LEIA HOJE NA MÍDIA SEM MORDAÇA

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
11 DE SETEMBRO DE 2015
Após o lançamento da campanha para destituir a presidente Dilma, nesta quinta-feira (10), a oposição articula obstrução e paralisação no exame de projetos de interesse do governo, até que o impeachment entre na pauta das discussões. Como o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, líderes de oposição consideram que o governo Dilma “acabou” e sua permanência no cargo é altamente prejudicial ao País.
O impasse pode abrir espaço para que o Congresso assuma o ônus de promover os cortes radicais de custos, no Executivo, que a crise exige.
Eduardo Cunha já avisou que a Câmara não aceitará projetos de aumento de impostos: “Sou radicalmente contrário”.
Dilma se recusa a acabar privilégios e até mordomias, como carro oficial, e a fazer cortes nas 100 mil boquinhas distribuídas a aliados.
“Existe a conversa, não há nada decidido”, diz Rubens Bueno (PPS-PR). Ele considera essencial a adesão de Cunha à ideia.
O estilo de Flávio Dino (PCdoB) no governo Maranhão, mantendo distância da classe política, tem provocado um movimento de prefeitos, deputados e vereadores, único no País, que se filiam ao PSDB quase em massa. É como estivessem em busca de liderança política. Esse movimento fortalece o vice-governador tucano Carlos Brandão, que tem sido citado como candidato à sucessão de Flávio Dino, em 2018.
Em São Luís, Flávio Dino apoiará a reeleição do atual prefeito, do PDT, mas o vice tucano Carlos Brandão apresentará candidato do PSDB.
Flávio Dino não gosta de receber políticos e amigos: dizem que o seu sonho é se eleger senador. Governador, para ele, seria uma chatice.
A filiação em massa ao PSDB tem a ver com as eleições de 2016. Seu presidente, Aécio Neves, quer candidaturas próprias em todo o País.
Em menos de 24 horas, o abaixo-assinado contra Dilma lançado no site proimpeachment.com.br acumulou 200 mil assinaturas. O site foi criado por parlamentares da oposição e até da base aliada do governo.
O deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) avalia que ainda não está na hora de “envolver” o Senado no pedido de impeachment da presidente Dilma. Diz que primeiro o pedido precisa ser aprovado na Câmara.
Para ilustrar a cautela, o deputado Lúcio Vieira Lima diz que se “abraçar tudo de uma vez, acaba dando errado” e exemplifica: “o pato faz três coisas e por isso faz tudo mal. Anda mal, nada mal e voa mal”.
A Frente Parlamentar da Agropecuária, uma das mais influentes do Congresso Nacional, comunicou ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que apoia a sua permanência no cargo.
A insatisfação com líderes da Câmara tornou-se regra: agora, tucanos reclamam do deputado Carlos Sampaio (SP), a quem chamam de “pavão”. Acusam-no inclusive de ser grosseiro com os liderados.
Políticos oportunistas tentam suprimir o direito de escolha dos cidadãos. Um parecer da comissão de juristas da OAB-DF indica que é inconstitucional proibir o aplicativo, o que deve ser anulado na Justiça.
O ministro Henrique Alves (Turismo) reina na distribuição de cargos com interesse eleitoral. Nomeou para sua assessoria a irmã de um aliado, o deputado estadual Ricardo Motta (Pros-RN).
Carlos Lupi disparou convite a parlamentares para a filiação, próximo dia 16, dos ex-governadores do Ceará Ciro e Cid Gomes ao PDT. Os dois irmãos são conhecidos pela “maleabilidade” partidária.
Lula disse que o Brasil virou “país sério” e “dono do nariz” quando recebeu grau de investimento, em 2008. Agora que o perdeu, segundo Lula, “não significa nada”.

NO O ANTAGONISTA
Brasil 11.09.15 06:40 Comentários (1)
Os coordenadores do movimento pró-impeachment de Dilma Rousseff se reuniram com Eduardo Cunha ontem à tarde.
Segundo a Folha de S. Paulo, o presidente da Câmara disse que não vai “sentar em cima” dos requerimentos pela saída da presidente – entre eles, aquele protocolado por Helio Bicudo.
Que tal hoje, Eduardo Cunha?
Brasil 11.09.15 06:37 Comentários (9)
Bateu o desespero no Planalto.
