DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 09-4-14

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
Se continuasse em segredo a gastança criminosa na refinaria de Pasadena ou na refinaria Abreu e Lima, se a imprensa não tivesse revelado nenhuma das patifarias bilionárias que há semanas afrontam o país que presta, só o pânico provocado no Planalto pela assombração da CPI bastaria para convencer até um bebê de colo de que é preciso devassar com urgência e sem brandura as catacumbas da Petrobras. O que se descobriu até agora grita que 11 anos de governo lulopetista reduziram a maior das estatais a uma portentosa usina de maracutaias. O que falta descobrir pode rebaixar o escândalo do mensalão a coisa de batedor de carteira.
O Brasil Maravilha, repito, não passa de um pobretão metido a besta que se fantasia de rico com um fraque puído nos fundilhos. Coerentemente, a Petrobras inventada por Lula finge prosperar com as sobras da autossuficiência que nunca existiu, esbanja antecipadamente o dinheiro que jamais lucrará com a exploração do pré-sal e, enquanto importa milhões de barris, capricha na pose de sócia atleta da OPEP. Surpreendidos pelo tsunami de delinquências comprovadas, os farsantes no poder decidiram recorrer ao estoque de métodos repulsivos para afastar a estatal das primeiras páginas onde vem estacionando diariamente.
A julgar pelo noticiário da segunda-feira, assim será também nesta semana. “Operação da Polícia Federal aponta intermediação do doleiro Alberto Youssef entre fornecedores da Petrobras, PP e PMDB”, informou o Estadão. ”Petrobras contrata R$ 90 bilhões sem licitação em três anos”, revelou a manchete da Folha. Nesta terça, o Estadão confirmou que o deputado André Vargas foi forçado pelos próprios companheiros a licenciar-se da Câmara “para não alimentar a CPI da Petrobras”. O principal concorrente, baseado numa pesquisa do Datafolha, constatou que “78% dos brasileiros acreditam que há corrupção na Petrobras”.
Levada às cordas pela devastadora sequência de fatos, Dilma Rousseff replicou com outro palavrório de pugilista grogue: “A CPI da Petrobras é fruto da disputa eleitoral”. Nesta tarde, Lula interrompeu o silêncio dos sem-álibi para distrair com bazófias, bravatas e tapeações uma plateia de blogueiros estatizados. ”As pessoas nunca quiseram CPI pra nada, e agora…”, desandou o palanque ambulante. “Então, eu acho que nesse aspecto o PT tem que ir para cima”. A continuação do palavrório confirmou que o maior dos governantes desde Tomé de Souza anda pouco inspirado.
“Mais uma vez, os interesses políticos estão fazendo com que, em época de eleição, a oposição que não tem bandeira, não tem voto, levante a ideia de fazer uma CPI”, repetiu-se, antes de desferir outra bofetada no rosto dos brasileiros decentes: “A gente não pode permitir que, por omissão nossa, as mentiras continuem prevalecendo. Temos que defender com unhas e dentes aquilo que a gente acredita que seja verdadeiro”. Foi, portanto, para garantir o triunfo da verdade que Lula e Dilma selecionaram tão cuidadosamente os coveiros encarregados de enterrar a CPI da Petrobras.
A escolha de Renan Calheiros e Romero Jucá foi, simultaneamente, uma confissão de culpa e um sintoma de desespero. Agindo em parceria, o pecuarista sem rebanho e o fazendeiro do ar (veja o post na seção Vale Reprise) são mais que uma dupla de assassinos da ética e da moral. Os dois prontuários ambulantes valem por um bando. A Polícia Federal e o Ministério Público deveriam anexá-los aos inquéritos e processos que envolvem a estatal.
Renan e Jucá são, sobretudo, duas evidências contundentes de que, pelo andar da carruagem, o governo do PT e da base alugada ainda vai conseguir infiltrar a Petrobras na lista das organizações criminosas sob a mira da Interpol.

