REFLEXÃO CRISTÃ


Lembrança de Companheiro
Quantas vezes rogais orientação nas experiências da vida!
Frequentemente bateis à porta da Espiritualidade carreando aflições e desgostos, qual se estivésseis esmagados por pedras de desespero. Entretanto, na maioria das ocasiões, o remédio providencial para a supressão disso já vos enriquece o conhecimento.
Quem de nós desconhecerá o impositivo da paciência, diante dos processos de inquietação que nos assaltam as sendas evolutivas?
Tão simples a indicação – objetar-se-á – que a lembrança nada mais expressa que o óbvio, tão fatal no caminho de todos quanto o ramerrão do cotidiano.
Aquilo, porém, que está claro, nem sempre é o mais fácil de se fazer.
A prática do bem é luz indispensável à conquista da felicidade; todos sabemos disso. Todavia, quem de nós já consegue acendê-la sem sacrifício?
O auxílio espontâneo ao próximo é base de segurança. Isso é irrecusável. No entanto, quanto tempo despenderemos ainda no aprendizado integral de semelhante lição?
Em todos os obstáculos por vencer e em todas as sombras por extinguir, engajemos a paciência a serviço do coração. Paciência em tolerância e entendimento, perante todas as provas e lutas que o mundo nos ofereça.
Na Terra, o progresso, na ordem material de vossas realizações, pode seguir vertiginosamente pelas avenidas da inteligência. Entretanto, sem o lubrificante da paciência, na máquina de nosso relacionamento uns com os outros, a velocidade no plano físico, muito comumente, nada mais fará que ressecar as engrenagens da vida, precipitando-vos, muitas vezes, em desequilíbrio ou desastre, estafa ou perturbação. 
Se aspirais a encontrar diretrizes seguras que vos garantam a estabilidade do lar ou do grupo social a que pertenceis, se almejais obter o máximo rendimento do trabalho em vossas mãos, se quiserdes realmente apoiar os entes queridos e se efetivamente desejais viver com tranquilidade e produzir abundantemente, cultivai a paciência à frente de tribulações e problemas que se vos repontem da estrada, sejam quais forem, de vez que unicamente no exercício incessante da paciência é que descobriremos dentro de nós o território da paz, no qual edificaremos, por fim, o reino imperecível do amor.

Do cap. 25 do livro Astronautas do Além, obra de autoria de Chico Xavier, J. Herculano Pires e Espíritos diversos.
Do O Consolador - de 26-01-2014.

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