DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 27-01-14

NA COLUNA DIÁRIO DO PODER

Um poço de mágoas em relação ao ex-presidente Lula, a quem acusa de fazer jogo duplo e articular a candidatura de Lindbergh Farias ao governo do Rio, o governador Sérgio Cabral (PMDB) vai se aliar ao Solidariedade, ligado ao presidenciável Aécio Neves (PSDB). Cabral convidou o deputado estadual Pedro Fernandes para a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, hoje comandada pelo PT.

Piada no Twitter com o território “livre de polícia” na Cracolândia: Quando teremos em São Paulo um território, livre do prefeito Haddad?

A cinco meses da Copa, o prefeito Fernando Haddad (PT-SP) criou um problema onde havia outro: bairro da “luz vermelha” do crack no centro da cidade, aberto à curiosidade, ao tráfico e ao horror dos turistas.

Duas das vinte empresas “donas do Brasil”, segundo a revista Forbes, são controladas em parte pelo BNDES, banco de fomento do governo federal. O valor das duas empresas soma R$ 143,3 bilhões.

Adoradores de mensaleiros emporcalham há meses o estacionamento do Supremo Tribunal Federal, xingando diariamente o ministro Joaquim Barbosa. Ao contrário dos alunos da Gama Filho, que protestavam contra o governo e foram retirados, estes a polícia não são incomoda.


NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES

Alguma alma caridosa precisa contar ao 'neurônio solitário' que toda obra física de grande porte é complexa. Se construir estádios fosse simples, como disse Dilma Rousseff no encontro na Suiça com Joseph Blatter, as arenas prometidas há seis anos estariam prontas. E a presidente da República não precisaria submeter-se às humilhantes cobranças do presidente da Fifa.
Enquanto se explica com os gringos que exploram o futebol mundial, a supergerente de araque finge que não tem de explicar-se com os nativos lesados pelos farsantes que forjaram o conto da Copa. O que dirá aos pagadores de impostos forçados a bancar a farra multibilionária — anabolizada pela irresponsabilidade do BNDES — promovida pelo Planalto em parceria com governadores, prefeitos, cartolas e empresários de estimação?
A reconstituição do golpe atesta que os trapaceiros nem esperaram pela oficialização da escolha do anfitrião do Mundial. A abertura de mais uma versão da ópera dos malandros ocorreu em 15 de junho de 2007: numa celebração no Planalto, Lula aprovou com sorrisos cúmplices e movimentos verticais da cabeça o palavrório de Ricardo Teixeira, ainda no comando da CBF: “A Copa do Mundo é um evento privado. O papel do governo não é de investir, mas de ser facilitador e indutor”.
Quatro meses mais tarde, o embusteiro reincidiu no Rio: “Faço questão absoluta de garantir que a Copa de 2014 será uma Copa em que o poder público nada gastará em atividades desportivas”. Em 4 de dezembro de 2007, depois de avisar que falava em nome de Lula, o ministro do Esporte, Orlando Silva, avalizou as promessas do parceiro hoje homiziado em Miami, a um oceano de distância do camburão.
“Os estádios para a Copa do Mundo serão construídos com dinheiro privado”, disse o ministro que também se transformaria em caso de polícia. “Não haverá um centavo de dinheiro público para os estádios”. Conversa de 171, sabe-se hoje. Oficialmente, o governo federal confessa ter enterrado R$ 4 bilhões nas arenas superfaturadas. O desperdício real foi bem maior e muito mais obsceno, provará a abertura da caixa preta da Copa da Roubalheira.
As maracutaias não contabilizadas continuam à espera da ofensiva dos políticos ditos oposicionistas, das reações vigorosas dos brasileiros que não capitulam nem se juntam à manada, das ações do Ministério Público e da mão pesada da Justiça. Entre tantas bandalheiras, é preciso investigar com urgência, por exemplo, a origem e o destino do dinheiro que saiu pelo ralo da reforma do Maracanã ou da construção do Itaquerão.
As duas obras deveriam custariam cerca de R$ 500 milhões cada uma. A primeira passou com folga de R$ 1 bilhão. A segunda está chegando lá, o que fará do novo estádio do Corinthians o fruto mais lucrativo da dobradinha formada pela Odebrecht e por Lula. Pai do colosso, o ex-presidente que virou camelô de empreiteira envolveu nos trabalhos de parto a mãe do PAC, o BNDES, o governo estadual e a prefeitura de São Paulo, fora o resto. Quem ganhou quanto?
A cinco meses do jogo de abertura, o colapso do projeto em execução no estádio do Atlético Paranaense informa que os espertalhões perdulários ignoram limites. Irritado com o que viu por lá na última inspeção, o secretário-geral Jerôme Walcke avisou que a arena de Curitiba seria excluída do mapa da Copa se o ritmo das obras não obedecessem ao padrão Fifa. Imediatamente, o orçamento subiu de R$ 265 milhões para R$ 319 milhões. O salto de 20% será coberto pelos cofres públicos, que já financiaram 85% do que se gastou.
A festança dos vigaristas vai acabar acordando as multidões que, em junho passado, impuseram aos farristas algumas semanas de insônia e medo. Milhões de brasileiros têm sido tratados como se fossem todos patriotas de galinheiro ou otários profissionais. A Copa que seria o grande tiro eleitoreiro de Lula pode acertar o pé de Dilma Rousseff.

