DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 30-4-14

NA FOLHA DE SÃO PAULO DE 30-4-14
Ex-assessores de Mantega podem ser processados
DAVID FRIEDLANDER
DE SÃO PAULO30/04/2014 02h00
A comissão de sindicância que apura se o ex-chefe de gabinete do ministro da Fazenda, Guido Mantega, recebeu propina enquanto estava no cargo afirma ter encontrado indícios de irregularidades e recomendou a abertura de um processo administrativo para investigar o caso.
No fim do ano passado, Marcelo Fiche e seu colega Humberto Alencar, então chefe da assessoria técnica do ministro, foram acusados de receber dinheiro de uma empresa que prestava serviços de comunicação à pasta.
O relatório da comissão ficou pronto no mês passado, após cinco meses de apuração, e aguarda parecer da Procuradoria-Geral da Fazenda. Cabe a Mantega decidir se abre ou não processo contra os ex-assessores.
O resultado da sindicância é sigiloso, mas a Folha apurou que a comissão diz ter encontrado indícios que comprometeriam Fiche, Alencar e outros três servidores.
A assessoria de imprensa da Fazenda afirmou que "o processo investigatório ainda não está totalmente concluído e corre sob sigilo".
Afastados do ministério desde novembro, Fiche e Alencar foram procurados, mas não deram retorno. Em ocasiões anteriores, eles negaram as acusações.
Homem de confiança de Mantega, com quem trabalhava havia sete anos, Fiche, segundo reportagem da revista "Época", teria recebido pelo menos R$ 60 mil da Partnersnet, empresa que tinha contrato de R$ 4,7 milhões com a pasta para prestar serviços de comunicação.
Uma ex-funcionária da Partnersnet que supostamente queria se vingar dos patrões disse à revista ter levado dinheiro algumas vezes aos ex-assessores –os donos da empresa negam.
A Polícia Federal e o Ministério Público Federal investigam o caso.

NO JORNAL O GLOBO DE 30-4-14
EUA: injeção letal falha e condenado agoniza por mais de meia hora
Preso morreu de ataque cardíaco
Execução de outro prisioneiro foi adiada
O GLOBO (EMAIL)
COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS
Publicado:30/04/14 - 1h41
Atualizado:30/04/14 - 2h14
O preso Clayton Lockett morreu de ataque cardíaco após problemas com injeção letal AP

OKLAHOMA CITY - O estado americano de Oklahoma suspendeu a execução de Clayton Lockett, de 38 anos, nesta terça-feira devido a problemas com uma injeção letal. O preso morreu de ataque cardíaco cerca de 40 minutos depois que as drogas começaram a fluir em seu corpo, informou um porta-voz. O homem agonizou durante mais de 30 minutos antes de falecer, informaram as autoridades penitenciárias.
Segundo o porta-voz do departamento de correções estaduais Jerry Massie, treze minutos após a administração de uma injeção letal, o prisioneiro levantou a cabeça e começou a resmungar. O diretor do departamento, Robert Patton, então suspendeu a execução.
— Acreditamos que uma veia explodiu e que as drogas não estavam funcionando como foram projetadas — disse o porta-voz.
A execução tinha sido colocada em espera durante várias semanas devido a uma briga judicial sobre um novo coquetel de produtos químicos para a injeção letal, com os advogados discutindo que o estado estava retendo informações cruciais sobre os medicamentos a serem utilizados.
Na semana passada, a Suprema Corte de Oklahoma suspendeu o adiamento da execução de Lockett e de outro preso que também estava programado para ser executado na terça-feira, alegando que o estado forneceu informação suficiente sobre o coquetel de injeção letal para atender às exigências constitucionais.
O outro preso, Charles Warner, que estava programado para ser executado duas horas após Lockett, teve a aplicação da pena de morte adiada por 14 dias após os problemas.
Lockett foi condenado à morte em 2.000 pelo estupro e assassinato de uma jovem que havia sequestrado e enterrado viva. Warner recebeu a pena capital em 1997 pelo estupro e assassinato da filha de onze meses de sua namorada.
Oklahoma tinha criado um novo procedimento de injeção letal e coquetel de produtos químicos no início deste ano depois que não era mais capaz de obter as drogas que já tinham sido usadas em execuções.
Oklahoma e outros estados americanos vêm lutando para encontrar novos fornecedores e combinações químicas depois que fabricantes de medicamentos, principalmente na Europa, terem imposto proibições de vendas, porque se opuseram a ter medicamentos feitos para outros fins sendo usados em injeções letais.
Os advogados de condenados à morte têm argumentado que as drogas usadas em Oklahoma e outros estados podem causar mortes desnecessariamente dolorosas, o que equivaleria a um castigo cruel e incomum em violação à Constituição dos EUA.


