DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 10-01-14

NA FOLHA DE SÃO PAULO

Fundo para fiscalizar teles é usado para pagar INSS e Bolsa Família
GUSTAVO PATU
JULIA BORBA
DE BRASÍLIA
Um fundo destinado a custear a fiscalização do setor de telecomunicações tem sido utilizado pelo governo para despesas tão diversas como salários, aposentadorias e até Bolsa Família.
Levantamento feito pela Folha mostra que, no ano passado, apenas uma pequena parcela das verbas do Fistel (Fundo de Fiscalização das Telecomunicações) foi empregada em programas e ações condizentes com o nome da fonte dos recursos.
Alimentado por taxas cobradas das empresas do setor, o Fistel arrecadou R$ 4,8 bilhões em 2013. A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), no entanto, utilizou pouco menos de R$ 400 milhões do fundo, segundo os registros da execução orçamentária atualizados até 28 de dezembro.
No mesmo período, R$ 849 milhões foram gastos no pagamento de benefícios previdenciários urbanos, e R$ 531 milhões, no Bolsa Família.
Mais recentemente, um decreto de dezembro separou R$ 220 milhões do Fistel para reforçar as verbas para o pagamento de dívidas de pequeno valor com beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
O uso heterodoxo dos recursos do Fistel não é uma inovação do governo Dilma. O fundo existe desde 1966, mas, ao menos desde o governo Fernando Henrique (1995-2002), sua receita nunca foi inteiramente empregada na fiscalização do setor, que inclui telefonia, internet e TV por assinatura.
Boa parte do dinheiro era e continua sendo usada para o abatimento da dívida pública. Com os atuais mecanismos de pesquisa nas contas públicas, pode-se detalhar as demais aplicações.
A brecha foi oficializada por uma modificação na lei em 1997, quando, na definição das ações a serem financiadas pelo fundo, foi acrescentado: "além das transferências para o Tesouro".
DISTORÇÕES
Os dados evidenciam distorções do Orçamento federal, tanto do lado das receitas como das despesas.
No primeiro caso, taxas são tributos cobrados para a prestação de um serviço público específico. Se os recursos são utilizados para múltiplas finalidades, trata-se, na prática, de um imposto.
No segundo, vários setores da máquina pública sofrem com falta de verbas em uma administração cujas despesas totais estão em expansão contínua desde os anos 1990.
A prioridade evidente, por decisão política, é a área social, especialmente os programas de transferência de renda. Como o governo precisa poupar para pagar uma dívida ainda elevada, o ajuste recai sobre outros gastos.
Em documento interno de outubro, por exemplo, a Anatel dizia que corte de R$ 48 milhões imposto pelo governo em 2013 poderia paralisar a fiscalização em 17 Estados.
Segundo Eduardo Tude, da empresa de consultoria Teleco, a Anatel é obrigada a passar parte das tarefas de fiscalização para as próprias empresas do setor.
"Muitas atividades de fiscalização não são feitas por falta de recursos, seja falta de pessoal, seja de equipamentos", afirma. " O que a agência faz hoje são apenas checagens pontuais."
Procurado pela reportagem, o Ministério do Planejamento disse que o uso da verba do Fistel em outras atividades não é ilegal. "Tais recursos são de livre aplicação pelo governo federal, podendo financiar diversas políticas públicas."

CIRO, NÃO, CID, TALVEZ
Ciro longe do pote Ciro Gomes (Pros) está riscado do xadrez da reforma ministerial. É o que afirmam, às vésperas da dança de cadeiras, auxiliares próximos à presidente Dilma Rousseff. Os dois maiores partidos da coalizão fazem campanha contra o ex-ministro, que já classificou a aliança PT-PMDB como "banquete fisiológico e clientelista, quando não corrupto". Em 2010, ele enfureceu os peemedebistas ao definir a legenda do vice Michel Temer como um "ajuntamento de assaltantes".
O irmão pode O discurso muda quando o personagem é o governador do Ceará, Cid Gomes (Pros). Dilma estaria disposta a acomodá-lo na Esplanada em 2015, caso seja reeleita. Este ano, ele já teria direito a indicar um afilhado para guardar seu lugar.(Painel da Folha)

