DA MÍDIA SEM MORDAÇA

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
26 DE FEVEREIRO DE 2015
Uma força-tarefa “do mal”, como tem sido chamada no Congresso, formada de criminalistas, políticos e marqueteiros, que chegou a ser coordenada pelo ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, meses antes do seu falecimento, articula um esquema contra a “força-tarefa do bem”, destinado a livrar da cadeia e tentar anular os procedimentos que incriminam empresários presos na Operação Lava Jato.
A ”força-tarefa do mal” se reúne ora em São Paulo, em escritórios de advocacia, ora numa mansão da Península dos Ministros, em Brasília.
Faz parte da estratégia dos defensores dos empreiteiros espalhar informações sobre supostos “maus tratos” aos presos da Lava Jato.
O juiz Sérgio Moro até já intimou a defesa a informar se seus clientes preferem continuar na carceragem da PF ou ir para uma penitenciária.
O governo Dilma Rousseff pagou, em um ano, mais de R$ 1 bilhão em diárias a servidores e comissionados. Quem mais gastou o dinheiro do contribuinte foi o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, que emplacou os “top five” da lista; todos do Instituto de Pesquisa Espacial. Juntos, os cinco gastaram R$ 754 mil. Os dados dos gastos do governo federal em 2014 com diárias são do próprio Portal da Transparência.
Em novembro, os números totalizavam R$ 945,3 milhões. Em apenas um mês, gastaram mais R$ 55 milhões do contribuinte.
Ninguém quer dar a cara a tapa e assumir a liderança do governo no Senado, vaga do PMDB. Até porque não tem a menor importância.

Imagens dos “conflitos” de terça (24) no Rio mostram o espancamento de quem ousou pedir o impeachment de Dilma. Os violentos “camisas vermelhas” lembram, não por acaso, os “camisas negras” de Mussolini e a Juventude Hitlerista, que caçavam e agrediam opositores nas ruas.
Em campanha para ministro do Supremo, o presidente da OAB, Marcus Vinícius Coêlho, deu força a um dos principais “eleitores” do cargo, José Eduardo Cardozo (Justiça), elogiando-o por “receber advogados”.
Só quem sabe tudo o que aconteceu na Petrobras, como Dilma, pode acusar a Moody’s, uma das mais prestigiadas agências de classificação de risco do mundo, de “falta de conhecimento” do assunto.
O sindicato dos cegonheiros de Pernambuco (Sintraveic) pediu a prisão do secretário de Relações do Trabalho, que ignora decisões judiciais e inventa pretextos para postergar a concessão de sua carta sindical.
Deputado de segundo mandato, Hugo Motta (PMDB-PB), 25 anos, garante equilíbrio e a paciência próprias de magistrado, na presidência da CPI da Petrobras, que será instalada nesta quinta-feira (26).
Após ganhar Nobel garantindo que em 2014 a calota polar do Himalaia seria derretida pelo “aquecimento global”, o indiano Rajendra Pachauri deixou o órgão da ONU que estuda Mudanças Climáticas. Não pela mentira que pregou, mas porque se envolveu em um escândalo sexual.
Virou piada no Congresso o juiz que usava bens confiscados de Eike Batista.: “Dizem que juiz não trabalha. Aí aparece um juiz que carrega o piano e o mundo desaba sobre ele...”

NO DIÁRIO DO PODER
JANOT FAZ MAIS UM PARECER FAVORÁVEL A GENOINO, DESTA VEZ PELA EXTINÇÃO DE SUA PENA
ADMIRADOR DE GENOINO, DIZEM AMIGOS, JANOT PEDE A EXTINÇÃO DA PENA
Publicado em 25 de fevereiro de 2015 às 21:35 - Atualizado às 00:28
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou nesta quarta-feira, 25, ao ministro Luís Roberto Barroso do Supremo Tribunal Federal (STF) parecer favorável ao pedido de extinção de pena de José Genoino, condenado no julgamento do mensalão. É mais um parecer de Janot favorável ao mensaleiro condenado num dos mais escabrosos casos de corrupção da História.
Desde que assumiu a chefia a PGR, Janot sempre dá pareceres favoráveis a Genoino, de quem - segundo amigos - ele seria fã confesso. Janot tem dito em círculos mais íntimos, inclusive, não acreditar que o ex-deputado tenha se beneficiado da corrupção.
A extinção da pena tornou-se possível graças a decreto presidencial de 24 de dezembro do ano passado, que concede o perdão da pena para aqueles que tiverem pena privativa de liberdade inferior a oito anos e que tenham cumprido um terço da pena para o caso de presos não reincidentes. Genoino foi condenado a uma pena de quatro anos e oito meses de prisão no julgamento da Ação Penal 470, o mensalão. Até 25 de dezembro, quando começou a valer o decreto presidencial, o ex-deputado havia cumprido um ano, um mês e dez dias da pena, período que foi estendido pelo fato de o réu ter conseguido reduzir 34 dias da punição, alcançando com isso o período mínimo necessário para pedir o benefício, de um ano, dois meses e 14 dias.
Em seu parecer, Janot ponderou que "o apenado preenche os requisitos estabelecidos no Decreto n ª 8.380/2014, imperioso o reconhecimento do direito à concessão do indulto natalino, declarando-se extinta a punibilidade", escreveu o PGR. "Ante o exposto, o Procurador-Geral da República se manifesta favoravelmente à concessão do indulto natalino ao sentenciado, caso não haja outro óbice legal ao benefício."
A decisão depende contudo, do ministro Luís Roberto Barroso, relator do mensalão no Supremo. O pedido de indulto natalino foi apresentado pela defesa do ex-deputado e ex-presidente do PT no último dia 8. Atualmente, Genoino cumpre em regime aberto ao restante da pena.

