DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 22-3-14

NA FOLHA/UOL
Doleiro preso pela PF afirma que recebeu '12 mi' de empreiteira
MARIO CESAR CARVALHO
DE SÃO PAULO22/03/2014 03h45
O doleiro Alberto Youssef disse numa conversa telefônica interceptada pela Polícia Federal que recebeu 12 milhões da empreiteira Camargo Corrêa, sem detalhar se o valor era em dólar ou real, segundo documentos obtidos pela Folha. O diálogo ocorreu em outubro de 2013.
A PF trabalha com a suspeita de que o dinheiro possa ter sido usado para pagar propina a políticos ou a funcionários públicos. Outra hipótese dos policiais é que o doleiro estaria lavando recursos que a empresa obteve de maneira ilícita.
A Camargo Corrêa não quis comentar a menção feita pelo doleiro de que era credor de 12 milhões da empreiteira.
Sérgio Lima - 18.out.2005/Folhapress
O doleiro Alberto Youssef durante um depoimento prestado à CPI dos Correios, em 2005
Youssef foi preso na última segunda-feira pela Operação Lava Jato, deflagrada para apurar lavagem de dinheiro.

O doleiro é um velho conhecido da PF. Ele foi preso em 2003, nas investigações sobre o Banestado, que apurou remessas ilegais de US$ 30 bilhões nos anos 1990 e 2000. Youssef fez um acordo de delação premiada, pagou uma multa de R$ 1 milhão e obteve perdão por entregar alguns clientes à PF. Na sua volta ao mercado paralelo de dólar, trabalhou até para um traficante que foi preso com 700 quilos de cocaína.
COMISSÕES
Na mesma operação, a PF apreendeu uma planilha sobre "comissões", enviada por e-mail, na qual aparece a sigla CNCC no campo dos clientes, "em provável referência ao Consórcio Camargo Corrêa". O valor das comissões na planilha é de R$ 7,9 milhões. O consórcio faz parte das obras da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, orçada em R$ 9 bilhões.
O relatório da polícia diz que as comissões "indicam o envolvimento de Alberto Youssef com o pagamento de propina a agentes públicos".
A planilha com as comissões foi enviada por uma empresa chamada Sanko-Sider, fornecedora de tubos de aço para a Petrobras.
A empresa também fornece tubos de aços para a transposição do rio São Francisco, na parte da obra próxima à Aracaju (SE), num contrato de cerca de R$ 10 milhões.
As comissões eram pagas pela Sanko-Sider para duas empresas controladas pelo doleiro, segundo a PF: MO Consultoria e GDF Investimentos. Uma das hipóteses da PF é que a Sanko-Sider repassava a políticos dinheiro que recebia da Petrobras.
O diretor comercial da Sanko-Sider, Marcio Bonilha, aparece na Operação Lava a Jato mantendo diálogos com o doleiro, a quem chama de "presidente" ou "presi".
Em 2008, Bonilha teve a sua prisão decretada pela Operação João de Barro da PF, que investigava o desvio de recursos públicos.
Anteontem, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto da Costa, que tinha relações com o doleiro, foi preso por ocultar documentos. Costa ajudou a elaborar o contrato de compra da refinaria de Pasadena, que está sob investigação por ter provocado um prejuízo milionário à estatal.
Ele começou a ser investigado pela PF porque ganhou do doleiro um Land Rober Evoke, no valor de R$ 250 mil.
Os telefonemas interceptados indicam que o doleiro tinha outros negócios com o ex-diretor da Petrobras, um deles de R$ 9 milhões, que a PF ainda não sabe qual foi.
O doleiro faz um desabafo sobre aparentes reclamações de Costa: "Ele acha que foi prejudicado, você tá entendendo? Porra, foi prejudicado... o tanto de dinheiro que nós demos pra esse cara. Recebi 9 milhões em bruto, 20% eu paguei, são R$ 7 [milhões] e pouco. Vê quanto o Paulo Roberto levou".