NO JORNAL O GLOBO

Secretário de segurança do MA vazou informação de operação da PF para filho de Sarney
Segundo a PF, Mendes Filho alertou Fernando Sarney, principal investigado em operação, que motorista dele estava sendo seguido pela polícia
JAILTON DE CARVALHO (EMAIL·FACEBOOK·TWITTER)
Publicado:9/01/14 - 19h54
Atualizado:9/01/14 - 20h32
BRASÍLIA - O secretário de Segurança Pública do Maranhão, Aluisio Guimarães Mendes Filho, envolvido na crise no sistema penitenciário do estado, é um dos auxiliares da mais alta confiança da governadora Roseana Sarney. A governadora o nomeou para o cargo mesmo sabendo do complicado currículo do secretário. Entre 2008 e 2009, Mendes Filho foi um dos principais investigados na Operação Boi Barrica, da Polícia Federal.
Durante as investigações, a polícia chegou a pedir a prisão de Mendes. Mas o pedido foi rejeitado por um dos juízes que atuaram no caso. Agente aposentado da Polícia Federal, Mendes Filho foi acusado de vazar informações da Operação Boi Barrica para o empresário Fernando Sarney, irmão de Roseana, e alvo central da investigação. Em gravações autorizadas pela Justiça, a PF descobriu uma conversa em que Mendes Filho alerta a Fernando Sarney que um dos motoristas dele estava sendo seguido pela polícia.
Um dos diálogos entre Mendes e Fernando Sarney foi interceptado às 9h55m de 19 de julho de 2008. Desconfiado do cerco da PF, o empresário pede para Mendes descobrir por que a polícia estaria atrás do motorista.
— Porque, se tem algum colega teu, podia ir lá ver o que está acontecendo — diz Fernando Sarney, segundo relatório da Operação Boi Barrica.
— É...é isto que estou vendo. Eu tô ligando para um colega meu agora. Ele na caixa postal. Tem um delegado amigo meu de lá. Mas eu não tou conseguindo. Deixei dois recados agora na caixa postal dele — explica Mendes.
No decorrer da conversa, o secretário orienta Fernando Sarney como o motorista deveria se preparar para uma eventual abordagem da polícia. Ele só deveria concordar em conversar com os policiais mediante intimação formal.
— Como ele não tem conhecimento nessa área, o cara pode dizer: você vai com a gente e ele acaba indo, né? Se dá uma pressão, dá uma ladeira nele e ele vai acabar. Entendeu? Então, alguém só para orientar. Dizer: se vocês querem conversar com ele, vocês intimem — recomenda o secretário.
Num outro diálogo, minutos depois desta conversa, Mendes diz, em tom de vitória, que já descobriu que a placa de um carro usado na campanha do motorista de Fernando Sarney era mesmo da Polícia Federal como os dois suspeitavam.
— Hei, Aloisinho — diz Fernando Sarney
— Sim, Fernando, diga — responde Mendes.
— Não, não. Só prá te dizer: liguei lá agora. Estão lá, os três. Estão lá, num carro preto, na porta do prédio — conta Fernando Sarney.
— Eu já peguei até a placa para levantar, para ver se é mesmo do DPF (Departamento de Polícia Federal) — afirma Mendes.
Investigação prejudicada
Para a polícia, o vazamento atrapalhou o andamento do inquérito e forçou a antecipação dos pedidos de busca e apreensão. Antes de se tornar a principal autoridade em segurança no Maranhão, Mendes Filho foi subsecretário estadual de Inteligência na administração anterior de Roseana. A subsecretaria era, no período, o principal serviço de investigações secretas vinculado ao governo estadual.
Mendes Filho se aproximou da família Sarney durante a CPI do Narcotráfico. Ele era um dos policias responsáveis pela escolta de Jorge Meres, testemunha-chave da comissão. Depois do trabalho na comissão, Mendes Filho foi chamado para trabalhar na equipe de segurança do então presidente do Senado José Sarney (PMDB-AP), pai de Roseana. A partir daí, o agente da PF estreitou os laços com a família Sarney até chegar ao posto mais alto da segurança pública no Maranhão

