DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 16-12-2013

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

É o ex-presidente Lula quem mais incomoda a presidenta Dilma, e não a bem-comportada oposição ao seu governo. Ela mesma já desabafou isso a raros confidentes. Lula criou um “governo sombra” em São Paulo, com dez ex-integrantes do seu governo, a maioria ex-ministros. Funciona no Instituto Lula e, a pretexto de “pensar o Brasil do futuro”, monitora Dilma, como fazem opositores em países parlamentaristas.

Lula cuida da questão política e os membros do “governo paralelo” trabalham com metas, prazos a cumprir, e até estimando custos.

No instituto, Lula recebe políticos, empresários, donos de ONGs etc, todos com interesses (alguns nada republicanos) no governo.

Os pedidos mais importantes de Lula chegam a Dilma por meio do ministro Gilberto Carvalho, seu “espião com crachá”.

Lula também sugere declarações públicas da presidenta, reclama de ministros, recomenda demissões e principalmente nomeações.

Quis o destino que a chanceler alemã Angela Merkel, a quem Dilma deu lições de economia, decida o futuro do Brasil na União Europeia.

A revista Time escolheu o papa Francisco “A pessoa do ano”. A coluna escolheu “Rose” Noronha a “Não Pessoa” de 2013. “Intocável” há um ano na Justiça, a ex-assessora íntima de Lula, vai ver, nunca existiu.

José Eduardo Cardozo (Justiça) agora também conta com o serviço de catering nos jatinhos da FAB, a exemplo do colega Guido Mantega. Poderá gastar até R$ 170 mil, inclusive com sanduba de caviar.

Com chuva torrencial no Sudeste e a pior seca no Nordeste em 50 anos, o governo ainda vai sugerir pôr o Brasil de cabeça para baixo.


NO BLOG DO CORONEL

Abaixo, a coluna de Aécio Neves (PSDB) na Folha de São Paulo. Amanhã o presidenciável da oposição lança a cartilha dos doze pontos para mudar o Brasil.
"O PSDB apresenta amanhã, em Brasília, as primeiras ideias colhidas em encontros regionais, que, acreditamos, podem representar as bases de uma nova agenda para o Brasil.
Não se trata de um diagnóstico técnico ou um programa de governo, mas de reivindicações, cobranças, expectativas e sentimentos vindos dos quatro cantos do país, que constituem pontos de partida para o aprofundamento do diálogo com os brasileiros.
Nesse tempo, fomos honrados com a preciosa interlocução de cidadãos, profissionais e militantes das mais diversas causas. E mergulhamos em alguns dos grandes desafios das regiões. Constatamos que as urgências de dez anos atrás permanecem as mesmas de hoje. E vimos surgir novos desafios.
Testemunhamos a luta diária das famílias nordestinas, vítimas e reféns da seca e os limites do atual projeto de gerenciamento da pobreza extrema, sem horizonte concreto capaz de libertar e habilitar uma nova cidadania.
Fomos impactados pela tragédia de milhares de vidas perdidas impunemente nas grandes cidades, em um país que não tem sequer um arremedo de política nacional de segurança, e pelo desastre cotidiano de um sistema de saúde abandonado em macas pelos corredores de hospitais superlotados, em filas imensas, em demora, desvios e desrespeito.
Foi possível ver de perto, no Centro-Oeste, a contradição entre a alta produtividade brasileira da porteira para dentro e os gargalos da infraestrutura precária que se eternizaram da porteira para fora, travando nosso desenvolvimento.
É desolador constatar o declínio da indústria de transformação e a extinção dos melhores empregos e como fazem falta ao país o direito básico do cidadão de ter acesso a uma educação de qualidade, os anos perdidos em escolaridade e uma mão de obra mais qualificada.
Dos inúmeros fragmentos de esperanças irrealizadas foi possível modelar uma paisagem de desafios reais a serem vencidos. Nela, descobre-se que as grandes conquistas nacionais não foram suficientes para acolher todos os brasileiros e grande parte dos nossos ficaram e continuam pelo caminho.
Descortina-se um país inteiro ainda a ser construído, que demanda a superação do "nós e eles", estimulado pelo poder central, e a construção de uma inédita convergência em torno das grandes causas nacionais. Para isso, é preciso desprendimento, espírito público e generosidade. A formatação de um novo diálogo nacional tornou-se imprescindível para que a lógica das decisões do poder público, tantas vezes distante da realidade, ganhe legitimidade e efetiva participação da cidadania.
É hora de somar forças para a construção coletiva de um novo projeto para mudar de verdade o Brasil."