Brasileira passa para segunda fase de seleção de projeto para ir a Marte
IONE DIAS DE AGUIAR
RENATA MELLEU
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA22/03/2014 03h20
Faltavam poucas horas para o fim de 2013 quando a engenheira Priscila Hamad, 28, de Joinville (SC), soube que estava entre os aprovados de um processo seletivo incomum: a escolha de voluntários para uma viagem só de ida para Marte.
Ela foi uma das cerca de 200 mil pessoas que se inscreveram no Mars One, um "programa de colonização" do planeta vermelho.
Os inscritos pagaram uma taxa que variava de país para país -no Brasil, o valor foi de cerca de R$ 30 (US$ 13).
A fundação privada Mars One quer estabelecer o primeiro acampamento de humanos em Marte em 2025.
A ideia é de dois holandeses -um engenheiro e um físico que passou pela ESA (Agência Espacial Europeia).
Para conseguir o dinheiro de que precisam -cerca de US$ 6 bilhões-, a dupla está fazendo um financiamento coletivo on-line. Eles já conseguiram cerca de US$ 500 mil. Também planejam um "reality show" no planeta.
SELEÇÃO
Os candidatos tiveram de enviar vídeos para uma espécie de rede social, dizendo por que queriam protagonizar a empreitada.
"Disse que acredito que a humanidade pode evoluir para algo melhor", diz Hamad. O vídeo dela pode ser visto no no site do projeto.
Ela está entre os 1.058 aprovados para a segunda etapa -são quatro fases no total. O namorado dela ficou para trás. Sobre isso, Priscila não desanima. "Cabe àquele que não passar para a segunda etapa arranjar um jeito de ir depois", brinca.
Ao todo, serão escolhidas 24 pessoas em todo o mundo que embarcarão em 2024 e chegarão lá no ano seguinte.
"Marte é o único planeta que podemos ousar habitar com o conhecimento científico que temos hoje", diz Thais Russomano, coordenadora do centro de pesquisa em microgravidade da PUC-RS e única brasileira entre os 26 consultores do projeto. "Mas há desafios", afirma.
Entre eles estão os altos níveis de radiação que os astronautas receberão na viagem de 210 dias até o planeta. Também há perda de massa óssea e atrofia muscular.
O principal desafio, no entanto, é psicológico. Os colonos nunca mais terão contato direto com quem ficou.
Além disso, experiências de confinamento podem resultar em abalos graves. O diagnóstico é da ESA, que simulou uma missão de 520 dias em 2010 e 2011 com seis tripulantes. Eles tiveram depressão, letargia e insônia.
Priscila diz que sabe que sua vida mudará de forma irreversível caso seja convocada para a missão. Mas fazer parte desse momento histórico "faz tudo valer a pena".
CETICISMO
O Mars One não é o único projeto de excursões espaciais privadas em Marte. Fundada pelo multimilionário Dennis Tito, a Inspiration Mars pretende levar um casal de meia idade para orbitar o planeta em 2018. Tito foi o primeiro a pagar por um assento para ir à Estação Espacial Internacional, em 2001.
Projetos como esses costumam despertar ceticismo na comunidade científica. No caso do Mars One, o orçamento de cerca de US$ 6 bilhões é considerado baixo. O prazo de dez anos também é apontado como irrealista.
"Teríamos de ter uma maturidade tecnológica maior para cumpri-lo. Mandar satélites é uma coisa; enviar pessoas é outra", diz Fernando Catalano, professor de engenharia aeronáutica da USP São Carlos.
Nem a Nasa tem planos tão ambiciosos de missões tripuladas ao planeta. O objetivo da agência é levar astronautas a Marte em 2030, numa viagem que não ultrapassará a órbita do corpo celeste.
"Os meios acadêmico e científico internacional se dividem em dois polos: os que apostam no projeto e os que o criticam", diz Thais Russomano. "Eu me enquadro no primeiro, assim como muitos outros cientistas ligados à ciência espacial." 
Editoria de Arte/Folhapress 

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
Neste fim de semana, a coluna convida o leitor a uma embarcar nos caminhões que transportavam cerveja no início do século XX.

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
O operador da compra superfaturada da refinaria americana, Nestor Ceveró, é mesmo ligado ao senador Delcídio Amaral (PT-MS). São amigos e trabalharam juntos. Ceveró era diretor Internacional quando a Petrobras pagou US$ 1,180 bilhão pela refinaria, avaliada US$ 42,5 milhões (28 vezes menos). Em março de 2008, foi substituído por Jorge Zelada, indicação coletiva de deputados federais do PMDB mineiro.
Além da ligação a Ceveró, Delcídio tem intimidade com a própria Petrobras, onde foi diretor de Gás e Energia durante o governo FHC.
A área de Delcídio na Petrobrás foi acusada de elaborar contratos com termelétricas que causaram prejuízo de R$ 2 bilhões à estatal.
Os contratos da era Delcídio teriam favorecido termelétrica Eletrobolt e Macaé Merchant, controladas pelas americanas Enron e El Paso.
Pelas mãos do senador Delcídio, Ceveró virou diretor da Petrobras no início do governo Lula, quando José Eduardo Dutra presidia a estatal.
A Petrobras segue jogando dinheiro no ralo das ONGs. Assinou sete novos contratos no DF, sem divulgar quanto será subtraído do bolso do acionista majoritário: o contribuinte. Empresa lucrativa é isso aí.
Agarrado há 33 anos à presidência da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Antonio Oliveira Santos mantém-se no poder atraindo figurões para compor colegiados da entidade, mediante generosos jetons. Gilberto Carvalho, chefe da Secretaria Geral da Presidência, por exemplo, recebe jeton de R$ 20 mil mensais para integrar o conselho fiscal do Sesc Nacional, considerado o braço operacional da CNC.
O tiranete da Venezuela, Nicolás Maduro, nasceu em Bogotá, Colômbia, diz o resultado da longa investigação divulgada ontem pelo Nuevo Herald, dos EUA. Colombianos protestaram no site do jornal.
Adjunta da Secretaria Nacional da Juventude, Angela Cristina Guimarães tem um trabalhão pela frente: viaja para 12 dias em Berlim para discutir organização de torcidas num convênio com a Alemanha.
Senadores do PMDB não admitem publicamente, mas agradecem ao líder na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), por ter peitado o governo Dilma e conseguido que o partido tivesse pleitos atendidos pelo Planalto.
…além de lavar dinheiro, alguns vão também lavar as mãos no escândalo da refinaria da Petrobras nos Estados Unidos.

