DA MÍDIA SEM MORDAÇA - PRIMEIRAS DO DIA

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
26 DE MAIO DE 2015
O ministro Joaquim Levy (Fazenda) entrou na mira do colega Aloizio Mercadante. É que o chefe da Casa Civil tem horror a quem lhe faça sombra, e Levy monopoliza não apenas os holofotes, em nome do governo, como principalmente os ouvidos da presidente Dilma. A má vontade de Mercadante em relação a Levy é também uma tentativa de se aproximar da parcela do PT que se opõe ao ajuste fiscal em curso.
Petistas que, como Lula, têm por Mercadante solene desprezo, dizem que receberam telefonemas dele falando mal do ministro da Fazenda.
Mercadante tem reputação de promover intriga de Dilma com pessoas que antes tinham amplo acesso ao seu gabinete, como Giles Azevedo.
Atualmente, Dilma já não conta com a assessoria de gente que a acompanhava desde os tempos de governo do Rio Grande do Sul.
Senador ligado a Michel Temer diz que Mercadante “plantou” na mídia, em off, insinuações sobre a ausência de Levy no anúncio dos cortes.
Aproximam-se de 23 mil as assinaturas na petições online change.org contra a construção do novo anexo da Câmara dos Deputados. A obra do “Parlashopping” é um escândalo: prevê lojas e escritórios privados ao custo de R$ 1 bilhão, usando recursos públicos. O shopping seria “compromisso de campanha” do presidente da Casa, Eduardo Cunha. A presepada foi “enxertada” na MP 668, que integra o ajuste fiscal.
Cunha já foi alvo de outro abaixo-assinado. Petição contrária a benesses para cônjuges de parlamentares passou de 475 mil assinaturas.
Chico Alencar (PSOL-RJ) diz ter vergonha de um shopping no meio da Praça dos Três Poderes: “Não cabe uma bombonière no Supremo”.
Das cinco empresas interessadas no projeto do shopping da Câmara, três doaram R$ 9,6 milhões para campanhas eleitorais em 2014.
O lobista Miguel Pascowitch, preso quinta (21) na 13ª fase da Lava Jato, esbanjava o dinheiro fácil obtido em negócios na Petrobras. Para celebrar seu aniversário, certa vez ele fechou um hotel inteiro em Araras, perto de Petrópolis, com direito a luxuosa boca livre.
Em cem dias, os deputados federais gastaram um total de R$ 576 mil em almoços e jantares. Pagaram a conta e pediram ressarcimento, com base na Cota de Auxílio de Atividade Parlamentar.
Nova lei da Rússia permite Vladimir Putin banir ONGs estrangeiras “indesejáveis” e prevê prisão de 6 anos para seus colaboradores. Lá, são tachados de “agentes estrangeiros” ONGs financiadas pelo exterior
A pedido de Eduardo Cunha, o deputado Paulinho da Força (SD-SP) vai propor na Câmara a redução do número de ministros indicados pela Presidência da República para o STF. E fixar mandato para ministros.
A Câmara deve ressuscitar um projeto de 2004 que agrava a punição do porte de arma branca. O deputado Wadih Damous (PT-RJ) lembra que a lei já é dura: no caso de roubo, prevê até 20 anos de prisão.
A Lei da Transparência completa seis anos em 27 de maio. A Câmara e principalmente o Senado continuam arrumando maneiras de burlar a legislação para driblar os pedidos de informação dos cidadãos.
O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) fez as contas e chegou à conclusão de que seria possível lotar o Maracanã e o Maracanãzinho só com os desempregados do mês de abril.
A Justiça Federal mandou exonerar um servidor do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares que usou computador do Ipen para baixar pornografia. Perícia indicou inclusive acesso a sites de pedofilia.
O deputado Rogério Marinho (PSDB-RN) encontrou no cafezinho com a senadora Rose de Freitas (PMDB-ES) e foi logo fazendo uma reverência reveladora de um sonho: “Sua bênção. O Senado é o céu”.