CUNHA APROVA AUMENTO DE DESPESAS PARA OS DEPUTADOS
EDUARDO CUNHA RETRIBUI VITÓRIA AUMENTANDO GASTO COM DEPUTADOS
Publicado em 25 de fevereiro de 2015 às 18:22 - Atualizado às 23:30

A DESPESA EXTRA SERÁ DE R$ 146,5 MILHÕES POR ANO AOS COFRES PÚBLICOS FOTO: VALTER CAMPANATO/ABR
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), aprovou nesta quarta-feira (25) o aumento das despesas com os 513 parlamentares, entre elas, a verba de gabinete, auxílio-moradia, cota parlamentar, que inclui os gastos com passagens aéreas e conta telefônica.
Como o reajuste começa a valer a partir de abril, este ano o impacto será de R$ 110 milhões e a partir do ano que vem, a despesa extra será de R$ 146,5 milhões por ano, aos cofres públicos. Entretanto, Cunha alega que se trata de um reajuste inflacionário, e que cortes serão feitos na mesma proporção, para que o impacto seja “zero”.
Além do aumento, o presidente da Casa, incluiu entre os gastos, as passagens aéreas das esposas dos parlamentares, que a partir de agora, poderão utilizar a cota de passagens destinada aos deputados, entretanto somente para a rota Brasília e o estado de origem.
Assim, a verba de gabinete, utilizada para pagar funcionários, passará de R$ 78 mil por mês, para R$ 92 mil. Representando um impacto anual de R$ 129 milhões. O auxílio-moradia no valor de R$ 3.800, passa a ser de R$ 4.243, um impacto anual de R$ 885 mil.
Eduardo Cunha disse que as despesas passarão a ser reajustadas pelo IPCA, sempre na mesma época. “Vai ter a partir de agora uma única correção. Ou seja, nós fizemos a correção da inflação de todos os itens de despesa para ter uma unificação, porque eles têm períodos de reajuste diferenciados. Trouxemos pelo IPCA todos unificados para janeiro de 2015 e com a contrapartida do corte de gastos para não haver qualquer aumento de despesa”.

CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DO ISOLAMENTO
CARLOS CHAGAS
Na sua mais recente intervenção política, o Lula recomendou à presidente Dilma levantar a cabeça. Vamos supor a sucessora seguindo o conselho do antecessor. Verá o quê, além da paralisação dos caminhoneiros, da alta nos preços, das generalizadas reações contra a redução de direitos trabalhistas, mais o temor dos partidos de sua base política diante da lista a ser divulgada pelo Procurador-Geral da República por conta dos escândalos na Petrobras. Também verá a insatisfação do PMDB diante do distanciamento do governo, a rebelião no PT, o sentimento de independência do Congresso transformar-se em hostilidade, envolta por sua impopularidade expressa nas recentes pesquisas de opinião. Sem falar nas ameaças de impeachment e num ministério amorfo, insosso e inodoro. Quantos obstáculos e desgraças a mais?
Raras vezes alguém ocupando a presidência da República defrontou-se com tamanho inferno astral, mesmo pouco depois de seu aniversário.
Importa prospectar as razões dessa queda, justo em seguida à reeleição. É preciso ir além de suas características pessoais, como a presunção, a arrogância e a rispidez no trato com os subordinados. O fracasso na função de governar deve-se, basicamente, à incapacidade de compreender e de integrar-se ao Brasil e aos brasileiros. Não somos um quartel, nem uma repartição pública, muito menos um colégio de freiras onde a Madre Superiora impõe suas concepções às freirinhas assustadas. Há quanto tempo Madame não sai à rua como simples cidadã, não vai à praia lotada de gente num dia de sol, não faz compras num centro comercial, não entra num restaurante ou até num botequim, se é que já entrou? Suas agruras tem raízes no isolamento, tanto faz se por julgar-se superior, dona das verdades absolutas, ou por timidez. Para resumir, falta um sorriso. Uma descontração. A presidente lembra mais o general Ernesto Geisel do que Juscelino Kubitschek, só para referir dois polos opostos de ocupação do poder. Mesmo sem sentir, ela transmite seus sentimentos e sua postura ao país inteiro. Acaba contaminando a maioria. Colhe o que vem plantando, com os olhos voltados para o canteiro, sem levantá-los.
DE ONDE TIRAR O DINHEIRO?
Os ministros, com Joaquim Levy à frente, silenciam quando escutam da grande maioria de parlamentares com quem tem conversado sugestões para ajustar a economia através da criação do imposto sobre grandes fortunas, taxando as remessas de lucro para o exterior, as heranças e até o faturamento dos bancos. Preferem defender a redução de direitos trabalhistas.