NO BLOG DO CORONEL
A refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, tem capacidade para processar 100.000 barris de petróleo por dia. A Petrobras pagou U$ 360 milhões por 50% da empresa, em 2006. A refinaria não tinha condições técnicas para processar o óleo pesado produzido pela estatal.
A refinaria de Nansei Seikyu, no Japão, tem a mesma capacidade de processamento: 100.000 barris de petróleo por dia. A Petrobras pagou U$ 71 milhões por 87,5% do negócio, em 2007. Da mesma forma, Nansei não estava equipada para processar o tipo de óleo produzido pela Petrobras. 
As duas compras foram autorizadas por Dilma Rousseff, presidente do Conselho de Administração da Petrobras. As duas tinham cláusula "Put Option", que obriga uma parte comprar a outra, em caso de conflito entre os sócios.
Observem os preços. Se Pasadena tivesse sido comprada pela Petrobras dentro do mesmo parâmetro de preço de Nansei Seiku, ela teria custado U$ 40,5 milhões de dólares e não U$ 360 milhões. Aliás, a Astra Oil havia comprado 100% de Pasadena por apenas U$ 42,5 milhões, um ano antes, o que confirma que a Petrobras vinha pagando preços mais altos do que os do mercado nas suas aquisições internacionais. 
Por isso, independente da cláusula "Put Option", o que deve ser explicado é porque a Petrobras comprou Pasadena por quase 20 vezes o valor do mercado. Se Dilma Rousseff não leu as cláusulas, na certa sabia o preço do negócio. E conhecedora do mercado de energia, com toda a certeza sabia que estava comprando uma refinaria superfaturada. Por isso, a CPI da Petrobras é tão necessária. Por isso, a CPI da Petrobras apavora tanto o PT e Dilma Rousseff. Investigue-se a "PT Option"!

Dilma Rousseff emitiu nota dizendo que, se soubesse da cláusula Put Option na compra da refinaria sucateada de Pasadena, que gerou mais de U$ 1 bilhão de prejuízo para a Petrobras, não teria aprovado a compra. Afirmou por escrito: "qualquer referência às cláusulas Marlim e de Put Option que integravam o contrato, que, se conhecidas, seguramente não seriam aprovadas pelo conselho." Ela presidia o Conselho de Administração da Petrobras, em 2006, quando o negócio foi fechado por mais de dez vezes o valor de mercado, lesando os cofres públicos.
Hoje (22), o Estadão publica que,um ano depois, em 2007, Dilma Rousseff aprovou a compra de outra refinaria, no Japão, sabendo da existência da claúsula Put Option no contrato. Em 2006, se ela soubesse da cláusula, não teria comprado, segundo a nota. Um ano depois, sabendo da existência da mesma cláusula, autorizou a compra de outra refinaria. É muita enrolação, é muita irresponsabilidade. 
A compra de 87,5% da refinaria Nansei custou US$ 71 milhões. Assim como Pasadena, a refinaria não estava equipada para processar o óleo pesado produzido pelo Brasil. Segundo pessoas envolvidas no negócio, a Petrobrás foi obrigada a fazer investimento bilionário para adequá-la e reparar danos como dois incêndios e um tufão. Procurada, a estatal não quis falar sobre Nansei Sekiyu. No site da estatal, consta que em 2010 a Petrobras passou a ter 100% do negócio. Em que bases, ninguém sabe!