NO BLOG DO CORONEL
SEGUNDA-FEIRA, 25 DE MAIO DE 2015
(Folha) O governo de Minas Gerais (PT) convidou os ministros Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, e Luís Felipe Salomão, do Superior Tribunal de Justiça, para proferir palestra de uma hora sobre o novo Código de Processo Civil, oferecendo R$ 40 mil como remuneração a cada um. O evento foi realizado no último dia 8, uma sexta, no Minascentro, em Belo Horizonte. 
Consultados pela Folha na segunda seguinte (11), os ministros disseram que a Lei Orgânica da Magistratura Nacional permite a remuneração. Três dias depois, informaram ter decidido abrir mão dos honorários. A conferência foi promovida pela Secretaria de Estado da Casa Civil e de Relações Institucionais e pela Advocacia-Geral do Estado, em parceria com a Faculdade de Direito da UFMG. 
Segundo Fux e Salomão, os R$ 40 mil previam a realização de outras cinco palestras. A assessoria de imprensa do governo, contudo, disse que não se previam "outros eventos semelhantes".
Em ato no Diário Oficial, os ministros aparecem como "contratados" para proferir palestra no Minascentro. 
A publicação, assinada por Marco Antônio Castello Branco, presidente da Codemig (Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, empresa pública controlada pelo Estado de Minas), ratifica a inexigibilidade de licitação, mas não traz o valor dos serviços. A Casa Civil e a Codemig e não forneceram cópias dos atos da contratação. 
MULTA
O secretário da Casa Civil de Minas Gerais, Marco Antônio Rezende, diz que foi feita "uma apuração do que se paga normalmente para palestrantes ou conferencistas nesse nível". "Achamos que o valor de R$ 40 mil está dentro do que o mercado paga". 
Rezende é advogado de recurso do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, no Tribunal Superior Eleitoral. Pimentel sofreu uma multa de R$ 52 milhões, aplicada em dezembro último pelo Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais, que rejeitou as contas da campanha do então candidato petista. Segundo o secretário, "esse assunto não foi tratado" com Fux, que é ministro do Tribunal Superior Eleitoral. 
Eliana Calmon, ex-corregedora nacional de Justiça, vê "superfaturamento". "Não se paga isso nem no Estado nem na iniciativa privada". A remuneração de membros do Judiciário costuma ser mantida sob sigilo pelas entidades patrocinadoras de eventos. Eliana disse que, ao se aposentar, consultou outros ministros para saber quanto cobrar por palestras. Ouviu que os valores variam entre R$ 3 mil e R$ 7 mil. 
"Como juíza, sendo remunerada pelo Estado, que exige dedicação integral, nunca cobrei do Estado e de autarquias. Por ética, não poderia cobrar", diz. "Podemos cobrar quando se trata de empresa privada, e quando o curso é cobrado dos alunos." 
A Escola Paulista da Magistratura paga R$ 1.500 (brutos), por quatro horas de aula a juízes ou ministros. Em 2014, o valor médio por palestra nas organizações privadas era R$ 6.213, segundo a Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD).
POSTADO POR O EDITOR ÀS 07:40:00

(O Globo) Na semana em que o resultado do desempenho da economia brasileira no primeiro trimestre será divulgado pelo IBGE, os economistas ouvidos pelo relatório Focus, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central (BC), pioraram as expectativas para 2015. A previsão agora é que o Produto Interno Bruto (PIB, soma de bens e serviços produzidos no país) recue 1,24%. Na semana passada, a expectativa era de uma queda de 1,20%.
Pela sexta semana seguida, os economistas do mercado financeiro voltaram a apostar em elevação dos preços este ano. A expectativa para o resultado da inflação oficial, o IPCA, passou de 8,31% para 8,37%, segundo o relatório de mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central (BC).
