Pular para o conteúdo principal

DOLEIRA DA LAVA JATO PEGA 18 ANOS DE CADEIA

Doleira da Lava Jato é condenada a 18 anos de prisão
Justiça Federal do Paraná divulgou sentença nesta quarta-feira; mais sete acusados também foram condenados
Andressa Lelli
Nelma Kodama, acusada de esconder 200.000 euros na calcinha (Célio Azevedo/Agência Senado/VEJA)

A doleira Nelma Mitsue Penasso Kodama foi condenada pela Justiça Federal do Paraná a dezoito anos de prisão pela prática de 91 crimes de evasão de divisas. A sentença foi publicada nesta quarta-feira. Ela está presa desde o dia 15 de março, quando foi flagrada pela Polícia Federal no Aeroporto Internacional de Guarulhos com 200.000 euros escondidos na calcinha, quando embarcava em voo para Milão, na Itália. Para policiais que participaram do caso, ela soube clandestinamente que era investigada e tentava fugir do país. Nelma e sete comparsas são acusados de integrar a organização criminosa investigada pela Operação Lava Jato.
Nelma era próxima do doleiro Alberto Youssef, o principal alvo da operação Lava Jato. Entre maio e novembro de 2013, a doleira conseguiu, com a ajuda de subordinados, enviar ilegalmente 5,27 milhões de dólares para o exterior, por meio de 91 contratos de câmbio fraudulentos que simulavam importações. O grupo de Nelma movimentou 103 milhões de reais em transações feitas por empresas de fachada entre 2012 e 2013, de acordo com rastreamento do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). 
O Ministério Público Federal havia pedido a condenação de Nelma a 47 anos e 15 dias de prisão. Ela está presa na Casa de Custódia de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba.
Outros sete réus também tiveram sentenças decretadas. Pelos crimes de evasão de divisas e por operar instituição financeira irregular foram condenados Faiçal Mohamed Nacirdine (um ano e seis meses); Maria Dirce Penasso (dois anos, um mês e dez dias); Cleverson Coelho de Oliveira (cinco anos e dez dias de prisão); Juliana Cordeiro de Moura (dois anos e dez dias) e Luccas Pacce Júnior (quatro anos, dois meses e quinze dias). 
Já Iara Galdino da Silva foi condenada a onze anos e nove meses pelos crimes de evasão de divisas, por operar instituição financeira irregular, corrupção ativa e pertinência à organização criminosa. Rinaldo Gonçalves Carvalho foi condenado por corrupção passiva a dois anos e oito meses.

Da Veja On Line de 22-10-2014.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Notícias em Destaque

Brasil tem menor média de casos de covid do ano(Ler mais)   Mourão nega renúncia e diz que segue no governo ‘até o fim’ Relação entre o vice e Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a ser alvo de especulações após o presidente dizer que o general ‘por vezes atrapalha(Ler mais) A economia a gente vê depois: Governadores e Prefeitos ainda não se pronunciaram em como vão ajudar a população: “o depois chegou, e agora?”(Ler mais) Com ódio: Governo Doria multa o presidente Bolsonaro e sua comitiva: “pode chegar a 290 mil reais”(Ler mais) Ministros do STF querem resposta imediata de Luiz Fux sobre declarações do presidente alegando fraude nas urnas eletrônicas(Ler mais) Renan Calheiros e Humberto Costa querem sigilos bancários de Jornalismo independente “disseminadores de fake”(Ler mais) Justiça prorroga prisão de autor do vandalismo em estátua de Borba Gato(Ler mais)

Notícias em Destaque

  Bolsonaro entrega moradias populares no Cariri nesta sexta (13); veja agenda da visita (Ler mais) Relator conta que PT e PSOL queriam alterar cassação de Flordelis para ‘suspensão’ Manobra foi abortada após ter sido percebida pelos demais parlamentares (Ler mais) Presidente sugere que estados não cobrem ICMS sobre bandeiras tarifárias Proibido ICMS sobre bandeiras tarifárias, valor da conta de luz cairia (Ler mais) Diretor da Vitamedic diz que não vendeu Ivermectina ao governo Diretor da Vitamedic foi mais um depoimento inócuo na CPI no Senado (Ler mais) Lobby bilionário tentará barrar MP dos combustíveis (Ler mais) Câmara rejeita ‘distritão’ e aprova coligações na PEC da Reforma Eleitoral (Ler mais) Pacheco: “Voto impresso não será debatido no Senado e o assunto está encerrado” (Ler mais) Doria pede desculpas por fake news contra Bolsonaro no Twitter (Ler mais)