A coluna Mosaico Político, do Brasil Econômico informa: a Comissão da Verdade da cidade de São Paulo convidou o ex-presidente Lula e o delegado aposentado Tuma Jr para depor sobre o livro em que o policial afirma que Lula teria sido informante durante a ditadura. Será que o Barba vai encarar a acareação, sentado no banco dos réus?

Burrice sem fronteiras, herança maldita de Haddad 
Convertido na mais vistosa bandeira do governo da presidente Dilma Rousseff, no campo da educação, o programa Ciência sem Fronteiras - concebido para financiar estágios e cursos de graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado no exterior de mais de 100 mil estudantes universitários, até 2014 - tornou-se uma das principais preocupações da comunidade acadêmica e científica. 
Com vistas na campanha eleitoral do próximo ano, quando tentará se reeleger, Dilma destinou ao Ciência sem Fronteiras, no projeto de Lei Orçamentária de 2014, quase R$ 1 bilhão. O problema é que, para bancar esse investimento, o governo comprometerá parte significativa das verbas para o fomento da ciência e da tecnologia. Isso levou a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Academia Brasileira de Ciências a protestarem, alegando que a redução das verbas da área científica ameaçará importantes pesquisas em andamento. 
Os recursos para financiar cursos e estágios de universitários brasileiros no exterior sairão do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), que é a principal fonte de financiamento das agências públicas de fomento à pesquisa. Os programas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que é a maior agência de fomento do País, dependem diretamente do FNDCT. 
Essa será a primeira vez que os recursos do fundo - vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) - serão utilizados para financiar o Ciência sem Fronteiras - um programa gerenciado pelo CNPq, em parceria com a Capes, mas basicamente dirigido pelo Ministério da Educação (MEC). 
Como as verbas previstas para o Ciência sem Fronteiras, no Orçamento de 2014, representam um terço do montante do FNDCT, a redução dos recursos destinados à área científica pode inviabilizá-la, advertem os cientistas. "O impacto na pesquisa será trágico", disse Helena Bonciani Nader, professora da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e presidente da SBPC, no Fórum Mundial de Ciência, no Rio de Janeiro. 
"Precisamos de recursos para pesquisas. De alguma forma o valor destinado ao Ciência sem Fronteiras terá de ser compensado. Caso contrário, o impacto na área científica vai ser grande", afirmou, no mesmo evento, o matemático Jacob Palis, presidente da Academia Brasileira de Ciências. 
O órgão mais atingido pela redução das verbas do FNDCT destinadas à área científica é o CNPq. Entre as unidades e programas por ele financiados que sofrerão cortes profundos, em suas linhas de pesquisa, estão os Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia, o Programa de Capacitação de Recursos Humanos para o Desenvolvimento Tecnológico e o Edital Universal, que financia cerca de 3,5 mil projetos de pesquisa por ano. Serão afetados, ainda, programas financiados pelo CNPq em parceria com agências de fomento dos Estados. 
As entidades científicas do País também chamam a atenção para a falta de planejamento e de rigor técnico, por parte do governo, na gestão das áreas educacional e científica. Elas alegam que o programa Ciência sem Fronteiras foi concebido às pressas, sem consulta à comunidade acadêmica e científica. Afirmam que não faz sentido reduzir o orçamento do MCTI para favorecer um programa em que o principal beneficiado, do ponto de vista institucional, é o MEC. E lembram que, apesar de o Ministério da Ciência e da Tecnologia ter incorporado a palavra "inovação" ao nome, ele não recebeu reforço orçamentário. 
As críticas não são novas. "O Ministério ganhou mais um penduricalho e está com menos dinheiro. É uma incoerência", já dizia a presidente da SBPC em 2012, alegando que a redução de verbas para a área científica poria em risco a competitividade da economia brasileira. 
Desde então, as entidades científicas já enviaram várias cartas de protesto. Mas nenhuma delas produziu resultado concreto, pois os critérios que prevalecem no governo Dilma são eleitorais, e não técnicos. (Estadão)

