DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 21-02-14

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
Publicado no O Globo de 20-02-14
DANIEL LOZANO, do La Nación
“Relaxa, que vamos matar você. Isso é rapidinho. Vocês não são ninguém.” Juan Manuel Carrasco, de 21 anos, e Jorge Luis León, de 25, que participaram de protestos contra o governo venezuelano, relembram seu próprio filme de terror, marcado por golpes, maus-tratos e tortura. Os dois foram detidos pela Guarda Nacional na última quinta-feira, depois de manifestações, e ficaram presos entre 55 e 60 horas até serem levados ante um juiz.
A crueldade descrita no relato começa desde a detenção. León, Carrasco, um amigo e uma garota esconderam-se em seu carro, mas foram tirados de lá à força pela Guarda Nacional. Os agentes queimaram o veículo depois, sob total impunidade.
— Foram tantos golpes que me fingi de morto, para que me levassem ao Instituto Médico Legal (IML). Para comprovar se eu estava mesmo morto, me cutucaram com um fuzil no ânus. Me mexi, e levei outro chute — lembra Jorge Luis León.
Desde o começo, Juan Manuel Carrasco enfrentou os guardas nacionais. Nascido na Venezuela, ele tem cidadania espanhola. Abandonou os estudos e trabalhava na carpintaria do pai, até a loja quebrar devido à crise que assola o país. Um rapaz corajoso, que encarou os policiais para defender uma garota e seus amigos.
— Reclamei nossos direitos. Eles me bateram bastante, nas costelas, na cabeça, com coronhadas e até com os capacetes — conta León. — Ao chegar à sede da Guarda Nacional de Tocuyito, colocaram um cachorro na nossa frente e mandaram que ele mordesse nosso pescoço. O bicho acabou lambendo nossas feridas. Depois nos forçaram a ficar ajoelhados, e três deles começaram a jogar futebol conosco. Chutaram nossas costas, enquanto gritavam gol.

NA COLUNA DIÁRIO DO PODER
Insatisfeitos com as imposições da presidenta Dilma nas votações na Câmara, e sobretudo com a distribuição de cargos, a base aliada se articula em “blocão” informal, com PMDB, PP, PROS, PSD, PR, PDT e PTB, para medir forças com o Planalto. Em jantar, quarta, na casa do deputado Luiz Fernando Faria (PP-MG), líderes atacaram Dilma por tratá-los como meros “chanceladores” dos interesses do governo.
Os deputados aliados ao governo acusam o PT de tentar “dizimá-los”, com o objetivo de concentrar todo o poder (e cargos) entre petistas.
Os deputados federais aliados fazem barulho para tentar valorizar o apoio deles à reeleição de Dilma, mas ela nem sequer lhes pede votos.
Terá sido de peroba o óleo que vazou do Palácio do Planalto poluindo o Lago Paranoá de Brasília?
Os bancos, sim, mas órgãos públicos e a Receita não disponibilizaram ainda a declaração de rendimentos. O prazo termina próxima sexta, 28.
Advogada de José Roberto Salgado (ex-Banco Rural) ridicularizou a tese de formação de quadrilha no STF. Segundo Maíra Salomi, essa possibilidade só poderia ter existido em um “âmbito paranormal”.
Lula manda tanto no governo que até ministros confundem o ocupante do principal gabinete do terceiro andar do Planalto: a ministra Miriam Belchior (Planejamento) chamou sua chefe de “presidenta Lula”.
Operação policial na Austrália prendeu 16 estudantes brasileiros desde novembro de 2013, envolvidos em rede de tráfico de drogas, e procura outros, fora do país. Já apreenderam mais de 14 quilos de cocaína.

