O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) já foi indicado pelo Procurador-Geral, Rodrigo Janot, como um dos alvos da investigação da Lava Jato.
A Andrade Gutierrez contribuiu com R$ 19 milhões para a campanha a presidente da República do senador tucano Aécio Neves.
A Andrade Gutierrez também é a empreiteira que mais contribuiu com a campanha de reeleição da presidente Dilma (PT): R$ 21 milhões.
Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Queiroz Galvão, Odebrecht e OAS doaram R$ 64 milhões para Dilma e R$34 milhões para Aécio.
Se o governo Dilma extinguisse os quase 24 mil cargos comissionados DAS (Direção e Assessoramento Superiores) distribuídos a aliados, apenas da administração federal direta, com fundações e autarquias, seria possível poupar mais de R$ 1,9 bilhão por ano. Desses 23.941 cargos quase 25% são de livre nomeação, para qualquer cumpanhêro. Cargos de livre nomeação custam ao contribuinte R$ 344 milhões/ano.
O governo Dilma possui 99,5 mil cargos e funções de confiança, segundo Boletim Estatístico de Pessoal do Ministério do Planejamento.
A atual “comandante da nação” foi responsável pela criação de mais de nove mil cargos. A maior parte de Função de Coordenação de Cursos.
O senador Reguffe (PDT-DF) vê um excesso revoltante. “Alguns cargos devem ser de confiança, mas não esse excesso revoltante que temos”.
Eduardo Cunha avisou que esta semana terá pauta única: o projeto da reforma política, que volta do Senado. Ele acredita que a Câmara precisa superar o tema, até para se “distrair” da Lava Jato.
Com o plenário do Senado reformado, o cheiro de cola exalava. Senadores não perderam a piada. Diziam que o governo não queria quórum na terça, “para evitar o impeachment!”, provocou um senador.
No Rio de Janeiro, a falta de recursos faz quartéis das Forças Armadas ficarem sem luz à noite, para economizar. No calor escaldante do Estado, a tropa da Marinha vive sem ventilador ou ar-condicionado.
Durou apenas vinte dias no cargo o novo assessor de imprensa do Palácio do Planalto, Nelson Breve, o predestinado. Em plena crise, não há porta voz nem assessor de imprensa. Quem cuida de tudo é o ex-prefeito de Araraquara e ministro Edinho Silva, inexperiente na área.
Uma babel de pessoas fala em nome do governo, cada uma na sua língua. É a receita do caos. E o governo paga R$ 100 milhões anuais às melhores (e piores) empresas de assessoria de imprensa do Brasil.
Após se mudar para Brasília com a família, Aécio Neves (PSDB-MG) adotou o “Dudu Bar” como seu favorito. Sempre que aparece em restaurantes da cidade, Aécio é muito tietado por clientes e garçons.
Há 31 anos, em Goiânia, foi realizado o primeiro comício da campanha de Tancredo Neves, reunindo cerca de 300 mil pessoas. Tancredo viria a ser eleito o primeiro presidente civil após 21 anos de ditadura militar.
Quem pavimenta a ponte entre PMDB e PSDB é o presidente do SD e escudeiro de Eduardo Cunha, Paulinho da Força (SP), que virou réu no Supremo Tribunal Federal por lavagem de dinheiro e corrupção.
Viagem internacional do vice com todos os ministros peemedebistas é visita, fuga ou transição?

NO O ANTAGONISTA
Brasil 13.09.15 08:18 Comentários (13)
A Folha de S. Paulo está perfeitamente alinhada com o cartel de empresários que ainda impede o impeachment de Dilma Rousseff. Hoje, em seu editorial, o jornal também deu seu ultimato:
"Às voltas com uma gravíssima crise político-econômica, que ajudou a criar e a que tem respondido de forma errática e descoordenada; vivendo a corrosão vertiginosa de seu apoio popular e parlamentar, a que se soma o desmantelamento ético do PT e dos partidos que lhe prestaram apoio, a administração Dilma Rousseff está por um fio...
Brasil 13.09.15 08:33 Comentários (0)
A defesa das pedaladas que o governo apresentou ao TCU tem mil páginas.
Pode jogar tudo fora.
O Globo, hoje, publica que a Caixa Econômica Federal cobra na Justiça 274,4 milhões de reais da União por conta de “pedaladas” dos ministérios das Cidades e da Agricultura...
Brasil 13.09.15 07:23 Comentários (5)
Não foi apenas a Pepper que pagou os cartões de crédito da mulher de Fernando Pimentel.