Foi com fogos de artifício a inauguração do Hospital de Clínicas José Alencar, na última sexta-feira, no ABC paulista, feita pelo prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT), que segurou forte no braço da presidente Dilma Rousseff para, aos risos, os dois acompanharam juntos todo o show pirotécnico.
O hospital é a obra mais cara na área da Saúde entregue pelo governo federal no país. Custou R$ 240 milhões, sendo mais da metade bancada pelos cofres de Brasília. A unidade fica cerca de um quilômetro do apartamento de Lula e lá não trabalharão médicos cubanos.
Na inauguração, ficou acertado que os airbags não serão mais obrigatórios, a pedido de Luiz Marinho, que representa os interesses das montadoras do ABC. As indústrias ameaçam demitir, se a medida foi implementada. No Hospital das Clínicas José de Alencar serão atendidos dezenas de acidentados em automóveis sem airbags. O PT, Dilma e Marinho soltam fogos de artifício e comemoram.

NO BLOG DO NOBLAT

Ou o governador Sérgio Cabral (PMDB-RJ) já não está mais aí para nada ou foi vítima de um dos defeitos mais flagrantes de sua personalidade – a arrogância.
Que tal um governador flagrado utilizando helicópteros do Estado para viajar com a família nos fins de semana à sua casa de veraneio?
Diante do escândalo, ele assina decreto tornando seus passeios impossíveis. Depois, simplesmente volta a voar.
Pois é disso que se trata. Em julho último, a VEJA descobriu que Cabral abusava da utilização dos helicópteros oficiais.
Cabral mora no Leblon, a curta distância da Lagoa Rodrigo de Freitas. Escoltado por seguranças, ele ia de carro até a Lagoa e, de lá, de helicóptero para o Palácio Guanabara - um voo de 10 minutos. Nos fins de semana embarcava com a família, empregados e cachorro, para Mangaratiba.
Ali, num condomínio de luxo, Cabral construiu duas casas valorizadas pela paisagem paradisíaca da baia de Sepetiba e pela proximidade com Angra dos Reis e Parati.
Com frequência, um dos helicópteros fazia mais de um voo às sextas-feiras e aos domingos para levar e trazer a comitiva de Cabral. Na época, ensaiou-se a desculpa de que o uso dos helicópteros se devia a razões de segurança. Não colou.
Então, humildemente, Cabral desculpou-se e assinou um decreto restringindo o uso de helicópteros ao “governador, vice-governador, chefe de poderes, secretários e presidentes de autarquias e de empresas públicas”.
Teve o cuidado de registrar que os helicópteros só poderiam ser requisitados para “atividades próprias do serviço público”. Como suas viagens de fim de semana nada tinham a ver com tais atividades... Cabral suspendeu-as.
Até que na semana passada a Folha de S. Paulo anunciou em seu site: Cabral voltou a se valer dos helicópteros do Estado para ir veranear em Mangaratiba com a família e empregados. Notou-se a ausência do cachorro.
A mesma desculpa esboçada da vez anterior foi sacada desta: razões de segurança. Cabral atendeu a recomendação da Subsecretaria de Segurança Militar da Casa Civil. Ele é um alvo precioso para traficantes e bandidos. Não pode se arriscar.
Palavras de Cabral: “Infelizmente, o fato de ser governador impõe que temos que enfrentar a segurança pública, a marginalidade, o tráfico de drogas. Para ganhar essa luta difícil, o gabinete militar impõe a mim e à minha família restrições. E eu tenho que segui-las por uma questão de segurança”.
O poder da bandidagem deve ter aumentado muito entre julho último, quando Cabral renunciou aos voos a Mangaratiba, e agora, quando os retomou.
Não faz sentido que o poder tenha se mantido o mesmo e, no entanto, Cabral tenha mudado sua conduta.
Ou faz sentido, sim, se admitirmos que Cabral possa estar mentindo – ele e seus assessores.
O governador é obrigado a comparecer diariamente ao seu local de trabalho – e nada mais natural, no Rio ou em qualquer outro lugar, que seja acompanhado por seguranças.
Não é obrigado a veranear nos fins de semana. Se o fizer que seja às suas próprias custas.
Cabral vai mal. Entre os 17 governadores do país é o quarto pior avaliado.
Há três anos foi um dos cabos eleitorais mais cortejados por Lula para eleger Dilma presidente. Lula já o abandonou. O PT terá candidato ao governo do Rio – o senador Lindberg Farias.
Foi tal o número de erros políticos cometidos por Cabral que a maioria dos políticos quer distância dele. O que Cabral fez de mais certo – as UPPs – está a perigo.