Publicado no Globo de terça-feira (08)
JOSÉ CASADO
Lula emudeceu. Evita falar sobre os prejuízos e o tráfico de influência em alguns dos maiores negócios realizados pela Petrobras durante o seu governo.
Há inquéritos, prisões e debates no Congresso, mas o ex-presidente da República se mantém calado para o público sobre os bilionários “malfeitos” na sua administração.
Estranhável, porque se trata de um político habituado a sair da cama no meio da madrugada, andar até a cozinha e abrir a geladeira apenas para ter o prazer de fazer um breve e secreto “comício” ─ cena que ele mesmo já descreveu inúmeras vezes em praças públicas.

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
Cerca de 20 “contrabandos” foram enxertados na medida provisória nº 627, cujo relator é o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), além do artigo que beneficia operadoras de planos de saúde. Alguns dos “contrabandos” são ousados, como o art. 106, que isenta de imposto de renda aplicações em fundos de investimento em participações, cotas de fundos de investimento em participações e “empresas emergentes”.
No Supremo Tribunal Federal reside uma certeza: se depender da vontade do seu presidente, ministro Joaquim Barbosa, será concedida a liminar garantindo a instalação da CPI da Petrobras, no Senado.
O Planalto negou a esta coluna que a presidenta Dilma tenha diverticulite, a inflamação no intestino que matou Tancredo Neves. Ela sofreu apenas infecção intestinal, e se recuperou com antibióticos.
Sócio do doleiro Alberto Youssef, o vice-presidente da Câmara, André Vargas (PT-PR), anda magoado com o ex-presidente Lula. Acha que merecia sua proteção, até por ser o líder da bancada “Volta, Lula”.
Após tentar pôr na conta de Renan Calheiros a indicação do amigo dele Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras que “operou” a compra da refinaria americana, o senador Delcídio Amaral (PT-MS) foi à Justiça para censurar a imprensa do seu Estado, proibindo-a de citar o caso.
Outra vez, coube a Romero Jucá (PMDB-RR) a missão – confiada por Renan Calheiros – de tentar enterrar a investigação de malfeitorias na Petrobras. E sem demonstrar vergonha, que deveras não sente.
O recado do Planalto ao Senado foi claro, ontem: ou Dilma conta com a fidelidade dos aliados ou demitiria os ministros que eles indicaram.

NO BLOG DO CORONEL
Quem não conhece, que compre. Lula, ontem, escancarou que prepara um golpe contra Dilma, para ao fim e cabo assumir o seu lugar como candidato presidencial do PT. Primeiro sinal foi procurar a esgotosfera guerrilheira e clandestina, patrocinada por empresas corruptas como a Petrobras, capaz de espalhar os dossiês mais sórdidos contra a oposição e, por alguns caraminguás a mais, até mesmo contra Dilma. Se quisesse agir às claras daria uma entrevista coletiva à imprensa. Não. Preferiu reunir uma claque amestrada para dizer o que bem entendeu, sem interrupções ou perguntas inconvenientes. 
Querem um indicativo ainda mais forte de que o golpe contra Dilma está em andamento? Analisem os "conselhos" de Lula, ontem. O ex-presidente receitou ações impossíveis para a presidência da República. Por exemplo, que crie fatos novos e positivos na economia, no momento em que Dilma torce feito louca para que as previsões não piorem ainda mais. Como criar fatos positivos na economia com PIB caindo, inflação subindo, risco de apagão, juros na estratosfera? Lula sabe que o seu pedido vai desgastar ainda mais a "presidenta". 
Lula não parou aí e fez outro pedido politicamente absurdo. Mergulhada no mar de lama das denúncias contra a Petrobras, Dilma, segundo Lula, deve partir para o embate com a oposição, o que é a decretação da sua morte política. Ir para o enfrentamento, no que ele chama de "debate político" e que é, na verdade, um caso de polícia. Lula deseja que Dilma assuma a defesa da estatal quando ela, em todos os documentos e nas pesquisas de opinião, é tida como a grande culpada pela roubalheira instalada na estatal. Muy amigo!
Lula, no final das contas, mostrou ao Brasil, ontem, uma presidente fraca, que não conduz bem a economia e que está emparedada pela oposição. Politicamente fraca. É isso que Lula deixou claro com as suas críticas. Mentiroso como é, havia avisado que iria defender o governo. Fez o contrário: atacou, criticou, minou. A partir de agora, vai desgastar Dilma até a última ruga para, antes mesmo de junho, surgir das trevas como o salvador da pátria e aproveitar a Copa do Mundo como a grande vitrina da sua ressurreição, para deleite dos blogueiros do esgoto, dos mensaleiros e dos corruptos petistas. Bem fez Aécio Neves ao dizer que aceita qualquer adversário, pois o importante é derrotar o modelo petista. Que venham Lula, Rose, José Dirceu e companhia.