REYNALDO ROCHA
Ninguém gosta de ser contrariado. É da natureza humana. Mas é também humano reconhecer que a contrariedade pode servir de alerta e, mesmo indesejada, oferece uma chance de repensar a própria vida.
Dilma odeia ser contrariada. A psicanálise explica. O sentimento de menos valia (neste caso não é só sentimento) transforma em ofensa uma opinião contrária, mesmo que baseada em fatos.

NO BLOG DO CORONEL

O petista investigado por desfalques olha embevecido para o seu guru, José Guimarães, irmão de Genoino, em plenária do PT. Ele já era presidente do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), mas sempre participou ativamente da militância partidária. Ativamente mesmo!
O petista e ex-presidente do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) Roberto Smith e mais dez dirigentes da instituição financeira foram denunciados pelo Ministério Público Federal no Ceará (MPF/CE) pela prática de gestão fraudulenta. Todos são protegidos e indicados de José Guimarães, deputado do PT, líder do partido na Câmara, irmão do mensaleiro José Genoino.
Segundo a denúncia, as irregularidades com os recursos do Fundo Constitucional de Desenvolvimento do Nordeste (FNE) teriam gerado um desfalque superior a R$ 1,2 bilhão aos cofres públicos. Smith é atual presidente da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece), órgão ligado ao Governo do Estado.
Conforme a denúncia, pelo menos 52 mil empréstimos, dentre eles repasses milionários, a empresários, teriam tido o procedimento de cobrança ignorado pelos gestores do BNB. Com o ato, o grupo encobria a real situação patrimonial do Fundo. De acordo com o MPF/CE, o relatório de auditoria operacional do Tribunal de Contas da União (TCU) constatou a existência de clientes com dezenas e até centenas de operações baixadas em prejuízo, sem que tenha sido feita ação de cobrança judicial por parte do banco, em detrimento dos normativos da instituição. Leia mais aqui.
As denúncias já vem de longe, mas agora chegam à cueca do petista Guimarães. No auge do escândalo do mensalão, em julho de 2005, nenhum caso chamou tanta atenção quanto os “dólares na cueca”, que levaram à renúncia de José Genoino à presidência do Partido dos Trabalhadores. O corrupto era assessor parlamentar de José Guimarães (PT), irmão de Genoino, e foi detido pela Polícia Federal, no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Em suas roupas de baixo, havia US$ 100 mil em espécie.
As investigações indicaram na ocasião que o dinheiro era propina recebida pelo então chefe de gabinete do Banco do Nordeste (BNB) e ex-dirigente do PT, Kennedy Moura, para acelerar empréstimos no banco. Passados sete anos, uma auditoria interna do banco e outra da Controladoria-Geral da União, obtidas por ÉPOCA, em junho de 2012, revelam um novo esquema de desvio de dinheiro. 
Somente a empresa dos cunhados do atual chefe de gabinete, Robério Gress do Vale, recebeu quase R$ 12 milhões. Sucessor de Kennedy, Vale foi o quarto maior doador como pessoa física para a campanha de 2010 do hoje deputado federal José Guimarães. Leia aqui a reportagem completa da Revista Época.
José Guimarães é virtual candidato ao Senado pelo Ceará. E foi um dos mais ardorosos defensores das doações da "vaquinha" do irmão mensaleiro. Seria bom analisar se, na lista, tem gente ligada aos escândalos que ligam o deputado petista à roubalheira do Banco do Nordeste. É hora do Ministério Público Federal solicitar a lista de doadores e verificar se não há "dólares na cueca" de ninguém.