Dirceu tem regalias como TV e chuveiro quente na prisão, diz oposição
Deputados afirmam que encontraram o ex-ministro assistindo ao jogo entre Real Madrid e Bayern em TV de plasma
Para deputados da base aliada do governo, ex-ministro não tem tratamento diferenciado no presídio
WASHINGTON LUIZ (EMAIL·FACEBOOK·TWITTER)
Publicado:29/04/14 - 15h30
Atualizado:29/04/14 - 21h08
Deputados afirmam que encontraram o ex-ministro assistindo ao jogo entre Real Madrid e Bayer em TV de plasma Jorge William / O Globo

BRASÍLIA - Deputados da Comissão de Direitos Humanos que visitaram o presídio da Papuda nesta terça-feira, em Brasília, encontraram o ex-ministro José Dirceu assistindo ao jogo de futebol entre Real Madrid e Bayern, em uma televisão de plasma. O condenado a sete anos e 11 meses de prisão em regime semiaberto por participar do mensalão está sozinho em uma cela de 23 m², com micro-ondas, fogareiro e chuveiro com água quente.
Os parlamentares da base aliada do governo que visitaram o local disseram que não há regalias para o petista, porém parlamentares da oposição afirmaram que ele tem uma situação diferenciada em relação aos outros presos. A vistoria foi feita por Nilmário Miranda (PT-MG), Luiza Erundina (PSB-SP), Jean Wyllys (PSOL-RJ), Arnaldo Jordy (PPS-PA) e Mara Gabrilli (PSDB-SP).

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES DE 29-4-14
REYNALDO ROCHA
Não é possível acreditar em pesquisas, mesmo quando trazem boas notícias. São tantos os institutos que vivem de medições que não sabemos, ao certo, qual metodologia foi usada ou como se compôs o universo de entrevistados. Não conheço ninguém que tenha sido consultado nestas amostragens. E são inúmeros os casos de reviravoltas no dia da eleição, só detectados na última pesquisa de boca de urna.
Mas há algo no ar além dos aviões de carreira. Todos os institutos, sem exceção, registram uma queda do que está aí infelicitando o Brasil e sinais de cansaço extremo. A dúvida é se os números estão corretos ou se a realidade é ainda pior para a candidata Dilma Rousseff.» Clique para continuar lendo

NO BLOG DO CORONEL DE 30-4-14
Dilma Rousseff está praticamente implorando a lealdade de Lula. Em queda nas pesquisas, apela para uma qualidade entre as tantas que o ex-presidente não tem, quando se trata de caráter. Vejam como Lula trata os companheiros mensaleiros, por exemplo. Acaba de declarar que eles não são da sua confiança. Não vai demorar muito para que faça o mesmo em relação à sua criatura. 
Segundo Dilma Rousseff, a sua relação com Luiz Inácio Lula da Silva é pautada pela "lealdade". Essa confiança mútua barraria, na avaliação de Dilma, qualquer chance de que Lula volte a se candidatar à Presidência em detrimento da atual ocupante do cargo, que pretende buscar a reeleição.
Enquanto o movimento "Volta, Lula" ganha força entre membros do PT e de partidos aliados, ela fez estas declarações, ontem, a cronistas esportivos. Reforçou, mesmo diante de todas as evidências, que não há fato que possa romper sua aliança com o antecessor. "Nada me separa dele e nada o separa de mim. Sei da lealdade dele [Lula] a mim, e ele da minha lealdade a ele", afirmou.
Dilma está completamente enganada, o que não é uma novidade. Só uma coisa pode frear Lula. O risco de, ao voltar, perder a eleição por ter mentido para a população mais pobre deste país, no qual ele é mestre em enganar, que acreditou quando ele disse que Lula era Dilma e Dilma era Lula. Lealdade? Pergunta para o José Dirceu, Dilma.