NO BLOG DO CORONEL
A suíte de Dilma na viagem anterior à Roma.
Pouco menos de um ano após viagem à Itália para missa inaugural do papa Francisco, a presidente Dilma Rousseff retorna à capital italiana e, dessa vez, ficará instalada na embaixada brasileira em Roma, em palácio localizado no centro histórico da cidade. O compromisso presidencial é a posse de mais um cardeal brasileiro.
No ano passado, a visita de Dilma ganhou repercussão pela despesa com a instalação da comitiva: 51 quartos de hotel foram ocupados por um custo de 125,99 mil euros (R$ 324 mil). Outros 64,6 mil euros foram desembolsados para aluguel de veículos. Na ocasião, a assessoria da Presidência afirmou que Dilma preferia hotéis por facilitar a rotina de trabalho. Naquele momento, a representação brasileira em Roma estava sem embaixador –outro motivo apontado para a escolha.
"Toda discussão de gastos de hospedagem são de natureza confidencial. (...) Lembro que todos os gastos de qualquer autoridade são auditados pelo Tribunal de Contas [da União]. São naturalmente objeto de um processo de supervisão, auditoria, etc", disse o embaixador Carlos Antonio Paranhos,em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (20). O diplomata foi o escalado para detalhar a agenda da presidente em viagem ao exterior.
Recentemente, Dilma promoveu um festerê em Lisboa, em escala antes de embarcar para Cuba, onde presenteou Raul Castro com o Porto de Mariel, financiado a fundo perdido pelo BNDES. A mudança de hábitos da presidente é resultado da pressão da opinião pública.

NO BLOG DO NOBLAT
Erich Decat, Estadão
Integrantes do PT da Câmara ficaram intrigados com a participação do presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN, foto abaixo), em jantar em que foi discutida a formação de "um bloco informal" para se contrapor ao governo.
O jantar ocorreu na noite de quarta-feira, 19, em Brasília no apartamento funcional do deputado Luiz Fernando Faria (PP-MG) e, além da presença de Eduardo Alves, contou com a participação do líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), e lideranças das legendas PP, PR, PSD, PDT, PTB, PROS, PSC e do partido de oposição Solidariedade.

O Globo
O Secretário de Segurança do Piauí, Robert Rios Magalhães, determinou a abertura de inquérito para apurar o caso de um homem que apareceu em imagens no Facebook amarrado sobre um formigueiro em Teresina. Magalhães disse que soube do caso, que repercutiu no jornal inglês “Daily Mail”, pelas redes sociais. O vídeo apareceu inicialmente na Rede Meio Norte.
Na nota do “Daily Mail”, o jornal faz um alerta irônico: “Não vá assaltar no Brasil”. Segundo a descrição do vídeo, o homem jovem e não identificado aparece com marcas de agressão no rosto. Ele é suspeito de ter assaltado uma casa. A página em que as imagens foram divulgadas tem o nome de “Apoio Policial” e visa a apoiar policiais.

Mônica Tavares e Luiza Xavier, O Globo
Serviços de telefonia, internet e TV por assinatura poderão ser cancelados automaticamente pelos consumidores sem a necessidade de passar por atendentes.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou nesta quinta-feira o Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Serviços de Telecomunicações que trata deste e de outros assuntos, como ampliação da rede de atendimento pós-venda e prazo de validade dos cartões pré-pagos.
A medida passará a valer 120 dias após a publicação do regulamento no Diário Oficial, o que deve ocorrer nos próximos dias. Além da possibilidade de cancelar automaticamente os serviços de telecomunicações, o novo regulamento amplia a rede de atendimento ao cliente no pós-venda, pois obriga as lojas associadas às operadoras a prestar esse tipo de serviço.

Bruno Villas Bôas e João Sorima Neto, O Globo
O mercado financeiro reagiu favoravelmente aos números da meta fiscal anunciados nesta quinta-feira pelo governo. O dólar caiu ao menor nível em duas semanas, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) subiu e os juros futuros recuaram, com a expectativa de uma alta menor na taxa básica de juros Selic.
A queda do dólar foi de 0,71%, a R$ 2,373, menor cotação desde 22 de janeiro. Pouco antes do anúncio, às 10h30m, o câmbio tinha leve alta de 0,04%. Os analistas esperam que uma maior credibilidade fiscal atraia recursos para o país, ajudando na queda do dólar. Já o Ibovespa, principal índice do mercado de ações brasileiro, subiu 0,29%, aos 47.288 pontos e volume negociado de R$ 5,7 bilhões.