Dilma Rousseff, segundo a Folha de S. Paulo, “estuda substituir Aloizio Mercadante na Casa Civil por um nome que atue como uma espécie de ‘primeiro-ministro’ e que não seja filiado ao seu partido, o PT”...
Brasil 11.09.15 06:33 Comentários (2)
São seis e meia da manhã e o pedido de impeachment de Dilma Rousseff já conta com 350 mil assinaturas. Se você ainda não assinou, deixe de ser tonto e entre imediatamente aqui:
Economia 11.09.15 06:30 Comentários (2)
O saldão da Petrobras está pronto para iniciar.
Nas palavras de um executivo do alto escalão da empresa, citado pela Folha de S. Paulo, o rebaixamento da nota do Brasil foi uma "tragédia" e a decisão da S&P de jogar a estatal no grau especulativo passou a ser "inevitável" diante disso...
Economia 11.09.15 06:07 Comentários (8)
Depois do rebaixamento da nota do Brasil, o Itaú teve de rever seus cálculos.
A previsão, agora, é que o PIB caia 2,8% em 2015 e 1,2% em 2016.
Se esses números se confirmarem, o PIB per capita, entre 2014 e 2016, cairá 6,2%, o equivalente ao que caiu entre 1988 e 1990, com a moratória de José Sarney...
Brasil 10.09.15 22:47 Comentários (10)
A Pepper largou o PT ou o PT largou a Pepper? Como os cofres petistas estão vazios, é mais provável que Rui Falcão tenha combinado com a agência essa saída diplomática...
Brasil 10.09.15 21:49 Comentários (45)
Fernando Rodrigues informa que a Pepper decidiu rescindir seu contrato com o PT. A Pepper está envolvida até o pescoço na Operação Acrônimo, que investiga o envolvimento do governador Fernando Pimentel num esquema de corrupção e lavagem de dinheiro...
Brasil 10.09.15 20:42 Comentários (115)
A redução do rating soberano do Brasil provocou um efeito cascata sobre 13 bancos. Perderam o grau de investimento BB, Caixa e BNDES, além de Itaú-Unibanco (e sua Holding) e o Bradesco, do patrão de Joaquim Levy.
Os demais são...
Brasil 10.09.15 20:29 Comentários (38)
A Moody's já havia retirado o grau de investimento da Petrobras em fevereiro após a divulgação do balanço com estimativa de perdas por corrupção. Ao reduzir agora em dois níveis o rating da estatal brasileira de petróleo, a Standard & Poor's apenas equiparou-se à Moody's...
Brasil 10.09.15 19:57 Comentários (61)
Empresários e imprensa vinham fingindo que havia duas doenças sem conexão: a econômica e a política. Agora, terão de render-se à evidência de que a doença é uma só. O nome dela é tumor PT. Remova-se a causa e os efeitos da doença diminuirão de forma gradativa, até a remissão completa e, possivelmente, a cura em cinco anos.
Os instrumentos constitucionais estão prontos para a extirpação rápida desse tumor.
Brasil 10.09.15 19:34 Comentários (59)
A agência Standard & Poor's acaba de rebaixar também as notas da Petrobras e da Eletrobras. Dilapidadas pela administração petista, as duas estatais perderam o grau de investimento...
Brasil 10.09.15 19:15 Comentários (54)
Depois que o Antagonista publicou o cancelamento da viagem a Petrolina, Dilma mudou de ideia e resolveu manter a agenda oficial para inauguração de unidades do Minha Casa Minha Vida...
Brasil 10.09.15 19:05 Comentários (32)
Dilma mandou sua equipe econômica definir logo os cortes na máquina, mas o PT não abre mão do seu quinhão na Esplanada. Ministros petistas se uniram para pressionar Nelson Barbosa a poupar as pastas comandadas pelo partido...
Os mais esperançosos entendem que Joaquim Levy sai vencedor do episódio, dando lição de moral àqueles que aceitaram o déficit primário em 2016.
Para os mais reticentes, deixou de existir o motivo para o ministro continuar ocupando a Fazenda.
Sinceramente, eu não sei o que vai acontecer com o status do Levy de agora em diante, mas também não me importo com isso.
A perda do grau de investimento é estampada em todas as capas de jornais, os principais empresários do país estão revoltados.
Imagine só o clima para aumento de impostos…
Só tem uma alíquota em evidência agora, e ela tende a cair.
Aqueles saudosos 7% de aprovação de Dilma tornaram-se um luxo.
