DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 25-10-2013

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

Os ministros Edison Lobão (Minas e Energia), José Cardozo (Justiça) e o diretor da Agência Brasileira de Inteligência, viveram momentos de tensão absoluta no leilão do campo de Libra, na segunda (21), no Rio de Janeiro. A inteligência da Polícia Federal obteve informação de que a estratégia dos ‘black blocs’ para ganhar repercussão internacional era fazer uma vítima fatal – policial ou manifestante – durante os protestos.

O comitê-gestor ficou tão aflito com a ameaça de aparecer um cadáver, a qualquer momento, que o leilão se tornou secundário.

Após horas de sufoco, ministros comemoraram, aliviados, o resultado pífio do leilão, cujo vencedor foi o único a apresentar proposta.

A greve rendeu aos petroleiros o maior índice de reajuste de todas as categorias, e conquistas como mais um salário bruto para o funcionário e inúmeras vantagens, inclusive para inativos. Já a greve dos bancários, combinada para não passar de férias, deu em quase nada. É a diferença entre o sindicalismo eficiente e a pelegada decadente dos bancários, especialista em defender os próprios interesses.

Na contramão do discurso ambientalista radical da ex-senadora Marina Silva, recém-filiada ao PSB, um terço da bancada do partido na Câmara integra atualmente a Frente Parlamentar da Agropecuária.

Ligada à governadora potiguar Rosalba Ciarlini (DEM), a prefeita de Mossoró, Cláudia Azevedo, já acumula cinco cassações por abuso de poder, uso da máquina, compra de votos e captação ilícita de sufrágio.


NO BLOG DO CORONEL

Para levar sete médicos ao Bico do Papagaio, a FAB usou o avião da foto. Há voos regulares para cidades próximas e boas estradas.

O Painel da Folha informa que a FAB vai envolver 11 aeronaves na operação para deslocar médicos intercambistas para as cidades onde vão atuar no Mais Médicos. O Ministério da Defesa confirma que é o maior deslocamento humano que a FAB já realizou no país. Só no fim de semana, sairão voos de Brasília, Vitória e Recife com destino a 16 capitais. Em quatro dias, até 2.149 médicos serão transportados pela FAB. É a campanha eleitoral, usando dinheiro público, a pleno vapor. Neste caso, a pleno querosene. Estes comboios aéreos estão sendo feitos para que cheguem todos juntos e permitam palanque para políticos locais e para o próprio Alexandre Padilha, ministro da Saúde, diante do silêncio descuidado da oposição.

NO BLOG DO NOBLAT

Carlos Alberto Sardenberg
Se no Brasil o governo Dilma deposita enormes expectativas no petróleo, na Inglaterra o governo de David Cameron aposta suas fichas na energia nuclear. A presidente, seus ministros e correligionários definiram a licitação de Libra como o início de uma nova riqueza, o petróleo sendo transformado em valores como educação e saúde, mas também gerando uma nova indústria naval e petrolífera.
O primeiro-ministro Cameron anunciou como um “novo amanhecer” o projeto de construção de uma usina nuclear — a primeira em 30 anos —, o caminho para garantir o fornecimento de energia elétrica, hoje em risco, e a preços menores do que os atuais, muito elevados.
Nos dois casos, os empreendimentos locais contam com forte participação estrangeira. Na Inglaterra, a usina será construída pela estatal francesa EDF, em associação com outra estatal, a Chinese General Nuclear Power Group.
David Cameron, primeiro-ministro do Reino Unido

