DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 16-10-2013

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

Construída no século 19, a bela embaixada do Brasil em Paris mantém uma arquiteta para “obras emergenciais”, com salário de US$ 11 mil mensais. Ela não integra os quadros do Itamaraty, mas, como centenas de servidores, aproveitam a brecha de uma lei de 2006 para acumular patrimônio no exterior, sem o perfil exigido e vaga nos postos. Uma telefonista em Atlanta (EUA) ganha US$ 4,5 mil e não paga aluguel.

Os dados no Portal da Transparência do governo federal mostram o salário de arquivista no consulado em Los Angeles (EUA): US$ 12 mil.

A embaixada do Brasil na Jamaica paga bibliotecária, o consulado em Ciudad del Este tem digitador, e na Venezuela existem três artífices.

Relator da CPI da Espionagem, o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) ironiza as dificuldades nas investigações: “É a CPI do fim do mundo…”

A data fixada em lei para filiação partidária – um ano antes da eleição – pode ser facilmente burlada. O Tribunal Superior Eleitoral não fiscaliza fichas de filiação, que ficam apenas no “âmbito partidário”. O TSE tira o corpo: “É o partido que faz o controle das listas, o judiciário não tem papel fiscalizador”, informa por sua assessoria. Isso abre caminho para que filiações posteriores a 5 de outubro ganhem “data retroativa”.

O PMDB está em pé de guerra com o PT, que se recusa apoiar seus candidatos em Estados como Rio de Janeiro, Ceará e Maranhão.

Após a ameaça do governador Sérgio Cabral de apoiar o tucano Aécio Neves em 2014, o presidente do PT, Rui Falcão, prometeu ao presidente do PMDB, Valdir Raupp (RO), o que não pode entregar: a desistência de Lindbergh Farias, já em campanha para governador.

Do ex-diretor da Petrobras e ex-presidente do PT José Eduardo Dutra sobre o Dia do Professor, no Twitter: “me lembro que fui aluno de meu pai (Ciências) e minha mãe (Matemática). Por isso comecei a beber.”

O Ministério da Saúde negou no Twitter que Juan Cajazus faça parte do “Mais Médicos”, mas acompanha o caso do médico, acusado de prescrever overdose de antibiótico para um idoso em Tramandaí (RS).

…diante dos últimos discursos, o espírito do criador da “Dilma Bolada” baixou na criatura Dilma presidente.


NO BLOG DO CORONEL

O governo adiou a divulgação do resultado da primeira fase do Revalida --exame federal de revalidação de diplomas de profissionais formados no exterior-- para depois da votação do programa Mais Médicos no Congresso. Interlocutores presidenciais afirmam que o índice de aprovação deve ficar próximo de 8% --seria o pior desempenho nessa fase da prova desde que o exame foi oficializado, em 2011. Naquele ano, a aprovação na primeira fase atingiu 14,2% dos 677 inscritos. No ano seguinte, dos 884 candidatos que fizeram a prova, apenas 12,5% passaram para a prova prática. Ou seja: nos dois anos do exame, o índice médio ficou em torno de 13%.
Nos bastidores, integrantes do próprio governo estranham a demora no anúncio do resultado. A hipótese deles é que a divulgação de um índice ruim poderia tumultuar o debate no Legislativo. O texto da medida provisória já foi aprovado na Câmara e pode ser apreciado hoje pelo Senado. Uma das principais críticas de entidades médicas e de congressistas ao programa é justamente a permissão para que médicos formados no exterior atuem no Brasil sem revalidar o diploma. Com isso, representantes da categoria dizem que não seria possível avaliar com precisão a qualidade da formação desses profissionais.
De acordo com a medida, a atuação sem Revalida será aceita em local específico e por um determinado período. O governo justifica que, se o exame fosse exigido no programa, os médicos aprovados poderiam trabalhar em qualquer lugar do país, o que poderia inviabilizar a medida. A proposta do Mais Médicos é reduzir o deficit de profissionais de saúde em cidades do interior e na periferia.
EVENTO
Inicialmente previsto para 11 de setembro, o resultado da primeira fase do exame foi adiado para 26 de setembro e, duas semanas depois, para 28 de outubro. No ano passado, a prova dos 884 candidatos que compareceram ao teste foi corrigida em 30 dias. Seguindo essa média, neste ano o tempo de correção da prova seria de 54 dias. Com as prorrogações, o prazo será de 64. A justificativa oficial para a segunda prorrogação, segundo nota técnica obtida pela Folha, foi a realização, no mesmo período, de congresso médico em Pernambuco. "É um evento de grande porte, que conta com a participação de um grande número de médicos, e sua realização dificulta a definição da banca de examinadores para a segunda fase", diz trecho.
Procurado, o Inep (órgão responsável pela prova) informou que o grande número de médicos inscritos no Revalida "superou a estimativa de tempo para análise dos recursos interpostos pelos candidatos". Neste ano, 1.582 candidatos fizeram a prova. O órgão disse ainda que o congresso foi um "fator que, associado aos demais motivos já expostos, levou, por solicitação da comissão e dos aplicadores, à prorrogação".
PERFIL
Dos médicos inscritos no Revalida neste ano, 55,8% são de profissionais formados na Bolívia. Em seguida, aparecem candidatos graduados em Cuba e Paraguai. Do total de candidatos que tentam a revalidação, brasileiros são maioria (52,8%). (Folha de São Paulo)