Fabio Fabrini, Estadão
A Polícia Federal fez, na quarta-feira, 19, buscas nas casas de aliados políticos dos senadores Blairo Maggi (PR-MT, foto abaixo) e Pedro Taques (PDT-MT) em operação que investiga crimes contra o sistema financeiro e lavagem de dinheiro. O suposto esquema teria conexões em Mato Grosso, Goiás, São Paulo e Distrito Federal.
Fernando Mendonça, um dos alvos da Operação Ararath, foi o maior doador da campanha de Taques nas eleições de 2010. Mendonça é filiado ao PDT e a filha dele trabalha no gabinete do senador em Brasília.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
Governo anuncia corte de R$ 44 bilhões no Orçamento de 2014;

NO BLOG DO JOSIAS
O governo reajustou suas metas econômicas para 2014. Promete entregar um superávit de 1,9% do PIB. Para chegar lá, jura que economizará R$ 99 bilhões. Num esforço para provar que fala sério, Brasília assegura que passará na faca despesas de R$ 44 bilhões. Os ministros Guido Mantega (Fazenda) e Miriam Belchior (Planejamento) pedem a você e a todo o mercado que acreditem no governo. É como se dissessem: Vamos lá, gente. Agora é sério!
Nessas coisas de crença, a credibilidade de quem pede o voto de confiança conta muito. E o histórico do governo, convenhamos, não o credencia. Por isso, todo mundo olha para a Capital da República de esguelha e pisa a conjuntura de mansinho, que é pra não enfiar espinho no pé. No último ano do primeiro mandato de Dilma Rousseff, a economia vive a sua fase São Tomé. É preciso ver primeiro.
Os economistas não gostam da comparação. Mas, no fundo, suas previsões têm funcionado como profecias de videntes. A teoria econômica e a bola de cristal estão sempre certas. As pessoas é que não se comportam como o previsto. O governo mobiliza seus técnicos mais talentosos. Eles enfiam o imponderável dentro das previsões mais precisas. Daí vem o ser humano, com seus apetites e caprichos, e põe tudo a perder.
O governo alterou sua previsão de crescimento econômico para 2014. Anuncia agora que o PIB será vitaminado em 2,5%. Na proposta de Orçamento que enviara ao Congresso, a equipe de Dilma previra 4%. Desconfiados, deputados e senadores reduziram para a previsão para 3,8%. Ou seja: os 2,5% anunciados agora representam uma espécie de cavalo-de-pau estatístico. A recuperação da economia mundial está sendo mais lenta do o previsto, justificou Guido Mantega.
O ministro declara que suas novas projeções são confiáveis. Por quê? “Fomos moderados na intenção da receita e realistas nas despesas.” Ouvidos semanalmente pelo Banco Central, os videntes de empresas e instituições financeiras levam o pé atrás. Na última pesquisa Focus, realizada pelo BC, a mediana das previsões de crescimento ficou em 1,79%.
Quer dizer: se o mercado estiver certo, todas as previsões do governo estarão erradas. Com um crescimento menor, o fisco arrecadará menos. Com a receita reduzida, Mantega e Miriam terão de cortar mais despesas se quiserem de fato ser levados a sério. De novo, o passado recente intima São Tomé. Para 2013, prometra-se um superávit de 3,1% do PIB. Depois, informou-se que seria de 2,3%. No final, entregou-se 1,9% —percentual agora convertido em meta “realista” para 2014.
Mantega fala com a segurança de quem apertou todos os botões certos. Ele confia no comportamento das pessoas. E na boa vontade dos céus. Agora mesmo, os técnicos da Fazenda queimam as pestanas para calcular quanto vai custar ao Tesouro o rombo provocado pelo uso das usinas térmicas. Elas foram acionadas em sua capacidade máxima para compensar a falta de chuvas que esvaziou os reservatórios das hidrelétricas. Foram reservados no Orçamento R$ 9 bilhões. Mas dá-se de barato que o custo será vem maior.
Não podendo contar com Dilma, que prometeu baratear a conta de luz e não quer se desdizer nem aconselhar o eleitorado a reduzir o consumo (ah, essas pessoas!), Mantega acende uma vela para São Pedro e faz a dança da chuva. De resto, pergunta aos seus botões: se não chover, o brasileiro vai poupar energia, vai continuar gastando? A presidenta vai deixar que o excedente seja repassado para a conta de luz? Se repassarmos, o Aécio Neves cresce nas pesquisas?
Como se vê, não dá para avaliar o desempenho da economia sem o auxílio de São Tomé. Do jeito que a coisa anda, é preciso ver primeiro até para descrer. Nada que tire o sono dos economistas do governo. Eles fizeram a parte deles. Mas é preciso verificar como irão se comportar a Dilma e esses outros seres imprevisíveis que são as pessoas. Se der tudo errado, a culpa não será da equipe de Mantega. Melhor assim. Os economistas, como os videntes, logo terão de se ocupar de 2015. E ninguém acreditaria nas estimativas e nas metas do próximo ano se eles não tivessem uma reputação inabalável.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Pesquisa realizada pela empresa venezuelana OCR, revela que os índices de apoio ao ditador Nicolás Maduro despencam entre os próprios chavistas, segundo reportagem do jornalista Antonio Maria Delgado, do jornal El Nuevo Herald, de Miami (EUA), cuja primeira parte transcrevo com link para leitura completa no original em espanhol.