O doleiro Alberto Youssef disse numa conversa telefônica interceptada pela Polícia Federal que recebeu 12 milhões da empreiteira Camargo Corrêa, sem detalhar se o valor era em dólar ou real, segundo documentos obtidos pela Folha. O diálogo ocorreu em outubro de 2013.
A PF trabalha com a suspeita de que o dinheiro possa ter sido usado para pagar propina a políticos ou a funcionários públicos. Outra hipótese dos policiais é que o doleiro estaria lavando recursos que a empresa obteve de maneira ilícita.
A Camargo Corrêa não quis comentar a menção feita pelo doleiro de que era credor de 12 milhões da empreiteira. Youssef foi preso na última segunda-feira pela Operação Lava Jato, deflagrada para apurar lavagem de dinheiro.
O doleiro é um velho conhecido da PF. Ele foi preso em 2003, nas investigações sobre o Banestado, que apurou remessas ilegais de US$ 30 bilhões nos anos 1990 e 2000. Youssef fez um acordo de delação premiada, pagou uma multa de R$ 1 milhão e obteve perdão por entregar alguns clientes à PF. Na sua volta ao mercado paralelo de dólar, trabalhou até para um traficante que foi preso com 700 quilos de cocaína.
COMISSÕES
Na mesma operação, a PF apreendeu uma planilha sobre "comissões", enviada por e-mail, na qual aparece a sigla CNCC no campo dos clientes, "em provável referência ao Consórcio Camargo Corrêa". Os valor das comissões na planilha é de R$ 7,9 milhões. O consórcio faz parte das obras da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, orçada em R$ 9 bilhões.
O relatório da polícia diz que as comissões "indicam o envolvimento de Alberto Youssef com o pagamento de propina a agentes públicos". A planilha com as comissões foi enviada por uma empresa chamada Sanko-Sider, fornecedora de tubos de aço para a Petrobras. A empresa também fornece tubos de aços para a transposição do rio São Francisco, na parte da obra próxima à Aracaju (SE), num contrato de cerca de R$ 10 milhões.
As comissões eram pagas pela Sanko-Sider para duas empresas controladas pelo doleiro, segundo a PF: MO Consultoria e GDF Investimentos. Uma das hipóteses da PF é que a Sanko-Sider repassava a políticos dinheiro que recebia da Petrobras. O diretor comercial da Sanko-Sider, Marcio Bonilha, aparece na Operação Lava a Jato mantendo diálogos com o doleiro, a quem chama de "presidente" ou "presi". Em 2008, Bonilha teve a sua prisão decretada pela Operação João de Barro da PF, que investigava o desvio de recursos públicos.
Anteontem, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto da Costa, que tinha relações com o doleiro, foi preso por ocultar documentos. Costa ajudou a elaborar o contrato de compra da refinaria de Pasadena, que está sob investigação por ter provocado um prejuízo milionário à estatal. Ele começou a ser investigado pela PF porque ganhou do doleiro um Land Rober Evoke, no valor de R$ 250 mil.
Os telefonemas interceptados indicam que o doleiro tinha outros negócios com o ex-diretor da Petrobras, um deles de R$ 9 milhões, que a PF ainda não sabe qual foi. O doleiro faz um desabafo sobre aparentes reclamações de Costa: "Ele acha que foi prejudicado, você tá entendendo? Porra, foi prejudicado... o tanto de dinheiro que nós demos pra esse cara. Recebi 9 milhões em bruto, 20% eu paguei, são R$ 7 [milhões] e pouco. Vê quanto o Paulo Roberto levou". (Folha de São Paulo)

O conselho de administração da Petrobrás decidiu nesta sexta-feira, 21, exonerar o ex-diretor da área Internacional da Petrobrás Nestor Cerveró, apontado pela presidente da República, Dilma Rousseff, como responsável pelo relatório que subsidiou a compra da refinaria de Pasadena (EUA). O executivo deixa o cargo na diretoria financeira da BR Distribuidora.
A exoneração de Cerveró acontece dois dias depois de o Estado revelar que a presidente Dilma Rousseff apontou o relatório feito em 2006 pela diretoria que ele era responsável como incompleto e juridicamente falso. O documento fundamentou a decisão do conselho da Petrobrás pela compra da refinaria de Pasadena, um negócio que é investigado pela Polícia Federal, Tribunal de Contas da União, Ministério Público e Congresso por suspeita de superfaturamento e evasão de divisas. (Estadão)


A juíza Carter, de Houston, Texas, que condenou a Petrobras a pagar o que estava no contrato. Nada mais justo para quem acusou a sócia sem conseguir provar. O processo pode ser lido aqui.