Nesta terça-feira, uma comissão de deputados federais de diferentes partidos fez uma visita ao mais influente detento da Penitenciária da Papuda, no Distrito Federal, o ex-ministro José Dirceu. O objetivo do grupo, formado majoritariamente por aliados do petista, era tentar atestar que o petista não detém regalias na cadeia e pressionar a Justiça a liberá-lo para trabalhar fora da Papuda durante o dia. Mas não foi o que ocorreu. Ao chegar ao presídio, os parlamentares encontraram o detento 95.413 em uma cela privilegiada, eufórico diante de uma televisão de plasma que exibia a vitória do Real Madrid sobre o Bayern de Munique pela Liga dos Campeões da Europa.
“Estou assistindo ao Real dar uma surra no Bayern”, disse o mensaleiro, sorridente, ao receber a comitiva em sua cela – o time espanhol goleou o rival alemão por 4 a 0.
Segundo relato do deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA), a cela do petista é a maior do complexo, equipada com micro-ondas, chuveiro quente, televisão e uma cama diferente das demais. Dirceu foi colocado em um espaço de 23m² no Centro de Internamento e Reeducação (CIR), cujas celas têm padrão de 15m² e reúnem até quatro detentos. O local servia de cantina, mas passou por uma reforma para receber o ex-ministro.
“A cela do Dirceu é completamente diferente das outras que a gente viu, não há dúvidas. Vimos pessoas com deficiência física que deveriam ficar separadas porque os presos pegam parte da cadeira de rodas para fazer armas. Mas elas seguem misturadas, dormem em colchões piores e tomam banho em chuveiro frio”, afirmou a deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP), que é cadeirante.
Os deputados de oposição reclamaram que o coordenador-geral da Sesipe (Subsecretaria do Sistema Penitenciário), João Feitosa, impôs uma série de restrições durante a visita: "Ele queria nos mostrar a cantina, as melhores celas e que seguíssemos o roteiro definido por ele. Disse ainda que não poderíamos ir a outros setores por falta de acessibilidade para a deputada Mara", disse Jordy. Após a insistência, foram liberados três dos cinco parlamentares para visitar outras alas da penitenciária – inclusive a própria Mara Gabrilli, que negou ter enfrentado dificuldades durante o trajeto.
Além de Jordy e Mara Gabrilli, integraram a comitiva os deputados Nilmário Miranda (PT-MG), Luiza Erundina (PSB-SP) e Jean Wyllys (PSOL-RJ).
Podólogo 
No mês passado, VEJA revelou uma série de mordomias de Dirceu na Papuda. O petista passa a maior parte do dia no interior de uma biblioteca onde poucos detentos têm autorização para entrar. Lá, ele gasta o tempo em animadas conversas, especialmente com seus companheiros do mensalão, e lê em ritmo frenético para transformar os livros em redações, o que lhe pode garantir dias a menos na cadeia. O ex-ministro só interrompe as sessões de leitura para receber visitas – incluindo um podólogo –, muitas delas fora do horário regulamentar e sem registro oficial algum, e para fazer suas refeições, especialmente preparadas para ele e os comparsas.
Comandada pelo PT, a Comissão de Direitos Humanos da Câmara aprovou a diligência até a Papuda com o objetivo de negar a existência de benefícios aos condenados no julgamento do mensalão e, dessa forma, evitar sanções aos mensaleiros. Além de pressionar pela liberação do trabalho externo para Dirceu, petistas temem que seus companheiros sejam transferidos para uma penitenciária com regime mais duro.
Dirceu está sendo investigado pela Justiça por ter usado um celular dentro da cadeia do secretário da Indústria, Comércio e Mineração do governo da Bahia, James Correia, no dia 6 de janeiro. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, cobrou investigações sobre essa e outras regalias de Dirceu e aguarda um parecer para decidir sobre a autorização para ele trabalhar em um escritório de advocacia.(Veja) 

Os 400.000 médicos brasileiros, ofendidos por Dilma Rousseff, deveriam ler este post, publicado em 15 de outubro de 2013, aqui no Blog. Se existe uma categoria que pode correr o PT do poder, esta categoria veste branco. Clique aqui e compartilheno facebook. Mande para o seu médico ou para um médico que você conheça.

NO BLOG DO NOBLAT DE 30-4-14
O Globo
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou ontem em nota que poderá propor “medidas adicionais” às autoridades do setor para garantir o fornecimento de energia elétrica no país, se no período de maio a novembro as condições hidrológicas se agravarem, ou seja, se chover menos do que o esperado.
Segundo especialistas, uma das possíveis medidas seria a redução no consumo caso o cenário mais negativo se confirme. O ONS negou, no entanto, que esteja sugerindo ao governo cortes de energia agora, afirmando que a situação atual dos reservatórios não indica a necessidade de cortes de energia. 

