DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 14-3-14

NA COLUNA DIÁRIO DO PODER
A compra de mais de R$ 1 bilhão por mês de energia de termelétricas, movidas a combustível poluente importado, faz a festa das empresas proprietárias e coincide com o boicote da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e do governo à energia limpa, inclusive hidrelétrica. Dois dos grandes donos de termelétricas são um grupo ligado à família Sarney e Eike Batista, cuja falência os amigos do PT tentam evitar.
Se a Aneel tivesse autorizado novas Pequenas Centrais Hidrelétricas, o País não correria hoje o risco de apagão, inclusive durante a Copa.
A Aneel mantém na gaveta, alguns há 8 anos, 640 projetos para novas Pequenas Centrais Hidrelétricas. E nem se dá ao trabalho de explicar.
Odenir dos Reis, da área de Gestão e Estudos da Aneel, mandou dizer que “só se pronunciará quando decidir” sobre projetos na sua gaveta.
O governo e a Aneel drenaram R$ 32 bilhões para as termelétricas amigas, desde 2012. Mas tudo é repassado às contas de luz.
A recente viagem a Santiago (Chile) reforçou o apego de Dilma por hotéis de luxo, trocando o cinco estrelas Ritz pelo Sheraton Miramar, em Viña del Mar, e esnobando o magnifíco Palacio Errázuriz, residência oficial do embaixador brasileiro. Construído no século XIX, tem 12 salões e dez quartos, além de um sugestivo jardim conhecido como “Alameda das Delícias”, na Av. Libertador Bernardo O´Higgins.
O prédio neoclássico de dois andares, mantido pelo Brasil, tem até salão de baile, mas Dilma e aspones preferiram hotéis de luxo.
Em 2013, ao visitar Roma, Dilma preferiu hotel de luxo a se hospedar de graça no magnífico Palazzo Doria Pamphilj, a embaixada do Brasil.
Vai pegar fogo a reunião do PMDB na Câmara, dia 18: “Ninguém quer ser usado para beneficiar uns poucos da cúpula”, diz Danilo Forte (CE).
A blogueira dissidente cubana Yoani Sánchez diz no Twitter, de fonte segura, que o porto de Mariel, construído pelo Brasil na ilha, está com problemas de dragagem e os gastos na obra superaram o programado.