Alexandre Padilha e André Vargas: negócio fechado e sorrisos de satisfação.

O Ministério da Saúde firmou parceria com o laboratório suspeito de pertencer ao doleiro Alberto Youssef mesmo com a recusa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em autorizar o funcionamento da empresa como produtora de medicamentos. O indeferimento da autorização está registrado numa resolução da Anvisa de 23 de agosto de 2013.
Em 11 de dezembro do ano passado, a gestão do então ministro da Saúde Alexandre Padilha (pré-candidato a governador de São Paulo pelo PT) anunciou a parceria com a Labogen S/A Química Fina e Biotecnologia, um negócio de R$ 31 milhões, para a produção do medicamento citrato de sildenafila. A pasta só suspendeu a parceria após a revelação das investigações da Operação Lava-Jato, da Polícia Federal.
A Anvisa indeferiu o pedido devido à falta de documentos básicos, como licença sanitária, relatório de inspeção atualizado e cópia do certificado de regularidade. O órgão multou a Labogen por diversas vezes em 2013 por causa de “infrações sanitárias”. A última notificação de multa é de 5 de dezembro, menos de uma semana antes do anúncio do acordo.
A Parceria para Desenvolvimento Produtivo (PDP) incluiu o Laboratório Farmacêutico da Marinha e a EMS, uma das gigantes do setor farmacêutico. A Labogen, empresa com folha de pagamento de R$ 28 mil mensais, só conseguiu obter o contrato em razão da associação com a EMS, o que passou a ser investigado pela PF.
Conforme esse acordo, o Laboratório da Marinha faria as primeiras aquisições do medicamento em 2015, com previsões de desembolsos de R$ 6,2 milhões anuais, em cinco anos. Após o escândalo envolvendo a Labogen, o Ministério da Saúde abriu uma comissão de investigação preliminar sobre o acordo.
A suspeita é a de que o deputado federal André Vargas (PT-PR) foi o responsável pelos contatos políticos no ministério para assegurar a PDP. Ele teria agido em parceria com Youssef, segundo as investigações da PF. Padilha admitiu ter conversado com Vargas, mas negou ter atendido a qualquer pleito.
O Ministério da Saúde sustentou que a parceria ainda estava na primeira fase, período destinado a adequações junto à Anvisa. “A comprovação do registro só é necessária na finalização dessa primeira fase”, informou. A assinatura do contrato para a aquisição dos primeiros lotes de medicamentos dos laboratórios só ocorreria após a pasta conferir todas as exigências da Anvisa, afirmou o ministério, que ressaltou que o andamento da parceria está suspenso em razão da comissão de investigação. (O Globo)