NO BLOG DO EGÍDIO SERPA

Preocupa o nível a que chegou a cascata de barragens da Chesf no rio São Francisco, cujas águas movem as suas usinas hidrelétricas que geram energia para o Nordeste.
As chuvas que caíram sobre as nascentes do rio e dos seus afluentes não foram suficientes para a recarga dos reservatórios, que estão com pouco mais de 30% de sua capacidade, quando deveriam estar com mais de 60% nesta altura do calendário.
O Ceará tem termelétricas e parques eólicos que garantirão, em caso de colapso das hidrelétricas da Chesf, a energia de que precisa para uso industrial e doméstico e iluminação pública – são quase 2 mil MW instalados.
Só a Eneva (ex-MPX) – controlada pela alemã E.On e por Eike Batista – e a portuguesa EDP geram juntas, em Pecém, 1.100 megawatts.

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti (PT-SC), também foi beneficiada pelos recordistas de empenhos extra-orçamentários em dezembro de 2013. Só no ministério do Turismo, de Gastão Vieira, Ideli emplacou R$61,3 milhões de verba extra para seu Estado. O Ministério da Cidade foi outro que deu aquela forcinha para ministra, com R$ 30,5 milhões. Já a Agricultura empenhou R$ 6,2 milhões à Santa Catarina.

Braço direito da presidente Dilma, Ideli Salvatti tenta conquistar apoio de prefeitos para sair candidata ao Senado ou mesmo à Câmara.

Segundo dados do Siafi, os ministros Antônio Andrade (Agricultura),  Aguinaldo(Cidades) e Gastão foram campeões de verba extra em 2013.

Nenhuma das penitenciárias de segurança máxima do Maranhão possui bloqueador de celular. Informações do Infopen, o Departamento Penitenciário Nacional, do Ministério da Justiça, obtidas pela Coluna, revelam o descontrole nos treze presídios maranhenses. Dentro do Complexo de Pedrinhas, detentos filmaram cenas de extrema violência de presos decapitados e perfurados no motim de dezembro de 2013.

A governadora Roseana Sarney (PMDB) rebola para prestar explicação ao procurador-geral, Rodrigo Janot, que ameaça intervenção federal.

No motim em 17 de dezembro, o saldo de mortes dentro do Complexo de Pedrinhas em 2013 subiu para 60, parte deles morreu decapitado.

Em represália às intervenções da Polícia Militar nos presídios, bandidos ordenaram o incêndio ao ônibus que matou uma menina de seis anos.

Marcado no Tribunal Regional do Trabalho novo ajuste de conduta nos Correios, após escândalo de comissionados e servidores requisitados de órgãos pelo PT. O Ministério Público do Trabalho quer dar basta.

Brasileiro doido por carro pode aproveitar: as autoestradas perto de Berlim, Alemanha, estão vazias, com o estacionamento pago em todos os bairros e o aumento do combustível. Só ricos passeiam na cidade.

A Justiça decidiu que o helicóptero do senador Zezé Perrela (PDT-MG) será utilizado pelo governo do Espírito Santo. Já os 445 quilos de cocaína encontrados dentro dele em novembro viraram pó, sem dono.

O deputado Simplício Araújo (SSD-MA) corrobora críticas do senador Lobão Filho (PMDB) à “inabilidade” do secretário de Segurança Pública, Aluízio Mendes. “Ele transformou o ambiente prisional em um verdadeiro caos, mas é protegido pelo governo”, afirma o deputado.

A medalha da Suprema Distinção entregue pelo presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves, ao ex-presidente Lula pelos relevantes serviços prestados à sociedade custou a pechincha de R$ 3.950,00.