NO BLOG DO CORONEL
O pacote do governo de socorro ao setor elétrico é um anúncio "de mais inflação para frente", avalia o economista Fábio Romão, da LCA Consultoria. "Mais um elemento que dificulta o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficar dentro dos 6,5%, que é o topo da meta de inflação. O cenário já não é bom, e esse é mais um fator que pesa. É uma equação difícil de fechar", afirmou.
Para ele, "o impacto deve ficar mais para a frente, pois há um escalonamento do repasse ao longo do tempo. Além disso, pode ter reflexo indireto em outros preços da economia, pois interfere no preço de outros produtos e não apenas na energia residencial. Segundo Romão, as medidas também terão impacto fiscal, embora ainda não seja possível estimar o peso dos novos aportes.
Na opinião de Zeina Latif, economista-chefe da XP Investimentos, seria melhor o governo promover um ajuste imediato de tarifa, mesmo que escalonado, ainda que gere impacto na inflação. Para ela, seria uma alta momentânea, diferente de um processo inflacionário. "Não ajustar a tarifa é um sinal equivocado", avalia.
"A sociedade tem de ter maturidade para entender que é um momento de ajuste e que o consumo de energia precisa ser desestimulado", diz Zeina. Para ela, uma medida nesse sentido ajudaria até mesmo a melhorar a imagem externa do Brasil.
O economista-chefe do Banco Fator, José Francisco Lima Gonçalves, considera o pacote positivo, dada a situação de incerteza que havia entre as distribuidoras. "O pacote sinaliza como e quem vai pagar a conta do aumento do custo de energia."
Do ponto de vista dos preços, Gonçalves diz que o repasse de parte desse custo para a conta de luz dos consumidores terá impacto inflacionário em 2015. Mas observa que ainda não estimou quanto o IPCA do ano que vem pode subir por causa disso. "Mas essas medidas vão doer na tarifa do ano que vem".
Felipe Salto, da Tendências, vê o pacote como "correto para equacionar uma conta que não fechava, mas a um custo elevado", que será o impacto na inflação, nas contas públicas e nos programas que deixarão de receber investimentos porque o governo terá de usar recursos para bancar parte da conta.(Estadão)
Os ministros Luís Roberto Barroso, Teori Zavascki, Rosa Weber, José Antonio Dias Toffoli, Marco Aurélio Mello e Ricardo Lewandowski acolheram o recurso e votaram para inocentar os petistas.
A linha desses ministros foi de que João Paulo não sabia que os recursos recebidos do mensalão era fruto do esquema de corrupção e que o ato de aceitar a verba se enquadra ainda no crime de corrupção. Outro argumento foi de que o petista não tentou recolocar os valores recebidos no mercado como dinheiro lícito e, portanto, não poderia caracterizar a lavagem.
"Não foi produzida prova de que o embargante [ João Paulo] tenha participado da montagem do esquema de lavagem e nem mesmo que tivesse ciência da origem ilícita dos recursos. É significativo o fato de que João Paulo Cunha não foi denunciado pelo crime de quadrilha, de modo que sequer foi acusado de ter participado do chamado núcleo político", disse Barroso. Para os ministros Luiz Fux, Carmen Lúcia, Gilmar Mendes e Celso de Mello se valeu de métodos ilegais montados pelo esquema para esconder saques e transporte de dinheiro.
João Paulo foi considerado culpado pelo STF por ter recebido propina, segundo a denúncia, para beneficiar empresas do operador do mensalão, Marcos Valério. Na época, ele era presidente da Câmara dos Deputados.
Na tentativa de despistar o recebimento de parte dos recursos, ele enviou sua mulher para sacar R$ 50 mil numa agência do Banco Rural em Brasília e, por isso, também foi condenado por lavagem de dinheiro. À época, ele disse que a mulher havia ido ao banco resolver problemas na conta de TV a cabo. Depois, disse que ela recebeu o dinheiro e que o recurso foi usado para pagar dívidas do PT. (Folha Poder)
Nada mais significativo que a esposa (na foto) de um corrupto preso como Delúbio Soares para ir à Venezuela assassina de jovens prestar apoio. É a cara cuspida e escarrada do PT corrupto e apoiador de ditaduras.
Enquanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defende o diálogo entre Nicolás Maduro e a oposição e Dilma Rousseff tenta intermediar uma negociação, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, embarca hoje para Caracas como integrante de um grupo que classifica o atual momento da Venezuela como obra da "violência fascista" de "setores minoritários da extrema direita" e acusa os EUA de "agressões políticas" contra Caracas.
Falcão e a secretária nacional de Relações Institucionais do PT, Monica Valente (mulher do ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares), fazem parte de uma comitiva do Foro de São Paulo que se encontrará com Maduro e com o chanceler venezuelano, Elías Jaua, amanhã, em Caracas, para prestar solidariedade ao governo chavista. (Estadão)

NO BLOG DO NOBLAT
Andreza Matais e Fábio Fabrini, Estadão 
A Polícia Federal levou nove meses para abrir inquérito sobre supostas irregularidades na compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), pela Petrobrás.
A investigação foi instaurada na última terça-feira, 11, embora o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo (foto abaixo), tenha enviado à PF ofício cobrando providências sobre o caso em junho do ano passado. A iniciativa de Cardozo atendeu a um requerimento do líder do PSDB na Câmara, Antônio Imbassahy (BA), que em maio pediu ao governo a apuração das denúncias.

G1
A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu nesta quinta-feira (13) o ex-chefe da assessoria de orçamento do Senado José Carlos Alves dos Santos, por corrupção passiva. Ele foi condenado a dez anos e um mês de reclusão por envolvimento no escândalo conhecido como dos “Anões do Orçamento”, que veio a público em 1993.
Santos foi detido na casa dele, no Lago Norte, no DF, durante a manhã. O mandado de prisão foi expedido pela Vara de Execuções Penais de Brasília nesta quarta-feira (12), vinte e um anos depois do caso, após o processo tramitar em julgado, segundo o Tribunal de Justiça do DF.
O ex-assessor já havia sido preso suspeito de ser o mandante do assassinato da mulher, Ana Elizabeth Lofrano, em novembro de 1992. Condenado a 20 anos de reclusão, ele sempre negou participação no crime.