Estadão
Estatísticas do Banco Central da Venezuela (BCV) reveladas na terça-feira, 29, pelo jornal venezuelano El Universal mostram que, em um ano, a taxa de desabastecimento no país se elevou em quase 10 pontos porcentuais.
Em março de 2013, 20% dos produtos tinham desaparecido das prateleiras dos mercados - no mês passado, a escassez chegou a 29,4%. Em relação a março de 2012, a falta de bens de consumo aumentou 18,6 pontos porcentuais, ainda segundo o levantamento.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO DE 30-4-14

NO BLOG DO JOSIAS DE 29-4-14
Reunidos no final da tarde desta terça-feira (29), os líderes da oposição na Câmara esboçaram uma declaração de guerra contra Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado e do Congresso. Decidiram dar um prazo de 24 horas para que Renan tome as providências necessárias à instalação de uma CPI mista da Petrobras, com deputados e senadores. Se não foram atendidos, pretendem requerer o impeachment de Renan no Conselho de Ética do Senado e pedir à Procuradoria da República que abra uma ação penal contra ele por descumprir a Constituição.
A encrenca começou a se formar no instante em que os líderes da oposição detectaram a preferência de Renan por uma CPI que reúna apenas os senadores, sem a presença de deputados. Essa predileção foi farejada numa visita dos líderes do PSDB, DEM, PPS, Solidariedade e PSB ao gabinete de Renan. Foram pedir que, como presidente do Congresso, ele priorizasse a CPI mista. Renan alegou que seria necessário aguardar até 20 de maio, quando ocorrerá a próxima reunião do Congresso, em sessão bicameral.
Os líderes desmontaram a esperteza. Recordaram a Renan que a instalação da CPI mista já não depende da sessão do Congresso. O pedido já foi lido em plenário e publicado no Diário do Congresso. Pelo regimento, cabe a Renan requerer aos líderes que indiquem os representantes de cada partido na comissão e marcar a data de instalação.
Renan pediu prazo até as as 18h para dar uma resposta. Do gabinete da presidência do Senado, os oposicionistas foram para a sala da liderança do DEM na Câmara. Concluíram que Renan os embromava. Ao fundo, a TV Senado exibia a chegada de Renan ao plenário. Os deputados ouviram-no dizer que:
1. “Por dever funcional” recorrerá ao plenário do STF contra a decisão da ministra Rosa Weber, que determinou a imediata instalação da CPI exclusiva, para investigar apenas Petrobras.
2. Como o recurso não tem “efeito suspensivo”, pediu aos líderes partidários que indiquem “imediatamente” os seus representantes na CPI do Senado. Marcou a instalação para a próxima terça-feira (6).
E quanto à à CPI mista? “A oposição sempre deixou clara sua preferência pela CPI mista, mas sua instalação não poderá acontecer por iniciativa do presidente do Senado”, desconversou Renan. “A decisão de uma CPI se sobrepor à outra tem que ser política.” E daí? Bem, Renan convocou uma reunião com os líderes para discutir o tema. Quando? Na terça-feira, o mesmo dia que escolheu para instalar a CPI do Senado.
Irritados com o lero-lero de Renan, os deputados que representam as bancadas de oposição na Câmara marcharam da sala da liderança do DEM para o plenário do Senado. Como deputados não têm o direito de falar nas sessões do Senado, fizeram os senadores de porta-vozes. Falando pelas bocas dos senadores Alvaro Dias (PSDB-PR) e José Agripino Maia (DEM-RN), os deputados pediram a Renan que antecipasse a reunião da semana que vem para esta quarta. Renan desconversou.
Pintados para a guerra, os deputados foram ao gabinete do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Pediram que fosse chamado o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ). Informaram a ambos as providências que adotarão contra Renan se ele insistir em excluir os deputados da CPI. Pediram que não confundissem a escalada como uma iniciativa contra o PMDB. O alvo é Renan, não o partido.
De resto, os deputados pediram aos líderes do PSDB e do DEM no Senado, Aloysio Nunes Ferreira e Agripino Maia, que avisassem a Renan sobre a batalha que ele pode inaugurar. Encomendaram às assessorias jurídicas dos partidos a preparação de um pedido de impeachment do presidente do Senado e de uma representação à Procuradoria Geral da República, solicitando a abertura de ação penal por violar a Constituição no trecho que assegura às minorias o direito de requerer a abertura de CPIs.
É absolutamente improvável que o Senado acate um pedido de impeachment Renan. Quanto ao pedido de ação penal, não há a mais remota garantia de que a Procuradoria o acate. Porém, o confronto com os deputados renderá a Renan um inegável prejuízo político. O senador será levado ao noticiário como um “empata CPI”.
A tática de Renan é clara como água de bica: tentou embaralhar a investigação misturando a Petrobras com trens e portos. Como o STF não deixou, tenta manter a investigação no cercadinho do Senado, que imagina controlar. Se conseguir, protege seus feudos na Petrobras e e vende proteção ao Planalto. Por mal dos pecados, o movimento dos deputados já não se restringe à oposição. Ganhou a adesão de partidos governistas. Entre eles o PMDB de Renan.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM DE 30-4-14
Após sucessivas manobras, o Conselho de Ética da Câmara aprovou na noite desta terça-feira o parecer que defende a investigação do deputado licenciado André Vargas (Sem partido-PR) por sua estreita relação com o doleiro Alberto Youssef, preso por comandar um esquema bilionário de lavagem de dinheiro. O colegiado enfrentou a resistência de deputados petistas e se reuniu três vezes nesta terça para conseguir aprovar o relatório do deputado Júlio Delgado (PSB-MG).
O parecer foi aprovado por unanimidade: 13 a 0. Com o aval do colegiado, abre-se a contagem do prazo de dez dias para apresentação da defesa de Vargas. O Conselho tem até o início de julho para encerrar os trabalhos e determinar se o ex-petista deve ou não ser submetido a um processo de cassação.
Nesta tarde, petistas esvaziaram a sessão numa tentativa de inviabilizar a votação por falta de quórum. Depois de aberta, porém, integrantes do PT questionaram no colegiado a legitimidade da votação, já que, ao mesmo tempo, o plenário da Casa estava reunido para votar projetos. O Regimento da Câmara não permite que o colegiado faça deliberações se simultaneamente já estiver aberta a ordem do dia de votações em plenário.
Após a manobra do PT, os partidos de oposição e o relator ainda tentaram aproveitar um intervalo entre as sessões do plenário da Câmara – que impedem o funcionamento simultâneo de qualquer colegiado ou comissão – para aprovar o parecer contra Vargas. Porém, a Secretaria-Geral da Mesa invalidou a votação. Horas depois, o colegiado retomou a sessão que havia sido suspensa e deu aval ao relatório contra o parlamentar.
O ex-petista deve ser notificado presencialmente em até dez dias. Considerado um “foragido” do Conselho de Ética, o colegiado enfrenta dificuldades para encontrá-lo. Após enviar cartas e telegramas para os dois endereços de residência registrados e para seu escritório em Londrina (PR), tentar contato telefônico em quatro números diferentes, enviar e-mail e torpedos, o conselho teve de recorrer ao Diário Oficial da União na última semana para oficializar o andamento do processo e evitar futuras manobras de Vargas. Pelo Twitter, ele reclama não ter recebido comunicações sobre seu processo e diz que não lhe foi garantido o direito de defesa. Leia MAIS