Uma "aliança", ainda que não combinada, entre índios, trabalhadores sem terra, movimentos de sem-teto e facções no controle de presídios às vésperas da Copa do Mundo tem mantido o governo sob permanente tensão e obrigado ministros a uma intensa troca de informações de bastidores sobre esses "termômetros" sociais. Os rolezinhos em shoppings e a volta do vandalismo "black bloc" nas ruas anteciparam alguns movimentos esperados para abril ou maio, época em que o Brasil estará na vitrine internacional por causa da Copa. A presença de TVs e publicações do mundo todo, avalia-se no governo, deve estimular manifestações dos mais variados matizes.
Há um gabinete de crise informal e permanente no governo, revelou um ministro ao Estado. "A ordem é não fazer marola. A agenda está carregada e a presidente já determinou cautela", diz. Mas boa parte dos temas é "contencioso" de muitos anos, cuja resolução não será imediata. Rebeliões em penitenciárias ou ataques coordenados nas ruas teriam efeito "devastador"à imagem do País.
Os Ministérios da Justiça, da Defesa, do Esporte, a Secretaria-Geral da Presidência, Gabinete de Segurança Institucional e Advocacia-Geral da União (AGU) estão na linha de frente. Diariamente, a presidente Dilma Rousseff aciona auxiliares e recebe informes reservados sobre as movimentações. Em ano eleitoral, está mais aguçado o olhar do Palácio do Planalto para o cenário social. O impacto das manifestações de junho de 2013 marcaram Dilma e estão "muito vivos" no governo, diz o auxiliar.
O futuro ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, deve entrar na coordenação de algumas ações. O Estado revelou, na quarta-feira, o temor do PT com uma onda de manifestações em ano eleitoral. Uma delas é distensionar a "questão indígena". O nó está em uma proposta de portaria do Ministério da Justiça, que torna mais rigoroso e burocrático o processo de demarcação de terras indígenas.
Em sua agenda básica para 2014, o governo tenta também evitar o desgaste potencial de sua oposição à correção das contas poupança derivada de perdas dos planos econômicos desde a década de 1980. É um tema de forte apelo popular. No Congresso, o governo busca atenuar "mais desgastes do que o necessário", diz o ministro, com a reforma ministerial, que deve gerar ressentimentos e cobranças.(Estadão)

No final de 2012, em Paris, Dilma Rousseff disse que o governo pretendia criar cerca de 800 aeroportos regionais no país. Segundo ela, pelo projeto, cada cidade com até 100 mil habitantes deveria ter um aeroporto a, no máximo, 60 quilômetros de distância. “É uma necessidade também importante para o crescimento do país”. Nunca mais falou nisso.
Agora ficamos sabendo que a Odebrecht vai receber U$ 360 milhões para reformar o aeroporto de Havana, em Cuba. Isso além dos R$ 1,6 bilhão que embolsou para construir o Porto de Mariel, que Dilma inaugura hoje, levando para lá uma comitiva de mais de 30 pessoas. Além disso, a ditadura assassina cubana recebe mais R$ 1,2 bilhão de reais por ano para comprar produtos brasileiros.
Ninguém sabe se os Castro estão dando calote ou não, porque tudo está sob segredo de estado. Se você for um pequeno ou médio empresário, tente fazer um empréstimo no BNDES. 99 em 100 não conseguem. Melhor mudar a empresa para Cuba. É o capitalismo brasileiro sustentando o comunismo cubano.