NO BLOG DO CORONEL
QUARTA-FEIRA, 25 DE FEVEREIRO DE 2015
Governos do PT: BNDES dá empréstimo de R$ 2 bilhões para Cuba, ao dólar do dia, fazer um porto. Ninguém sabe com quais garantias. 
(Folha) O presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Luciano Coutinho, procurou parlamentares da base aliada do governo Dilma Rousseff nesta quarta-feira (25) para pedir que o Congresso barre a instalação de uma CPI para investigar contratos de financiamento feitos pelo banco nas gestões do PT. A Folha apurou que Coutinho entrou em contato com pelo menos três senadores para argumentar que o pedido de criação da comissão elaborado pela oposição era meramente político e poderia prejudicar operações sigilosas do BNDES. 
O presidente do banco demonstrou preocupação com a divulgação de informações sobre contratos estratégicos e internacionais na CPI, o que poderia provocar prejuízos para o BNDES. Aliados de Dilma argumentam reservadamente que a comissão poderia prejudicar a imagem do banco, assim como ocorreu com a Petrobras. 
O pedido de investigação da oposição cita irregularidades em empréstimos concedidos pelo banco "a partir do ano de 2006", no fim do primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Entre os alvos da CPI estão empréstimos que beneficiaram empreendimentos no exterior, como Cuba, Venezuela, Equador e Angola. O governo teme que a oposição use a comissão para atacar o financiamento das obras do porto cubano de Mariel. 
O requerimento de criação da comissão também quer investigar contratos com empresas brasileiras como a JBS e a Sete Brasil, fornecedora de navios plataformas e sondas para exploração da Petrobras no pré-sal. Segundo a Folha apurou, emissários de grandes empresas beneficiadas pelo BNDES procuraram aliados do governo em busca de apoio para barrar a CPI, temendo uma devassa dos contratos do banco com o setor privado. 
Até a tarde desta quarta-feira, 15 senadores haviam assinado o requerimento de instalação de uma CPI mista para investigar as operações do BNDES. Para a criação da comissão, são necessárias assinaturas de 27 senadores e de 171 deputados. Aliados do governo pretendem trabalhar para que parlamentares de partidos da base aliada não assinem o requerimento.
POSTADO POR O EDITOR ÀS 21:57:00

Financial Times vê 10 motivos para o impeachment de Dilma.
(Folha) Um artigo publicado no site do jornal britânico "Financial Times" nesta quarta-feira (25) lista dez motivos para acreditar que a presidente Dilma Rousseff pode não terminar seu segundo mandato. Assinado pelo editor-adjunto de mercados emergentes da publicação, Jonathan Wheatley — que foi correspondente do jornal no país entre 2005 e 2011—, o texto cita entre as razões a perda de apoio no Congresso Nacional. 
Até mesmo alguns petistas, segundo o artigo, se voltaram contra a presidente. "Alguns membros [do partido] a veem [Dilma] como uma intrusa oportunista", escreve. Dilma filiou-se ao PT nos anos 1990, após começar a carreira partidária no PDT de Lionel Brizola. 
A maioria dos motivos mencionados no texto são de cunho econômico (veja a lista completa no final deste texto). Apenas dois têm apenas relação indireta com a economia: a falta de água e possíveis apagões elétricos. 
DEZ MOTIVOS PARA ACREDITAR QUE DILMA PODE SOFRER IMPEACHMENT, SEGUNDO O 'FINANCIAL TIMES'
Perda de apoio no Congresso
Escândalo da Petrobras
Queda na confiança do consumidor
Aumento da inflação
Aumento do desemprego
Queda na confiança do investidor
Déficit orçamentário
Problemas econômicos no geral
Falta d'água
Possíveis apagões elétricos
POSTADO POR O EDITOR ÀS 18:04:00


NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
26/02/2015 às 3:34
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aplicou mais uma derrota às pretensões do Palácio do Planalto. Uma boa derrota, note-se. Por votação simbólica, a Casa aprovou o projeto do deputado Mendonça Filho (DEM-PE), que cria uma carência de cinco anos para que uma legenda possa se fundir a outras. Mas não e só isso. A proposta proíbe também que um novo partido seja aquinhoado com o tempo de TV e a fatia do Fundo Partidário correspondente aos parlamentares que mudarem para a nova sigla. O texto segue para o Senado, onde não deve enfrentar resistências.
A mudança atinge em cheio as pretensões de Gilberto Kassab (PSD), ministro das Cidades. Ele vem se movimentando freneticamente nos bastidores para criar o PL (Partido Liberal). Com a legislação ora em vigor, seria mel na sopa. O PL abrigaria parlamentares das mais diversas siglas — mas ele está de olho, mesmo, é no PMDB —, levaria tempo de TV e verba e, uma vez constituído, haveria a fusão com o PSD. Kassab sonha em ter um PMDB para chamar de seu. A pretensão não era pequena, não! Ele queria formar o maior partido da Câmara.
O texto aprovado, depois de receber emendas, acabou ficando até mais duro do que o original. Segundo a lei atual, é preciso que o correspondente a 0,5% do eleitorado que votou na eleição anterior para a Câmara apoie a criação de nova legenda. Hoje, isso significa 500 mil assinaturas. Pois bem: na proposta ora aprovada na Casa, essas pessoas não poderão ter filiação partidária. As mudanças também podem trazer dificuldades para a Rede, de Marina Silva.
O que eu acho do texto? Apoio integralmente. Não deixa de ser uma piada que o governo que diz querer fazer a reforma política se lance, ao mesmo tempo, numa patuscada que incentiva o troca-troca partidário de maneira desavergonhada. De resto, vamos torcer para Kassab entrar para o livro dos recordes como, deixem-me ver, o político que mais contribuiu para tirar brasileiros de áreas de risco. Que tal? Ficaria bem a um ministro das Cidades. E seria um ganho aos brasileiros. O que não ficaria bem seria entrar para o Guinness como o maior criador de partidos do mundo, não é? Não parece sério. E não é sério.
Por Reinaldo Azevedo

26/02/2015 às 2:41
Na VEJA.com:
O governo e representantes de sindicatos e associações de caminhoneiros chegaram a um acordo na noite desta quarta-feira para tentar encerrar os bloqueios nas estradas em todo o país. Os representantes da categoria presentes na reunião em Brasília aceitaram a proposta apresentada pelo governo, que não contempla as duas principais demandas dos grevistas: a redução no preço do diesel e o estabelecimento de um valor mínimo para o frete.
O acordo, no entanto, não garante o fim dos bloqueios, já que o movimento não é liderado por sindicatos. Com influência em mais de cem pontos de paralisação, o Comando Nacional do Transporte não aceitou a oferta do governo e prometeu continuar com a greve. “Nós estamos com lucro zero, aí o governo nos propõe de ficar tendo lucro zero mais seis meses. Eu acho que eles não regulam certo da cabeça. Devem estar com problema. Infelizmente não teve acordo, nós não aceitamos a proposta”, declarou Ivar Schmidt, o principal porta-voz da entidade, ao site de VEJA. Ivar, que dialoga com os representantes regionais do movimento pelo Whatsapp, disse qual foi a orientação enviada aos colegas na noite de quarta: “O recado é claríssimo: o movimento continua.”
Proposta
A proposta do governo aceita pelos sindicatos prevê o congelamento do preço do diesel pelos próximos seis meses, além de duas outras garantias: a primeira é uma carência de 12 meses para os caminhoneiros autônomos ou microempresas que tenham adquirido caminhões por meio de dois programas do governo, o Finame e o Procaminhoneiro. A segunda é a sanção integral da Lei do Caminhoneiro, aprovada pelo Congresso neste mês. A medida atualiza as regras sobre carga de trabalho, horas de descanso e pagamento de pedágios pelos caminhoneiros.
Um dos representantes da categoria que participou da reunião, o presidente da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), Diumar Bueno, pediu o fim da greve. “Diante da gravidade que se encontra o país neste momento, nós pedimos a sensibilidade dos caminhoneiros de liberar as rodovias pelas conquistas que tiveram aqui”, disse ele. Apesar da exigência do ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, de que o acordo só será cumprido quando as estradas forem liberadas, Diumar deixou claro que não poderia “garantir que a greve vai acabar”.
Por Reinaldo Azevedo