Outra extravagância da Câmara foi confeccionar carimbo comemorativo personalizado. Os R$ 4.800,00 gastos no artefato, somados à medalha de Lula, pagariam um ano de salário de aposentado incluindo até o 13º.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) suspendeu, por decisão judicial liminar, o leilão dos serviços de transporte rodoviário interestadual de passageiros, cujo edital, conforme denunciou esta Coluna, favorecia as empresas detentoras do mercado no País.

A boa notícia: o ministro Mantega (Fazenda) está de férias até esta sexta (10). A má: ele volta a Brasília na segunda-feira.


NO BLOG DO CORONEL

A Vara de Execuções Penais do Distrito Federal atualizou o valor das multas que devem ser pagas por alguns dos condenados no processo do mensalão. O ex-presidente do PT José Genoino, por exemplo, além dos 4 anos e 8 meses de prisão, terá de pagar R$ 667 mil pelo crime de corrupção. Quando foi condenado, a multa, com base em valores da época do crime, estava em R$ 468 mil.
O advogado de Genoino, Luiz Fernando Pacheco, disse que irá enviar à Vara de Execuções um pedido para que o índice de correção usado seja explicitado, uma vez que ele só recebeu a informação de que teria de pagar R$ 667 mil, sem detalhes sobre como se chegou a este novo montante. 
Pacheco ainda destacou a multa será paga com o dinheiro que a família de Genoino arrecadar através de um site montado para receber doações. "Se der para pagar tudo até o dia 20, pagaremos. Se não, pedirei à Justiça para parcelarmos o restante", disse. (Folha Poder)

NO BLOG DO NOBLAT

FRASE DO DIA
"O Maranhão está atraindo empresas e investimentos. Um dos problemas que está piorando a segurança é que o Estado está mais rico, o que aumenta o número de habitantes." (Roseana Sarney, governadora do Maranhão)

Maria Lima, O Globo
O acirramento dos ânimos de setores do PT com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, terá mais uma consequência para o ano de reeleição da presidente Dilma Rousseff (foto abaixo). Porta-voz de Campos para responder aos ataques em artigo apócrifo publicado na pagina oficial do PT no Facebook terça-feira, o líder do PSB na Câmara, Beto Albuquerque (RS) avisa que o partido deve reavaliar a postura independente e votar como oposição a partir de fevereiro.
Beto diz que essa reavaliação de posição não é ameaça nem retaliação, mas reciprocidade a um tratamento desrespeitoso por parte do PT e do governo, que tem tratado o PSB como oposição desde o rompimento, em setembro do ano passado.
Ele informou que tão logo os trabalhos parlamentares sejam retomados, no inicio de fevereiro, as lideranças do PSB na Câmara e Senado vão se reunir para uma reavaliação de posicionamento nas votações. Ele lembra que mesmo tendo votado a favor do Mais Médicos e em mais de 60% do Orçamento, as emendas do partido foram cortadas pela metade.

João Domingos, Estadão
O PMDB e o bloco político formado por PP e PROS travam uma disputa por mais espaços na reforma ministerial que a presidente Dilma Rousseff promoverá nas próximas semanas. Essa disputa inclui até acusações de sabotagem na liberação de emendas: os peemedebistas afirmam que o PP, que comanda o Ministério das Cidades, está barrando dinheiro para seus deputados.
Principais forças da coalizão governista na Câmara - atrás apenas do PT -, os dois grupos têm como objetivo obter o controle da pasta da Integração Nacional, responsável por uma das mais importantes obras do governo, a Transposição do Rio São Francisco (foto abaixo). A ideia é acumular postos que poderão ter influência nas eleições e, assim, aumentar suas bancadas nas eleições de outubro - o tamanho das bancadas é o principal parâmetro para definir o espaço de cada sigla em um governo.