A pesquisa da empresa OCR constata que a a disposição para protestar continua aumentando, apesar da violenta repressão desencadeada pela polícia chavista e que tem como coadjuvantes os “coletivos”, bandos armados pelo próprio chavismo desde à época do finado caudilho Hugo Chavez.
Os venezuelanos que se sentiam atraídos pelo projeto comunista-bolivariano de Chávez, agora sentem desconfiança em relação a Maduro.
Segundo a pesquisa da OCR, apenas 23% dos venezuelanos consultados aprovam a gestão de Maduro, com 15% dizendo que “é boa” e somente 7% afirmando que “é muito boa”.
Esses 23% de apoio contrasta com os 44% que Maduro amealhava nas pesquisas quando subiu ao poder legado por Chávez.
Os números refletem de forma inequívoca as imagens das manifestações gigantescas que explodiram na Venezuela: 60% dos venezuelanos se mostram expressamente contra a gestão de Maduro; enquanto a proporção que considera “regular”, alcança apenas 17%.
Pelos números se constata que a Venezuela não está dividida ao meio de forma equilibrada como certos analisas, especialmente da grande imprensa brasileira, costumam afirmar, escamoteando a realidade. A esmagadora maioria dos venezuelanos não quer mais saber de Maduro e muito menos da desastrada aventura comunista imposta pelo regime chavista. Aliás, isso já se refletiu na última eleição, apesar das fraudes escandalosas. O aviso foi dado pelos eleitores no último pleito presidencial e os números desta sondagem comprovam isso. Leiam:
EN ESPAÑOL - Los chavistas se muestran divididos en torno a la gestión de gobierno de Nicolás Maduro, y un sector importante expresa su desagrado sobre la actuación del régimen frente al colapso de la economía y ante la ola de manifestaciones de protestas que sacuden al país.
Encuestas y entrevistas de grupos focales realizadas recientemente muestran que el respaldo popular con el que cuenta Maduro es realmente muy escaso, y que una porción significativa del sector que tradicionalmente se sentía atraído por el discurso y el proyecto político del fallecido Hugo Chávez siente desconfianza del nuevo líder.
“El estudio que nosotros sacamos hace dos semanas nos indica básicamente dos cosas. Uno, que está incrementándose la disposición a protestar”, dijo desde Caracas Oswaldo Ramírez, presidente de la firma de asesores ORC Consultores.
“Y dos, que efectivamente, el venezolano [chavista] está llegando a la conclusión de que el gobierno no puede satisfacer las necesidades, y está comenzando a sentir desconfianza en el gobierno, porque interpreta que no va a poder seguir proveyendo de la misma manera que lo hacía su predecesor”, explicó.
Según la encuesta de OCR, solo un 23 por ciento de los venezolanos consultados aprobaba la gestión de Maduro, con 15 por ciento diciendo que era “buena” 7 por ciento asegurando que era “muy buena”.
Ese 23 por ciento contrasta con el nivel de 44 por ciento con que Maduro comenzó su gestión el año pasado.
Más de un 60 por ciento de los venezolanos se muestra expresamente en contra de la gestión del heredero de Chávez, mientras que la proporción que considera que es “regular” suma un 17 por ciento.
Los sondeos de opinión fueron realizados en el marco de una aguda crisis política que genera dudas sobre la continuidad del chavismo, con el régimen de Maduro siendo amenazado por una ola de protestas en las principales ciudades del país.
Para el analista político Rafael Revilla, la situación política de Venezuela es mucho más delicada de lo que las noticias que salen del país petrolero dejan entrever, con el gobierno comenzando a dar señales de que no está en condiciones de contener las manifestaciones estudiantiles.
“En este momento, es obvio, que hay una crisis en el gobierno. El régimen está acorralado, y está cometiendo errores que se ven a cada rato, lo cual es indicación de un comportamiento errático y nervioso”, comentó Revilla desde Miami.
“Tenemos ciudades totalmente paralizadas, en Maracaibo, por ejemplo las calles y avenidas principales están cerradas por las manifestaciones, con cauchos quemados, obstáculos armados con planchas de zinc”, agregó.
Los ataques emprendidos por agentes del orden y por las agrupaciones paramilitares chavistas contra los estudiantes y personas que protestan contra el régimen han dejado un saldo de al menos cuatro muertos y cerca de un centenar de heridos, más decenas de detenidos.
Entre los detenidos se encuentra el líder opositor Leopoldo López, quien es acusado por las autoridades chavistas de incitar a la violencia. Hacer CLIC AQUI para leer toda la história