A previsão para a Taxa Selic no fim de 2015 também voltou a ser elevada, passando de 13,50% ao ano para 13,75%. Para 2016, também há expectativa de alta: em vez dos 12% da semana passada, agora os economistas apostam em 12,25%. Por outra parte, a expectativa para a cotação do dólar no fim do ano foi mantida em R$ 3,20 pela quarta semana consecutiva.
POSTADO POR O EDITOR ÀS 13:32:00

TERÇA-FEIRA, 26 DE MAIO DE 2015
(Folha) Preocupado com o cenário eleitoral em São Paulo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a liberação de recursos federais para ajudar o prefeito Fernando Haddad, pré-candidato do PT à reeleição na capital paulista. A administração municipal espera, desde o ano passado, o repasse de aproximadamente R$ 8 bilhões oriundos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). O montante seria destinado à reurbanização de favelas e outros projetos. Mas a liberação da verba ainda não recebeu o aval da presidente Dilma Rousseff. 
Nos bastidores, a avaliação é a de que, sem esses investimentos, Haddad terá ainda mais dificuldades para ser reconduzido ao comando da maior cidade do país. Lula apresentou a demanda a Dilma em reunião na sexta (22) na Granja do Torto, uma das residências oficiais da presidente, em Brasília. O ex-presidente também cobrou que ministros petistas com base eleitoral em São Paulo desembarquem no Estado para fazer agenda política e, com isso, "ocupar espaço" em prol de Haddad. 
Na avaliação interna, os R$ 8 bilhões do PAC serviriam para ajudar a criar uma "marca na periferia" para Haddad, dando impulso ao propósito de sua reeleição. Pesquisas mostram a dificuldade do prefeito nesse estrato social. Levantamento do Datafolha apurado em fevereiro deste ano mostrou que sua gestão foi considerada ruim ou péssima por 44% dos paulistanos. A taxa é semelhante nas faixas de menor renda, onde os petistas tradicionalmente costumam ter melhor desempenho. 
O cenário eleitoral é considerado "difícil". Daí o esforço para melhorar a conexão com a população mais pobre. Hoje, esse espólio ainda é da ex-prefeita Marta Suplicy, que deixou o PT para desafiar Haddad no ano que vem --a tendência é que ela se filie ao PSB para disputar a eleição. 
PERIFERIA
O dinheiro defendido por Lula para a cidade de São Paulo seria usado na construção de 11 corredores de ônibus, 12 obras de prevenção de enchentes e moradias para 55 mil famílias. Petistas já não escondem um prognóstico desanimador para o ano que vem. A maioria teme a derrota nas urnas dos grandes centros urbanos. O desgaste é motivado pela impopularidade da gestão petista em âmbito federal, somada à rejeição crescente ao PT em diversos redutos. 
O escândalo de corrupção na Petrobras, desvendado pela Operação Lava Jato, ajudou a corroer a imagem da legenda e de seus representantes. Por essa razão, investimentos extras são considerados cruciais para dar competitividade à candidatura do petista em São Paulo. O repasse, no entanto, esbarra no esforço do governo federal em apertar os cintos para economizar dinheiro do Orçamento. 
Na mesma sexta-feira em que Lula pedia transferências do PAC para ajudar Haddad, o governo federal anunciava um corte de R$ 25,9 bilhões no próprio programa. Apesar do empenho do ex-presidente, ministros são céticos quanto ao sucesso da demanda. "Está difícil pensar numa ajuda assim. Talvez o prefeito precise se virar sozinho", afirmou um deles, sob condição de anonimato.
POSTADO POR O EDITOR ÀS 06:29:00

Hoje (26) a Oposição protocola junto à Procuradoria Geral da República ação penal contra Dilma Rousseff pelo crime comum das "pedaladas fiscais". O TCU já reconheceu a ação como crime. Basta Rodrigo Janot acatar a denúncia e encaminhar para o STF, abrindo investigação. A pergunta que fica no ar é se o #CORRUPÇÃONÃO de Janot inclui Dilma Rousseff.
