DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 1º-8-2014

NO JORNAL O POVO
O ridículo na política
Aquele que acusa o outro de ladrão estava até ontem de mãos dadas com o suposto larápio
EDITORIAL DO O POVO DE 1º-8-2014

Em tese, não deve ser vista como negativa a troca de acusações verificadas na disputa pelo Governo do Ceará. A exposição pública das vísceras dos concorrentes é parte importante do jogo. O passado, a trajetória e o pensamento dos candidatos precisam ser postos à prova do eleitorado.
Porém, é importante que denúncias e acusações sejam feitas com extrema responsabilidade. Se alguém tem algo a dizer de objetivo sobre qualquer um dos candidatos que o faça munido das devidas provas. Não sendo assim, a acusação, por ser leviana e banal, se enquadra no artigo do Código Penal que trata dos crimes contra a honra.
Para a vítima de um ataque calunioso ou difamatório a melhor defesa é justamente o Código Penal. No cotidiano e no âmbito de uma campanha eleitoral, não lançar mão da regra jurídica a seu favor pode ser visto como admissão de que a acusação que lhe foi dirigida é verdadeira. O eleitor certamente se sentirá livre para pensar dessa forma.
Lançar mão de ataques sem as devidas comprovações contra a honra de um candidato é artifício comum às campanhas eleitorais. Um artifício danoso. Afinal, além de dotado de leviandade, contem o objetivo de desviar o foco do debate que deveria ser virtuoso. Não se defender, nem que seja através de ação judicial, tem a mesma força negativa.
O problema ganha dimensão ainda mais obscura quando se sabe que os lados hoje opostos estavam irmanados há apenas três meses. Ou seja, aquele que acusa o outro de ladrão estava até ontem de mãos dadas com o suposto larápio.
Diante dos acontecimentos, parte do eleitorado mais atento reforça na mente a ideia de que a política não é lugar para gente honrada. Reforça a percepção de que o jogo político é sujo e que seus atores se movem exclusivamente em função dos projetos de poder divorciados dos melhores interesses do Ceará.
Por outro lado, não é de bom alvitre apostar na memória curta dos eleitores. Hoje, mais do que nunca, a internet, com sua ilustrada memória imediata, e a disseminação das redes sociais concedeu aos acontecimentos marcados pelas incoerências pessoais o componente do ridículo.

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
Com a publicação de sua aposentadoria ontem (31) no Diário Oficial da União, o agora ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa deu o troco nos ministros Ricardo Lewandowski e Cármen Lúcia. A saída um dia antes da reabertura dos trabalhos livrou Barbosa de ter de participar e, principalmente, votar na sessão que escolherá nesta sexta  os dois desafetos para dirigir a mais alta Corte de Justiça do País.
O ministro Lewandowski deverá assumir a partir de hoje, interinamente, a presidência do STF e do CNJ, com a ministra Cármen Lúcia de vice.
A decisão de Barbosa de se aposentar, para não ficar “um só dia” sob comando de Lewandowski, foi revelada por esta Coluna em novembro.
O presidente do Tribunal de Contas da União, Augusto Nardes, disparou convites para posse, no dia 13 de agosto, de Bruno Dantas, indicado ao cargo de ministro pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB).
A propósito, em troca de votar na Câmara a indicação de Bruno Dantas, o presidente Henrique Alves já obteve confirmação da sabatina, na terça (5), no Senado, do desembargador potiguar Luiz Gurgel de Faria ao STJ.
Causou constrangimento no PSDB a presença do ex-deputado Eduardo Azeredo (MG) na sabatina do presidenciável Aécio Neves na CNI. O tucano é um dos protagonistas do escândalo do mensalão mineiro.
O PSDB não perde tempo: entrou com ação no MPDFT por improbidade administrativa contra servidores públicos que teriam sido encarregados de preparar a presidenta Dilma para sabatina eleitoral da CNI.
Candidato à reeleição, o deputado Fábio Faria (PSD-RN) – que é ex de Sabrina Sato, Adriane Galisteu e Priscila Fantin – agora é chamado nas ruas de o “genro do Silvio Santos”. Ele está noivo de Patrícia Abranavel.