NO BLOG ALERTA TOTAL
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
A máquina de contrainformação petralha, montada para a reeleição de Dilma Rousseff, começa a dar sinais de que vai endurecer contra sites e blogs e espaços de oposição nas redes sociais. No melhor padrão venezuelano, hackers petralhas vão usar alta tecnologia para sabotar e tirar do ar aqueles que consideram seus “inimigos”. Na prática, serão cometidos crimes cibernéticos, na tentativa de impedir a livre informação.
Os “testes” já começaram. No facebook, vários alvos dos petistas tiveram ontem, em suas páginas, um post (vindo do nada), com uma mensagem ridícula contra o idiotizante BBB da Rede Globo. Os mesmos alvos também vêm sofrendo ataques de “cavalos de Tróia” e invasões em seus e-mails. O objetivo tático é preparar o terreno para neutralizar a publicação e difusão de postagens negativas, principalmente quando a campanha reeleitoral estiver no ápice, pouco antes da “copa das copas”. 
A guerra eleitoreira cibernética será coordenada, pessoalmente, por Franklin Martins. Mas o jogo sujo – no estilo das SS nazistas – será praticado por “militantes” e “simpatizantes” – preferencialmente sem ligações identificáveis com o sistema que vai lhes financiar via caixa dois de campanha. Grande parte dos R$ 2 bilhões que o PT tem guardados para torrar em 2014 vai ser investido na “guerrilha de internet”.
Na hora que o bicho pegar, ficaremos muito próximos do que acontece na Venezuela – onde o despotismo pseudodemocrático de Nicolas Maduro promove censura direta e sabotagem na internet contra os opositores, jornalistas e meios de comunicação. A ordem para a grande ofensiva contra os inimigos no mundo virtual já foi dada pelo chefão Lula da Silva.
Só o que pode neutralizar a guerrilha petralha é uma atitude enérgica de empresas como o Google, Facebook e Twitter – cujos clientes serão vítimas dos crimes cibernéticos eleitoreiros. Também se espera uma postura ética das empresas de telecomunicação, que são os grandes provedores de internet, para que não sejam coniventes e façam “olhos de mercador” para as sabotagens petralhas.
Petralhice na Venezuela
Simplesmente nojento o apoio dos petistas aos atos autoritários de Nicolas Maduro – companheiro deles no Foro de São Paulo.
Exército de ocupação cubano
A oposição venezuelana denuncia que pelo menos 60 mil soldados de uma força de ocupação cubana, com treinamento em repressão e guerrilha urbana, já está atuando contra as gigantescas manifestações de rua, na Venezuela sob clima de guerra civil.
A denúncia é confirmada pelo ex-presidente do Conselho de Segurança da ONU, Diego Arria:
“Venezuela é um país ocupado. O regime venezuelano é uma marionete dos cubanos. Já não se trata de tutela pelos cubanos, mas sim de controle exercido por eles”.
O clima na Venezuela tende a se radicalizar com a trágica morte da miss turismo, Génesis Carmona, assassinada por tiros dados por milicianos pró-Maduro.
Capa Fake
Quem dera que a revista Época pudesse publicar uma página assim, com a Dilma tirando sua máscara de velha guerrilheira... Mas a imagem, que tanto sucesso faz na internet, é inteiramente falsa. Uma montagem verdadeira...
Feia a coisa
Rápido esquecimento
Isonomia mensaleira?
Homem do Castelo
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.