O cenário econômico ruim e a expectativa do retorno dos protestos populares durante a Copa do Mundo fazem com que o governo federal, o PT e partidos aliados deem como certo que a eleição presidencial deste ano só será decidida no 2.º turno.
Somam-se a esses fatores o desgaste da máquina do governo, que vai completar 12 anos sob o comando petista, além do surgimento de novas candidaturas nunca antes testadas pelo eleitor em nível federal, como as do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e a do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). "A disputa será muito difícil. Não temos expectativa de vencer no primeiro turno. Por isso, o patamar dessa campanha é vencer a eleição", afirmou o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, em recente reunião para tratar da campanha petista.
O presidente nacional do PT, Rui Falcão, por intermédio de sua assessoria, foi na mesma linha de Gilberto Carvalho: disse que não trabalha com a possibilidade de vitória no primeiro turno. O cenário também tem sido traçado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas conversas que vem mantendo com a direção do PT e aliados.
O mesmo declarou o vice-presidente da Câmara, deputado André Vargas (PT-PR). "O PT trabalha com o 2.º turno. Mesmo quando o governo Lula deslanchou, em 2006, houve 2.º turno, o que se repetiu na eleição da presidente Dilma Rousseff. O natural é que haja 2.º turno".
Muito diferente, portanto, do levantado pelo marqueteiro João Santana, em outubro, em entrevista à revista Época. Na ocasião, ele previu uma vitória fácil da presidente porque, segundo ele, "ocorrerá uma antropofagia de anões". Procurado pelo Estado para falar sobre a possibilidade de vitória de Dilma no primeiro turno, por telefone e por e-mail, Santana não respondeu se suas previsões ainda se confirmavam.
É justamente esse cenário indefinido que faz com que Lula tenha orientado Dilma a, desde já, amarrar as alianças políticas, por meio da reforma ministerial e da concessão de espaço nos Estados, para que nenhum dos atuais aliados possa trocar o PT pelas candidaturas adversárias. Nos últimos dias, Rui Falcão pegou a estrada para resolver pendências em Brasília, Recife, Natal, João Pessoa e Vitória.
Os aliados também já preveem a disputa em dois turnos. "Não acredito em vitória no primeiro turno. O exemplo está aí nas três últimas eleições", disse o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ). "Acho que vai ter 2.º turno", declarou o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI).
Oposição
Principais candidatos da oposição, Aécio e Campos fizeram pacto de não agressão como estratégia para levar a disputa ao 2.º turno. O alvo de ambos será único: Dilma. "Vamos conversar sempre. Não existe entre nós a possibilidade de uma briga. Ninguém vai ousar mais do que recomenda a disputa saudável", disse Campos ao Estado.
Ele disse ainda ter feito acordo com a ex-ministra Marina Silva para enquadrar todas as alas da Rede, que se abriga no PSB, e que, vez por outra, ameaçam uma crise na coligação. Na quinta-feira. Marina desautorizou a ala mineira da Rede que atacou a aliança com o PSDB.
Para Aécio, o 2.º turno é certo. "Quando não há uma convicção clara a favor da manutenção do governo, a população aposta no segundo turno. É o que vai ocorrer. O índice de aprovação do atual governo e aquele que aponta os que querem mudança indicam isso", afirmou ao Estado. (Estadão)

O coordenador técnico da seleção brasileira, Carlos Alberto Parreira, criticou neste domingo a organização das autoridades públicas brasileiras para a Copa do Mundo, principalmente no que diz respeito às obras de infraestrutura urbana nas cidades-sede.
Em entrevista para a rádio CBN, Parreira fez duras críticas ao fato de a concessão dos principais aeroportos brasileiros (Cumbica, Galeão, Viracopos, Brasília e Confins) para a iniciativa privada ter acontecido pouco tempo antes da realização do Mundial.
"A gente queria tudo para a Copa, mas para a Copa foi um descaso total. Vejo que os aeroportos vão ser licitados a partir de março, três meses antes. É uma brincadeira, fomos indicados há sete anos e só agora vão licitar os aeroportos?"
Parreira também lamentou o fato de que muitas obras projetadas para a competição sairão do papel anos depois de o país ter sediado o Mundial. "A gente perdeu uma oportunidade de dar conforto e mostrar um Brasil diferente", afirmou.
Sobre os protestos que podem acontecer durante a Copa, o coordenador técnico da seleção brasileira admitiu uma espécie de blindagem ao grupo de jogadores. "De certo modo eles estão blindados, sabem que não podem misturar. Se começar a se preocupar, dividir o foco, vai ser difícil. Vamos pensar em ganhar a Copa, e fora do campo é problema das autoridades. Mas ninguém ali é alienado", disse. (Folha Poder)