Brasil 10.09.15 18:22 Comentários (54)
Fernando Baiano fechou acordo de delação com a PGR para entregar detalhes da compra de Pasadena que envolve diretamente Dilma Rousseff, então presidente do Conselho de Administração da Petrobras...
Cultura 10.09.15 17:59 Comentários (27)
Enquanto o país vai pro buraco, a indústria de bonecos infláveis não para de crescer. Enormes bonecos de plástico, inflados pela inflação, tomam conta das manifestações no Brasil como Godzillas. Depois do Pixuleco Lula Presidiário e da Pinóquia Dilma, agora vão ser lançados os bonecos infláveis da Rosemery e da Dona Marisa. Só que o boneco da ex-Primeira Dama não foi inflado com gás, é cheio de Botox. O boneco do Joaquim Levy já está quase pronto e tem o patrocínio do Bradesco, que usou a Lei Rouanet para financiar a criatura gasosa...
Agora que Brasil perdeu seu grau de investimento, as donas de casa já estão se preparando para comer o pão que o diabo amassou


NO DIÁRIO DO PODER
11-9-2015
BANDIDOS CONTROLAM NOSSA SOBERANIA
Carlos Chagas
Não se duvida de que o governo Dilma Rousseff tem sido uma lástima. Que o desemprego chegou em massa, os impostos aumentam sem chance para o contribuinte, direitos trabalhistas foram reduzidos, paramos de crescer e a alta do custo de vida atinge todo mundo. Uma situação para o Brasil exasperar-se.
No entanto... No entanto, por que dar voz e voto a uma série de empresas privadas estrangeiras, daquelas constituídas para ganhar dinheiro às custas dos trouxas que somos nós, rebaixando relações econômicas que nos dizem exclusivamente respeito?
Standart&Poor`s, Fitch, Moody`s e outras arapucas faturam de acordo com seus interesses. Quando em dificuldades, prestes a falir, essas empresas “de risco” incluem em seus relatórios para os investidores internacionais números capazes de perturbá-los, ainda que às custas da economia de Estados soberanos.
O quadro aqui no Brasíl é triste? Sem dúvida, mas qual a justificativa para ficar pior apenas porque meliantes pretendem sobreviver às nossas custas e às custas de quem tem recursos sobrando para investir onde maiores dividendos possam encontrar?
O grave nessa história é que estamos nos curvando à chantagem. O governo, as autoridades econômicas, os banqueiros e a mídia tomam como dogmas absolutos as conclusões duvidosas e mal-intencionadas dessas quadrilhas de classificação de performances. Não se viu um protesto ou mera ponderação frente a tais intervenções daqueles que não possuem mandato, autorização ou capacidade para nos julgar. Falaram, está falado, mesmo quando, por coincidência, acertam ao descrever nossas agruras. Quem lhes passou procuração para intervir na realidade econômica brasileira, tornando-a mais aguda em função da ânsia de aumentarem seu faturamento?
A fraqueza do governo Dilma fica exposta não só por conta de erros, falsas promessas e manobras eleitorais. Transparece também quando cedemos à ação de bandidos internacionais que infelizmente controlam nossa soberania.
SENADO NA BAIXA
A Câmara acaba de desfazer o que de mais importante o Senado votou, em termos de reforma política. Uma simples conta aritmética, de 513 contra 81, transforma os representantes da Federação em apêndices desimportantes dos que pretendem exprimir a população. Trata-se de um falso equilíbrio que a Constituição não consegue resolver. Nos limites do Poder Legislativo. Quem sabe tenha chegado a hora de o Judiciário intervir? Porque no caso do financiamento de campanhas eleitorais por empresas privadas, fica evidente ser a opinião pública contrária. O Supremo Tribunal Federal, também. Como os interesses de Eduardo Cunha e seus seguidores precisavam ser atendidos, eis o resultado: a bandalheira continuará a mesma, nas próximas eleições.

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
10/09/2015 às 16:38\Opinião
Publicado no Globo
CARLOS ALBERTO SARDENBERG
O presidente do Senado pode se hospedar no luxuoso Hotel Emiliano em São Paulo, com diária base de R$ 2.236,50, paga pelos cofres públicos, e ali receber um empreiteiro ao qual pediu dinheiro para a campanha eleitoral de seu filho?