(G1) O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou nesta segunda-feira (25), em discurso durante lançamento de uma campanha de combate à corrupção, que não procura emprego. O atual mandato de Janot termina em setembro. Ele poderá ser reconduzido ao cargo para um novo mandato se estiver na lista tríplice a ser enviada à presidente Dilma Rousseff pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR); se Dilma escolhê-lo entre os nomes da lista; e, por último, se tiver o nome aprovado pelo Senado.
“Após longos 31 anos no exercício de múnus público, a que assumi por concurso público, eu não procuro emprego", afirmou Janot, imediatamente aplaudido pela plateia formada por membros do Ministério Público. "Eu tenho uma função pública, a que assumi por concurso público e a exerço há 31 anos”, complementou.
Janot tem sido alvo de ataques de parlamentares desde que o Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou pedido dele de abertura de inquérito para investigar políticos por suposto envolvimento com desvios de recursos da Petrobras, objeto de apuração na Operação Lava Jato. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), um dos investigados, questiona a isenção de Janot. Outro, o senador e ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL), quer restringir a recondução do procurador-geral. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), também investigado, defende mudar as regras para impedir a recondução.
Durante o discurso, Janot disse também que, se algum membro do MP não puder atuar, “outro o fará”. “Se um colega não fizer, não se iludam, outro o fará. Caso um não possa fazer, não se iludam, outro, com muito mais vazão, com muito mais força o fará. Assim nos ordena a Constituição, a República, a democracia e nós todos, membros do Ministério Público, a todos nos rendemos”, afirmou.
O procurador-geral disse ainda que a Constituição deu um “amplo leque” de atuação ao Ministério Público no combate à corrupção. Ele disse que a dimensão desse leque “não foi superdimensionada, mas sim em medida exata a possibilitar nossa atuação tranquila, profissional, impessoal frente aos graves fatos de corrupção de todos conhecidos”.
Depois, falou que a instituição segue princípios da “unidade, da indivisibilidade e da independência funcional”. “Embora plural, somos apenas um. Atuação de todos os membros do Ministério Público brasileiro revela a unidade que nos marca, permitindo que atuemos de forma profissional e despersonalizada.”
POSTADO POR O EDITOR ÀS 07:44:00


NO O ANTAGONISTA
Brasil 25.05.15 08:27 Comentários (84)
O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, estava preso na PF. Ontem à noite, o juiz Sergio Moro despachou-o para um lugar muito mais apropriado: a cadeia. Além dele, irão para a penitenciária de Pinhais os deputados André Vargas, do PT, Luiz Argôlo, do Solidariedade, e Pedro Corrêa, do PP.
Felicidades...
Joaquim Levy disse: "Contingenciamento é uma parte da estratégia. É necessário porque as receitas previstas no Orçamento, que foi aprovado um mês atrás, não têm conexão com a realidade da arrecadação".
E acrescentou, perdendo a conexão com a realidade...
Mundo 25.05.15 14:28 Comentários (28)
O ex-primeiro-ministro de Israel Ehud Olmert foi condenado a oito meses de prisão por fraude e quebra de confiança, num caso envolvendo um empresário americano.
Ehud Olmert, que foi obrigado a renunciar ao cargo por corrupção, já havia sido condenado a seis anos de cana por ter recebido propinas na construção de um conjunto habitacional em Jerusalém...
Brasil 25.05.15 14:59 Comentários (12)
A SBM Offshore omitiu do mercado, no ano passado, ter sido informada pelo Ministério Público da Holanda de que funcionários da Petrobras receberam propina da empresa, segundo a Folha.
Em agosto de 2014, quando divulgou o balanço financeiro do primeiro semestre do ano, a cúpula informou apenas que uma investigação interna não havia encontrado irregularidades nos contratos...
Brasil 25.05.15 15:09 Comentários (70)
Em entrevista à rádio Jovem Pan, Fernando Collor de Melo comparou o Ministério Público Federal a “um tumor que com seus tentáculos procura contaminar a sociedade...