NO BLOG DO NOBLAT
Por Sandro Vaia
A roda já tinha sido inventada e girava razoavelmente bem.
Na verdade, eram três rodas: inflação na meta, câmbio flutuante e superávit primário de 3,1% do PIB.
Tudo que estava prometido na Carta ao Povo Brasileiro para garantir aos eleitores que o programa do PT iria dormir na gaveta enquanto a política anterior continuaria sendo aplicada, e assim espantar os fantasmas e tornar possível a vitória de Lula, o dr. Palocci aplicou direitinho.
Nunca antes na história deste país um governo reformista reformou tanto a sua retórica para, no fim, mudar para que tudo permanecesse igual, como pregava Tancredo, o sobrinho do príncipe de Salinas, o Leopardo.
A roda continuou girando até que se abrissem as portas da generosidade máxima dos “reformadores”, que foram eleitos para expandir as suas benesses para todos. O dr. Palocci foi escanteado por mil razões, e com ele foi jogada no lixo a roda que girava, o tripé que parava em pé, e o governo, travestido de Estado resolveu meter a sua mão na roda.
A cócega do salvacionismo estatal falou mais alto e o governo resolveu meter a mão na economia, talvez na ilusão de fazer a roda girar mais rápido - ou à imagem e semelhança de suas utopias.
Leia a integra em A roda quadrada


Gabriel Garcia
O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, abandonou o palco do primeiro debate entre os candidatos ao governo local, realizado pela Associação Comercial do Distrito Federal na noite de quarta-feira (30).
Apesar de contar com a participação dos candidatos Toninho do PSol, Rodrigo Rollemberg (PSB) e Luiz Pitiman (PSDB), o debate foi marcado por troca de acusações entre Agnelo e o ex-governador José Roberto Arruda (PR).
Foi no último bloco que Agnelo desceu do palco. Nas considerações finais, ele disse que pegou a cidade na lama. E, olhando para Arruda, acrescentou que o adversário não deveria faltar com a verdade. A coordenação deu direito de resposta a Arruda.
A reação foi imediata. "Direito de resposta porque olhei pra ele. Absurdo", disse Agnelo. “O Arruda foi claramente favorecido. Mas o governador passou recibo”, avaliou Rollemberg, que está em terceiro nas pesquisas de intenção de voto, com 15%.
Arruda é aquele político que renunciou ao mandato de senador, em 2001, para não ser cassado após violação do painel eletrônico de votação do Senado. Foi eleito governador em 2006. Voltou a ser cassado, em 2010, por receber R$ 50 mil do ex-secretário Durval Barbosa, delator do esquema do mensalão do Democratas.
Arruda é aliado do ex-governador Joaquim Roriz, outro envolvido em denúncias de corrupção. Roriz renunciou ao Senado, em 2007, após ser flagrado em conversa por telefone negociando a partilha de um cheque de R$ 2,2 milhões com o ex-presidente do Banco de Brasília Tarcísio Franklin de Moura.
Ele disse que retirou R$ 300 mil para pagar uma bezerra e devolveu o restante, R$ 1,9 milhão, ao empresário Nenê Constantino, dono do cheque e fundador da empresa aérea GOL.
Agnelo é o governador do Brasil com a segunda pior avaliação. Está à frente apenas da governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini. Na corrida eleitoral no Distrito Federal, ele está em segundo lugar, com 17% das intenções de voto. Atrás justamente de Arruda, dono de 32% da preferência do eleitorado.
 
Arruda, em comício, acena para a população. Foto: André Coelho / O Globo

Universal abre seu “templo ostentação”
Talita Bedinelli, El País
Às 19 horas de ontem, os narradores que transmitiam ao vivo pela TV Universal a cerimônia de abertura do Templo de Salomão, espaço inaugurado pela Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) no Brás, região central de São Paulo, anunciavam a chegada da Arca da Aliança, um baú banhado a ouro, com dois querubins no topo, que segundo informavam era igual a que era levada pelos judeus, na antiguidade, antes das guerras.
O baú era carregado por seis sacerdotes, em vestes brancas e cintos dourados, que partiram da outra mega-sede da Universal, a 500 metros dali, e caminharam lentamente em uma marcha ritmada pela avenida Celso Garcia, uma das principais vias da região central da capital paulista, que foi parcialmente interditada para receber o tapete vermelho por onde eles circularam.