Para Renan Calheiros, não tem nada de mais. Está dentro de suas prerrogativas institucionais. O senador confirmou que esteve com o empreiteiro Ricardo Pessoa no Emiliano; que pediu doação para a campanha de Renan Filho a governador de Alagoas; que recebeu o dinheiro (R$ 1 milhão) via diretório estadual do PMDB.
Negou a outra parte constante da delação premiada de Ricardo Pessoa. Segundo o empreiteiro, o dinheiro doado tinha sido desviado de um contrato para construção de Angra III e era uma espécie de pedágio pago ao PMDB.
Renan disse que não sabia nada disso e que a doação foi pedida e recebida legalmente.
Digamos que ele esteja falando a verdade. Resta no mínimo uma irregularidade e, com certeza, um desvio ético grave: com o dinheiro do Senado, do contribuinte, pois, o presidente se instala no caríssimo hotel para tratar com empreiteiros da campanha de seu filho. O fato de Renan não ter se preocupado com esse detalhe, quando negou a corrupção, mostra bem como esse pessoal se julga dono da coisa pública.
Ricardo Pessoa entregou vários políticos do PMDB, como o senador Romero Jucá e o ex-ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, também senador. Todos negaram que se tratava de propina, mas também não se preocuparam com o entorno dos fatos. Confirmaram que as doações foram combinadas em jantares nos restaurantes dos hotéis Emiliano e Fasano, este um pouco mais barato, com diária promocional, ontem, de R$1.370,25, sem café da manhã (mais R$89,27).
Quem terá pago a conta dos jantares, que não saem por menos de R$200,00 por pessoa, sem bebidas? O contribuinte brasileiro ou o empreiteiro que vivia de contratos com o governo? Resultado: o povo brasileiro, em qualquer hipótese.
Pode parecer exagero, mas vamos prestar atenção às circunstâncias. Suponhamos que Ricardo Pessoa esteja dizendo a verdade, uma hipótese possível, já que a sua delação premiada só vale, e ele recebe o benefício de cumprir a pena em casa, se oferecer provas ou indícios suficientes. Nesse caso ficamos assim: um senador usa dinheiro público para se hospedar ou jantar em casas de luxo, onde recolhe dinheiro proveniente de corrupção em obras públicas.
Não era dinheiro de corrupção ─ é tudo que negam.
Não é de estranhar.
Querem outro exemplo desse tipo de visão do dinheiro público? Cada um dos 81 senadores tem direito a carro de luxo para uso “institucional”. Aliás, o Senado está renovando sua frota por estes dias.
Renan Calheiros, lógico, tem direito a seu carro. Mas como é o presidente da Casa, pode usar um veículo mais luxuoso e tem direito a mais um. O que nos leva a uma situação assim:
Renan está deixando o Senado e o segurança pergunta ao assessor: Sua Excelência está como simples senador ou como presidente?
Presidente, responde o assessor.
E o segurança: Então é aquele carro ali da direita.
O terceiro carro, luxuoso igual, é da segurança ─ e neste caso é sempre o mesmo.
Vida dura
Os brasileiros passam por um momento difícil. Pesquisa da CNI mostra que mais da metade da população procurou um segundo ou um terceiro trabalho no último ano. Revela ainda que quase 60% das famílias alteraram hábitos, como mudar para casa menor ou tirar filhos da escola particular.
A ordem é economizar e buscar novas receitas.
As empresas privadas enfrentam um duplo desafio: custos em alta e vendas em queda.
Também estão se virando. Donos de restaurantes, por exemplo, fazem pool para comprar mantimentos, tiram a toalha de tecido das mesas, criam métodos para perder menos comida, e assim vão.
Em resumo, está todo mundo trabalhando mais e buscando saídas, por pequenas que sejam, para manter a saúde econômica e financeira.
O setor público está quebrado. O governo federal foi quebrado pelo gasto descontrolado dos últimos anos.
E vêm os governantes dizer que não tem onde cortar gasto? As mordomias? Ora, dizem, custam pouco, são pequenas mordomias.
Certo, dois dos três carrões do senador Renan não farão muita economia. Mas são milhares de carrões espalhados pela administração.
O presidente do Senado não precisa dormir na rua quando vai a São Paulo. Mas no Emiliano?
A presidente Dilma não precisa viajar desacompanhada quando vai para o exterior. Mas com aquelas comitivas de 50 pessoas? E aquela fileira de carros e limusines que envergonham qualquer pessoa de bom senso?