Segundo matéria exclusiva do Portal Vox, o parecer de Renan Calheiros contra a CPI da Petrobras atribuiu a Paulo Brossard, ex-ministro do STF, um parecer que não foi redigido por ele no documento citado como referência. Denúncia é da filha do ministro, Dra. Magda Brossard, na foto acima com o pai.
O senador, na sessão plenária de 2 de abril, indeferiu duas questões de ordem referentes a pedidos de Gleisi Hoffmann e Aloysio Nunes. A decisão favoreceu o Planalto, porque vetou a CPI da oposição e deixou caminho aberto para a criação da comissão liderada pelo PT, que tenta envolver PSDB e PSB, concorrentes da eleição presidencial, em casos de corrupção.
Ao justificar a proibição, Calheiros citou um entendimento do STF, extraído do “acórdão” do julgamento do Habeas Corpus nº 71.039, ocorrido em 7 de abril de 1994, que teve Brossard como relator. O conteúdo, porém, não é fiel ao original, nem pertence ao acórdão (espécie de sentença), mas sim à ementa (resumo do processo apreciado).
Na versão de Renan, Brossard seria autor do parágrafo “O que não quer dizer que outros fatos inicialmente imprevistos não possam ser aditados aos objetivos da comissão de inquérito já em ação. Inclusive quanto ao requisito de prazo certo de funcionamento, pode ele ser reduzido ou ampliado a partir de avaliações posteriores à apresentação do requerimento”.
O processo legítimo, porém, tem um trecho de introdução ao tema, vírgulas extras, troca de palavras e não dispõe da segunda oração, sobre o prazo certo de funcionamento do requerimento, conforme indica a imagem abaixo. 
“A edição feita pelo Senado, entre aspas, diz outra coisa e está sendo usada para outro fim”, definiu Magda Brossard Iolovitch, filha do ex-ministro do STF, que, em entrevista à reportagem, considerou gravíssimo o ocorrido.
O Portal Vox tentou, por telefone, entrar em contato com o gabinete de Renan Calheiros, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.

O deputado Bolsonaro com o punho cerrado depois do discurso de Vargas, na Câmara, que apenas agravou a sua situação. 

Ontem Lula deu o veredito final, condenando o vice-presidente da Câmara dos Deputados, o petista André Vargas, ao haraquiri político. Lula disse: " o PT não pode pagar o pato". Foi o que bastou para os "companheiros" iniciarem a fritura do sócio do doleiro que, em vez de pegar para o partido, pegou para si mesmo. A matéria abaixo é da Folha de São Paulo.
O deputado federal Vicentinho (SP), líder do PT na Câmara, conversou na tarde de ontem com o deputado licenciado André Vargas (PT-PR) e afirmou que, apesar de ele manter o pedido de licença do mandato, está refletindo sobre uma possível renúncia. "Conversei com o André Vargas hoje [ontem] e ele está absolutamente convencido da sua inocência. Ele está refletindo [sobre a possibilidade de renúncia]. Essa decisão cabe estritamente a ele. Por enquanto ele está de licença e de hoje para amanhã a gente pode ter o desfecho."
Segundo a Folha apurou, Vargas está sofrendo uma forte pressão para renunciar, mas ainda resiste sob argumento de que não há provas contra ele e de que gostaria de se defender no cargo. No início da semana, o deputado anunciou que se licenciaria por 60 dias. O petista está sob intensa pressão desde que a Folha revelou que uma viagem sua de jatinho, de Londrina a João Pessoa, com familiares, foi paga pelo doleiro, que está preso. Em conversas ontem, Vergas afirmou que não pode ser massacrado'' pelo fato de ter utilizado o avião.
Anteontem, a Justiça Federal do Paraná enviou para o Supremo Tribunal Federal parte da investigação da operação que contém mensagens e diálogos do deputado com Youssef. Já o O Conselho de Ética da Casa abrirá o processo contra o petista na tarde de hoje. Apresentado pelos partidos da oposição PSDB, DEM e PPS, a representação pede que sejam investigadas as relações de Vargas com o doleiro Alberto Youssef.
INELEGÍVEL
Para o presidente do conselho, deputado Ricardo Izar (PSD-SP), mesmo que Vargas renuncie antes da instauração do processo, ele já estaria inelegível por oito anos de acordo com a Lei da Ficha Limpa. "Analisei melhor a legislação e ficou claro que ele já está inelegível porque a representação já chegou ao Conselho de Ética", disse. Alguns congressistas, porém, dizem que a inelegibilidade valeria apenas após o início do processo.
Após a abertura do processo, hoje, o conselho terá 90 dias para concluí-lo. "Não vou adiar a sessão porque quero dar um rápido prosseguimento ao caso. Teremos o recesso de julho e quero concluir tudo antes do recesso", afirmou Izar. O conselho sorteará três deputados que poderão relatar o caso. Izar escolherá um dos nomes da lista para ser o relator.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO

NO BLOG ALERTA TOTAL
Contando com a ajuda de um colega reeducando de prisão que é bom de redação, o publicitário Marcos Valério escreve um livro com título provisório de “O Injustiçado”. O operador do Mensalão ameaça revelar detalhes muito além do esquema que o levou junto com outros xx para a cadeia. Na visão estratégica de Valério, o dinheiro arrecadado com a obra será para pagar as multas da condenação e seus caríssimos advogados.
O livro-bomba de Valério pode ser publicado perto da eleição ou depois dela. O prazo de validade do PT começa a se esgotar. Enquanto for poder, o Partido se segura. Se perder o poder, as broncas vão explodir, principalmente nas ações judiciais das Operações Porto Seguro, Lava Jato e nos processos envolvendo a Petrobras. Uma versão tupiniquim dos “Cadernos do Cárcere”, que nada tem a ver com a obra de Antônio Gramsci, ideólogo italiano tão idolatrado pelos petistas, pode representar um tiro mortal nos mafiosos esquemas petralhas.
O clima de explosão e implosão do PT forçou ontem o Presidentro Luiz Inácio Lula da Silva a recorrer aos blogs aliados da esgotosfera petista para fingir que saiu do silêncio tático sobre os escândalos que atingem figuras da cúpula de seu partido e a Petrobras que o PT aparelhou, desde o começo de 2003. Só faltando jurar que não é candidato a Presidente, e repetindo que Dilma é sua candidata, Lula deu mais um show teatral e, como de costume, tirou o dele da reta. Jogou toda culpa sobre uma parte dos erros que estouram na mídia sobre os ombros do deputado federal André Vargas.
O Chefão do PT exige que Vargas dê explicações convincentes à opinião pública para que o PT não saia desgastado do episódio que o relaciona ao doleiro Alberto Youssef, em negócios milionários, com evidências de propinas relatadas por ligações telefônicas interceptadas, com o ministério da Saúde, na época em que o hoje pré-candidato petista ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, comandava a pasta. Vargas, que tirou 60 dias de licença na Câmara, onde era vice-presidente, foi promovido por Lula a mero “bode expiatório”, como se agisse por conta própria, e não para o PT onde tinha fama de ser um dos mais poderosos cardeais.
Explica o resto
Na entrevista exclusiva para os blogueiros aliados, no Instituto Lula, o Presidentro concentrou o foco do escândalo apenas em André Vargas:
“Espero que ele consiga convencer e provar que não tem nada além de uma viagem de avião, porque no final quem paga o pato é o PT. Acho que ele (Vargas) tem que explicar. Não tem sentido. Ele é vice presidente de uma instituição importante”.
Os blogueiros amigos nada aprofundaram sobre os escândalos na Operação Lava Jato, que investiga, por suspeita de lavagem de R$ 10 bilhões ilegais, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras na gestão Lula, Paulo Roberto Costa.
Drible do Boi
Sobre a Petrobras, prestes a ser alvo de uma CPI, Lula apenas deu um recadinho ao partido, como se nada tivesse a ver com o assunto:
“O PT tem que ir pra cima e espero que tenha aprendido a lição do que significou a CPI do Mensalão. Ela começou investigando uma empresa que estava sendo comandada pelo PMDB e acabou no PT”.
A memória de Lula falhou. A empresa que originou o Mensalão foram os Correios. Em seu governo, ali era reduto do PTB – e não do PMDB, que continua fiel aliado até a traição programada para as proximidades da derrota na eleição de outubro. Foram as broncas naquela estatal que levaram Roberto Jefferson a romper com José Dirceu e denunciar todo o esquema mafioso publicamente. Lula se salvou milagrosamente do Mensalão.
Candidata dele
Lula vai negar até a morte que tivesse alguma intenção de substituir Dilma Rousseff como candidata – conforme desejo de muitos petistas.
Antes mesmo da primeira perguntinha amestrada dos blogueiros amigos, Lula fez questão de advertir que não aceita o movimento “Volta, Lula”:
“Quero dizer que não sou candidato, mas não tenho como ir em cartório registrar. Mas quero dizer que minha candidata é a Dilma. Se vocês puderem contribuir para acabar com essa boataria, ajudarão a democracia desse pais. Dilma tem condições políticas e técnicas para fazer esse Brasil avançar. Ela é disparadamente a melhor pessoa para ganhar essa eleição e fazer esse país continuar andando. Eu já me dou por realizado”.
Jogo de Cena