Chico de Gois, O Globo
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, reuniu-se nesta quinta-feira com a governadora do Maranhão, Roseana Sarney (foto abaixo), para discutir uma ação conjunta para tentar amenizar a situação nos presídios do estado, onde foram registradas 60 mortes de detentos.
Em sua primeira aparição pública em entrevista depois que criminosos atearam fogo em ônibus, causando a morte de uma menina de seis anos, a governadora disse que foi pega de surpresa pelas atrocidades e fez uma análise curiosa para justificar o aumento da violência no estado e nos presídios: para ela, isso vem ocorrendo porque o Estado, um dos mais pobres do país, está ficando rico. Roseana disse que em 2012 foram registradas quatro mortes no sistema penitenciário maranhense e, até setembro do ano passado, 39.
- Até setembro estava dentro do limite que se esperava - declarou, argumentando que as mortes ocorreram apenas em uma unidade do complexo de Pedrinhas, onde duas facções disputam o domínio do tráfico e da cadeia, matando seus rivais, inclusive decepando cabeças.
Foto: Hans Manteuffel / O Globo

Bruno Rosa, O Globo
O valor da cesta básica subiu com força no ano passado nas 18 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em nove cidades, a alta ficou acima de 10%. Salvador teve o maior reajuste, de 16,74%, seguido de Natal (14,07%) e de Campo Grande (12,38%). O Rio de Janeiro ficou na quarta posição, com aumento de 11,95%. Ao todo, em 16 das 18 cidades pesquisadas, a elevação nos preços ficou acima da inflação em 2013.
De acordo com o IBGE, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), último dado disponível, acumula variação de 5,85% no ano. Pelo Dieese, na lista estão ainda Porto Alegre (11,83%), Curitiba (11,06%), Vitória (10,48%), Recife (10,34%), Florianópolis (10,09%), Belém (9,12%), João Pessoa (8,81%), Fortaleza (8,18%), Belo Horizonte (7,35%), São Paulo (7,33%), Aracaju (6,23%) e Manaus ( 6,01%). Ficaram abaixo do acumulado do IPCA-15 no ano as cidades de Brasília (4,99%) e Goiânia (4,37%).

Janaína Figueiredo, O Globo
O ano de 2014 começou com um novo capítulo na guerra entre o grupo de meios de comunicação “Clarín” e o governo argentino. Desta vez, o motivo de disputa não foi a Lei de Meios (cuja implementação ainda continua pendente no país), e sim uma reportagem do canal de TV “Todo Notícias”, que pertence ao “Clarín”, sobre o réveillón do chefe da AFIP (a Receita Federal argentina), Ricardo Echegaray, que passou a virada do ano no Rio, com outras 15 pessoas, entre elas o empresário Jorge Lambiris, que passou um mês e meio na cadeia em 2000 e foi investigado por suspeita de contrabando.
Segundo versões extra-oficiais, Lambiris seria sócio do chefe da AFIP. A viagem terminou em escândalo: uma equipe de quatro pessoas do “Todo Notícias”, que tentou cobrir o retorno de Etchegaray a Buenos Aires, acusa os supostos amigos do diretor da Receita argentina de agressão no aeroporto internacional Tom Jobim.

BBC Brasil
Não foram os assassinatos da ex-miss e atriz venezuelana Monica Spear e de seu ex-marido Henry Thomas Berry que levaram a cabeleireira Andreína Blanco a mudar de casa, alterar sua rotina e a viver permanentemente com medo. Há três anos, Andreína perdeu seu filho mais velho, morto a tiros durante um assalto no bairro popular onde viviam, na zona sul da capital Caracas.
Entusiasmado com o primeiro emprego, o jovem de 20 anos pedira à mãe que o ajudasse a comprar uma moto para chegar pontualmente ao trabalho, às 6h da manhã. "A moto estava nova, não tinha nem dois meses de uso. Os bandidos sabiam que ele chegava cedo do trabalho, estavam esperando por ele", relata Andreína.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO


NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM

Roseana Sarney mete bronca. (Foto do site da Folha de S. Paulo - Marlene Bergamo/Folhapress)
Na esteira da crise de violência no Maranhão, a ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, foi vetada pela governadora Roseana Sarney de ir ao estado tratar do assunto. A participação dela na reunião do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH), em Brasília, foi a explicação oficial de sua ausência na visita que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, fez nesta quinta-feira, a pedido da presidente Dilma Rousseff. Na quarta-feira, a presidente almoçara com Cardozo, Maria do Rosário e as ministras Gleisi Hoffman e Eleonora Menicucci para tratar do caso no Maranhão.
Os atritos entre Maria do Rosário e a governadora começaram no final de outubro do ano passado, quando a Secretaria de Direitos Humanos cobrou providências e notificou órgãos públicos do Maranhão a respeito de denúncia de violação dos direitos humanos no sistema penitenciário do estado apresentada na Organização dos Estados Americanos (OEA) pela Sociedade Maranhense de Direitos Humanos e pela OAB do estado.
Nesta quinta-feira, o conselho evitou recomendar intervenção federal no sistema penitenciário do Maranhão, com o argumento de que há um pedido nesse sentido nas mãos do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e que não seria esse o papel do órgão. Em declarações individuais, alguns integrantes defenderam a intervenção, caso do procurador federal dos Direitos do Cidadão, Aurélio Rios. Do site de O Globo

O que está acontecendo no Maranhão e ainda que em proporções distintas em São Paulo, Santa Catarina e outras unidades da Federação, decorre da anarquia e da impunidade, dois ingredientes que fazem parte da estratégia comunista de dominação do Estado.
Os comunistas, como sempre, continuam a ver a criminalidade como como um fenômeno gerado pelo capitalismo, o que não passa de uma idiotice. Mas uma idiotice muito perigosa.
Não foi feito ainda um levantamento minucioso que mostre a realidade no que tange à criminalidade no Brasil na última década. Não conheço os números, mas pela análise diária do noticiário da última década houve um aumento brutal da ação dos criminosos. Essa violência, antes restrita às grandes cidades brasileiras, hoje ocorre em pequenos municípios onde tradicionalmente as cadeias estavam sempre vazias e não havia registro de qualquer tipo de violência.
Portanto, todo o noticiário da grande imprensa está filtrado pela ótica comunista. Nenhum jornalista da grande mídia é capaz de formular esta questão: quais as razões para o aumento brutal da violência e da insegurança que agora atinge todos os rincões do Brasil?
Sem falar nos recentes episódios do ditos 'black blocs' promovendo impunemente a destruição do patrimônio público e privado. 
Agora se fala em intervenção federal no Maranhão. Difícil acontecer, conforme reporta matéria do site da revista Veja que reproduzo a seguir. Mas ainda que isso possa acontecer, será o mesmo que chamar os cabritos para cuidar da horta. 
O crescimento da violência decorre, reafirmo, da premeditada incúria do governo de Lula, Dilma e seus sequazes para gerar clima de convulsão social. Já não temos mais um governo nos moldes democráticos, mas um regime comunista. Esta é a verdade que está sendo escamoteada do noticiário. E isso acontece porque a maioria dos jornalistas está alinhado com o movimento comunista internacional cujo braço operador no Brasil é o Foro de São Paulo, organização comunista transnacional que age de forma permanente e planejada em toda a América Latina. 
Finalmente, uma indagação que corrobora inteiramente o que acabo de afirmar: quem já ouviu de algum petista a condenação da violência? Quem já ouviu da boca de algum petista algum protesto contra a impunidade? Quem já ouviu da boca podre de algum comunista lazarento da defesa da lei e da ordem? 
Leiam esta matéria do site de Veja sobre uma suposta intervenção no território da família Sarney:
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, já tem mãos o pedido de intervenção federal no Maranhão, elaborado após o assassinato brutal de detentos no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, e os ataques nas ruas de São Luís orquestrados de dentro dos presídios. Janot analisa qual o melhor momento para encaminhar o pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF), que, historicamente, opta por não acatar esse tipo de pleito.
Paralelamente, para tentar evitar o desgaste de uma intervenção em solo maranhense, a presidente Dilma Rousseff enviou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a São Luís para oferecer ajuda à governadora Roseana Sarney (PMDB). Além de mobilizar a Força Nacional de Segurança e disponibilizar vagas em presídios federais para transferência de detentos, Dilma faz um esforço político para tentar esvaziar um pedido de intervenção federal e socorrer a aliada Roseana. Em ano eleitoral, a intervenção seria um duro golpe para a família Sarney. Nesta quinta, após uma reunião com Roseana, Cardozo afirmou que os governos federal e estadual adotarão um plano emergencial para resolver a crise no Estado – mas, como sempre, disse que não podia detalhar as ações. Foram anunciados também organização de mutirões de defensoria e aumento do efetivo da Força Nacional de Segurança no Estado, segundo o Jornal Nacional. Leia MAIS