O governo federal tem mais 140 estatais. Só o Ministério de Minas, que Lobão chefiava, tem 74 empresas. Não tem nem 'uminha' só para fechar, ainda que seja só para dar exemplo?

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
11/09/2015 às 3:07
O ABC é o berço político do petista Luiz Inácio Lula da Silva. Foi no então Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo que ele despontou como figura nacional. Comandou a entidade, liderou greves, fundou o PT em 1980 e, 22 anos depois, venceu a primeira de duas eleições presidenciais, após ter sido derrotado três vezes seguidas. Seu partido está no poder há 13 anos — podendo chegar a 16, mas hoje pouca agente aposta nisso. Pois é… Lula teve seu patrimônio eleitoral dilapidado na região que fez dele um líder nacional.
O Instituto Paraná Pesquisas resolveu saber o que andam pensando os eleitores de São Bernardo e Santo André. As duas cidades são administradas pelo PT. Os “companheiros” certamente não vão gostar muito do resultado.
Em São Bernardo, cujo prefeito é Luiz Marinho, já em segundo mandato, foram ouvidos 648 eleitores entre os dias 5 e 8 de setembro. Em Santo André, administrada por Carlos Grana, foram entrevistadas 643, entre 03 e 06. A margem de erro é de quatro pontos para mais ou para menos. O instituto não testou cenários com os nomes dos tucanos Geraldo Alckmin e José Serra para a Presidência.
São Bernardo
Em pesquisa estimulada, se a eleição fosse hoje e se fossem estes os candidatos, vejam como votariam os eleitores de São Bernardo:
Aécio Neves (PSDB) – 36,8%
Maria Silva (Rede) – 23,6%
Lula (PT) – 20,3%
Jair Bolsonaro (PP) – 4%
Eduardo Cunha (PMDB) – 2%
Ronaldo Caiado (DEM) – 0,3%
Nenhum – 6,7%
Não sabe – 6,2%
Num eventual segundo turno entre Aécio e Lula, eis os números, péssimos para o petista:
Aécio Neves (PSDB) – 57%
Lula (PT) – 26,1%
Nenhum – 9,1%
Não sabe – 7,8%
Numa disputa entre Marina e Aécio, a disputa seria mais equilibrada:
Aécio Neves (PSDB) – 47%
Marina Silva (Rede) – 36,6%
Nenhum – 8,8%
Não sabe – 7,6%
A avaliação que os moradores de São Bernardo fazem do governo federal é devastadora:
Aprovam o governo Dilma – 12,2%
Reprovam o governo Dilma – 84,6%
Não sabem/Não responderam – 3,2%
Santo André
Em Santo André, o resultado não seria muito diferente. Também nessa cidade, muito provavelmente, Marina tomaria de Lula o segundo lugar no primeiro turno, e o ex-presidente seria derrotado de forma acachapante no segundo:
Aécio Neves (PSDB) – 36,5%
Maria Silva (Rede) – 23,3%
Lula (PT) – 18,2%
Jair Bolsonaro (PP) – 4,2%
Eduardo Cunha (PMDB) – 3,9%
Ronaldo Caiado (DEM) – 1%
Nenhum – 6,7%
Não sabe – 6,2%
Num eventual segundo turno, o petista leva outra surra:
Aécio Neves (PSDB) – 58,6%
Lula (PT) – 23%
Nenhum – 10%
Não sabe – 8,4%
Numa disputa entre Marina e Aécio, a distância seria bem menor, a exemplo do que se viu em São Bernardo:
Aécio Neves (PSDB) – 48,7%
Marina Silva (Rede) – 36,6%
Nenhum – 10,4%
Não sabe – 7,4%
Os moradores de Santo André também não gostam do governo Dilma:
Aprovam o gestão – 12,1%
Reprovam a gestão – 84,4%
Não sabem/Não responderam – 2,5%
Pois é… Os petistas vivem usando a figura de Lula como uma espécie de ameaça e de fantasma a assombrar o quadro político. Certos setores da sociedade resistem a aderir à defesa do impeachment de Dilma porque temem a eventual volta do demiurgo em 2018.
Eu, como sabem, estou entre aqueles que defendem que Lula dispute, sim, a próxima eleição presidencial — caso, claro!, a Justiça permita. O povo brasileiro tem o direito de derrota-lo uma terceira vez nas eleições presidenciais.