Em evento com direito a bandinha, descerramento de placa e palanque, o governador Eduardo Campos (PE) inaugurou ontem na periferia do Recife uma escola que já funciona desde março. Apesar do feriado escolar do Dia do Professor, parte dos 784 alunos da Escola Monsenhor Manuel Marques compareceu ao evento, a convite da direção. Duas professoras e uma ex-diretora da escola disseram à reportagem que há aulas no local desde março. Em 20 anos, a escola mudou de endereço algumas vezes.
Questionado, o pré-candidato do PSB à Presidência da República disse que não viu problema em inaugurar uma escola em operação há sete meses. "Ruim é quando a gente inaugura e não está pronto. Quando a gente inaugura o que está funcionando, a gente deveria ter o reconhecimento. Sobretudo se vocês [jornalistas] tivessem visitado a escola como era antes."
No mesmo evento, o governador lançou programa de intercâmbio para professores de inglês, que permitirá a 17 docentes da rede estadual aperfeiçoamento na Inglaterra durante quatro semanas.Na unidade oficialmente inaugurada ontem, contudo, pais e alunos dizem que há cerca de quatro meses não há aulas de inglês, o que gerou protestos.
A empregada doméstica Ana Amélia Pereira, 38, disse ter ido à escola para cobrar aulas de inglês para seu filho, Luiz Gustavo Pereira, 11, aluno do quinto ano. Ele disse não ter professor de língua inglesa há quatro meses. "A antiga professora se demitiu e nunca mais se tocou no assunto", afirmou."Acho isso um absurdo. Como é que se vai exigir que tenha uma boa educação sem ter professor?", questionou a mãe do aluno, Ana Amélia.
David José dos Anjos, 16, aluno do oitavo ano, disse não ter professor de inglês desde que a escola começou a funcionar. "Disseram que ia chegar, mas até agora não chegou. Acho que isso atrasa a gente um pouco", afirmou. Questionado, Campos disse num primeiro momento que era difícil encontrar professores de língua inglesa. "O professor que está na rede às vezes é chamado para um curso, é chamado para uma outra escola, e a gente tem que buscar o professor de inglês, que não é tão fácil encontrá-los", afirmou. (Folha de São Paulo)