O chamado Templo de Salomão, em São Paulo. Foto: Estadão-Conteúdo

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
Mais um ato ilegal na CUT. Mais uma vez a Lei Eleitoral, a 9.504, foi escandalosamente afrontada. Mais uma vez, um dinheiro de origem pública, coletiva, foi posto a serviço de uma candidatura, de um partido, de um grupo de políticos. Desta feita, a protagonista da agressão ao estado democrático e de direito é ninguém menos do que a presidente Dilma Rousseff. Ela é uma das estrelas daquele partido, o PT, que exigiu — e obteve — a cabeça da funcionária de um banco privado que ousou dizer a verdade aos clientes: quando o mercado avalia que Dilma melhora nas pesquisas, os indicadores econômicos pioram. Que coisa! Uma mulher, de uma empresa privada, porque diz uma verdade, tem a cabeça entregue a Lula na bandeja. A presidente da República, jogando a lei na lata do lixo, não é molestada por ninguém.
A que me refiro? Nesta quinta, foi a vez de Dilma discursar num evento da CUT, central sindical que é financiada, entre outras fontes, pelo imposto sindical, pago compulsoriamente por todos os trabalhadores formalizados, sejam sindicalizados ou não. Lula já tinha discursado lá. Os dois usaram o encontro da central para fazer proselitismo eleitoral em favor do PT e, ainda mais escandaloso, para satanizar a oposição. Dilma deu mostras, mais uma vez, de que, pressionada, pode tirar do fundo do baú o pensamento da velha militante da VAR-Palmares, aquela que não tinha adversários, mas inimigos políticos, que tinham de ser eliminados. E os grupos aos quais ela pertenceu mataram inocentes. Sigamos.
Em franca campanha eleitoral, a presidente afirmou que seus adversários querem acabar com os benefícios sociais. Num momento em que a retórica resvalou no chão, mandou brasa: “Nós vamos fazer uma campanha respeitosa, não precisamos xingar ninguém. Agora, é uma campanha que vai confrontar a verdade ao pessimismo que querem implantar no Brasil, que querem criar o ambiente de quanto pior melhor. Nós queremos um Brasil de quanto mais futuro melhor”.
Não existe xingamento maior, ofensa maior, agravo maior, na política, do que atribuir a adversários o jogo do “quanto pior, melhor”, especialmente quando estes disputam o poder, como é o caso, segundo as regras do jogo. Por quê? Que grande programa do governo Dilma os oposicionistas sabotaram? Contra que grande benefício social eles se opuseram? A pecha valeria, sim, é para aquele PT que votou contra o Plano Real e que tentou derrubar a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Apelando ao drama vulgar, afirmou:
“Não fui eleita nem serei reeleita para colocar nosso país de joelhos diante de quem quer que seja. Isso significa também reconhecer para vocês que eu não sou uma pessoa pretensiosa. Posso não acertar sempre, como qualquer outro ser humano, posso não agradar a todos, aliás acho que desagrado alguns. Eu não traio meus princípios, meus compromissos, não traio minha parceria…”.
Quem pôs o país de joelhos antes dela? Contra a vontade do PT, o país se levantou, isto sim, da hiperinflação, por exemplo. Ainda voltarei ao assunto, é claro! Não deixa de ser fascinante que alguém faça um discurso tão tonitruante no momento em que atropelava princípios básicos do republicanismo. Tem de ter muita cara de pau.
Ah, sim, claro, claro! Consta que o PT vai pagar o custo do evento. É mesmo? Quer dizer, então, que os três dias da 14ª Plenária da CUT serão custeados por um partido político? Bem, nesse caso, nem é preciso investigar se houve a ilegalidade: já há uma confissão.