NO BLOG UCHO.INFO

Colunista da Folha ridiculariza a ainda ministra Gleisi Hoffmann, a “Magda” da Casa Civil
Preço da fama – Na coluna publicada na edição desta quinta-feira (9) da “Folha de S. Paulo”, o jornalista Vinicius Torres Freire ajuda a consolidar o apelido de “Magda” que persegue Gleisi Hoffmann desde que a petista e dublê de censora, nomeada ministra, começou cometer equívocos em Brasília. Entre seus desatinos, o mais famoso foi nomear um pedófilo (Eduardo Gaievski) para comandar as políticas do governo federal para os menores, mas Torres Freire analisa com maestria a última bravata de Gleisi, envolvendo as companhias aéreas.
“Ainda na semana do Ano-Novo, o ministro Guido Mantega, da Fazenda, antecipou, em linhas gerais, o resultado das contas do governo federal de 2013. No domingo, em entrevista a esta Folha, a ministra Gleisi Hoffmann, da Casa Civil, avisou que poderia abrir o mercado de aviação para empresas estrangeiras caso as companhias brasileiras exagerassem nos preços, por causa da Copa”, escreve o jornalista.
“Gleisi, em última análise, ameaçou as empresas aéreas brasileiras com competição, subtexto tão evidente da entrevista que a coisa virou piada até nas ditas “redes sociais”. Está claro que não pega bem dizer que um mercado funciona tão mal que é preciso o governo vir com “medidas emergenciais” de competição (“abusem, mas não exagerem”)”, prossegue Torres Freire.
“No caso das passagens aéreas, a ameaça caiu especialmente mal porque o assunto é “pop”. Os serviços das empresas do setor são detestados como os de telefônicas ou de TV por assinatura. Muitos sentem na veia a ruindade desses serviços. No fundo, a “medida” não pega bem de jeito nenhum. Se há cartel, oligopólio e/ou ineficiência grossa, essas ameaças pontuais de “mais competição” suscitam a ideia de que o governo é em geral conivente com o abuso, além de não ter política de incentivo à maior produtividade”, ironiza o colunista.
“Para piorar, a ameaça da ministra era inadvertida e fundamentalmente vazia, ao menos segundo empresas estrangeiras e entendidos na legislação. Primeiro, as empresas aéreas de fora dizem que não teriam como fazer uma oferta de voos emergência. Segundo, a lei brasileira proibiria a abertura dos aeroportos. Além de anunciar um remendo que por si só denuncia um descalabro, mais uma vez um ministro aparece com uma ideia apressada e sem fundamentação técnica elementar”, conclui.
O desatino maior, que ainda não foi oficializado, é a candidatura de Gleisi Hoffmann ao governo do Paraná, um dos mais destacados e importantes estados brasileiros. Foi por causa desse sonho político – que já consideram um pesadelo – que Gleisi decidiu guindar o pedófilo Eduardo Gaievski à condição de assessor especial na Casa Civil. A senadora licenciada do PT não gosta de ver o seu nome atrelado ao de Gaievski, mas antes da decretação da prisão do delinquente sexual a ainda ministra lhe tentava tirar proveito das articulações do companheiro de legenda, que foi prefeito de Realeza por dois mandatos consecutivos.
Com Eduardo Gaievski preso e respondendo a conturbado processo criminal, com dezenas de vítimas, a chefe da Casa Civil tenta descolar sua imagem da do predador sexual. Isso porque alguns veículos de comunicação, como é o caso do ucho.info, têm noticiado com insistência o escândalo, uma vez que a nomeação do assessor especial de Gleisi deveria ter passado pelo crivo do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) e da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN). Afinal, Gaievski trabalhou a poucos metros do gabinete da presidente Dilma Rousseff. Deixando de lado as correntes ideológicas e a latente incompetência do governo, a presidente ainda é a maior autoridade do País. E a presença de Gaievski no Palácio do Planalto é incompreensível. Enfim, como disse certa feita um conhecido comunista de botequim, “nunca antes na história deste país”.