Neste ano pré-eleitoral, a presidente Dilma Rousseff ampliou o ritmo de viagens nacionais, com agendas repetidas e entrega de moradias sem água e energia elétrica. De janeiro a ontem, quando visitou duas cidades baianas, a pré-candidata à reeleição passou 51 dias em deslocamentos pelo país, marca 13% acima do mesmo período de 2011 e 34% ante 2012.
Sem obras de impacto para entregar, já que vitrines como ferrovias e transposição do rio São Francisco seguem longe das metas iniciais, ela tem focado as cerimônias de viagens em ações de alcance local. Participou este ano de 11 eventos para entregar retroescavadeiras e outras máquinas a prefeitos.
Desde julho, também nas visitas aos Estados, intensificou as agendas relacionadas à formatura de alunos do Pronatec, programa de ensino profissionalizante do governo que é vendido como "porta de saída" do Bolsa Família, por oferecer cursos aos beneficiários do programa. Já foram seis eventos desse tipo em 2013, como em Ceará-Mirim (RN), neste mês.
As inaugurações de unidades habitacionais de programas federais também ocupam posição privilegiada e já contaram com a presença de Dilma sete vezes neste ano. Foi assim ontem, em Vitória da Conquista (BA), quando participou de evento para entrega de 1.740 unidades do Minha Casa Minha Vida. Parte delas, porém, mesmo já com os novos moradores, segue sem luz e água encanada. Beneficiários passam as noites a luz de velas, usam baldes com água trazida de outros locais e contam com ajuda de vizinhos que já têm água ou energia em casa.
A depiladora Laura dos Santos Ribeiro, 66, mora desde sábado passado em uma casa sem água e luz. "Está sendo difícil. Acho um descaso". Sem energia, a bateria do celular vive descarregada. "Não estou trabalhando, só correndo atrás dos carros da Coelba [companhia de energia da Bahia]", disse. O mesmo problema enfrenta a telefonista Verônica Santana Sousa, 31. "Não pude nem comprar comida, porque não tem como conservar."
Já a doméstica Selma Ramos, 48, disse que aguarda a instalação da energia para se mudar para a nova casa. "Fiz o pedido na quinta-feira e até agora nada", disse. A dona de casa Creuzeci da Silva, 65, disse que solicitou a instalação da luz na segunda-feira da semana passada. "Não posso vir no escuro. Botei lâmpada e tudo, estou só esperando chegar a energia." A casa dela também ainda não tem água nas torneiras.
Segundo o governo baiano, das 1.740 unidades entregues, só 378 tinham energia até a tarde de ontem. Até as moradias do bloco usado por Dilma para simbolizar a entrega das casas estavam sem luz. (Folha de São Paulo)

NO BLOG DO NOBLAT

Carolina Brígido, O Globo
No último dia de prazo para os condenados no processo do mensalão entrarem com segundos embargos de declaração, seis dos 25 condenados ajuizaram esse recurso. O recurso não tem poder para reverter condenação, mas apenas para esclarecer pontos obscuros das fases anteriores do julgamento. Ao fim da análise do recurso, o plenário pode decretar o fim do processo para esses réus, com a prisão deles. Aconteceu isso em outros casos – como o processo no qual o deputado Natan Donadon (sem partido–RO) foi condenado.
O primeiro a entrar com o recurso foi o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), na segunda-feira. Nesta terça-feira foi a vez dos deputados Pedro Henry (PP-MT) e Valdemar Costa Neto (PR-SP, foto abaixo), os ex-deputados Bispo Rodrigues, Pedro Corrêa e José Borba e o ex-assessor parlamentar Jacinto Lamas.

Flávio Ilha, O Globo
O Ministério da Saúde abriu nesta terça-feira uma investigação contra o médico argentino Juan Carlos Cazajus por suposto erro médico na prescrição de medicamentos a um paciente em Tramandaí, no litoral norte do Rio Grande do Sul. A prescrição, datada de 8 de outubro, indicava o uso intensivo do antibiótico Azitromicina 500mg, numa dose muito superior à recomendada pela literatura médica. O profissional começou a atuar na cidade há 15 dias no programa Mais Médicos do governo federal.
Segundo a receita, o paciente deveria tomar 24 comprimidos do antibiótico de oito em oito horas. A dose recomendada, segundo o Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers), não deveria passar de uma cápsula diária durante três dias – em casos considerados mais graves, o período de medicação poderia ser estendido a uma pílula diária por oito dias.

Estadão
Lojas invadidas, agências e viaturas queimadas, ônibus cheios de detidos, Consulado dos EUA apedrejado, coquetéis molotov e bombas jogadas até em mendigos e barricadas ardendo em meio a prédios históricos: mascarados causaram cenas de guerra em ruas centrais das duas maiores cidades do País nesta terça-feira, 15. Após se infiltrarem em atos pacíficos do Dia do Professor, integrantes do Black Bloc voltaram a confrontar a PM no Rio e em São Paulo.
Até 23h, 206 pessoas haviam sido detidas - em uma das noites de protesto com o maior número de prisões desde junho. No Rio, os confrontos foram tão intensos que, na Cinelândia, barricadas de fogo ardiam em frente à Biblioteca Nacional, maior acervo de livros do País. A 100 metros dali, a escadaria do Theatro Municipal abrigava mascarados que arremessavam pedregulhos e coquetéis molotov nos PMs (foto abaixo), que reagiam com bombas. Em frente, a fachada do Museu Nacional de Belas Artes, que abriga clássicos das artes plásticas, virou ponto de resistência Black Block.