A PF descobriu, segundo O Globo, que o testa-de-ferro da empresa de fachada que pertencia ao governador de Minas Gerais - e que recebeu dinheiro suspeito de dois sindicatos patronais - também pagou suas despesas domésticas...
Economia 13.09.15 07:01 Comentários (6)
Dilma Rousseff, na reunião com os ministros econômicos, ontem, mandou economizar 15 bilhões de reais.
Segundo o Estadão, ela "deu as seguintes diretrizes: corte de cargos comissionados, reavaliação de investimentos e redução de contratos de serviços já firmados".
Isso mesmo: o Brasil desmoronou, mas Dilma Rousseff ainda está na fase das diretrizes. Ela sabe que o cartel do PIB é paciente.
Economia 13.09.15 06:55 Comentários (11)
Segundo a Folha de S. Paulo, o pacote fiscal elaborado pelo cartel de empresários que impede o impeachment inclui...
Brasil 13.09.15 06:46 Comentários (10)
Em sua coluna, Vinicius Torres Freire também trata do cartel de empresários que ainda impede o impeachment:
“Há um grupo de empresários ativo na política da crise que tolera aumento de impostos, mas encaminha sugestões de corte de despesas públicas, tem paciência limitada e pragmática com Dilma Rousseff e prefere que a saúde do governo se estabilize, ainda que em nível crítico, até antes de novembro...
Brasil 13.09.15 06:38 Comentários (15)
O Antagonista deu o nome dos empresários que, dez dias atrás, se reuniram na casa Beto Sicupira para exigir a permanência de seu testa-de-ferro, Joaquim Levy, no comando da economia.
Além dos sócios da AmBev, do Itaú, da Gerdau, da Amil, da Natura, da Oi e da Coteminas, havia também dois consultores...
Brasil 13.09.15 06:34 Comentários (46)
O mandato de Dilma Rousseff está na mão de meia dúzia de oligarcas.
A Folha de S. Paulo conta que os empresários que se reuniram recentemente na casa de Beto Sicupira para exigir a permanência de Joaquim Levy no Ministério da Fazenda deram um ultimato à presidente: ela tem até o fim de outubro para apresentar um pacote fiscal...
Economia 13.09.15 06:27 Comentários (12)
A Petrobras precisará levantar até 10 bilhões de dólares para fechar as contas em 2016.
O JP Morgan disse à Folha de S. Paulo que “o rebaixamento do Brasil e da Petrobras fecha a janela de oportunidades para a empresa emitir novas dívidas".
Por isso mesmo, de acordo com o banco, só os chineses poderão socorrer a companhia.
Brasil 13.09.15 06:22 Comentários (2)
Dois ministros do TCU ouvidos por Josias de Souza disseram que “a tendência de rejeição da prestação de contas do governo não se alterou. Na definição de um dos ministros, esse tendência é ‘clara’. Nas palavras do outro, é ‘muito nítida’.
Um dos ministros, “desalentado” com a defesa do governo, disse que “entre as acusações, a que mais preocupa é a de que foram editados decretos ampliando ilegalmente os gastos públicos em ano eleitoral...
Brasil 13.09.15 06:13 Comentários (5)
Os procuradores do TCU consideram “frágil” a defesa do governo que compara as pedaladas de Dilma Rousseff ao que ocorria na época de Fernando Henrique Cardoso.
Eles disseram à Folha de S. Paulo que, no caso de FHC, “houve aportes de pequenos volumes de recursos dos bancos para complementar pagamentos de programas...
Brasil 12.09.15 22:54 Comentários (9)
A noite de sábado termina com mais de 730 mil assinaturas na petição online pelo impeachment de Dilma Rousseff. Vamos chegar a 1 milhão...


NO DIÁRIO DO PODER
PETROLÃO
PF QUER OUVIR RUI FALCÃO, PRESIDENTE DO PT, NA LAVA JATO
DELEGADO DA PF QUER OUVIR PRESIDENTE DO PT SOBRE PROPINODUTO
Publicado: 12 de setembro de 2015 às 16:49 - Atualizado às 18:02
A Polícia Federal que ouvir na Operação Lava Jato, o presidente do PT, Rui Falcão e José Filippi Júnior, tesoureiro das campanhas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006, e da presidente Dilma Rousseff, em 2010.