Lula+Dilma: preço da cesta básica subiu mais de 10% em 2013; aumento do mínimo já evaporou
Fiasco oficial – Quando foi apresentada ao eleitorado brasileiro, a então candidata Dilma Rousseff foi contemplada por Lula com o bordão “garantia de continuidade”. A petista, para o azar dos brasileiros de bem, não tem decepcionado o seu mentor eleitoral, pois manteve a onda de mitomania que circula pelo Palácio do Planalto desde janeiro de 2013.
No pronunciamento de final de ano que fez no apagar das luzes de 2013, Dilma não se fez de rogada e abusou da mitomania de maneira escandalosa, como se o país fosse um enorme picadeiro. Disse a presidente que o ano (2013) terminou melhor do que começou. Dilma esqueceu-se de dizer onde ocorreu esse milagre, que certamente não foi no Brasil. O discurso oficial deu destaque às conquistas dos trabalhadores, que, vale lembrar, é outra sonora mentira com a chancela da presidente.
Desde 1º de janeiro, o salário mínimo vale incríveis R$ 724, valor ínfimo para quem recebe, mas pesado para quem paga. O que denota que há algo extremamente grave nas coxias da economia. O aumento de 6,7847% do salário mínimo – saltou de R$ 678 para R$ 724 – evaporou muito antes de ser concedido. Isso porque a inflação real está flanando no patamar de 20% ao ano, o que faz com que qualquer trabalhador tenha que fazer malabarismo para atravessar o mês.
Para mostrar que a economia nacional está a um passo do abismo, basta analisar a evolução do preço da cesta básica em todo o País. Das dezoito capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), nove apresentaram alta de preço da cesta básica acima de 10%. A maior alta foi registrada em Salvador (16,74%), influenciada pelo preço da carne, que subiu 14,71%. Também tiveram alta acentuada as cestas básicas de Natal (14,07%) e Campo Grande (12,38%). Os menores avanços ocorreram em Goiânia (4,37%) e Brasília (4,99%). Em São Paulo, maior cidade brasileira, o aumento foi de 7,33%.
Salário mínimo deveria ser R$ 2.765
Tendo como base o custo da cesta básica e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e Previdência, o Dieese estima que, em dezembro de 2013, o menor salário pago no país deveria ser R$ 2.765,44. Considerando que no último mês de 2013 o salário mínimo vigente valia R$ 678, o proposto pelo Dieese para aquele mês era 4,07 vezes maior.
Segundo pesquisa da entidade, em dezembro de 2012 o valor mínimo necessário para atender às despesas de uma família era de R$ 2.561,47. Em dezembro de 2013, um trabalhador que ganha salário mínimo precisou trabalhar 94 horas e 47 minutos para poder compra os alimentos considerados essenciais, contra uma jornada de 94 horas e 23 minutos no mesmo mês de 2012.
Essa análise da carga laboral versus o valor necessário para a compra de alimentos evidencia a extensão da crise em que mergulhou o Brasil, no rastro da incompetência e do populismo barato dos governos petistas que conseguiram arruinar a economia nos últimos onze anos.
Usando como referência os números do Dieese, entidade que os petistas sempre defenderam, chega-se à conclusão que nesse país de Alice em que vivemos um trabalhador remunerado com salário mínimo precisa trabalhar metade do mês para garantir a compra de alimentos. Mesmo assim, Dilma Rousseff e seus assessores enchem o peito quando falam das conquistas dos trabalhadores.

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