DO BLOG DO NOBLAT

FRASE DO DIA
"Bota o cabelo na testa, tira o cabelo da nuca, ficava bem mais barato ter comprado uma peruca."(Trecho do samba do bloco Pacotão, de Brasília, em homenagem ao senador Renan Calheiros, que voou em avião da FAB para implantar no Recife 10 mil fios de cabelo)


Por Ricardo Noblat
É a primeira vez que um dirigente do PT, ocupando cargo no governo, compartilha com o distinto público suas críticas ao partido e também ao governo.
A arrogância tem sido a marca forte do PT desde que chegou com Lula ao poder federal em 2002.
O escândalo do mensalão abalou, sim, a blindagem do partido. A proximidade de eleições gerais e as incertezas da economia aconselham que ele banque o humilde.
Na última sexta-feira, em Porto Alegre, durante palestra no Fórum Social Temático, o secretário-geral da presidência da República, ministro Gilberto Carvalho, disse que o modelo responsável por levar o PT ao poder exibe sinais preocupantes de desgaste.
É necessário, segundo ele, debater as características de um novo projeto de governo capaz de ir além de temas “como inclusão social e distribuição de renda”.
Nada muito diferente do que pensam nomes de peso do PSDB, o partido que governou o país nos oito anos que antecederam à ascensão do PT.
No primeiro mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso, desembrulhou-se o Plano Real, a inflação de mais de 80% ao mês do governo Sarney acabou manietada e a renda distribuída como em ralas ocasiões.
A inclusão social começou verdadeiramente ali. Ou ali deu um salto.
“Neste momento, nos damos conta que as conquistas importantes que tivemos estão dadas. Foram importantes, mas absolutamente insuficientes. Tivemos um processo de inclusão social inegável e devemos nos orgulhar disso. Mas temos que reconhecer que foi absolutamente insuficiente”, desabafou Gilberto para uma plateia de esquerda, a maior parte dela do PT, que não gostou nem um pouco do que ouviu.
“A corrida veloz para o consumo não foi acompanhada de um grande debate em torno de outros valores”, observou a propósito das manifestações de rua de junho último. “Satisfeita a demanda, a exigência passou a ser por serviços de qualidade”.
O governo foi pego de surpresa. Seu sentimento, “de certa dor e incompreensão. (...) Fizemos tanto por essa gente e ela agora se levanta contra nós”? A oposição concorda.
Gilberto é devoto de Lula desde que se aproximou dele nos anos 80. Lula, então, era um líder sindical. Fundaria o PT em seguida.
Em 2002, Gilberto foi seu chefe de gabinete na campanha para presidente. Uma vez no governo na condição de assessor direto e conselheiro, suportou seus palavrões e maus modos. Continua suportando. Viu Lula deixar companheiros pelo meio do caminho. Sobreviveu.
O que faz ou diz nunca está em desacordo com o que Lula pensa e não diz. Porque não é conveniente que diga.
Como outros dirigentes do PT, torce em silêncio pela volta de Lula, este ano ou em 2018. E para que tal ocorra, serve à Dilma sem traí-la.
Ela subiria nas tamancas se fosse diferente. Dilma tem fama de dizer palavrões e de destratar com frequência quem trabalha com ela. Merecida fama.
Ao criticar o PT e o governo, Gilberto antecipa parte do discurso da oposição na campanha deste ano com a esperança de esvaziá-lo.
Discursos parecidos favorece um governo bem avaliado por mais de 40% da população.
Se a oposição pouco ou nada tiver para oferecer de olho no futuro, a eleição será liquidada no primeiro turno. Que vá para o segundo turno como as eleições de 2002, 2006 e 2010. O governo vencerá.
Mais de 60% dos brasileiros querem mudanças, apontou o Datafolha.
Fica a pergunta que vale milhões de dólares: Mudanças com Dilma e o PT ou sem eles? Com Lula ou sem ele?