Sim, outra chinesa. No Brasil, a custosa e difícil exploração do campo de Libra será tocada por uma francesa, a Total, uma anglo-holandesa, a Shell, e mais duas estatais chinesas, em consórcio com a Petrobras.
Os dois governos garantem que, apesar da participação majoritária de companhias estrangeiras, haverá muito conteúdo local. Cameron diz que empresas inglesas, e seus trabalhadores, fornecerão boa parte dos componentes e serviços para a usina que, se tudo der certo, será a primeira de uma nova série.
(A Inglaterra foi o primeiro país a colocar em funcionamento uma usina nuclear civil — mas não se constrói uma nova há mais de 30 anos).
No Brasil, a presidente Dilma parece bem mais ambiciosa. O petróleo do pré-sal vai “criar” uma nova indústria local, além de garantir boas escolas e hospitais.
Nos dois casos, os governos se baseiam em contas e estimativas que vão longe, para além de 35 anos, mas parecem muito seguros. Na Inglaterra, Cameron detalha números de criação de empregos — 25 mil só na obra — e de tarifas.
No Brasil, o governo detalha, por exemplo, o dinheiro que será destinado à educação, via royalties: nada menos de R$ 638 bilhões ao longo de 35 anos.
Como se percebe, energia é uma preocupação global e será atendida globalmente, por associações de empresas de diversos países, estatais e particulares. E parece que os chineses estão no amanhecer de muita gente. De fornecedora de produtos baratos, a China vai ocupando o papel de grande potência, já fortemente atuante em energia, de qualquer tipo.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO


NO BLOG DO JOSIAS

A caminho de completar 14 anos no Planalto, o PT sofre os efeitos do poder longevo. Há mais memórias do que objetivos na propaganda que o partido de Lula e Dilma levou ao ar na noite desta quarta-feira. Com um pé no palanque de 2014, a grande novidade que Dilma tem a apresentar é o improvisado Mais Médicos.
“É a decisão mais ampla e corajosa já tomada desde a criação do SUS”, exagerou o marqueteiro João Santana pela boca do ministro-candidato Alexandre Padilha. “É a saúde de qualidade para todos os brasileiros”, exorbitou Santana pelos lábios de Dilma Rousseff.
Na peça publicitária do PT, novo mesmo só coisa muito antiga. “O Brasil é um dos cinco países com o maior volume de obras em andamento”, declara o locutor a certa altura, forçando o espectador mais atilado a perguntar aos seus botões: não estava combinado que a Transposição do São Francisco regaria o sertão em 2011? Quantos vagões deslizaram nos trilhos da Norte-Sul? Cadê a Transnordestina?
Em meio a uma certa falta de originalidade visual e temática, Lula irrompe em cena como uma espécie de plágio de si mesmo. Ele parece te recordar alguém, existente ou já ido, cuja imagem se superpõe à do Lula de 2006, reeleito atacando os adversários que torciam o nariz para o Bolsa Família.
“…Tem políticos que até hoje defendem cortar as verbas do Bolsa Família. São os mesmos que ficam falando que é preciso oferecer porta de saída. Como se o Bolsa Família já não fosse uma grande porta de saída da miséria, e a grande porta de entrada para o futuro melhor.”
Na parte final da peça, uma Dilma em preto e branco (que apropriado!) sobrepõe os feitos passados a promessas futuras. Dilma recita João Santana: “O nosso futuro será maior do que a soma de todos os nossos sonhos. E do tamanho da nossa esperança.” Ao enumerar as promessas, ela soa como se tentasse responder ao ronco das ruas de junho.
Vamos continuar a gerar empregos de qualidade, Dilma promete. Seremos o país das novas tecnologias e das grande inovações, Dilma jura. Todos os serviços públicos, sem exceção, atenderão o nosso povo com dignidade, Dilma assegura. Seremos o país de uma economia cada vez mais dinâmica, solidária e sustentável, Dilma garante.
O marketing do PT pinta o futuro de cor de rosa porque o futuro não pode ser cobrado nem conferido. Mas Dilma talvez seja convidada a responder a meia dúzia de perguntas. Que fim levou 2011, futuro de 2010? E 2012, futuro de 2011? E 2013, futuro de 2012? E o que haverá em 2014 que justifique a concessão de mais quatro anos? Por ora, o grande trunfo de Dilma é a inépcia dos adversários. Eles têm um ano para arranjar um discurso. E vice-versa.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM

A história é um constante fluir de eventos, alguns singulares; outros, como parte de uma peça teatral onde os atos são conectados, até desfecho quando então cai a cortina para reabri-se segundos após seguido dos aplausos.
Os eventos singulares são ocasionais e desligados da luta pelo poder que define a política e, portanto, não servem para encenar em um palco. A história é, a rigor, a narrativa da luta pelo poder ou pela manutenção do poder. Só entram para a história os acontecimentos que operam mudanças e imprimem significado político às ações e relações sociais. 
Assim, o jornalismo é interessante e verdadeiro quando recorta do fluir caótico dos acontecimentos aqueles eventos significativos, isto é, que têm consequência política e determinam desdobramentos futuros no que concerne às estruturas de poder. Os eventos singulares perdem-se na poeira do tempo.
O jornalismo consiste num permanente exercício da memória que descobrem novas conexões de sentido, o estabelecimento de links - ligações - entre fatos significativos. O cérebro opera como um computador. Registra dados relevantes (eventos significativos) e lá diante, passado um bom tempo ou até mesmo alguns anos, alerta para uma conexão.
Foi o que acabou de acontecer comigo há pouco, quando varejando pela internet acabei encontrando uma matéria do jornal El País, de setembro deste ano de 2013, enfocando entrevista com o legendário comunista venezuelano Héctor Pérez Marcano, hoje com 82 anos de idade. Suas revelações me permitem a estabelecer diversas conexões importantes e por isso decidi compartilhá-las com os estimados leitores.
Héctor Pérez Marcano
Alguns desse antigos comunistas diferem dos “comunistas do século XXI”, não no que diz respeito à sua faina ideológica. Distinguem-se por serem, pelo menos, mais letrados e com relativa educação, como é o caso de Hector Pérez Marcano e demais integrantes dos tradicionais partidos comunistas. Diferem portanto de tipos toscos como Lula, Nicolás Maduro, Chávez, o Sargento Garcia ou um Emir Sader. O PT e o PSUV, o partido chavista, são emblemas do comunismo do século XXI. O conjunto desses neo-comunistas poderia ser tipificado como uma espécie delumpenproletariat organizado politicamente no seu estágio embrionário, haja vista que atualmente já usam terno e gravata, pilotam carros importados, bebem vinhos de boa cepa e aprenderam a tomar banho.
O PROJETO CONTINENTAL CUBANO
Feita essa necessária digressão, retomo ao objetivo central deste post que á a entrevista do velho comunista Venezuelano, porquanto traz à tona um dado importantíssimo que pode explicar muito a respeito do que ocorre hoje no Brasil, na Venezuela e em praticamente toda a América Latina: a cubanização do continente.
Minha memória costuma não falhar. Noticiei aqui no blog há um bom tempo, quando Hugo Chávez, então com a bola toda, referiu-se à possibilidade da criação de um Estado Transnacional Cuba-Venezuela. Em boa medida isto na prática já existe, mas a tendência é que se estenda a todo o continente latino-americano, dando curso ao projeto de Fidel Castro de uma Cuba Continental, conforme alude Perez Marcano em sua entrevista ao El País.
O texto introdutório da entrevista diz o seguinte:
“A história da ingerência cubana na Venezuela remonta aos anos 60, quando Fidel Castro e Ernesto ‘Che’ Guevara, organizaram dois desembarques guerrilheiros em 1966 e 1967 que terminaram em fracasso meses mais tarde. As travessias marítimas foram inspiradas na mítica expedição do barco Granma que partiu das costas de Veracruz a ilha caribenha para começar a revolução.