25/02/2015 às 23:37
Na VEJA.com:
A Receita Federal informou nesta quarta-feira (25) que teve acesso a uma lista com 342 nomes de brasileiros que supostamente possuem contas bancárias na subsidiária do HSBC na Suíça, objeto da investigação conhecida como Swissleaks. Em nota, o Fisco afirma que a lista traz informações relevantes para a identificação de eventuais indícios da prática de ilícitos tributários.
“A Receita Federal busca agora a obtenção de mais elementos que comprovem integralmente a autenticidade das informações. As ações em andamento estão articuladas com outros órgãos de prevenção e combate aos crimes de lavagem de dinheiro, como o Coaf e o Banco Central”, diz a Receita. Segundo a nota, já estão em andamento as medidas de cooperação internacional necessárias para obter junto a autoridades europeias a lista oficial e integral dos contribuintes brasileiros com contas bancárias na subsidiária do banco.
No último dia 13 de fevereiro, o Fisco já havia informado que iria investigar eventuais irregularidades de contribuintes brasileiros com conta no HSBC da Suíça. As suspeitas são de omissão ou incompatibilidade de informações prestadas ao Fisco brasileiro. A investigação foi motivada pelas informações divulgadas pelo Consórcio Internacional de Jornalismo Investigativo, apontando a existência de 6,6 mil contas bancárias abertas no HSBC na Suíça, no período de 1988 a 2006, relacionadas a 4,8 mil cidadãos brasileiros. O saldo em 2006 e 2007 totalizaria 7 bilhões de dólares.
Questionado no início desta semana pelo jornal O Estado de S. Paulo sobre o procedimento na abertura das contas, o banco enviou uma resposta oficial indicando reconhecer problemas nos controles sobre a origem do dinheiro no passado. Garantiu, contudo, que desde 2007 “tomou passos significativos para implementar reformas e expulsar clientes que não atendiam aos padrões HSBC”. Segundo o banco, como resultado disso, a instituição na Suíça perdeu quase 70% de seus clientes desde 2007.
Por Reinaldo Azevedo

25/02/2015 às 21:18
Alberto Youssef pode atrapalhar uma pizza bastante sofisticada que alguns estão tentando assar na Operação Lava-Jato. Ele pode agir assim por precisão, não por boniteza, como o sapo do Guimarães Rosa, mas isso não tem a menor importância. O que interessa é que se revele, já escrevi aqui tantas vezes, a natureza do jogo. Por que isso?
Youssef entrou com um pedido na Justiça para prestar um novo depoimento. Ele quer ser ouvido outra vez pelo juiz Sérgio Moro em um dos processos de que é réu, acusado de ter participado de uma organização criminosa para tirar do país R$ 444,6 milhões. A ação aguardava a homologação da delação premiada.
Aquele que é considerado peça central nas investigações da Lava-Jato deverá deixar claro — desta feita, mais do que nunca — que atuou a serviço de uma engrenagem, de uma organização de poder. Youssef pretende demonstrar como esse esquema não dependia nem mesmo de pessoas; se uma saísse, outra poderia entrar no lugar sem mudar a, escrevo de novo a expressão, “natureza do jogo”.
Youssef julga ter conhecimento e experiência o bastante para afirmar que as três últimas eleições presidenciais foram marcadas por um forte desequilíbrio econômico em razão do poder que essa “máquina” exercia. Tudo indica que o braço político do escândalo do mensalão não vai gostar do que ele tem a dizer.
Lembro aqui trechos de voto proferido pelo ministro Celso de Mello no julgamento do mensalão, na sessão do dia 1º de outubro de 2012. Leiam com atenção. Volto em seguida.
“Quero registrar, neste ponto, Senhor Presidente, tal como salientei em voto anteriormente proferido neste Egrégio Plenário, que o ato de corrupção constitui um gesto de perversão da ética do poder e da ordem jurídica, cuja observância se impõe a todos os cidadãos desta República que não tolera o poder que corrompe nem admite o poder que se deixa corromper. Quem transgride tais mandamentos, não importando a sua posição estamental, se patrícios ou plebeus, governantes ou governados, expõe-se à severidade das leis penais e, por tais atos, o corruptor e o corrupto devem ser punidos, exemplarmente, na forma da lei.
Este processo criminal revela a face sombria daqueles que, no controle do aparelho de Estado, transformaram a cultura da transgressão em prática ordinária e desonesta de poder, como se o exercício das instituições da República pudesse ser degradado a uma função de mera satisfação instrumental de interesses governamentais e de desígnios pessoais.
(…)
Esses vergonhosos atos de corrupção parlamentar, profundamente lesivos à dignidade do ofício legislativo e à respeitabilidade do Congresso Nacional, alimentados por transações obscuras idealizadas e implementadas em altas esferas governamentais, com o objetivo de fortalecer a base de apoio político e de sustentação legislativa no Parlamento brasileiro, devem ser condenados e punidos com o peso e o rigor das leis desta República, porque significam tentativa imoral e ilícita de manipular, criminosamente, à margem do sistema constitucional, o processo democrático, comprometendo-lhe a integridade, conspurcando-lhe a pureza e suprimindo-lhe os índices essenciais de legitimidade, que representam atributos necessários para justificar a prática honesta e o exercício regular do poder aos olhos dos cidadãos desta Nação.
Esse quadro de anomalia, Senhor Presidente, revela as gravíssimas consequências que derivam dessa aliança profana, desse gesto infiel e indigno de agentes corruptores, públicos e privados, e de parlamentares corruptos, em comportamentos criminosos, devidamente comprovados, que só fazem desqualificar e desautorizar, perante as leis criminais do País, a atuação desses marginais do Poder.”
Retomo
Alberto Youssef deve depor de novo. E se espera, com delação premiada, que apresente as evidências de que, mais uma vez, os “marginais” atuaram no “controle do aparelho de Estado, transformando a cultura da transgressão em prática ordinária e desonesta de poder”.
É essa a natureza do jogo, sem que se deixem de considerar os demais crimes, cometidos pelos agentes não-políticos.
Por Reinaldo Azevedo