NO BLOG DO CORONEL
Governo Dilma: a pior inflação e o pior crescimento em 20 anos.
Ao finalizar seu mandato neste ano, a presidente Dilma Rousseff vai interromper a trajetória de desaceleração da inflação que marcou a virada dos quatro governos anteriores, ao mesmo tempo em que entregará a pior taxa média de crescimento da economia nos últimos 20 anos. 
De acordo com especialistas consultados pela Reuters, essas duas marcas são fruto de erros de avaliação da situação econômica, mantendo o estímulo à atividade via consumo --uma das principais marcas de seu antecessor, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em seu segundo mandato-- aliado à demora em incentivar os investimentos. 
A saída para esta espiral já foi detectada, via importantes concessões públicas de infraestrura, mas é preciso que o caminho seja mantido daqui para frente por quem estiver à frente da Presidência da República em janeiro. "Houve um erro de estratégia. Demorou muito para perceber que o consumo estava perdendo força para impulsionar a economia... Não se conseguiu articular a queda do consumo com recuperação do investimento", avaliou o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, um dos conselheiros econômicos da presidente Dilma. 
O primeiro governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-1998) acumulou inflação medida pelo IPCA de 43,46 por cento. Esse número foi caindo até que Lula encerrou seu segundo mandato, em 2010, com alta de preços acumulada de 22,21 por cento. 
Se a projeção do Banco Central de IPCA de 6,4 por cento neste ano se concretizar, Dilma vai interromper essa sequência de queda e terminar seu mandato com o indicador somando alta de 27 por cento em quatro anos. 
Quando o assunto é atividade econômica, os dados também não são animadores. Dilma deve entregar crescimento médio anual de 1,8 por cento em seu governo, se confirmada a expectativa do mercado de expansão de 0,9 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) este ano, segundo pesquisa Focus do BC. Quando recebeu a faixa de Lula, a taxa média havia sido de 4,6 por cento entre 2007 e 2010. O resultado da presidente será o pior contando os governos de FHC e de Lula. 
CONSUMO 
Mais medidas de incentivo ao consumo --como reduções tributárias para veículos e móveis-- em uma economia que já tinha uma taxa de desemprego baixa resultou em inflação alta, com a qual Dilma ainda tem que lidar às vésperas da eleição. Em junho, a alta acumulada em 12 meses do IPCA estourou o teto da meta do governo. "Quando a desaceleração econômica veio, e aí é o erro de política dela (Dilma), entendeu-se que havia falta de demanda, mas era falta de oferta. A reação foi com políticas monetária e fiscal extraordinariamente frouxas", destacou o ex-diretor do BC Alexandre Schwartsman. 
Foi em 2012, segundo ano do governo Dilma, que a taxa básica de juros atingiu o menor nível histórico de 7,25 por cento, importante fator de estímulo do consumo via barateamento dos empréstimos. Esse patamar, no entanto, não se sustentou por muito tempo e, no início do ano seguinte, começou a ser elevado para o atual nível de 11 por cento ao ano --acima dos 10,75 por cento que Dilma recebeu. 
Para os analistas, a correção do atual cenário passa invariavelmente pelo investimento em infraestrutura, destacadamente via concessões. Com isso, também conseguiria melhorar a confiança no país. As concessões foram uma aposta do atual mandato da presidente, mas o governo acabou enfrentando mais dificuldades do que imaginava, sem conseguir por exemplo fazer até agora leilão das ferrovias. Ainda existem muitas dúvidas por parte dos investidores sobre esses processos. 
Apesar disso, desde o ano passado o governo conseguiu leiloar seis lotes de rodovias e também foram concedidos à iniciativa privada seis aeroportos. "O Brasil entrou em uma fase em que para voltar a crescer precisa ter aumento de produtividade. Isso demanda tempo e investimentos. Então Dilma acertou no final do governo abrindo concessões", afirmou o ex-diretor do BC Carlos Thadeu de Freitas, hoje chefe da divisão econômica da Confederação Nacional do Comércio (CNC). (Estadão)

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
OS NÚMEROS DA ECONOMIA DO BRASIL SÃO VERGONHOSOS. É O GOVERNO DO PT DESTRUINDO O PRESENTE E O FUTURO DOS BRASILEIROS! TEM DE MUDAR. CHEGA DE PT!
Só não vê quem não vê o que é evidente quem não quer ou está agarrado ao saco do Lula e seus sequazes, ou mama na mamata de cargos políticos, diretorias de estatais e dispõe de “cartões corporativos” com verba secreta do Palácio do Planalto.
Quem vive de forma decente, rala no dia a dia para manter a família, está financiando esse governo ladravaz e incompetente.
No quadro acima estão os números que não mentem jamais. O Brasil, sob o governo de Lula, Dilma e seus acólitos, perde para o Chile, Colômbia, México e até para o Peru.
Está na hora de acabar com essa farra diabólica do PT. Chega. 
Os números acima foram veiculados no Jornal Nacional da Rede Globo, pelo jornalista Carlos Alberto Sardenberg, um dos mais destacados jornalistas de economia do Brasil.





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