Continua sem explicação
Luiz Inácio Lula da Silva continua devendo explicações claras sobre sua decisão de comprar a refinaria Pasadena – em negócio a preço superfaturado.
Sim, a decisão foi dele – e não apenas do Conselho de Administração e da diretoria da empresa.
O Presidente da República representa e corporifica, em última instância, o acionista máximo da estatal de economia mista, o governo da União.
Além de titular do Palácio do Planalto, Lula era o padrinho de dois cargos na Petrobras: José Sérgio Gabrielli, presidente da companhia, e da “gerentona” Dilma Rousseff, sua ministra das Minas e Energia e da Casa Civil que foi “Presidente” do Conselho de Administração da petroleira.
Bom negócio ponto PT

Petrobrasgate
O repórter Gilberto Nascimento, do Brasil Econômico, informa que o investidor Romano Allegro, sócio minoritário da Petrobras, prestou um depoimento espontâneo, na semana passada, em São Paulo, ao procurador regional da República Osório Barbosa.
Allegro denunciou a falta de transparência e conflito de interesses no conselho de administração da Petrobras, citando três exemplos:
Jorge Gerdau, além de conselheiro, é proprietário de uma fornecedora da Petrobras.
O executivo Fábio Barbosa era conselheiro da Petrobras e representante da empresa nos Estados Unidos, quando era presidente do Banco Santander.
Lavando o jato
A Odebrecht - sócia da Petrobras na Braskem e empreiteira de suas obras – tinha o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto da Costa, preso pela operação Lava a Jato da PF, como conselheiro da BR Distribuidora e da Braskem.
Mesma situação do diretor Nestor Cerveró, ambos ligados à compra superfaturada da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.
Romano denunciou ao Ministério Público Federal que a gestão da BR Distribuidora é uma caixa-preta desde a decisão de fechar seu capital, tomada no final do governo FHC e referendada no começo da gestão Lula.
Rebelião do Gerdau
Ontem, em Porto Alegre, o empresário Jorge Gerdau Johannpeter deixou bestificados os participantes da 27.ª edição do Fórum da Liberdade - evento organizado pelo Instituto de Estudos Empresariais (IEE), entidade de jovens empresários de tendências liberais -, com seu comentário revolucionário:
“Uma placa que vi e achei interessante diz que a Central do Brasil há 30 anos é igual. Tem de ter rebelião, gente. Quem tem esposa e uma filha e tem de enfiar dentro daquele trem não dá para aceitar.”
Jorge Gerdau é conselheiro da presidente Dilma desde a campanha eleitoral de 2010, presidindo a Câmara de Políticas de Gestão, Desempenho e Competitividade, cujo objetivo é aperfeiçoar a condução da máquina pública, eliminando gargalos e tornando mais eficiente o atendimento ao cidadão.
Bronca com o Financial Times
Dilma e seu ministro Mantega estão PTs da vida com o post dominical do blog “Beyoundbrics” do prestigiado jornalão britânico Financial Times.
Tudo porque o FT alegou que o Banco Central fincou mais pregos no caixão da estratégia econômica, com a pesquisa feita com 100 economistas do mercado, apontando tendências de crescimento para baixo e inflação em alta.
Ainda bem que os jornalistas britânicos podem falar a verdade sobre o Brasil...
Perdeu, Mengão
O Flamengo perdeu para o Sport, no tapetão do Superior Tribunal de Justiça, o título de campeão brasileiro de 1987.
A CBF fica impedida de declarar ambos os clubes como campeões nacionais daquele ano, como fizera em 2011.
Assim, o Mengão perde para o São Paulo a disputa pelo direito de ficar com a Taça das Bolinhas - troféu entregue ao primeiro clube que venceu o Brasileiro três vezes seguidas ou cinco vezes alternadamente.
Fica, Andrézinho

Injustiça para lamentar

Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.

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