Por Reinaldo Azevedo

11/09/2015 às 4:27
O governo deve começar a mover os tanques nesta sexta-feira (11) para transmitir ao adversário — o adversário, no caso, é aquilo a que Drummond chamava “a enorme realidade” — a impressão de que está fazendo alguma coisa. Foi preciso que a Standard & Poor’s rebaixasse a nota do Brasil para a presidente Dilma Rousseff tentar ao menos sair do torpor.
O governo deve fazer hoje um anúncio de corte de despesas, que passa pela diminuição de cargos comissionados — vamos ver de quantos — e a revisão de contratos de prestadores de serviços. Bem, resta a sugestão de que, no seu quinto ano de governo, Dilma anda a desperdiçar dinheiro nessas áreas… Mas vá lá. A redução do número de ministérios fica para a semana que vem.
Também se espera para hoje, mais tardar na segunda, a definição dos impostos que o governo pretende aumentar. Sim, meu amigo, mundo afora, quando alguém fala em elevar a carga tributária ou em criar taxações específicas, sempre será a economia produtiva a pagar o pato em benefício, no mais das vezes, dos improdutivos ou da sustentação da própria burocracia. Isso é um truísmo, não?
A carga tributária brasileira já está entre as mais altas do mundo: 35,7% do PIB. Países com taxação semelhante oferecem serviços públicos incomparavelmente melhores. No nosso caso, boa parte é consumida para alimentar a própria máquina que nos infelicita.
Nesta quinta (10), em mais uma entrevista desastrada — em que evidencia o quão pouco tem a dizer, dado o governo ao qual serve —, Joaquim Levy, ministro da Fazenda, voltou a defender que, sem mais tributação, não há solução. Se ele estivesse fazendo essa declaração na Índia, com uma carga tributária de 19% do PIB, ou no Chile, pouco superior a 20%, talvez alguém o ouvisse com algum interesse. Mas aqui?
A fórmula já estaria dada. Consta que o governo quer elevar impostos que não tenham impacto na inflação e que, ora vejam!, atinjam apenas os mais ricos. Huuummm… As chamadas “PJs” — uma ampla gama de profissionais liberais que são pessoas jurídicas — estão na mira do ministro. Ele gostaria de meter sobre seus rendimentos uma facada de pelo menos 27,5%, que é a maior alíquota do Imposto de Renda dos trabalhadores regidos pela CLT.
O ministro, este curioso “liberal”, se esquece de que esses mesmos trabalhadores, por óbvio, não têm o chamado Fundo de Garantia, não oneram a Previdência e se encarregam dos custos relativos à sua própria saúde. Caso se eleve a alíquota de IR das “PJs” para 27,5%, não só esse mecanismo deixa de implicar algum benefício ao trabalhador — que administra o pouco que sobra do seu próprio dinheiro, em vez de entregá-lo ao Estado — como passa a ser desvantajoso. A sua eventual transformação em ceeletista só se faria à custa da redução do ganho real, já que as empresas teriam de diminuir seu salário em razão dos custos de contratação. A consequência seria a desorganização de setores do trabalho que estão entre os mais dinâmicos do país. Coisa de energúmenos!
Não é por acaso que, hoje, o mais difícil é encontrar um petista que, ao falar privadamente, aposte que Dilma chegará ao fim do mandato. Soa como escárnio e mesmo ofensa, depois de tudo, a presidente se voltar para a sociedade e pedir que esta lhe dê um pouquinho a mais de imposto. As coisas talvez soassem de outro modo se ela estivesse no último ano de mandato e se a percepção da deterioração da economia tivesse se dado aos poucos.
Mas não é assim. Ela está apenas no nono mês de uma jornada que pretendia ter 48. A realidade está sendo vivida quase como fábula. A fada, de repente, virou bruxa, e amplas camadas se dão conta de que foram enganadas outro dia mesmo. Não, senhores! Os mais furiosos hoje com Dilma nem são os que votaram em Aécio — sim, estes continuam descontentes. Os que estão realmente bravos votaram em Dilma. Os que ficaram com a oposição, convenham, não foram traídos, né?
Nesta sexta, começaremos a ver quais são as medidas do desespero; saberemos, então, que sacrifício Dilma está disposta a fazer e que sacrifício espera que nós façamos. Tenho a ligeira impressão de que ela vai tentar mesmo é jogar o peso maior nos nossos ombros, especialmente naquela parte do Brasil que trabalha e produz — e a quer fora do governo — para sustentar a máquina insaciável dos que só reivindicam e chamam o impeachment de “golpe”.