Os nomes do líder petistas e do tesoureiro contam do rol de políticos, inclusive ex-ministros dos dois governos Lula e Dilma, submetido pela PF ao Supremo Tribunal Federal na quarta-feira, 9. O pedido é do delegado Josélio Sousa, que integra a força-tarefa da Lava Jato perante o Supremo.
A PF pede 80 dias para tocar as apurações alegando “dimensões dos fatos e a quantidade de investigados nos autos”.Nesta etapa da investigação, a PF mira em quadros importantes do PT, PMDB e PP.
Os três partidos estão sob suspeitas de lotearem diretorias da Petrobras, entre 2004 e 2014, para arrecadas propina em grandes contratos, mediante fraudes em licitações e concluio de agentes públicos com empreiteiras organizadas em cartel. O esquema instalado na estatal foi desbaratado pela força-tarefa da Lava Jato.

NO BLOG DO JOSIAS
Josias de Souza - 13/09/2015 04:47
Se o STF deixar a Polícia Federal investigar o Lula, das duas possíveis conclusões a que pode chegar o delegado Josélio Sousa, uma é improvável e a outra é inaceitável. Ambas são um desafio à criatividade.
É improvável que a Polícia Federal do governo do PT conclua pela culpa de Lula e proclame publicamente que o morubixaba do PT nomeava e acobertava corruptos para prospectar na Petrobras benefícios para si, para o partido e para os aliados.
Lula já declarou que não sabia de nada. E as notas oficiais do PT sustentando que o tesoureiro João Vaccari é gente boa e só recebeu doações legais, declaradas à Justiça Eleitoral, tornaram a investigação da Lava Jato praticamente supérflua.
Dilma Rousseff, entre preservar o princípio de não roubar nem deixar que roubem e salvar a unidade partidária, optou pela cautela. Mantém um silêncio estratégico, para não atear fogo ao próprio mandato. Ou está impotente, como o resto dos brasileiros.
É inaceitável, porém, que o jogo de conveniências leve o governo a impor à Polícia Federal uma conclusão fantasiosa do inquérito conduzido pelo delegado Josélio. O país pode conviver com a ruína da biografia do líder popular como marco de uma era. Mas não como símbolo de uma farsa que transformaria os brasileiros em imbecis.
Nem uma democracia como a do Brasil, composta de quatro poderes — Executivo, Legislativo, Judiciário e o Dinheiro — poderia conviver historicamente com a responsabilidade de dois superescândalos sem um comando.
A aceitação da tese segundo a qual o mensalão e o petrolão foram urdidos e executados por uma máfia sem capo desobrigaria o Brasil de fazer sentido. E comprometeria definitivamente a reputação das instituições nacionais.
Entre a conclusão improvável e a inaceitável, onde chegará o inquérito conduzido pelo delegado Josélio? Nunca antes na História desse país o talento criativo para acochambrar as coisas teve um desafio tão grande.
Relator da Lava Jato no STF, o ministro Teori Zavacki talvez conclua que o Brasil ainda não está preparado para ser apresentado a si mesmo. Nessa hipótese, ele indeferirá o pedido de Josélio para interrogar a virtude presumida.

NO BLOG ALERTA TOTAL
Domingo, 13 de setembro de 2015
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
O genial escritor italiano Umberto Eco, autor do livro "Número Zero", faz referência ao um fenômeno jornalístico italiano (também bastante brasileiro) chamado de "Máquina de Lama". Eco define com mais precisão: "O que é maquina de lama? Normalmente é utilizada para deslegitimar o adversário e desacreditá-lo sobre questões particulares" (...) "Para a máquina de lama é suficiente difundir uma sombra de suspeita ou trabalhar sobre uma fofoca menor".
Segundo Eco, a prática do mau jornalismo na máquina de lama "consiste em que, para deslegitimar o adversário, não é necessário acusá-lo de matar sua avó ou de ser um pedófilo: é suficiente difundir uma suspeita sobre suas atitudes cotidianas". Umberto Eco frisa e ironiza: "É do jornalismo real que eu falo. Os jornais especializados na máquina de lama existem. Nem todos os jornais usam essa máquina, mas existem os que a utilizam, e por uma modesta soma de dinheiro eu poderia te dar os nomes"...
O craque Umberto Eco ressalta que vai além em seu livro: "Em Número Zero aprofundo a técnica do dossiê. A chantagem consiste em anunciar uma documentação, um informe. A pasta pode estar vazia, mas a ameaça de que existe basta: cada um de nós tem um cadáver no armário ou pelo menos recebeu uma multa por excesso de velocidade há 30 anos. A ameaça da existência de um dossiê é fundamental. A técnica da documentação é como a técnica do segredo".