Brasil 25.05.15 15:31 Comentários (94)
Quem se importa com a perda de fiéis? O Banco do Vaticano, o IOR, anunciou que o seu lucro em 2014 foi de 69,3 milhões de euros, mais de 20 vezes o do ano anterior, graças à boa governança.
O IOR era um antro de pecados, como lavagem de dinheiro, até o Papa Francisco colocar ordem na casa.
Brasil 26.05.15 07:04 Comentários (2)
Milton Pascowitch, operador do PT preso pela Lava Jato, deve prestar depoimento hoje de manhã. Ele será interrogado sobre os pagamentos a José Dirceu, Renato Duque, Pedro Barusco e João Vaccari Neto. Ele será interrogado igualmente sobre os pagamentos do Estaleiro Rio Grande à Sete Brasil, para obter contratos das sondas do pré-sal.
Se ele se dispusesse a delatar seus comparsas, o PT explodiria...
Brasil 26.05.15 04:55 Comentários (28)
Lula quer que Dilma Rousseff libere 8 bilhões de reais a Fernando Haddad para tentar comprar uma parte do eleitorado paulistano no ano que vem. Segundo a Folha de S. Paulo, esse foi um dos assuntos tratados na reunião de sexta-feira (23) entre Lula e Dilma, na Granja do Torto.
O dinheiro não é necessário apenas para financiar as campanhas eleitorais de Fernando Haddad, em 2016, e de Lula, em 2018. É necessário também para garantir a impunidade de Lula...
Brasil 25.05.15 20:11 Comentários (28)
Felipe Recondo, do site Jota, informa: "O ministro do Superior Tribunal de Justiça Benedito Gonçalves será investigado no Conselho Nacional de Justiça. Ele terá de esclarecer à Corregedoria Nacional de Justiça as relações com o sócio e presidente da empreiteira OAS, Léo Pinheiro, preso pela Operação Lava Jato.
Brasil 25.05.15 19:43 Comentários (31)
Rodrigo Janot disse o seguinte sobre a hipótese de não ser reconduzido ao cargo de procurador-geral da República:
"Caso um não possa fazer, não se iludam, outro com muito mais razão e mais força o fará. Assim nos ordena a Constituição, a República, a democracia, e nós todos membros do Ministério Público a esses ditames nos rendemos, para que possamos prosseguir no combate à corrupção..."
Brasil 25.05.15 19:09 Comentários (38)
O Antagonista tem uma opinião simples, até mesmo rasteira, como gostam de dizer os concorrentes, sobre a reforma política que está para ser votada na Câmara dos Deputados: alarmadas com o alto índice de mortandade das galinhas, as raposas se reuniram para aprovar uma reforma que visa a aumentar a segurança do galinheiro contra os constantes ataques das raposas.
Nós, as galinhas, estamos muito satisfeitas com o empenho das raposas em nos salvar.
Brasil 25.05.15 18:35 Comentários (44)
Relator da proposta de Reforma Política na Câmara, Marcelo Castro, do PMDB, afirmou hoje que fez papel de bobo. Eduardo Cunha o substituirá na função por Rodrigo Maia, do DEM, segundo o Estadão...
Brasil 25.05.15 17:30 Comentários (31)
De acordo com o Globo, ao fiscalizar 61 convênios do governo federal para montar gabinetes de gestão integrada em municípios com altos índices de criminalidade, a CGU descobriu que em 75% deles faltava ao menos um dos três sistemas essenciais: videomonitoramento, observatório de segurança pública e telecentro. Os acordos foram firmados em 2008 e custaram 52,5 milhões de reais...
Brasil 25.05.15 16:23 Comentários (41)
Os procuradores da Lava Jato acreditam que Julio Camargo, da Toyo Setal, mentiu para proteger Eduardo Cunha. Se comprovada a mentira, o acordo será rompido e ele perderá os benefícios...