G1
Reportagem especial deste domingo, no Fantástico, vai denunciar uma rede de prostituição de luxo que você nunca viu nada parecido. Mulheres brasileiras eram levadas para fazer programas sexuais em Angola. Segundo as investigações, o principal cliente era um general, um dos homens mais poderosos da África. Ele chegava a oferecer US$ 100 mil por um programa.
O Aeroporto Internacional de São Paulo é passagem frequente de muitos famosos. Artistas, celebridades, gente que viaja a trabalho para decolar nos palcos do Brasil e do mundo.
Agora, uma investigação da Polícia Federal revela que, durante os últimos sete anos, Guarulhos funcionou também como ponto de partida de uma ponte aérea da prostituição, que ligava Brasil e África. Brasileiras - algumas, rostos conhecidos de programas de TV - embarcavam pelo menos duas vezes por mês com destino a Angola ou à África do Sul. Em certos casos, essas expedições incluíam Portugal.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO



NO BLOG ALERTA TOTAL

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

A Antares Capital Management, gestora de um fundo de investimentos multimercado, reivindica uma auditoria detalhada da Refinaria Abreu Lima e do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, para a apuração precisa das irregularidades e responsabilidades que geram “R$ 40 bilhões de destruição de valor dos acionistas”.
Lamentável é que a denúncia do empresário Fabio Augusto Fuzetti, sócio-diretor da Antares, tenha sido censurada no noticiário dos principais jornais do Brasil. Fuzetti calcula que só com a defasagem nos preços dos combustíveis, a Petrobras acumula perdas de R$ 115 bilhões em 12 anos. Ele constata, ironizando a realidade: “A Petrobras poderia fazer Libra sozinha com esse dinheiro!”.
A reclamação da Antares, já feita formalmente à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em 28 de novembro passado, em um documento de 18 páginas, será um dos temas mais explosivos da Assembleia Geral Extraordinária da Petrobras, marcada para às 15 horas desta segunda-feira, no Rio de Janeiro. A bronca da Antares pode ser acompanhada por grandes fundos de investimento, como o Aberdeen e o BlackRock, além de muitos acionistas minoritários cansados de perdas com papeis da estatal de economia mista.
A AGE da Petrobras corre o risco de ser suspensa, por algum motivo grave, em cima da hora. A Presidenta Dilma Rousseff e seu ministro da Fazenda, Guido Mantega, que também é presidente do Conselho de Administração da Petrobras, temem as consequências políticas e econômicas de serem surpreendidos por ações judiciais de investidores - que criticam e desconfiam da pressa do governo em incorporar três empresas à Petrobras: a Refinaria Abreu Lima, a Companhia de Recuperação Secundária e a Petrobras International Finance Company. A PFICO é considerada uma caixa preta por rolar, diariamente, a elevada dívida da empresa.
Como essas empresas causaram relevantes prejuízos, por intermédio de seus administradores, para os acionistas da Petrobrás, o mercado teme que a extinção delas seja uma queima de arquivo: as provas de eventuais irregularidades praticadas vão desaparecer, num passe de mágica administrativa e contábil, com a incorporação delas à Petrobras, sem aumento de capital. O caso tem tudo para gerar uma ação judicial de ressarcimento de prejuízos aos acionistas da Petrobras que se sentirem lesados por atos de gestão temerária ou sem transparência.
Fábio Fuzetti, da Antares, detonou no documento à CVM: “Enquanto os Administradores perdem tempo e foco com o assunto da defasagem de preços (é obvio que tem que ter paridade) não enxergam a situação gravíssima em que estão colocando a empresa com os investimentos nas refinarias (com os números publicados pela empresa fortemente distorcidos pelo efeito da defasagem na paridade de preços dos derivados, não devem ter boa noção do real comportamento econômico-financeiro da Petrobras). Precisam parar de perder tempo e focar em coisas mais importantes. Os desafios da empresa são muitos, os riscos, inúmeros. A Petrobras, mesmo com paridade, ainda assim enfrenta problemas ordinários de natureza especifica aos seus negócios que precisam ser enfrentados”.