Por Humberto de Luna Freire Filho (*)

O governo brasileiro a cada dia se torna mais imoral. Está tentando convencer Cuba a pagar mais aos médicos. Eu só queria entender: o governo "brasileiro" contrata os médicos cubanos por 10 mil reais mensais, o contratado só recebe 960 reais. Agora o Planalto quer o profissional recebendo 2 mil e quatrocentos reais para evitar fugas e danos à imagem da "presidenta".
Surrealista não? Por que não receber, integralmente, os 10 mil reais a exemplo do que é feito com os médicos de outras nacionalidades, inclusive os colegas brasileiros?
Aliás, colegas esses que infelizmente se submeteram a esse sujo jogo eleitoral, em beneficio de um estelionatário que está manchando a classe médica e que pretende governar o maior estado da federação.
Onde está o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) que admite trabalho escravo? Onde está o Ministério da Previdência Social que não recolhe a contribuição previdenciária, desses "trabalhadores"?
Onde está a Receita Federal que não recolhe o IR devido? Onde está o Ministério Público (MP)? Onde está a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)? Onde estão os hipócritas dos direitos humanos?
Onde está o Itamaraty que não se pronuncia quanto a quebra de acordos internacionais que o Brasil é signatário junto a Organização das Nações Unidas (Declaração Universal dos Direitos Humanos) e junto a Organização Internacional do Trabalho (Combate ao Trabalho Escravo)? 
(*) Humberto de Luna Freire Filho é Médico.