NO BLOG DO JOSIAS
Josias de Souza - 25/05/2015 19:53
Sob Dilma Rousseff, as grandes empreiteiras venceram a maioria das concessões de obras e serviços públicos que o governo licitou. Pilhadas na Operação Lava Jato, essas empresas dobraram os joelhos. Os canteiros de obra das concessões sofrem atrasos. E as construtoras não parecem dispor de fôlego para participar do novo plano de concessões que o governo tenta colocar em pé em junho. É algo preocupa o Planalto.
Para complicar, o rigor fiscal impede o governo de reeditar a velha prática de injetar dinheiro do Tesouro nos bancos públicos, para irrigar o mercado com empréstimos que os bancos privados evitam conceder. O plano de concessões deve conter modelos alternativos de financiamento. Os empréstimos companheiros do BNDES serão combinados com cifras obtidas por meio da emissão de debêntures. Quer dizer: o êxito do plano depende do intresse do mercado de capitais.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Terça-feira, maio 26, 2015
Transcrevo o editorial da Folha de S. Paulo, de sua edição desta terça-feira (26), que atesta a implosão do PT. Como a Folha é o jornal que é, não deixa de ser sintomático. Parafraseando o velho barbudo de Trier, tudo que é solido desmancha no ar. Com a ressalva de que o PT nunca foi sólido. Sua suposta solidez decorreu da ausência da Oposição combinada com a fabulosa pilhagem dos cofres públicos que comprou políticos e empresários. 
O título original do editorial da Folha é “O PT se esvazia”. Isto é auspicioso. Leiam:
Hortolândia saiu da eleição estadual de 2014 como último bastião do PT em São Paulo e pode chegar ao pleito municipal de 2016 como símbolo da deterioração do partido.
Distante cerca de 110 km da capital, o município de 212 mil habitantes notabilizou-se no ano passado por dar ao petista Alexandre Padilha sua única vitória sobre o governador Geraldo Alckmin (PSDB), 38,6% a 34,9%. As demais 644 cidades paulistas consagraram o tucano, que se reelegeu no primeiro turno com 57,3% dos votos.
Administrada pelo PT desde 2005, Hortolândia agora aparece numa lista de municípios nos quais políticos da legenda negociam migrar para o PSB, comandado em São Paulo pelo vice-governador Márcio França. Prefeitos e vereadores petistas consideram que assim terão mais chances na disputa do ano que vem, dada a crescente rejeição à sigla.
A fim de dissuadir potenciais desertores, dirigentes do PT têm feito viagens a cidades do interior do Estado. Calculam que, confirmadas as defecções, a agremiação terá até 30% menos prefeituras sob seu controle após a disputa municipal de 2016 -- são, atualmente, 68 municípios paulistas.
O desânimo, porém, não acomete apenas quadros do partido; também afeta seus militantes. Basta dizer que, na sexta-feira (22), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva cancelou seu discurso na abertura do Congresso Estadual do PT em São Paulo para não ser visto diante de plateia reduzida.
No segundo dia do evento, Marco Aurélio Garcia, assessor especial da Presidência, desabafou: "Nunca vi uma reunião do PT tão esvaziada quanto ontem, quando se anunciava que o Lula viria, e tão esvaziada quanto hoje, quando no passado as pessoas disputavam o crachá para estar aqui".
No passado, seria preciso acrescentar, o partido não disputara uma eleição presidencial defendendo suas tradicionais bandeiras somente para arriá-las logo após a vitória. Tampouco estivera no centro dos principais escândalos de corrupção da política nacional.
Não admira, portanto, que cada vez menos gente esteja disposta a manter no peito um crachá do PT, ao mesmo tempo em que cresce o número de pessoas que se comprazem com o próprio antipetismo --embora, neste caso, se registrem exageros, como nos episódios em que o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega foi hostilizado.
Se houve práticas corruptas, estas devem ser julgadas e condenadas pelos órgãos competentes; quanto às mentiras, elas já começam a cobrar seu preço em termos de prestígio e popularidade -- uma fatura que o PT dificilmente deixará de pagar diante das urnas.


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