NO BLOG DO JOSIAS
Josias de Souza - 26/02/2015 04:57
A História, como se sabe, não é uma estenógrafa burocrática que fica sentada atrás de uma mesa organizando os fatos em fila cronológica. É uma maluca inconfiável, que adora subverter o calendário. Por exemplo: o século 19 acabou de verdade com o naufrágio do Titanic. E o século 20 começou pra valer com o ataque às Torres Gêmeas de Nova York.
Os brasileiros do futuro talvez elejam este fevereiro de 2015 como um dos períodos em que a História perverteu a folhinha. Comentarão que foi uma fase histórica porque — assim como o século 19 tinha acabado 12 anos antes do Titanic e o século 20 tinha começado nove meses antes do World Trade Center — a Era do PT no poder federal do Brasil começou a acabar numa entrevista concedida por Renan Calheiros três anos e dez meses antes da conclusão do mandato de Dilma Rousseff.
Após declarar que a coligação PT-PMDB está “capenga”, Renan afirmou que “o PMDB já tem cargos demais”. E aconselhou Dilma a “suspender a ocupação de 50% dos cargos em comissão.” Repetindo: além de refugar novos cargos, Renan pregou a suspensão de 11,5 mil das 23 mil indicações reservadas a políticos fisiológicos como ele. É como se o presidente do Senado, depois de manter por 12 anos um afilhado na comando da Transpetro, uma das mais endinheiradas subsidiária da Petrobras, cuspisse num prato em que já não pode comer.
Renan, como se sabe, é uma espécie de São Jorge que, quando se dispõe a salvar a donzela, acaba casando com o dragão. De repente, o aliado de pau oco passa a criticar a irresponsabilidade fiscal de Dilma. O que houve no primeiro mandato de madame foi um “escorregadão” econômico, disse Renan, não uma “escorregadinha” como afirmara o ministro Joaquim Levy (Fazenda).
No futuro, dirão que, ao trocar a ocupação predatória do Estado pela defesa oportunista do Tesouro, Renan decretou o fim precoce do segundo reinado de Dilma. Como o Titanic, o petismo afunda em meio à presunção de superioridade que o fez ignorar a evidência de que alianças tão heterodoxas só podiam acabar em desastre. E Renan tenta fazer pose de navio que abandona os ratos. Como as Torres Gêmeas, o petismo explode na delação dos homens-bomba que ajudou a armar. E Renan comporta-se como o filho que, depois de matar pai e mãe, roga ao júri que tenha clemência de um pobre órfão.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM

Acima o twitt do presidente da Orvex, Elio Aponte, postado no início deste madrugada desde Miami. Abaixo a íntegra da mensagem via TextSave
O Presidente da Organização dos Venezuelanos no Exílio (Orvex), Elio Aponte, acaba de postar no Twitter uma mensagem que recebeu a partir da Venezuela, informando que a ditadura de Nicolás Maduro ameaça com a morte a todos os cidadãos que se juntarem a uma espécie de Frente Nacional anti-chavista-madurista. Essa frente, segundo a mensagem divulgada pelo presidente da ORVEX, será formada a partir desta quinta-feira (26), no primeiro encontro regional de todos os partidos e compatriotas que se unirão num grande movimento nacional para combater a ditadura castro-comunista em vigor na Venezuela em busca de uma solução pacífica de transição para a democracia
Na mensagem se pode dimensionar o tamanho da crise política e social na Venezuela, que se tornou mais aguda com o assassinato de um estudante de 14 anos de idade, baleado na cabeça. Há notícias de que já morreram alvejados na cabeça cerca de seis estudantes. 
Pelo teor da mensagem, agora divulgada pela ORVEX, constata-se que a crise venezuelana atingiu um alto grau de violência, já que é o governo que se arroga na condição de decretar a pena de morte de dissidentes como ocorreu e ocorre em Cuba e demais países comunistas.
A ORVEX é uma entidade sediada em Miami (EUA) e se dedica a dar suporte a todos os exilados que fogem da ditadura em vigor na Venezuela desde que Hugo Chávez subiu ao poder há 16 anos.
Na mensagem, o presidente da ORVEX diz que não revela a fonte por que essa se encontra na Venezuela.
Em tradução livre do espanhol é a seguinte a mensagem recebida pela ORVEX que agora é tornada pública via Twitter pelo seu presidente Elio Aponte. Leiam
"A coisa está muito tensa e formo parte ativa na MUD (Mesa de Unidade Democrática) e nesta quinta-feira (26) teremos o primeiro encontro regional de todos os paridos e compatriotas que se unirão a este grande movimento nacional.
Já há ordem de matar a todo aquele que se reúna ou proteste por qualquer coisa que se veja que está mal. O Ministro da Defesa assinou a pena de morte sem autoridade para aplicá-la. 
Temos medo que algo mal nos suceda em nossas concentrações já que as ordens são causar baixas consideráveis na MUD, criando um genocídio político.
Tu sabes que nos faz falta para enfrentar este embate a morte anunciada pelo governo, somos gente de paz e sem ter nada com que nos defendermos. Já verá o que vem nos próximos dias. Um abraço, minha luta pelos momento esta na Venezuela. Saudações."
EN ESPAÑOL - ALERTA: ESTO LO RECIBIMOS EN ORVEX A LAS 22:21 HORAS DE MIAMI DEL 25 DE FEBRERO DE 2015
(No colocamos la fuente porque está en Venezuela) La cosa esta muy tensa formo parte activa en la MUD y este jueves tenemos el primer encuentro regional de todos los partidos y compatriotas que se unirán a este gran movimiento nacional. Ya hay orden de matar a todo aquel que se reúna o proteste por cualquier cosa que se vea que esta mal. El Ministro de la Defensa firmó la pena de muerte sin autoridad para aplicarla. Tenemos miedo que algo malo nos suceda en nuestras concentraciones ya que las órdenes son causar bajas considerables en la MUD, creando un genocidio político. Tu sabes que nos hace falta para enfrentar este embate a muerte anunciada por el gobierno, somos gente de paz y sin tener nada con qué defendernos. Ya verás lo que viene en los próximos días. Un abrazo, mi lucha por los momentos es en Venezuela. Saludos.

NO BLOG ALERTA TOTAL
Quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, se reuniu, durante o Carnaval, com um diretor da Odebrecht. No entanto, o encontro com o membro da cúpula da transnacional baiana não aconteceu na festança de Salvador. Mas sim no luxuoso Hotel George V, em Paris, bem longe dos olhares profanos. Cunha só deu azar em sua tática de confidencialidade porque um alto funcionário de um grande banco o viu, identificou seu interlocutor, e já vazou a informação sobre a reunião parisiense, para quem quisesse ouvir, em uma rodinha de milionários reunidos em um clube de elite paulistano. O cuidado foi tanto que, durante o reinado de Momo, divulgou-se que Cunha estava em Portugal, e não na França...
Em princípio, não há nada de errado no fato de Cunha se reunir com alguém da Odebrecht - muito citada, porém ainda não indiciada até agora em nenhum processo da Lava Jato. Advogados da empreiteira já tinham se reunido, publicamente, com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que pecou pela indiscrição pública e se desgasta por isto. Nos bastidores políticos e jurídicos, a empresa promove um corre-corre para diminuir os danos que o escândalo do Petrolão já lhe causa. Sob alto risco de perder crédito, e muito alavancada (sobretudo por obras públicas cujos pagamentos não recebe dos governos e das estatais), a Odebrecht não deseja quebrar, ou ser assimilada por alguma gigante concorrente.
O fato de procurar Eduardo Cunha, e da reunião acontecer bem distante do Brasil, só confirma o poder que tem hoje o presidente da Câmara - que opera politicamente como se já fosse uma espécie de Presidente paralelo do Brasil, colocando Dilma Rousseff contra as cordas, agindo de forma independente como chefão do Legislativo e, discretamente, promovendo sua imagem para uma futura aventura presidencial em 2018 - ou até antes disto, se a Presidência da República, por motivo de impedimento de Dilma e de Michel Temer, lhe cair no colo.
O evangélico Cunha é um magistral operador de bastidores, onde age veloz e discretamente, conseguindo fazer muitos políticos e empresários rezarem em sua cartilha. Atualmente, tem muito mais poder real dentro do PMDB que Renan Calheiros e Michel Temer. O primeiro anda apavorado com o risco de ter o nome citado na lista negra da Lava Jato. O segundo, embora vice-presidente da República, pouco apita no desgoverno petista - do qual é sócio. Este ano, a Presidenta Dilma sequer o recebeu ainda para uma audiência - o que confirma a dimensão real de seu prestígio e importância na (má) gestão dela.
Já Eduardo Cunha partiu para o pau, mostrou a cobra, e agora a leva para cuidados no serpentário oculto do submundo político. Eduardo sabe, melhor que ninguém, disputar o joguinho do morde-e-assopra. Estrategista, sabe onde deseja chegar, e se aproveita de um desgoverno absolutamente sem coordenação política, com uma Presidenta incompetente, perdida e cada dia mais desgastada, por escândalos de corrupção e por uma crise econômica que ela mesma criou.
Eduardo Cunha sabe fazer média com suas bases. Por isso, a tendência é que siga avançando sobre os espaços políticos que o impasse institucional vai gerando. Ainda é cedo para falar em "Cunha 2018". Mas é bem factual que ele já exerce, com habilidade, o poder no mercado político paralelo. O desespero petista é que não tem armas convencionais para destruí-lo, nem neutralizá-lo e muito menos cooptá-lo. Mais fácil é acontecer o contrário...
Assim, o jeito será comer na mão de Eduardo Cunha, até onde for possível aguantar a fome e sede de poder dos ocupantes dos apodrecidos poderes nada republicanos no Brasil da Impunidade.
(...)