O primeiro capítulo do escabroso caso em que Dilma Rousseff deu a última palavra para comprar a refinaria Pasadena, todos sabemos. Não há explicação para tamanha irresponsabilidade com o dinheiro público. Não é à toa que a Petrobras, de décima segunda empresa no mundo, hoje ocupa a centésima décima segundo posição. Esta queda se deu no mandato da presidente. 
Em poucas palavras, saibam o que deflagrou a utilização da cláusula "put option" pela Astra. A Petrobras acusou a sócia de estar comprando produtos de outra refinarias, ficando com todo o lucro. Entrou na Justiça. A Astra, então, mostrou que Sérgio Baron, do board da Petrobras America Inc, havia recebido todas as informações sobre estes negócios, sem nenhuma desaprovação formal. Um outro tal de Fernando Assad Adballa testemunhou a favor da Petrobras, mas não convenceu o tribunal com provas. 
Basicamente, é isso. A Petrobras acusou o parceiro e não conseguiu provar a acusação de "self-dealing". Com isso, teve que entubar a compra dos outros 50% da refinaria Pasadena, sendo penalizada pelas cláusulas leoninas que a Dilma e seus companheiros petistas assinaram sem ler. É muito amadorismo para uma empresa que já esteve entre as 20 maiores do mundo.

NO BLOG DO NOBLAT
O Estado de S. Paulo
A forma como a presidente Dilma Rousseff tem conduzido o episódio sobre a compra da refinaria de Pasadena, nos EUA, pela Petrobrás causou perplexidade e mal-estar no PT, segundo integrantes da direção do partido. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também manifestou descontentamento com a reação da presidente ao episódio.
Reunida nesta sexta-feira, 21, em Brasília, a cúpula petista teve dificuldades de encontrar um modelo de resolução - documento oficial da legenda - para tratar do assunto. No fim, prevaleceu a tentativa de minimizar o impacto dos desgastes do Planalto.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO

NO BLOG DO JOSIAS
Como no caso do Ronaldo na final da Copa de 1998, o país jamais saberá o que realmente aconteceu com a supergerente Dilma Rousseff na reunião em que o Conselho de Administração da Petrobras aprovou a compra da refinaria obsoleta de Pasadena, no Texas.
Os amigos deveriam ter convocado o doutor Lídio Toledo. Com a experiência que tinha no caso anterior, o ex-médico da Seleção Brasileira talvez impedisse Dilma de entrar em campo ao perceber que, diante de um processo administrativo com centenas de páginas, ela tomaria sua decisão com base num reles “resumo executivo” do diretor Internacional Nestor Cerveró.
Há três dias, ao saber que o Estadão descobrira o vexame que ela dera no verão passado, Dilma divulgou uma nota atribuindo ao documento de Cerveró, “técnico e juridicamente falho”, o aval à aquisição do mico texano, em 2006. Dilma alega que só em 2008 soube que o documento omitia cláusulas tóxicas do contrato. Cláusulas que forçaram a Petrobras a enterrar US$ 1,2 bilhão na refinaria texana.
Nessa época, Dilma era presidente do conselho da Petrobras e chefe da Casa Civil de Lula. Com um peteleco, mandaria Nestor Cerveró para o olho da rua. Deu-se, porém, algo inusitado. Indicado pelo PT e avalizado pelo PMDB —ou vice-versa— Cerveró caiu para o alto. Migrou da diretoria Internacional da Petrobras para a diretoria Financeira da subsidiária BR Distribuidora em março de 2008. Em janeiro de 2011, Dilma foi à cadeira de Presidente da República. E nada.
Só nesta sexta-feira (21), com Dilma já pendurada nas manchetes como ex-Dilma, Nestor Cerveró foi exonerado pelo conselho de administração da distribuidora da Petrobras. O governo inventou uma excentricidade: o aviso prévio de seis anos. O que foi feito daquela Dilma eficiente e implacável? O Brasil nunca saberá.
O líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), requisitou à Petrobras cópia da íntegra do processo administrativo que resultou na compra da refinaria de Pasadena, no Estado americano do Texas. Ele se valeu-se da Lei de Acesso à Informação, que fixa um prazo de 20 dias —prorrogáveis por mais dez— para que a estatal responda.
O pedido de Aloysio Nunes incluiu o “resumo executivo” no qual o então diretor Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, recomendou a compra da refinaria americana. Trata-se do documento que Dilma Rousseff tachou de “falho”. Segundo Dilma, o texto omitia cláusulas que, “se conhecidas, seguramente não seriam aprovadas pelo Conselho” da Petrobras, presidido por ela na ocasião.
“Ao dizer que o Conselho de Administração da Petrobras decidiu comprar Pasadena com base em informações frágeis, Dilma Rousseff desmerece um dos maiores ativos da empresa: a excelência de seu corpo técnico”, disse o líder tucano.
Não é usual que parlamentares peçam informações diretamente a estatais ou órgãos públicos. Deputados e senadores dispõem da prerrogativa constitucional de encaminhar requerimentos de informações a ministros. Eles têm 30 dias para responder. Mas esse prazo não costuma ser respeitado.
Aloysio Nunes achou melhor tomar os dois caminhos. Além do atalho oferecido pela Lei de Acesso à Informação, encaminhou um requerimento de informações ao senador licenciado Edison Lobão, ministro de Minas e Energia, a pasta que carrega a Petrobras no seu organograma.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM

Esquema cubano: Jovens estudantes detidos são levados para os porões da ditadura comunista na Venezuela onde são submetidos a torturas físicas e psicológicas.