As ações abertas militares abertas começaram em 1963, o dia 29 de setembro deste 2013, marcararam 50 anos da ação mais lembrada da primeira grande campanha gueirrilheira na Venezuela: o malfadado ataque ao Trem do Encanto, um assalto armado ao trem turístico realizado num domingo pelas Forças Armadas de Libertação Nacional, onde foram assassinados sete guardas nacionais e vários turistas foram feridos à bala. 
Este é o testemunho, através de uma longa conversação telefônica, de um dos protagonistas daquela guerrilha, Héctor Pérez Marcano, autor do livro autobiográfico “La Invasión de Cuba a Venezuela: Do desembarco de Machurucuto a la revolución bolivariana. 
Apesar de sua cumplicidade e confessa admiração por Fidel Castro, este militante comunista de 82 anos de idade se opõe à intromissão aberta de Havana em seu país, desde a era de Hugo Chávez à atualidade” - afirma El País.
O QUE MUDOU EM MEIO SÉCULO
Com o fim da guerra fria, o esfacelamento da ex-URSS, a reunificação alemã e o propalado colapso do “socialismo real”, no final da década dos anos 80 do século passado, houve sim uma mudança geopolítica, mas jamais o fim do comunismo. Uma profusão de livros acadêmicos inundaram as livrarias nos anos seguintes analisando o revertério ocorrido nas hostes comunistas. Esses ratos de academia mais uma vez chafurdaram no engano e na ilusão, como sempre. 
Os “eventos significativos”, que conceituei no início deste artigo, não têm e nunca tiveram como atores as ratazanas acadêmicas. A função desses agentes é e sempre foi subalterna e se reduz à tarefa de promover a lavagem cerebral dos jovens. Esses comunistas de academia existem por obra e graça de seus amigos serviçais do movimento comunista internacional que cumprem “missão” nos veículos de comunicação. A produção acadêmica da área de ciências humanas, com raras exceções, é digna de nota, particularmente neste século. A maioria desses doutores de academia serve apenas para edulcorar tiranias bolivarianas cumprindo ordens do Foro de S. Paulo.
O fim do comunismo foi portanto o mais eloquente embuste ocorrido nos derradeiros anos do século XX. Na verdade, aqueles eventos foram significativos apenas por dramatizarem o que na verdade não ocorreu. Em vez do fim do comunismo operou-se uma reformulação total no seu modus operandi, o que se conhece hoje por “comunismo do século XXI”. 
Não há mais o idílico (para muitos) desembarque de barcaças mambembes de guerrilheiros sujos e barbudos que não hesitavam em matar e promover a pilhagem. Isso fazia sentido há 50 anos. 
Nos tempos atuais os guerrilheiros são assépticos, vestem jalecos brancos e não matam. Salvam os corpos mas expropriam os cérebros de suas vítimas. Cumprem ainda a missão de “desinformar”, o novo jogo diabólico do comunismo embalado pelo atraente invólucro do pensamento politicamente correto que tem seu principal emblema na aparente bonomia do nefasto programa Mais Médicos, do governo do PT.
INFORMAÇÃO: O ATIVO PRINCIPAL.
Quando Hugo Chávez reportou-se à possibilidade do Estado Transnacional Cuba-Venezuela não estava blefando, como se pode verificar nesta entrevista do ex-guerrilheiro Hector Pérez Marcano.
O Plano Continental cubano começou a ser posto em prática objetivamente com a criação do Foro de São Paulo, entidade esquerdista fundada por Lula e Fidel Castro em 1990, e que opera as diretrizes de ação formuladas a partir de Havana.
Em sua entrevista ao El País, Pérez Marcano, revela isso com absoluta clareza. Embora comunista, se manifesta também contra a ingerência cubana na Venezuela. 