O veterano jornalista-romancista-pesquisador, de 83 anos, prossegue na tese: "Dizer que sabe uma coisa que o outro não sabe é uma ameaça. Muitos segredos são vazios, e por isso são muito mais poderosos. Depois você vê os verdadeiros documentos, e são apenas recortes de imprensa. São vendidos a um Governo e aos serviços secretos, ou para a polícia, e são dossiês vazios, cheios de coisas que todos sabiam, menos os serviços secretos".
Fazendo eco ao Umberto, vale citar um recente artigo, intitulado "Censura e Desinformação", no qual o filósofo, jornalista e escritor brasileiro Olavo de Carvalho escreveu: "Existirá censura mais pérfida do que aquela que consegue vetar a divulgação da sua própria existência? Existe. É aquela (...) que bloqueia não apenas o acesso ao presente, mas ao passado. Mas a proibição do passado é, por seu lado, a mais importante notícia - ela também vetada - sobre a vida presente".
Esses "entretantos" são necessários para chegarmos aos "finalmentes" em tempos de jornalismo obrigado a cobrir as informações e contra-informações, infindáveis denúncias e previsíveis desmentidos, shows de verdades alternados com espetáculos de mentiras envolvidos nas escandalosas revelações das "colaborações premiadas" da Lava Jato. A mais recente e bombástica "novidade" representa uma dor de cabeça ainda maior para o mito em decadência Luiz Inácio Lula da Silva e para a decaída Presidenta Dilma Rousseff - agora complicada por Nestor Cerveró.
A revista Época informa que Cerveró revelou à Força Tarefa da Lava Jato detalhes de um acerto de grana para a campanha à reeleição de Lula, em 2006. A "ajuda" de R$ 4 milhões foi negociada com dirigentes da Odebrecht para a Petrobras fechar a polêmica compra da refinaria Pasadena, nos EUA. A publicação conta que a operação rendeu um total US$ 15 milhões em propina. Segundo Cerveró, que teria um cofre cheio de documentos e agendas, o esquema a área internacional envolveu além de outros funcionários da Petrobras, senadores como Delcídio Amaral, do PT, então líder do governo no Senado, o presidente da Casa, Renan Calheiros, e Jader Barbalho, também do PMDB.
Muito mais grave, do ponto de vista institucional, que a denúncia da Época é o artigo dominical de Ricardo Lewandowski na Folha de S. Paulo. O texto do presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça foi interpretado como uma crítica direta, sem citar nomes, à atuação do juiz Sérgio Fernando Moro nos processos da Lava Jato: "O protagonismo extramuros, criticável em qualquer circunstância, torna-se ainda mais nefasto quando tem o potencial de cercear direitos fundamentais, favorecer correntes políticas, provocar abalos na economia ou desestabilizar as instituições, ainda que inspirado na melhor das intenções. Por isso, posturas extravagantes ou ideologicamente matizadas são repudiadas pela comunidade jurídica, bem assim pela opinião pública esclarecida, que enxerga nelas um grave risco à democracia".
Antes de chegar a tal conclusão, Lewandowski já tinha enquadrado o "infrator" na letra gelada da lei. Abre aspas para o presidente do STF e do CNJ: A incontinência verbal pode configurar desde uma simples falta disciplinar até um ilícito criminal, apenada, em casos extremos, com a perda do cargo, sem prejuízo de outras sanções cabíveis. A Lei Complementar nº 35, de 1979, estabelece, no artigo 36, inciso III, que não é licito aos juízes "manifestar, por qualquer meio de comunicação, opinião sobre processo pendente de julgamento, seu ou de outrem, ou juízo depreciativo sobre despachos, votos ou sentenças de órgãos judiciais, ressalvada a crítica nos autos ou em obras técnicas ou no exercício do magistério". O prejulgamento de uma causa ou a manifestação extemporânea de inclinação subjetiva acerca de decisão futura, nos termos do artigo 135, V, do Código de Processo Civil, caracteriza a suspeição ou parcialidade do magistrado, que permitem afastá-lo da causa por demonstrar interesse no julgamento em favor de alguma das partes.