Na reclamação censurada pela mídia amestrada tupiniquim, Fábio Fuzetti chama atenção para um comportamento que pode incriminar a direção da Petrobras e seus conselheiros, na delicada questão da política de reajuste de combustíveis: “A oposição do governo a adoção da paridade de preços nos combustíveis pela Petrobras se da pela perda do uso politico de artificialmente congelar os preços e controlar a inflação, um ato, ainda por cima, totalmente ilegal, em violação da Constituição, Lei das S.A., Lei nº 9.478/1997 (que terminou com a "conta petróleo"), e o Estatuto Social da Petrobras. Especifico ao Mantega, administradores não podem cometer atos de liberdade em favor dos sócios, acionista controlador e muito menos para com o Governo, contra os interesses da companhia – configura conflito de interesse e abuso de poder (Art. 153, 154 e 155 da Lei das S.A.)”.
Fábio Fuzetti pega pesado contra a direção e conselheiros da empresa: “Os Administradores da empresa divulgam informações não verdadeiras, que induzem investidores a decisões equivocadas de investimento ao citar que a empresa busca a convergência de preços no longo prazo. Convergência que tarda não é convergência! (violação Lei das S.A. - Art. 153, 154, 155, 156 e 158 - conduta por comissão (isto é, sabiam que estavam informando errado e aceitaram) ou por omissão (sabiam, mas nada fizeram; ou, o que é pior, efetivamente não sabiam e nem quiseram saber)”.
O diretor do fundo Antares lança uma crítica direta aos gestores da Petrobras: “Os conselheiros são guardiões do patrimônio dos acionistas, sendo que o papel do conselho é de fiscalizar a administração. Seus conselheiros e administradores faltam com seu dever de diligência e cuidado na gestão da empresa, além de negligentes. Conforme determina a Lei das Sociedades por Ações em seu artigo 153: “todo administrador de companhia deve empregar, no exercício de suas funções, o cuidado e diligência que todo homem ativo e probo costuma empregar na administração dos seus próprios negócios”.
Fábio Fuzetti faz um apelo básico em seu documento à CVM: “A Petrobras precisa focar em outros problemas, e as refinarias (destruição de valor de R$ 40 bi com RNEST/Comperj (equivalente a US$ 20 bi; no último PNG câmbio é R$2,00/US$); e potencialmente a destruição de adicionais R$ 95 bi com Premium I e II = total de R$ 135 bi – assumindo paridade de preços) é um problema da mesma magnitude, ou até maior por ser de natureza permanente, que o da defasagem de preços (perda de R$ 115 bi em 12 anos). Os R$ 115 bi ainda podemos pedir ressarcimento do governo, mas os R$ 40 bi já estão perdidos e talvez mais, se as Premiums saírem do papel com essa administração da Petrobras tocando as obras. Isso porque, a Petrobras não consegue entregar refinaria pronta por menos que US$ 90,000 barril/d, enquanto que a média de 15 projetos recentes pelo mundo é US$25,000 barril/d”.
As broncas de Fábio Fuzetti e de outros investidores descontentes com a questionável governança corporativa da Petrobras vão ecoar na AGE de logo mais. Eis a previsão de um dia tenso para Dilma, Mantega, e para Maria das Graças Foster e José Sérgio Gabrielli, atual e ex-presidente da Petrobras. Além deles, outro personagem poderoso tem muito a perder com a gritaria do mercado nesta segunda-feira: o diretor financeiro da empresa, Almir Barbassa, que também é presidente da PFICO.
Toda essa confusão, claro, será acompanhada atentamente por aquele que é considerado o Presidente Paralelo do Brazil: Luiz Inácio Lula da Silva, padrinho de Dilma, Mantega, Gabrielli, Barbassa e cia.

Trocando a cueca pela meia?

E na OAB no Cartel do Metrô, não vai nada?
Confira a segunda parte do vídeo do engenheiro João Vinhosa, sugerindo que se use o Acordo Brasil-EUA de combate aos cartéis para o caso que eletriza petistas e tucanos no caso do Metrô de São Paulo. Vinhosa pediu que a OAB apoiasse a causa, mas os advogados não deram bola... Por que será?

Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 10/12/2023 - DOMINGO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 05/8/2023 - SÁBADO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 2ª EDIÇÃO DE 08/4/2024 - SEGUNDA-FEIRA