Manifestantes detidos na onda repressiva da ditadura comunista da Venezuela estão sendo torturados para obrigá-los a confessar que os protestos formam parte de um plano para derrotar o regime de Nicolás Maduro financiado por dirigentes da oposição e por venezuelanos que residem em Miami, revelaram fontes com acesso a essa informação, segundo reportagem do jornal El Nuevo Herald, de Miami (EUA), assinada pelo jornalista Antonio Maria Delgado.
“Estão armando um dossiê para demonstrar ao público que os protestos fazem parte de uma conspiração internacional financiada desde o exterior, e cujo principal objetivo é executar um golpe de Estado contra Maduro”, disse uma das fontes, desde uma cidade nos Estados Unidos.
Outra das fontes, com acesso direto ao pessoal de alta hierarquia dentro do Serviço Bolivariano de Inteligência (SEBIN), confirmou desde a Venezuela: “Estão tratando de limpar a cara, de encontrar um justificação para o que vem [...] Tudo vem por instruçõdes de [Miguel] Rodríguez Torres [Ministro de Relações interiores]. É ele o cérebro do esquema’.
Ambas as fontres, que falaram sob a condição de anonimato, desempenharam importantes papéis dentro do governo do finado Hugo Chávez que presidiu a Venezuela por 14 anos. Ambos ainda mantém vínculos estreitos com integrantes chave dos corpos de seguran ça do chavismo.
As autoridades do regime de Maduro não estiveram disponíveis para conveersar sobre o tema com o Nuevo Herald. O governo de Caracas sutenta que as manifestações de protesto formam parte de um complô de desestabilização cujo objetivo final é a execução de um golpe de Estado.
A fonte que reside nos Estados Unidos disse que as torturas estão relacionadas com as detenções registradas nas últimas horas de dirigentes da oposição, incluindo o prefeito de San Cristóbal, Daniel Ceballos.
“Querem culpar a alguns personagens da oposição que têm dado apoio político aos manifestantes. Gente como [Antonio] Ledezma e a [deputada] Maria Corina Machado, e alguns prefeitos da oposição, comentou.
“Também querem culpar alguns estudantes. Estão tratando de vincular os estudantes com pessoas que vivem em Miami, na tentativa de demonstrar que existe uma conspiração dirigida do exterior[...] São especialistas em converter mentiras em verdades”, acrescentou a fonte.
Para isso os funcionários dos organismos de segurança estão submetendo os estudantes detidos a golpes intensos e torturas com choques elétricos.
“Querem que declarem que estão sendo pagos. E sobretudo, querem que digam que quem lhes paga é o partido Vontade Popular, para que possam culpar pessoas dessa agremiação cujo principal líder é Leopoldo López, que segue prisioneiro há um mês.
“Tentam [os torturadores] obter confissões sob tortura. Alguns inclusive fazem chantagem e outros estão oferecendo subornos, bolsas e dinheiro", comentou.
Segundo a fonte na Venezuela, poucos jovens submetidos a torturas tem se dobrado. Clique AQUI para ler a reportagem completa no original em español - Hacer CLIC AQUÍ para leer toda la história
EN ESPAÑOL - Manifestantes detenidos en la ola represiva del gobierno bolivariano están siendo torturados para obligarlos a confesar que las protestas forman parten de un plan para derrocar al régimen de Nicolás Maduro financiado por dirigentes de la oposición y por venezolanos que residen en Miami, dijeron fuentes con acceso a la información.
“Les están armando un expediente para sacarlos [a los manifestantes] al público, para demostrar que las protestas forman parte de una conspiración internacional que está siendo financiada desde el exterior, y cuyo principal objetivo es ejecutar un golpe de Estado contra Maduro”, dijo una de las fuentes, desde una ciudad en Estados Unidos.
Otra de las fuentes, con acceso directo a personal de alto rango dentro del Servicio Bolivariano de Inteligencia (SEBIN), confirmó desde Venezuela: “Están tratando de lavarse la cara, de encontrar una justificación para lo que viene [...] Todo viene por instrucciones de [Miguel] Rodríguez Torres [Ministro de Relaciones Interiores]. Es el cerebro de la vaina”.
Ambas fuentes, que hablaron bajo condición de anonimato, jugaron importantes papeles dentro del gobierno de Hugo Chávez cuando el líder de la Revolución Bolivariana estaba con vida.
Ambos aún mantienen estrechos vínculos con integrantes clave de los cuerpos de seguridad del chavismo.
Las autoridades del régimen de Maduro no estuvieron disponibles para conversar sobre el tema con el Nuevo Herald. El gobierno de Caracas sostiene que las manifestaciones de protesta forman parte de un complot de desestabilización cuyo objetivo final es la ejecución de un golpe de Estado.
La fuente que reside en Estados Unidos dijo que las torturas están relacionadas con las detenciones registradas en las últimas horas de dirigentes de la oposición, incluyendo al alcalde de San Cristóbal, Daniel Ceballos.
“Quieren inculpar a algunos personeros de la oposición que han estado brindándoles respaldo político a los manifestantes. Gente como [Antonio] Ledezma y [la diputada] María Corina Machado, y algunos alcaldes de la oposición”, comentó.
“También quieren inculpar a algunos estudiantes. Están tratando de vincularlos con gente que vive en Miami, para tratar de demostrar que la conspiración está dirigida desde el exterior […] Son especialistas en convertir mentiras en verdades”, agregó.
Para ello, los funcionarios de los organismos de seguridad están sometiendo a los estudiantes detenidos a intensas golpizas y a torturas con electricidad.
“Quieren que declaren que les estaban pagando. Y sobre todo, quieren que digan que les está pagando [el partido] Voluntad Popular, para que inculpen a la gente de Voluntad Popular”, dijo la fuente que hablaba desde Venezuela.
“Le están sacando confesiones a golpes. A algunos están incluso chantajéandolos y a otros les están ofreciendo sobornos, becas, dinero”, comentó.
Según la fuente en Venezuela, cerca de una veintena de jóvenes manifestantes están siendo sometidos a las torturas, pero muy pocos de ellos se habían doblegado. Hacer CLIC AQUÍ para leer toda la história