O Globo
Os fundos imobiliários, que atraíram milhares de investidores nos últimos dois anos como uma opção de rendimento mais generoso diante de um cenário de juro baixo e Bolsa em queda no Brasil, tomaram um tombo no ano passado. O índice da BM&FBovespa que acompanha o desempenho dessas aplicações, chamado de Ifix, teve uma desvalorização de 12% em 2013.
O segmento subiu, em média, 27% ao ano entre 2005 e 2012. Para 2014, o risco de um desempenho ruim dos fundos imobiliários está novamente no radar, alertam os especialistas. Mesmo assim, eles avaliam que, para quem está pensando em investimento a longo prazo, esses fundos ainda são uma boa alternativa para os que gostam de aplicar em produtos com lastro em ativos reais, como imóveis.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO



NO BLOG ALERTA TOTAL


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
A desorganização, por má gestão e evidências de corrupção por excesso de custos, em torno dos projetos para viabilizar a Copa da Fifa no Brasil tende a deixar o governo petista internacionalmente muito mal na fita. Os marketeiros do Palácio do Planalto não sabem como conter os efeitos negativos de uma reportagem da Thompson Reuters, em espanhol, e da entrevista dada pelo coordenador técnico da seleção brasileira, Carlos Alberto Parreira, criticando a bagunça e quebra de compromissos na infraestrutura para o mundial de futebol. A venda de peixes podres vai prejudicar Dilma...
Na pancada dada pela agência de notícias britânica, foi analisado que os sinais de problemas para o mundial de 2014 eram conhecidos desde 2007, quando o Rio de Janeiro se esforçou para realizar os Jogos Pan-Americanos – evento relativamente menor que uma copa do mundo de futebol, em termos esportivos globais. “O excesso de custos, uma obra de metrô que nunca se materializou e constantes atrasos nos locais de competição, muitos dos quais concluídos no último minuto, deviam ter soado o alarme do Zurique”.
No entanto, segundo a matéria, três meses depois do PAN, o Brasil assumiu a organização da Copa do Mundo de 2014, quase sem oposição. A Reuters detona: “Perguntas sobre a infraestrutura do Brasil em ruínas, os problemas sociais, a criminalidade e a violência foram negligenciados no país por meio de elogios por suas realizações no campo. Nos seis anos e meio, desde então, com a organização do Mundial aconteceu o mesmo que com a preparação para o Pan. Incapaz de fazer muito, a FIFA tem visto como os organizadores falharam prazos, ignoraram os orçamentos originais cortados e descumpriram projetos de infraestrutura, que deixaram um legado do torneio”.
A pancada de Parreira pode doer mais, porque a reclamação vem de dentro da seleção. Além disso, a queixa, sincera e baseada em dados reais, pode ser vista como um recado indireto dos gestores da Fifa descontentes com o governo brasileiro. Na entrevista para o programa de rádio CNE Esportes, Parreira foi na mesma linha ofensiva da Reuters: “A gente queria tudo para a Copa, mas para a Copa foi um descaso total. Vejo que os aeroportos vão ser licitados a partir de março, três meses antes. É uma brincadeira, fomos indicados há sete anos e só agora vão licitar os aeroportos?”. Lembrando que o torcedor não vive só de estádio e precisa de infraestrutura, Parreira lamentou: “Perdemos a oportunidade de dar conforto e mostrar um Brasil diferente”.
Releia o artigo de domingo: O Fantasma daFraude Eleitoral
Noite de Tuminha
Vai dar a maior audiência no Palácio do Planalto a entrevista que o delegado aposentado Romeu Tuma Júnior dará ao programa Roda Viva, logo mais à noite.
O Apresentador Augusto Nunes prometeu que não haverá perguntas censuradas...
Luiz Inácio Lula da Silva precisa rezar para Tuminha não contar agora muito mais do que sabe e divulgou em seu livro.
Mais Médicos

Pezão na Petralhada

Aquele abraço...
Como quem não se comunica se estrumbica, o velho guerreiro Chacrinha, diretamente do além, lança sua mais nova ironia ao povo brasileiro:
“Você quer bacalhau? Então, pede pra Presidenta Dilma trazer de Portugal”...
O turismo lusitano de Dilma vai custar caro, politicamente...

Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.


NO BLOG UCHO.INFO

Cada vez pior, imprensa brasileira desinforma o cidadão e continua a serviço do desgoverno do PT

Jornalismo de encomenda – A grande imprensa brasileira continua preguiçosa, pois seus profissionais não conseguem pensar muito além da notícia. Do contrário, os veículos de comunicação entraram no jogo imundo das eleições e para isso estão recebendo muito dinheiro. É no mínimo crime de lesa-pátria Informar o cidadão de forma pontual e rasa, enquanto o governo central, recheado de incompetentes, permanece paralisado e é avesso ao planejamento.
Na edição desta segunda-feira (27), o telejornal “Bom Dia Brasil”, da Rede Globo, exibiu reportagem sobre o caos em que se transformaram os trens urbanos de São Paulo e do Rio de Janeiro, cujos passageiros enfrentam problemas diariamente. É preciso reconhecer que a qualidade dos serviços prestados pelas CPTM e SuperVia, nas capitais paulista e fluminense, respectivamente, deixam a desejar, mas não se pode abordar o tema de maneira isolada, pois o cidadão levará tal informação para as urnas, sem que o verdadeiro culpado seja penalizado.
Em dezembro de 2008, quando o messiânico Luiz Inácio da Silva, o lobista Lula, decidiu que o consumismo era o antídoto para combater a crise internacional, chamada de “marolinha”, as autoridades não levaram em conta os efeitos colaterais da medida adotada. Na ocasião, o ucho.info alertou para os muitos perigos da solução chicaneira encontrada pelo governo, mas acabou sendo acusado pelos palacianos de torcer contra o Brasil, quando na verdade o nosso papel tem sido defender o País e seus cidadãos. E fazemos isso praticando um jornalismo verdadeiro, transparente e didático.
No atabalhoado plano de enfrentamento da crise, o governo do PT preferiu começar pelo fim, deixando de lado o planejamento, decisão que transformou o Brasil em enorme balburdia. Até mesmo o mais irresponsável dos seres sabe que é um erro descomunal deixar de investir em infraestrutura ao mesmo tempo em que o país é empurrado na direção do crescimento a fórceps. A aposta no consumismo não levou em consideração o fato de que para consumir o cidadão precisaria se deslocar de casa até aloja mais próxima. E para tal é necessário transporte público. O que não existe no País.
Com a elevação do consumo, automaticamente aumentou a oferta de emprego. E para ir ao trabalho e voltar para casa o cidadão também precisa de transporte público. O que não existe no País. Lula, bom fanfarrão e populista, acreditou que o Brasil poderia crescer apenas com o acionamento de um interruptor. Contudo, não considerou que investimento em infraestrutura demanda não apenas dinheiro, mas principalmente tempo.
Não se aumenta a rede urbana de trens da noite para o dia. É preciso planejamento e disponibilidade financeira por parte dos governos estaduais e municipais, sempre engessados pela Lei de Responsabilidade Fiscal, que impede gastos além da arrecadação. O que é lógico e faz sentido.
Avesso ao planejamento, até porque os integrantes são escandalosamente incompetentes, o PT quer tomar de assalto os governos estaduais de são Paulo e do Rio de Janeiro. Sem ter o que mostrar, usa o próprio fiasco contra os adversários políticos.
O ucho.info não está a defender a péssima qualidade dos trens urbanos que circulam em São Paulo e no Rio de Janeiro, mas nesse processo de caça às bruxas não se pode deixar de fora o desgoverno da presidente Dilma Rousseff, que além de ser inoperante sofre com os desvarios cometidos pelo antecessor
No momento em que a grande imprensa noticia um fato de maneira pontual, mostrando apenas as consequências e escondendo a causa principal, pode-se concluir que o governo central está pautando alguns veículos de comunicação no vácuo dos polpudos recursos da propaganda oficial. Em suma, o PT do Palácio do Planalto está voltado para o projeto de reeleição de Dilma e para isso não tem medido esforços. No Brasil os governantes agem como se fosse donos de boteco, enquanto a grande imprensa se acostumou a fazer jornalismo de encomenda. Combinação ideal para que o totalitarismo se instale de vez no País.



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