Flávia Barbosa, O Globo
Se o impasse prevalecer, os EUA ficam a partir desta quinta-feira sem permissão para emitir títulos e captar recursos no mercado, pois terá sido atingido o teto de US$ 16,7 trilhões em dívidas autorizado pelo Congresso em janeiro. O país estará exposto à chance de não honrar pagamentos de gastos correntes, salários, benefícios sociais, fornecedores, repasses para saúde, educação, energia e transporte, além dos juros da dívida. O calote deve levar dias para se materializar, mas um cronograma já está desenhado, ampliando o efeito de 16 dias de fechamento parcial do governo.
O Tesouro terá nesta quinta-feira US$ 30 bilhões em caixa e nenhuma possibilidade de levantar dinheiro no mercado. Todos os dias, em média, a arrecadação é de US$ 7 bilhões, enquanto os pagamentos somam US$ 10 bilhões. Os EUA terão capacidade, em tese, de cobrir dez dias de déficit com recursos próprios. Mas apenas no calendário da Seguridade Social (a previdência americana), há um desembolso de benefícios de US$ 12 bilhões no dia 23. No dia 31, está previsto o pagamento de US$ 6 bilhões em juros de títulos em poder do mercado e de outros países. A moratória da dívida se concretizaria, sem acordo até lá.

BBC Brasil
Um grupo de clérigos sírios emitiu um decreto religioso, conhecido como fatwa, permitindo que sobreviventes da guerra comam tipos de carnes normalmente proibidas pelo Islã. Em um vídeo, os líderes religiosos aparecem dizendo que os moradores de Ghouta, uma região agrária próxima de Damasco, podem comer gatos, cachorros e burros para evitar que morram de fome.
Os clérigos disseram que a fatwa é também um alerta para o mundo todo, acrescentando que se a situação continuar a se deteriorar, os sobreviventes não terão outra alternativa a não ser comer os mortos. A mensagem coincide com o feriado muçulmano de Eid al-Adah – que normalmente é uma época de celebração

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO


NO BLOG DO JOSIAS

O senador José Sarney (PMDB-AP) fez chegar ao Planalto sua irritação com a notícia segundo a qual Dilma Rousseff e Lula teriam decidido atraiçoá-lo, apoiando o desafeto Flávio Dino (PCdoB) na disputa pelo governo do Maranhão, em 2014. Com a rapidez de um raio, a presidente da República enviou à boca do palco seu pota-voz, Thomas Traumann.
Diferentemente do que foi noticiado, disse Traumann, “a conversa da presidenta Dilma Rousseff com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na semana passada, em Brasília, não tratou de preferências sobre a sucessão eleitoral no Maranhão”. Ele tachou de “especulação” a conclusão de que “Lula e Dilma se afastam de Sarney no Maranhão”. E arrematou: “Não existe interferência presidencial na eleição do Maranhão.”
No exercício do seu segundo mandato, Roseana Sarney não poderá disputar o governo maranhense no ano que vem. Deve concorrer ao Senado. Para a poltrona de governador, o clã Sarney planeja patrocinar a candidatura de Luís Fernando Silva, atual secretário de Infraestrutura. Na dianteira das pesquisas, o rival Flávio Dino levaria a mão à taça caso se confirmasse o apoio de Dilma e Lula. Porém, a julgar pelo que disse o porta-voz Traumann, na divisão de poder do condomínio governista o Planalto continua sendo da cota do Sarney.