Andre Luiz Richter, Agência Brasil
A Justiça Federal decidiu hoje (13) que o trabalhador pode usar o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para pagar a pensão alimentícia. O entendimento foi firmado pela Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais (TNU), vinculada ao Conselho da Justiça Federal (CJF).
Os integrantes do colegiado decidiram restabelecer uma decisão da Justiça de Santa Catarina que autorizou um trabalhador a sacar o valor retido na conta do FGTS para fazer o pagamento do débito. A decisão foi revertida em função do entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que autoriza o saque.
De acordo com a turma, apesar da Lei 8.036/90, que trata dos casos em que o dinheiro pode ser sacado, não definir que o dinheiro do FGTS deve ser utilizado para pagamento de pensão, a necessidade de garantir alimentos é assegurada pela Constituição.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO

NO BLOG DO JOSIAS
Estava escrito nas estrelas: empresas acusadas de formar cartel para fraudar licitações de trens realizadas pelos governos de São Paulo e Brasília agiram também em concorrências de duas estatais federais: a CBTU e a Trensurb, ambas vinculadas ao Ministério das Cidades, um feudo confiado por Dilma Rousseff ao PP.
Papeis colecionados pelo Cade, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica, apontam indícios de fraude em pelo menos duas concorrências federais. Numa, compraram-se dez trens para a cidade de Belo Horizonte por R$ 172 milhões. A Alstom beliscou 7% e a empresa CAF, 93%. Noutra, adquiriram-se 15 trens para Porto Alegre por R$ 243 milhões. Dessa vez, a Alstom mordeu 93% e a A CAF, 7%.
A Alstom negou que haja mutreta nas licitações. A CAF silenciou. A Trensurb diz desconhecer a existência de fraudes. A CBTU não disse nada. A Polícia Federal e o Ministério Público tentam acomodar as coisas em pratos asseados. De concreto, por ora, apenas a impressão de que a ética não deve ser o principal mote da eleição de 2014. Matéria prima não falta. Mas quem vai atirar a primeira pedra?

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
REPRESSÃO DA DITADURA COMUNISTA DA VENEZUELA JÁ FEZ 28 MORTOS, 300 FERIDOS E 1.300 PRISIONEIROS QUE SÃO TORTURADOS NOS CALABOUÇOS DA POLÍCIA DE NICOLÁS MADURO.
Acima a foto mostra manifestantes queimando a foto do defunto caudilho Hugo Chávez; aqui o Mapa da Violência desencadeada pela ditadura comunista da Venezuela. Clique AQUI para ver de perto as cidades onde se encontram os maiores focos da resistência contra a ditadura comunista.
A procuradora-geral da Venezuela, Luisa Ortega Díaz, afirmou nesta quinta-feira que 28 pessoas morreram em meio aos protestos que assolam o país há mais de um mês. No final de fevereiro, o presidente Nicolás Madurochegou a "chutar" que mais de cinquenta pessoas haviam morrido em conflitos espalhados pelo país, em particular em "guarimbas", os bloqueios que se tornaram uma das principais formas de protesto em várias cidades, incluindo a capital Caracas.
O governo culpa os manifestantes, que chama de “fascistas”, “terroristas” e “golpistas”, e oculta a ação de homens armados que atiram nos jovens e se deslocam em motos, agindo com o aval da cúpula chavista. Maduro já convocou publicamente as milícias para acabar com as barricadas.
Em sua conta no Twitter, o prefeito metropolitano de Caracas, Antonio Ledezma, pediu um basta à repressão, citou mais 48 feridos com gravidade e mais de 1.300 detidos. A deputada María Corina Machado considerou uma “vergonha” a declaração da Unasul sobre a crise no país, por não criticar a repressão, e falou em 40 casos de tortura documentados.
Estados Unidos – Luisa Díaz divulgou o número oficial de mortos em Genebra, na Suíça, onde participa de uma reunião do conselho de Direitos Humanos da ONU. Ela afirmou ainda que há 365 feridos, incluindo civis e policiais, e que 42 investigações sobre possíveis violações de direitos humanos estão em andamento.
A representante da Venezuela ouviu manifestações de apoio de países como Cuba, Equador, Nicarágua, Rússia e China. A representante dos EUA, no entanto, denunciou “as detenções arbitrárias e o uso excessivo da força contra os manifestantes e os jornalistas".
A posição americana foi ressaltada também pelo secretário de Estado, John Kerry, em uma audiência na Comissão de Assuntos Exteriores da Câmara. “Estamos comprometidos em encontrar uma forma para conseguir que o governo Maduro dialogue com seus cidadãos e detenha esta campanha de terror contra seu próprio povo”, disse, segundo declarações reproduzidas pelo jornal El Universal.
Na quarta, em outra comissão do Congresso americano, o secretário havia mencionado a possibilidade de impor sanções à Venezuela. Kerry ponderou, no entanto, que “a economia já está bastante frágil” e que sanções comerciais poderiam prejudicar não só o governo, mas também a população mais pobre. Do site da revista Veja


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 2ª EDIÇÃO DE 25/02/2024 - DOMINGO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 25/02/2024 - DOMINGO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 26/02/2024 - SEGUNDA-FEIRA