Médicos brasileiros dizem que a presidente Dilma Rousseff fez uma afronta à classe ao afirmar que os profissionais cubanos são mais requisitados pelos prefeitos por serem mais atenciosos que os médicos formados no Brasil. Representantes de entidades de classe alegam que o objetivo de Dilma com a declaração é apenas defender politicamente o programa “Mais Médicos”.
— Falar uma coisa dessas é uma afronta à classe médica — afirmou o presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), Florentino Cardoso. — Nós, médicos, trabalhamos com evidências científicas. Gostaria de saber qual foi o fundamento usado pela presidente para dizer que os médicos cubanos são mais atenciosos. Quando vamos a um médico, não queremos um afago. Ele precisa ouvir nossos sintomas e chegar a um diagnóstico eficaz. E posso dizer que os médicos brasileiros são atenciosos, educados e muito competentes. E isso é um fato reconhecido internacionalmente.
(...)
Nem todos os prefeitos concordam que os médicos cubanos são mais atenciosos, na opinião do presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), Gilberto Ferreira. Segundo ele, em cidades do interior do Rio Grande do Norte, seu estado, a população tem reclamado que os profissionais estrangeiros não atendem fora do horário que está combinado em seus contratos.
(...)
O presidente da Associação Paulista de Medicina (APM), Florisval Meinão, classificou a declaração da presidente Dilma como “infeliz”. De acordo com ele, a frase faz parte de estratégia de “demonizar médicos brasileiros para justificar a vinda de cubanos ao país”.
— Repudio essa declaração. Para mim, esse programa é puramente eleitoreiro. É jogar uma cortina de fumaça nos reais problemas da saúde pública. O Brasil é um dos país que menos investe na saúde. Além disso, faz uma gestão ruim desses recursos. Falar uma coisa dessas da classe médica é lamentável. Leia MAIS














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