NO BLOG UCHO.INFO

Dilma não se avexa em mentir e abusa da incoerência e da soberba ao rebater a adversária Marina Silva
(Jorge Araújo - Folhapress)
Óleo de peroba – Mitomania parece ser o elixir dos atuais ocupantes do Palácio do Planalto. Nesta terça-feira (15), durante entrevista em Salvador, a presidente Dilma Rousseff rebateu as críticas de marina Silva e disse que o governo “jamais abandonou o tripé econômico”, que prevaleceu na era FGHC e consiste em câmbio flutuante, atendimento às metas de inflação e cumprimento das metas de superávit.
“Jamais foi abandonado o tripé macroeconômico no governo. Inflação sob controle, contas públicas absolutamente sob controle, inclusive com queda na participação do PIB [Produto Interno Bruto] dos três principais itens do orçamento público federal, a saber: Previdência, pessoal e pagamento dos juros”, disse Dilma. “Quando que o Brasil teve entre 376 e 378 bilhões de dólares de reserva? Por isso, queridos, nunca foi abandonado”, completou com arrogância.
Esse comportamento com ares de supremacia vai ao encontro do pensamento do marqueteiro palaciano, João Santana, para quem somente Dilma Rousseff tem condições de vencer a eleição do próximo ano e governar o Brasil.
Não é preciso nenhum conhecimento extraordinário de economia para perceber que o governo petista de Dilma está literalmente perdido em relação à política econômica, tendo dado sequência ao processo de desmonte do País iniciado pelo messiânico Lula, agora um bem sucedido e fugitivo lobista.
Sob qualquer ótica que se analise a economia brasileira percebe-se que a equação do governo da “gerentona inoperante” é desprovida de solução. Tivesse o governo cumprido minimamente o que afirmou Dilma, por certo o Brasil estaria em melhores condições econômicas. Onde quer que se vá ouve-se reclamações de todos os setores da sociedade, como destacou o ucho.info em matéria na edição de segunda-feira (14). Até mesmo os padres estão reclamando da situação econômica ao final das missas.
Precisando manter em pauta seu projeto de reeleição, Dilma caiu facilmente na armadilha montada por Marina Silva, a quem sugeriu um dia antes que estudasse mais e melhor sobre os problemas do País. Quem de fato precisa estudar, começando por lições de humildade, é a própria Dilma, que a bordo de sua truculenta soberba sempre dá a última palavra sobre os rumos da economia, cabendo ao ainda ministro Guido Mantega, da Fazenda, o papel menor de ora reles executor, ora moleque de recados de luxo.
A economia brasileira foi aniquilada em apenas uma década, sempre à sombra do messianismo que reinou durante a era Lula, mas o estrago que carrega a estrela petista em todos os vértices exigirá pelo menos cinco décadas de esforço continuado por parte dos cidadãos de bem. Mesmo assim, Dilma acredita que é a versão de saias de Aladim. Enfim, como disse certa feita um conhecido comunista de botequim, “nunca antes na história deste país”.

NO BLOG ALERTA TOTAL

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Humberto de Luna Freire Filho (*)

A dona Dilma, do alto de sua arrogância, ou de pura ignorância, declarou em Itajubá (MG) que seus prováveis adversários, na disputa pela presidência, precisam se preparar e "estudar muito". Uma bela piada só contada e publicada aqui, na república de Macunaíma governada durante oito anos pelo autodidata Exu de Garanhuns.
Estudar o que presidenta? Seria por exemplo...como assaltar bancos? Como explodir pessoas? Como sequestrar e torturar inocentes? Como aliciar corruptos nos porões do Congresso? Como transformar a Casa Civil da presidência em um prodigioso balcão de negócios? Como formar quadrilhas para roubar o erário sem ser flagrado? Como desestruturar um país em nome de uma ideologia ultrapassada? Como segregar um país, criando minorias com a finalidade de melhor dominar? Como inverter valores, onde um presidiário ganha CR$ 950 reais e um cidadão que trabalha ganha CR$ 750 reais?
Seria como criar ministérios para alojar bandidos da pior espécie, subservientes a um governo corrupto? Como destruir as maiores empresas do país, transformando-as em chiqueiro a serviço do governo? Como criar programas, ditos de inclusão social, para disfarçar compra de votos em um país de miseráveis e de semianalfabetos, com a finalidade de se manter no poder por tempo indeterminado? Como se juntar à escória política do planeta e fazer proselitismo contra os países do primeiro mundo, ditos capitalistas?
Como distribuir os nossos impostos entre déspotas africanos? "Presidenta", que "muito estudo" a senhora teve ou tem para ocupar o cargo? Não foi o mesmo que teve Tiririca, o deputado federal mais votado na história desse pobre país?
Sua eleição para dirigir essa republiqueta e a do deputado para ser palhaço no Congresso, foram simplesmente o triste resultado da crônica falta de investimento em educação. Em uma país sério a senhora nunca seria "presidenta" e levando-se em conta o seu passado, a senhora estaria cumprindo prisão perpétua. Isto se ainda estivesse viva. 

(*) Humberto de Luna Freire Filho é Médico.


Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Milton Pires (*)

Ilmo.Sr.Presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM)
Dr.Roberto Luiz D'Ávila:
No dia 4 de outubro de 2013, a Revista Veja, através do jornalista Ricardo Setti, fez a gentileza de publicar uma carta em que eu me dirigi ao senhor. Naquela ocasião pedia, praticamente implorava, acreditando representar quase 400.000 médicos, que renunciasse ao cargo de presidente do CFM.
Quando o fiz, pensava invocar conceitos como “ética” e “honra” que hoje vagam como fantasmas dentro de toda sociedade brasileira – almas penadas filhas do governo petista.
Desde a publicação da primeira carta, várias coisas aconteceram naquilo que se refere à implantação do Programa Mais Médicos. Nada mais estranho, portanto, do que o fato de escrever-lhe uma segunda carta pleiteando exatamente a mesma coisa que a primeira, não é? Pois bem: sustento que não. Apenas esclareço que minha motivação agora é outra.
Tomei conhecimento, estarrecido, do acordo que o senhor fez com pessoas como Alexandre Padilha e Rogério Carvalho. Confesso que até agora não sei bem o que escrever sobre as condições que o levaram a fazê-lo. Entendo perfeitamente sua preocupação com o advento de uma monstruosidade chamada “Fórum Nacional de Ordenação de Recursos Humanos na Saúde” e digo que havia prometido, a mim mesmo, não lhe dirigir mais a palavra através da imprensa.
Hoje quebro a promessa e explico-lhe o porquê: li declarações suas afirmando que o “novo texto da emenda agradou boa parte da categoria.”Isso, Dr.Roberto, o senhor não vai fazer sem receber a devida resposta.
Quero aqui acreditar que escrevo em nome de “quase” todos os médicos brasileiros e dizer-lhe que (assim como o senhor afirma) não tenho ambição política nem represento partido algum. Há quase 14 anos minha vida como servidor público e médico da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Porto Alegre vem sendo administrativamente destruída por gente que lá entrou durante a administração do Partido dos Trabalhadores e de lá – mesmo com a mudança de governo – jamais saiu.
O senhor, Dr. Roberto, sabe que nada de novo há nesse processo de assédio moral contra os médicos . Tenho certeza que entende que eu não sou o único exemplo entre os colegas que não aceitam eufemismos para transformar nossa profissão em política. Eu nunca colaborei com os conceitos de “acolhimento”...de “multidisciplinaridade”..nem de “portas abertas” trazidos à saúde pública desde 1988 e que servem hoje para esconder a falência da rede hospitalar, a carência completa de material e recursos, além da desorganização total dos serviços.
Afirmo que o senhor, inadvertidamente, aceitou abrir mão de uma prerrogativa histórica do CFM ao permitir o exercício da profissão no Brasil por médicos registrados pelo Ministério da Saúde. Mais do que jogar fora a sua reputação pessoal, o senhor atingiu aquela que deveria ser a nossa máxima instituição. Se o fez com boas intenções; agiu com pouca inteligência. Se agiu com má intenção; não pode nos representar. De uma forma ou de outra, seu lugar – acredite-me – não é mais aí.
Nenhum vínculo tenho eu com o Deputado Ronaldo Caiado. Não voto no seu partido (aliás não voto em ninguém) mas entendo perfeitamente seu sentimento na severa crítica que lhe fez em público. Afirmo ainda que a partir de agora, cada vez que um paciente nos ofender, sempre que outro “profissional da saúde” nos desacatar, ou um diretor clínico injustamente nos punir, já não temos mais moral para reação, pois acabaram-se as crenças nas denúncias e fiscalizações que tanto alardeiam os conselhos regionais.
Digo ainda que, graças ao seu ato, milhares de usuários do SUS podem ser atendidos por estrangeiros que aprenderam medicina em livros de completar e colorir. Inspirados pela decisão do CFM, inúmeros gestores, secretários da saúde e médicos em cargo de comissão Brasil afora – todos eles filiados ao PIP (partido do interesse próprio) - hão de se sentir respaldados na omissão e covardia contra os colegas que chefiam.
Como médicos sujeitos à legislação federal, todos nós continuaremos subordinados ao Conselho Fantasma que o senhor preside mas, por favor, não confunda subordinação com respeito. São duas coisas completamente diferentes que agora, graças ao seu ato, estão separadas no coração de cada colega brasileiro.
Nossa profissão, Dr.Roberto, está doente. Seu estado é crítico e ela se encontra na UTI. O senhor é o médico de plantão... E está desligando os últimos aparelhos.

(*) Milton Simon Pires é Médico.


NA COLUNA DO RODRIGO CONSTANTINO







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