NO O ANTAGONISTA
O PT votou contra
Mundo 26.02.2015
Os deputados ainda não votaram o projeto de lei de Raul Jungmann suspendendo a Venezuela do Mercosul, mas ontem à tarde (25) eles aprovaram uma moção de repúdio contra a escalada autoritária de Nicolás Maduro.
O PT votou contra.
O deputado petista Padre João disse que "não nos cabe ingerência em relação ao governo da Venezuela". Ele também associou o ditador venezuelano a Dilma Rousseff, com o argumento de que "estes que estão apoiando a moção vêm querendo ferir a nossa democracia em um terceiro turno, falando em impeachment".
Para tentar se manter no poder, Nicolás Maduro convocou o ministro da Defesa e colocou os militares venezuelanos em estado de alerta máximo, dizendo que "a ordem para se destruir a pátria de Simón Bolívar partiu dos Estados Unidos".
Como disse Padre João, ele não quer "ferir a democracia". Prefere matá-la.
Padre João defende a democracia bolivariana

Mela Jato: Cardozo e Adams reuniram-se em Brasília
Brasil 26.02.2015
O Antagonista foi informado de que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, reuniu-se há precisamente duas horas com Luís Inácio Adams, advogado-geral da União, em Brasília. Nosso palpite é que, no encontro, ambos traçaram estratégias para seguir adiante com o plano de melar a Operação Lava Jato, por meio de acordos de leniência, feitos à margem da Justiça, entre a Controladoria-Geral da União e as empreiteiras do Petrolão, com aval do Tribunal de Contas da União.
Fomos informados ainda que Luís Inácio Adams ficou irritado com a visita que procuradores da Operação Lava Jato fizeram hoje ao TCU. Eles explicaram aos ministros como os acordos de leniência podem atrapalhar as investigações sobre o Petrolão e impedir a punição dos maiores responsáveis pelo escândalo, além de premiar as empreiteiras corruptoras, que poderão continuar a fazer negócios com o governo.
Luís Inácio Adams e José Eduardo Cardozo também estão preocupados com os apoios que os procuradores da Lava Jato e o juiz Sergio Moro estão angariando entre juízes federais de todo o país.

Ivar Schmidt: esse é cara
Brasil 25.02.2015
O caminhoneiro Ivar Schmidt está fazendo o governo perder o pouco que lhe resta de sono. Líder do Comando Nacional de Transporte, uma entidade que não reconhece os sindicatos pelegos ligados ao PT, ele não quer saber de transigir com o governo petistae diz que a paralisação da categoria vai continuar.
Veja as duas melhores respostas de Ivar Schmidt na entrevista que deu ao site da Veja:
"Nós estamos com lucro zero, aí o governo nos propõe de ficar tendo lucro zero mais seis meses. Eu acho que eles não regulam certo da cabeça. Devem estar com problema."
"O nosso movimento abomina sindicato, associação, federação, confederação. E esses segmentos tentaram nos representar nas últimas décadas e nunca resolveram nosso problemas. Então, a gente está aqui. Vou ficar em Brasília até resolver isso."
Ivar Schmidt é o cara. Ele, sim, é representante popular. Não Lula, que faz discurso inflamado contra a elite e depois vai dormir no Copacabana Palace.

As Forças Armadas e "o exército de Lula"
Brasil 25.02.2015
Quando O Antagonista publicou o post "O que dizem os militares", muitos leitores deixaram de atentar para um ponto: o de que as Forças Armadas cumpririam o seu papel constitucional de preservar a ordem e a segurança também no caso do impeachment da atual presidente da República.
Essa declaração ouvida pelo Antagonista ganha ainda mais relevância depois da frase irresponsável de Lula, que ameaçou colocar "o exército de Stédile" , chefão do MST, nas ruas, no caso de o PT perder o poder.
Não passarão.


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