O que é mais interessante notar, e isso já informei aqui no blog, é que um dos principais ativos na atualidade é a informação. Aliás, sempre foi. Ocorre que agora com a tecnologia a possibilidade de transmissão de dados e seu armazenamento em qualquer ponto do planeta que possua um data center é perfeitamente factível. E, como já foi denunciado por expert ex-funcionário do departamento de Justiça da Venezuela, hoje exilado nos Estados Unidos, Cuba detém hoje os dados de todos os venezuelanos e influi diretamente nas eleições de sorte a controlar seus resultados. Estas informações coincidem com aquelas apontadas por Pérez Marcano ao jornal El País.
Segue a parte final da entrevista no original em espanhol. Ainda nesta sexta-feira farei a tradução para o português. Leiam:
P. ¿Quiénes fueron los exguerrilleros que apoyaron a Chávez en el golpe?
R. Sólo algunas individualidades, como Douglas Bravo, exlíder del PCV, estaban comprometidos en el golpe a través de Adán Chávez; pero la izquierda como movimiento no. Incluso algunos de ellos en el momento del golpe fueron apartados por Chávez. Ellos fueron dejados afuera de la conspiración de 1992. Después Douglas Bravo le reclamó a Chávez, que le respondió: “Es que los civiles molestan en una situación como esa”.
P. ¿Todo lo verde olivo le causa ahora cierta aversión?
R. Algo de eso hay. Por eso los dirigentes del PCV hicieron esfuerzos para que me incorporara a la campaña de Chávez en 1998 y me entrevistara con él. Y lo rechacé. Ya desde mediados de 1998 advertía lo que ocurriría y alerté del peligro.
P. Usted afirma en su libro que casi nadie atendió su advertencia del regreso del proyecto continental de Fidel, luego de la reelección de Chávez en 2006. ¿Cuáles fueron sus fuentes?
R. Así es. Nadie me hizo caso. Veía la conexión a partir de información de un agente de inteligencia cubano que trabajó en la Embajada de Cuba en Venezuela en las décadas de los años 70 y 80. Yo sabía que él era del G2 [espionaje político] en aquel tiempo, cuando yo por supuesto era solidario con la revolución cubana. Él salió de Venezuela, ya no reside en Cuba y ha seguido trabajando en Centroamérica para la inteligencia cubana; preferentemente vive en México. Viene con frecuencia a Venezuela. Esa fue mi fuente.
P. ¿Puede dar su nombre?
R. No.
P. ¿Qué contactos tiene en Venezuela ese espía cubano?
R. Viene con frecuencia a Venezuela. Tiene excelentes relaciones con los sectores políticos de Venezuela, tanto de derecha como de izquierda, con movimientos políticos de todo tipo. Es un cuadro político importante, influyente que desarrolla una labor muy útil para los cubanos. Cuando viene se entrevista con todo el mundo. Y una de las personas con la que se reúne siempre es conmigo. Fue a través de él que supe detalles de la presencia cubana, ya como una intervención en Venezuela. Me di cuenta que se estaba armando lo que califiqué de nuevo proyecto continental cubano. Teniendo el poder por la vía electoral, busca promover la expansión de estos movimientos en América Latina. Él tenía contactos con Ramiro Valdez, el sucesor de Manuel Piñeiro, Barba Roja, el principal responsable de la subversión cubana en Latinoamérica en la era de Fidel.
P. ¿Cuáles son sus objeciones al papel de los cubanos en Venezuela hoy?
R. Ellos controlan el servicio de identificación nacional de los ciudadanos venezolanos Está vinculado con el registro electoral permanente. Ese registro tiene un crecimiento que no se corresponde con el crecimiento vegetativo de la población venezolana. Allí hay varios millones de electores virtuales. Los cubanos son los artífices del fraude en Venezuela.