NO BLOG UCHO.INFO
Corte no orçamento anunciado pelo governo federal não convence nem os mais desavisados
Maquiagem oficial – Nesta quinta-feira (20), o Ministério do Planejamento anunciou um corte de R$ 44 bilhões em gastos no orçamento de 2014. Com essa decisão, o bloqueio inicial ficou acima do anunciado em 2013, quando o corte foi de R$ 28 bilhões. Em 2011 e 2012, os cortes foram de R$ 50 bilhões e R$ 55 bilhões, respectivamente.
O governo anunciou também que o objetivo de superávit primário para o ano – montante economizado para a rolagem da dívida pública e para evitar o seu crescimento – foi fixado em 1,9% do PIB para todo o setor público consolidado (União, estados, municípios e empresas estatais), o que equivale a R$ 99 bilhões. À União caberá promover corte de R$ 80,8 bilhões (1,55% do PIB), enquanto os estados, os municípios e os estatais serão responsáveis por outros R$ 18,2 bilhões (0,35% do PIB).
“Há sim um comprometimento de alcançar 1,9% do PIB. Vamos trabalhar para isso. Vamos trabalhar com os estados e municípios. Temos condições de fazê-lo. Vamos fazer ajustes ao longo do tempo. Tem alguma receita extraordinária que não computamos. Partimos de base favorável”, disse o ainda ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Mantega explicou que o governo detalhou os cortes no orçamento da União sem levar em conta o fato de 2014 ser um ano eleitoral. “Ano eleitoral não pesou. Se pesasse, faríamos um primário menor. Fizemos um esforço de contenção de gastos e despesas olhando para a solidez das contas fiscais. Acreditamos que esse é o melhor caminho para reduzir a inflação. Fizemos sem olhar para o ano eleitoral”, declarou o petista.
O corte em detalhes
Do corte anunciado de R$ 44 bilhões, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) perderá R$ 7 bilhões. As emendas parlamentares coletivas perderão outros R$ 13,3 bilhões, enquanto as despesas obrigatórias sofrerão corte de R$ 13,5. Entre os 39 ministérios, o que mais perdeu em termos e verba foi o da Defesa, seguido pelo da Fazenda.
Para um governo paralisado que não sabe o que fazer e como investir, além de lotear a Esplanada dos Ministérios e entregar as pastas a um bando de incompetentes oportunistas, qualquer corte no orçamento representa o não desperdício do suado dinheiro do contribuinte.
Calcanhar de Aquiles
Se a parcela leiga da população entende ser muito o valor do corte anunciado, pior seria se soubesse o quanto o Brasil gasta para anualmente rolar a dívida pública. Somente em 2013, o Estado brasileiro, como um todo, gastou R$ 249 bilhões com o pagamento do juro da dívida pública. O que representa mais de R$ 20 bilhões a cada trinta dias. Trata-se do maior valor anual desde 2002, quando o BC iniciou o registro desses dados pela metodologia atual. Se atualizado pela inflação, o maior valor da série é o de 2011 (R$ 265 bilhões).
Quando o governo anuncia cortes no orçamento não significa que a dívida pública será menor, mas, sim, deixará de aumentar. Isso porque, a cada ano, o Estado toma mais dinheiro emprestado para pagar o juro da dívida pública nacional. Ou seja, o superávit primário serve apenas e tão somente para que, em linguagem figurada, o bandido ataque a sua vítima com uma peixeira, não com um sabre valente. Mesmo assim, hemorragia existirá de qualquer forma.
Para que o leitor compreenda o que representa o pagamento do juro da dívida pública brasileia, a previsão orçamentária para os ministérios da Saúde, da Educação e do Desenvolvimento Social, em 2013, foi de R$ 152,7 bilhões. Somente o Ministério da Saúde teve, no ano passado, previsão orçamentária de R$ 80,8 bilhões.
Xis da questão
O grande problema na rolagem da dívida é que o desgoverno de Dilma Rousseff é marcado pela incompetência, sem que seus integrantes consigam conter a crise econômica e colocar de volta o País no trilho do crescimento.
O enigma maior está no combate à inflação. No momento em que o Banco Central, por incumbência do governo federal, aumenta a taxa básica de juro (Selic) como forma de combater a inflação, a dívida pública aumenta de alguma maneira. Seja pela indexação da dívida em si, seja pelo dinheiro que será emprestado para pagar o juro no momento da rolagem da mesma.
O único cenário de alívio para a dívida pública surge quando o real é desvalorizado frente ao dólar. Isso porque o momento da conversão da dívida para a moeda corrente nacional o Estado precisa de menos dinheiro. Contudo, o dólar desvalorizado é uma das ferramentas que o BC utiliza para conter o avanço da inflação. Em suma, se ficar o bicho come, se correr o bicho pega.







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