NO BLOG ALERTA TOTAL

Dificilmente, a cidadã Dilma Rousseff se livrará de um processo por responsabilidade pelos escândalos na Petrobras. Os próprios dirigentes da estatal de economia mista (agora PTs da vida com a pretensa chefona da Nação) garantem que ela tinha acesso a todos os documentos produzidos sobre a polêmica compra da refinaria Pasadena. O maior medo de Dilma é que, se sobrar para ela, fatalmente, também sobrará para Luiz Inácio Lula da Silva – o Presidentro.
Não adianta Dilma ter dado a desculpinha esfarrapada de que "documentos falhos" a induziram ao erro ao dar aval à aquisição da Pasadena pelo precinho superfaturado de R$ 1,18 bilhão. Como os processos contra ela, dirigentes e demais conselheiros da Petrobras devem correr no Tribunal de Nova York e na Security and Exchange Comission (a dura guardiã do mercado de capitais dos EUA), dificilmente haverá salvação. Na melhor hipótese, condenações a multas milionárias. Na pior hipótese, risco de penas mais duras, como de prisão.
Lamentável é a posição de panos quentes, idêntica a dos tempos em que estourou o escândalo do Mensalão, adotada pelo ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso. Nem seus companheiros de partido concordam com a posição de FHC, que se disse “não ser favorável” à abertura da CPI da Petrobrás agora. Para FHC, a proximidade das eleições presidenciais pode 'partidarizar' a apuração. FHC ponderou que o desdobramento do caso depende do empenho do governo em investigar as denúncias de irregularidades na estatal. Por acaso, sinceramente, FHC acredita em tal empenho?
Mesmo na posição de ficar em cima do muro, Fernando Henrique cobrou do governo investigação sobre a compra da refinaria em Pasadena. "Já se sabia do caso, a novidade é que a própria presidente reconheceu que está errado. Então ela tem que agir em consequência. É estranho (a aprovação pelo Conselho com base em um relatório). Pelo que vi, o valor (atual da refinaria) é muito aquém do que foi pago, é muito escandaloso. Não quero culpar ninguém, não é só ela (Dilma), o conselho é formado por muita gente, gente de peso. Mas quando se erra se paga a consequência".
Dilma já era. O problema é quem vai para o lugar dela... O próximo Presidente terá a governabilidade complicadíssima, se bobear inviabilizada, com a máquina e os poderes aparelhados pelo petralhismo. A previsível derrota de Dilma em outubro pode lançar o Brasil em um clima de grande instabilidade política. Muito mais grave que aquela balbúrdia dos idos de 1964, quando os militares intervieram, e os inimigos reais, da oligarquia financeira transnacional, lhes comeram o governo pelas beiradas, até a entrega para a corrupta “Nova República”, em 1985.
O Alerta Total insiste: Dilma Rousseff só conquista a reeleição pela via milagrosa de uma fraude eletrônica. Seu governo não tem mais credibilidade. A efetiva oposição do poder econômico lhe será fatal. Dilma está fatalmente ferida por crimes bilionários comprovados pelas Operações Lava Jato e Porto Seguro, o repique do Mensalão que não puniu o verdadeiro chefão e vários escândalos ainda por brotar na Petrobrás e Eletrobras, junto com problemas a estourarem no Bolsa Família, no Minha Casa, Minha vida e na desorganização da Copa do Mundo.
É por tudo isso que o Caso Pasadena vai se transformar no futuro episódio “Passadilma”...
Pergunta idiota
O que será que o ex-diretor da Área Internacional da Petrobrás, Nestor Cerveró, foi fazer na Europa, durante as providenciais férias que acabou de tirar, no poderoso cargo de diretor financeiro da BR Distribuidora?
Cerveró foi o grande defensor a compra da Refinaria de Pasadena e foi o responsável pelo "resumo executivo" do tal parecer com “informações incompletas, técnica e juridicamente falho” do qual a Dilma tenta, de forma impossível, fugir da culpa.
Aliás, a "demissão" do Cerveró, supostamente ordenada pela Dilma, é a piada do ano...
Fonte dos horrores
Situação pior que Cerveró só a de Paulo Roberto Costa.
O ex-diretor de abastecimento da Petrobras, preso na Operação Lava Jato, que identificou um esquema de lavagem de pelo menos R$ 10 bilhões, é considerado hoje o homem-bomba para implodir o esquema petista.
Além de membro dos conselho de empresas do grupo Petrobras, mesmo que suas empresas privadas tivessem negócios diretos com a estatal, Costa era também conselheiro da Brasken – braço petroquímico do grupo Odebrecht.