Certamente, o juiz Sérgio Moro não vai passar recibo e muito menos vestir a carapuça depois de ler o artigo "Judicatura e Poder de Recato" - que está mais para "Judicadura e Poder do Recado"... Mas ninguém se surpreenda, nos bastidores do Judiciário, se juízes partirem para críticas públicas, também pela via editorial, do argumento usado pelo magistrado que é, publicamente, um amigo pessoal de Luiz Inácio Lula da Silva - agora oficialmente investigado pela Polícia Federal, que pediu ao STF autorização para ouvi-lo em um inquérito da Lava Jato. Será que Lewandowski não poderia ter sido mais "imparcial", em sua pregação por "dever de recato" na magistratura? Se não foi ao Moro, a quem mais Lewandowski quis "censurar" ou "reprimir" em seu texto?
A mesma Folha de S. Paulo publicou, no sábado (12), uma notícia que levou a petelândia ao delírio. A colunista Mônica Bérgamo informou: Os dois empresários que gritaram palavrões, em junho, para o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, dizendo que ele era "ladrão", "palhaço" e "sem-vergonha", acabam de se retratar. Diante de queixa-crime por injúria, calúnia e difamação, eles procuraram o advogado do ex-ministro, José Roberto Batochio, e propuseram acordo. Mantega assinou ontem os dois pedidos de desculpas, concedendo aos empresários seu "perdão", exigência da lei para que a ação judicial seja suspensa. Marcelo Melsohn disse na retratação que estava no restaurante Trio, na Vila Olímpia, no dia 28 de junho, quando "irrefletidamente" ofendeu o ex-ministro. Afirma estar arrependido e diz reconhecer que Mantega é "probo, honesto e digno". João Locoselli afirma que nada sabe sobre o economista que "possa desaboná-lo em sua vida pública".
Que fofo! Apenas para recordar, Mantega, da mesma forma que Dilma, foi presidente do Conselho de Administração da Petrobras... Enquanto aguardamos os desdobramentos da Lava Jato, e esperamos pelos cortes que a Dilma jura que fará, aumentando mais ainda os impostos e mantendo os juros altíssimos, na economia em recessão técnica rumo a uma estagflação, fica no ar uma perguntinha daquelas bem idiotas:
Que moral tem Dilma para fazer ajuste fiscal ou pedir ao povo que aceite mais impostos? Isto só pode ser uma "brincanagem" de uma Presidência da República que tem nada menos que 18.388 funcionários, com média em 45 anos de idade e altíssimos salários - conforme revela o site Contas Abertas. O gigantesco número de servidores engloba a Vice-Presidência, as Secretarias, que possuem status de ministério, a Controladoria Geral da União (CGU), a Advocacia Geral da União (AGU) e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
A máquina de lama da mídia tupiniquim compete, em nível de safadeza, com a máquina do desgoverno do crime organizado. Por isso, ela precisa ser passada a limpo e submetida a uma revolução. Só uma legítima Intervenção Constitucional, promovida pelo Poder Instituinte do povo, tem condições de mudar o Brasil de verdade. Qualquer outra proposta - como impeachment da Dilma para botar Michel Temer no lugar dela - é mais do mesmo.
O momento é decisivo. Ou o PT e seu chefão Lula vão acertar as contas com a História... Ou, então, devemos começar uma grande campanha nacional, com o apoio irrestrito da petelândia, usando o melhor de nossa "Máquina de Lama", para mandarmos aposentar compulsoriamente, abrir um inquérito no CNJ e, por fim, condenar e prender o juiz Sérgio Moro, de preferência em uma cela especialmente construída não no frio siberiano de Curitiba, mas na bucólica vizinhança do Swiss Park, em São Bernardo do Campo, onde só mora gente ilustríssima e muito poderosa... Seria a solução bolivariana perfeita...
A "Máquina de Lama", quando opera junto com as gestapos tupiniquins, é capaz de produzir as coisas mais hediondas do ponto de vista anti-democrático... Censure-se o Moro, e deixe solto o Pixuleco seria a máxima da piada sem graça com o povo brasileiro! Mas ninguém pode se surpreender se ela se tornar realidade, no Brasil sob governança do crime organizado... Por isto, todo cuidado é necessário, porque, no Brasil, a Democracia (Segurança do Direito) simplesmente inexiste, e o rigor seletivo atinge quem a máquina do Estado Capimunista desejar. E pt saudações...
(...)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 25/02/2024 - DOMINGO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 2ª EDIÇÃO DE 25/02/2024 - DOMINGO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 26/02/2024 - SEGUNDA-FEIRA