NO BLOG ALERTA TOTAL

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Um governo com avaliação positiva de apenas 38%, mesmo percentual dos que não votariam em Dilma Rousseff “de jeito nenhum” e a vontade manifesta de 60% dos eleitores em não quererem dar um segundo mandato a atual presidenta foram os três dados da recente pesquisa Ibope sobre a sucessão presidencial que mais chamaram a atenção dos marketeiros governistas. Apesar da máquina de poder e da propaganda oficial operando a toda energia, o governo não é bem visto.
Nem precisava fazer pesquisa para constatar que Dilma Rousseff é favorita à reeleição Presidencial. Os principais adversários da Dilma, até agora, se mostram inexpressivos, popular e politicamente. Assim, segundo o Ibope, para alegria da petralhada, Dilma continuaria no posto de absolutista republicana no troninho de ouro do Palácio do Planalto. Venceria a eleição no primeiro turno, se a disputa fosse agora – conforme a pesquisa Ibope realizada nos dias 17 a 21 de outubro, em 143 municípios.
Com visíveis dificuldades de decolagem na disputa de 2014, Aécio Neves tentou minimizar o triunfo antecipado da petista: “O fato relevante é que a avaliação positiva do governo é de apenas 38%. Um fraco desempenho frente ao enorme esforço da propaganda oficial, com uso de campanhas milionárias, sucessivas convocações de rede nacional de TV e rádio, um intensivo roteiro de viagens como candidata e anúncios superestimados de resultados do governo. Apesar de tudo isso, essa pesquisa confirma o que todas as outras vêm apontando: cerca de 60% dos eleitores não querem dar um segundo mandato a atual presidente".
No cenário induzido, enfrentando Aécio Neves, pelo PSDB, e Eduardo Campos, pelo PSB, Dilma faturaria 41% das intenções de voto, enquanto o tucano teria 14% e o socialista 10%. Com Marina Silva na disputa – o que não vai acontecer, a Dilma teria 39%, enquanto a ex-ministra do meio ambiente petista teria 21% e Aécio apenas 13%. Na pesquisa espontânea, Dilma Rousseff também venceria, com 21% das intenções de voto. Depois dela, segundo o Ibope, vem o nome do Presidentro Luiz Inácio Lula da Silva, com 7%. Marina Silva teria 6%, Aécio Neves 5% e José Serra 4%. Apenas 2% citaram Eduardo Campos entre as 2002 pessoas ouvidas pelo Ibope.
No quesito rejeição, José Serra seria o “vencedor”. Nada menos que 47% responderam que não votariam nele de jeito nenhum para presidente. A favoritíssima Dilma aparece neste quesito com desgastantes 38% de rejeição. Sorte dela que os adversários também são rejeitados, igualmente, pelo eleitorado. Aécio (40%), Eduardo (39%) e Marina (31%). A margem de erro da pesquisa, segundo o Ibope, é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
De matar de rir é o comentário triunfalista do radicalóide presidente do PT: “A pesquisa de hoje é animadora, muito embora pesquisa reflita o momento, e não pode nos levar ao salto alto e a subestimar os adversários, que são poderosos e têm apoio da grande mídia monopolizada”. Falcão ainda tira onda e avalia que a pesquisa Ibope ainda não captou os efeitos do leilão do megacampo de Libra, da liberação de R$ 13 bilhões para pavimentação e saneamento no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2), e medidas de desburocratização para a criação de pequenas empresas.
O fato concreto, já repetido pelo Alerta Total, é que Dilma só perde a eleição se a Oligarquia Financeira Transnacional – que controla e coloniza o Brasil ideológica e economicamente – não quiser. Até agora, não há sinais de que exista uma vontade dos controladores globalitários em apear a petralhada do poder. Mas, até outubro de 2014, embora seja pouco provável, isto até pode acontecer. Pelos nomes em disputa, ou fica o PT ou permanece o cenário de poder com candidatos de linha socialista Fabiana, na linha que interessa à Nova Ordem Mundial.
Portanto, não faz diferença alguma o resultado da corrida de jegues de 2014, disputada no hipódromo virtual das urnas eletrônicas do cassino do Al Capone. Não importa quem vença ou se o PT continuará no poder. Em decomposição moral e cada vez mais sem soberania, Brasil continuará perdendo. Um país governado por ideias fora do lugar e sem vontade de fazer um projeto nacional de desenvolvimento é condenado ao subdesenvolvimento e a à vanguarda do atraso civilizatório.
É lamentável, mas necessário repetir. O Brasil já era! E a Era do PT parece longe de acabar. A reeleição de Dilma é quase inevitável. A Oligarquia Financeira Transnacional ameaçou trocar a petralhada por algum candidato socialista Fabiano, tipo Eduardo Campos, Marina Silva ou Aécio Neves. No entanto, há sinais de que a troca não deva acontecer.
A marionete Dilma continua e continuará encenando direitinho o teatrinho de seus controladores globalitários. Seu prêmio: mais quatro anos de ilusão no poder. O azar é nosso! A riqueza é cada vez mais deles!

Briga dos donatários

Nova Censura petralha à vista

Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.


NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES

“A chefa vai aproveitar a onda das biografias para propor uma lei que proíba caricaturas e piadas sem autorização”, revelou nesta quinta-feira um dos 512 assessores da Secretaria de Direitos Humanos escalado para inscrever Maria do Rosário na disputa do título de Homem sem Visão de Outubro. “Ela acha que ninguém têm o direito de rir do outro. Aliás, ela acha ninguém têm o direito de rir”. A ministra entrou na disputa por enxergar um perigoso inimigo público no blogueiro Joselito Müller, que divulga na internet piadas inspiradas em notícias falsas. » Clique para continuar lendo

NA COLUNA DO RODRIGO CONSTANTINO

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