Por Reinaldo Azevedo

NO BLOG DO JOSIAS
Josias de Souza - 11/09/2015 05:30
'Boa notícia' de Dilma sobre o lançamento da fase 3 do 'Minha Casa, Minha Vida' ficou no gogó
Às 14h13 do dia 5 de agosto, Dilma Rousseff plugou-se à internet para anotar na conta que mantém no Twitter uma “boa notícia”. Ela acabara de marcar a data do lançamento da terceira fase do programa Minha Casa, Minha Vida. Planejara com sua assessoria uma cerimônia grandiosa. Coisa compatível com a meta vazada para o noticiário nos dias seguintes: 3 milhões de novas casas populares. Era tudo gogó.
Nesta quinta-feira (10), dia escolhido por Dilma, a solenidade pomposa virou uma reunião a portas fechadas com representantes de movimentos sociais e construtoras. A meta sumiu. Não há nem mesmo data para o início da nova fase. Informou-se que haverá mudanças nas faixas de renda do programa e uma elevação da taxa de juros cobrada da faixa mais alta. Mas a presidente se absteve de enviar ao Congresso uma medida formalizando as novidades. Por ora, só gogó.
Sem dinheiro, o governo decidiu enxugar o orçamento do ‘Minha Casa’. A prioridade passou a ser arranjar verbas para concluir a segunda fase do programa, que convive com a constrangedora marca de 1,4 milhão de casas ainda pendentes de conclusão. O ministro Nelson Barbosa (Planejamento) condicionou a fixação de metas e datas à aprovação de um orçamento pelo Congresso. De antemão, avisou que o ritmo da fase 3 será ditado pela penúria fiscal.
O programa de casas populares não é exceção, mas parte de uma regra vigente no segundo mandato de Dilma, iniciado há nove meses. A garganta tornou-se a principal ferramenta de gestão da presidente. O fenômeno afeta outra iniciativa estratégica: o plano de concessões de obras de infraestrutura à iniciativa privada. Foi anunciado como novidade em junho. Mas, em verdade, tratava-se do relançamento do programa anunciado há três anos, que fracassou por conta do excesso de intervencionismo do governo.
Dessa vez, anunciou Dilma, as concessões de ferrovias, estradas, portos e aeroportos resultariam em investimentos de 198 bilhões. Gogó. Espremendo-se a cifra, verificou-se que a previsão era de que apenas R$ 69 bilhões se materializariam até 2018, último ano do atual mandato. Nada para 2015. Para 2016, algo como R$ 20 bilhões. Tudo condicionado à realização de estudos de viabilidade técnica e de impacto ambiental das obras. Que se encontram atrasados.
Quer dizer: embora tenha parado de torcer o nariz dos empresários, tornando as futuras concessões mais atraentes, o governo perde-se numa burocracia que trava investimentos que, embora tímidos, são essenciais para um país em que a única coisa que cresce deforma consistente é a dívida pública.
No mês anterior, maio, o Planalto aproveitara a visita do primeiro-ministro chinês Li Keqiang para trombetear um pacote de cooperação com a China que resultaria em investimentos de US$ 53 bilhões. A coisa incluía, entre outras coisas, obras nos setores de transportes, energia e mineração. O problema é que havia mais vapor do que energia nos entendimentos.
Excetuando-se acordos que vinham sendo negociados há tempos — a compra de 22 jatos da Embraer e a reabertura do mercado chinês para a carne brasileira — todo o resto era gogó. Inclusive a festejada Ferrovia Transoceânica, que ligaria por 4.700 quilômetros de trilhos o Oceano Atlântico, no Brasil, ao Pacífico, no Peru, cortando a floresta amazônica e a cordilheira dos Andes. A mesma obra já havia sido anunciada um ano antes, durante visita de outra autoridade chinesa ao Brasil, o presidente Xi Jinping.
O que parecia ser um negócio da China — R$ 53 bilhões caídos do céu — não passava de memorandos de intenção à espera da realização de estudos e da fixação de prazos e condições. Numa palavra: mais gogó.