NO BLOG UCHO.INFO
Cabo de guerra no “Pasadenagate” pode desvendar esquema de adulteração de combustíveis
Pronto para explodir – Está longe de ser amistoso o clima que impera nos bastidores da escandalosa aquisição da refinaria texana de Pasadena, pela Petrobras. Os envolvidos diretamente no caso tentam escapar do olho do furacão, mas a cada movimento brusco a situação piora sobremaneira. A tentativa da presidente Dilma Rousseff de transferir a responsabilidade a outros conselheiros e diretores da petroleira também não deu certo. Pelo contrário, produziu uma repercussão negativa do imbróglio, em cujas coxias já começam a sobrar a ameaças.
Os primeiros a mandarem recados ao Palácio do Planalto foram o ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, e o ex-diretor da área internacional da empresa, Nestor Cerveró, acusado de ser o responsável pelo laudo técnico que Dilma classificou como “falho”. Cerveró tem evitado opinar publicamente sobre o escândalo, mas nos bastidores tem se valido de interlocutores para mandar recados nada simpáticos ao staff palaciano.
Um detalhe que chama a atenção é que no meio político ninguém quer assumir a indicação de Nestor Cerveró para diretoria internacional da Petrobras. Inicialmente, os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e Delcídio Amaral (PT-MS) trocaram farpas por causa do assunto, mas a turma do “deixa disso” entrou em ação e os ânimos arrefeceram. Há quem garanta que Cerveró foi indicado ao cargo por Renan, enquanto outros dizem que a indicação foi de Delcídio. A essa altura dos acontecimentos não importa quem indicou o ex-diretor, porque a lambança está feita e o escândalo tem crescido como massa de pão.
Nesse cabo de guerra que se formou a partir da desastrada nota divulgada por Dilma Rousseff, apenas a Polícia Federal é que poderá se beneficiar. Isso porque há de prevalecer a máxima popular de que “em briga de bandidos quem ganha é a polícia”. Tudo leva a crer que os envolvidos no imbróglio de Pasadena são bandidos profissionais, mas ainda é preciso provar isso. E só a PF será capaz de mostrar aos brasileiros a verdade sobre a bilionária compra de uma refinaria obsoleta e que desde o início das negociações não tinha condições de atender às necessidades da Petrobras.
No caso de a Polícia Federal se aprofundar nas investigações, com a devida e necessária independência, o Brasil poderá se surpreender com os muitos escândalos conexos à polêmica aquisição da refinaria texana. Um dos casos que pode vir à tona é o de adulteração de combustíveis na região Centro-Oeste do País. O esquema criminoso é grande, funciona há muitos anos e se descoberto poderá implodir parte da República. As autoridades sabem do caso, mas nada fazem para interromper o negócio ilícito porque alguns dos envolvidos são figuras conhecidas na Esplanada dos Ministérios.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 10/12/2023 - DOMINGO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 05/8/2023 - SÁBADO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 2ª EDIÇÃO DE 08/4/2024 - SEGUNDA-FEIRA