Noutra iniciativa, Dilma convidou os governadores para uma reunião no Palácio da Alvorada, em julho. A única coisa que resultou desse encontro foi uma notícia falsa, veiculada no blog do Planalto, sobre uma inexistente unanimidade dos governadores contra a tese do impeachment da anfitriã. No mais, tudo não passou de gogó.
A presidente pediu apoio dos governadores contra a aprovação do que chamou de pautas-bomba no Congresso. Continuou sendo surrada nas votações, sobretudo na Câmara. De resto, ao discursar para os governadores, Dilma propôs a celebração de um “pacto nacional” pela redução de homicídios no país (assista um trecho no vídeo abaixo). Encerrada a reunião, ninguém mais tocou no assunto. É como se os governadores tivessem desligado Dilma da tomada.
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Noutro movimento de garganta, a presidente endossou a agenda de projetos desenvolvimentistas reunida em cima do joelho pelo presidente do Senado, o sempre investigado Renan Calheiros (PMDB-AL). Batizada de ‘Agenda Brasil’, a coleção de projetos foi submetida por Renan a uma comissão especial. Dilma não tocou mais no assunto.
No momento, o gogó da presidente dedica-se a tarefas mais prementes: a promessa de colocar em pé até o final do mês um pacote de ajustes que combine cortes de despesas, reformas estruturais e elevação de tributos.

NO BLOG ALERTA TOTAL
Sexta-feira, 11 de setembro de 2015
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Metáforas costumam ser ilustrativas em Bruzundanga. Imagine um Engenheiro Naval, com pretensa formação em Economia, sendo um dos projetistas da também suposta Política Econômica baseada em mero Ajuste Fiscal do desgoverno. Pois este é o perfil do Joaquim Levy, um inteligente burocrata, com altíssima articulação no mundão dos rentistas e banqueiros, cuja atuação colabora para acelerar o afundamento do PTitanic - cujas bóias econômicas foram concebidas pelo "gênio" de Guido Mantega, sob o comando do comandante Luiz Inácio Lula da Silva, o inventor da brilhante "gerentona" Dilma Rousseff.
Só otário ou idiota conseguem aceitar a 'levyana' tese de que uma alta de impostos (mais ainda, além dos noventa e tantos em vigor) representaria um "investimento" no Brasil. O rebaixamento do Brasil e de várias empresas daqui (sobretudo a fonte inesgotável do Petrolão) pelas agências de risco só confirmam que o Brasil Capimunista é uma grande farsa econômica. Em recessão técnica, com tendência à estagflação, com preços relativos completamente fora de controle, mas com uma carga tributária escorchante e uma corrupção sistêmica invejável, o País só sai do buraco se rever todos os conceitos de política econômica. 
O advogado Antônio Ribas Paiva, um dos ardorosos defensores da Intervenção Constitucional, fez uma importante lembrança sobre a ação do engenheiro Levy no desgoverno do PT-PMDB: "Desde que o Levi foi indicado pelo comando do Bradesco para o Ministério da Fazenda, os juros anuais pagos pelo governo aos bancos passaram de R$ 240 bilhões para R$ 360 bilhões. Foi um bom aumento de faturamento. É lógico que o governo precisa aumentar os impostos. Tirar da saúde, da educação e segurança não é suficiente. Até quando Catilina?".
Dilma Rousseff já está acabada pelas travessuras econômicas e pelas travessias políticas que é forçada a fazer, por incompetência, equívoco conceitual e burra lealdade a um esquerdismo autoritário liderado pelo espírito "sindicalista de resultado" de um chefão como $talinácio - vendido pelo humor desmoralizante do Pixuleco, o famoso boneco presidiário 13-171 que guarda uma semelhança simbólica com a figura que imita: ambos continuam correndo, soltos e livres, pelo Brasil, pelo mundo afora e pelo imaginário popular dos que os amam e os odeiam...
Enquanto o Brasil continuar Capimunista (Centralizador, Cartorial, Cartelizado, Corrupto e Canalha), $talinácio e semelhantes permanecerão ocupando os espaços de poder, para praticar as políticas econômicas que sempre mantiveram o País na vanguarda do atraso, como uma rica colônia de exploração que tem o povo mantido na miséria por sua própria culpa e ignorância cultural e historicamente cultivadas.
Mudar é preciso, urgente! Basta de "mais dos mesmos"! Ou afundaremos junto com o PTitanic e outras canoas furadas que virão pela frente em Bruzundanga - onde a imbecilidade e a canalhice são repetitivas...
(...)


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