DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 03-10-2013

NO IG.COM

Licitação marcada para esta quarta (2) previa gasto mensal de R$ 16,3 mil com alimentos e produtos de limpeza
O Senado suspendeu uma licitação para a compra de produtos alimentícios e de limpeza para abastecer a residência oficial do presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL) no início da noite desta terça-feira (1). O procedimento previa gastos de R$ 98 mil em um período de seis meses. A Casa informou o cancelamento da licitação ao ser procurada pelo iG para explicar os gastos previstos, para uma reportagem sobre o tema.Agência Brasil
Residência oficial consumia, em média, 
10 quilos por dia de carne, peixes ou aves
As despesas com a casa oficial da presidência do Senado representariam um custo médio de R$ 16,3 mil ao mês com a alimentação e suprimentos de limpeza. Pela previsão inicial, em seis meses, a residência oficial do Senado estimava consumir 1,7 toneladas de carnes, peixes ou aves – uma média aproximada de 10 quilos por dia. Na residência da presidência, mora apenas o presidente do Senado e sua família, composta pela esposa e mais dois filhos. Senadores ouvidos pelo iG disseram considerar incomum esse tipo de gasto principalmente pelos poucos eventos que ainda são realizados no local.
O procedimento licitatório para compra de produtos alimentícios e de limpeza para abastecer a casa oficial da presidência do Senado ocorreria nesta quarta-feira. No entanto, após ser questionado pela reportagem do iG , o novo diretor-geral da Casa, Helder Rebouças, informou, por meio da assessoria de imprensa da Casa, que decidiu suspender o pregão e reavaliar todo o processo. Rebouças não informou os motivos pelos quais houve a suspensão da licitação e porque a decisão ocorreu apenas após o questionamento da reportagem.
Entre os produtos inicialmente requeridos pelo Senado, estavam desde itens básicos, como arroz e feijão; passando por produtos para churrasco, como carvão e linguiça; e até produtos de primeira linha, como camarão especial.
No caso do camarão, o Senado pretendia gastar R$ 2,3 mil em 20 quilos do crustáceo de tamanho médio. Isso representa uma média de R$ 115 por quilo do produto. O Senado também estimava gastar R$ 2,7 mil em 25 quilos do camarão vermelho “G” – uma cota de aproximadamente R$ 110 por quilo. Ainda estavam na lista, 70 quilos de costela bovina, ao valor total de R$ 1,1 mil, e 100 quilos de filé mignon, cujo gasto total estava orçado em R$ 4 mil. A licitação previa a compra de 33 tipos diferentes de carnes.
Ainda na lista de compras para a residência oficial do presidente do Senado, estavam 20 quilos de salmão (R$ 1,7 mil), 50 quilos de picanha (de dois tipos diferentes), nectarina importada, 54 quilos de linguiça para churrasco, 30 quilos de carvão, 55 quilos de queijo de cinco tipos diferentes e 160 quilos de pão francês – uma estimativa de consumo de aproximadamente um quilo de pão diariamente. Ao todo, a lista de compras do senado, antes de ser “reavaliada”, 270 itens.

Responsável direto pela implantação do programa, secretário Mozart Sales era um dos alvos de ações judiciais que ameaçavam seu registro profissional
O governo conseguiu barrar na Justiça Federal, em Pernambuco, as sindicâncias que ameaçavam cassar o registro profissional de servidores que atuam no programa Mais Médicos. Entre os investigados estava o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mozart Júlio Tabosa Sales, diretamente envolvido na implantação do programa.
O processo foi interrompido nesta semana por uma liminar conseguida na Justiça Federal pela Advocacia-Geral da União (AGU).
Além de Mozart, enfrentava mesmo problema com o conselho pernambucano o médico Rodrigo Cariri, professor de medicina de família e comunidade da Universidade Federal de Pernambuco e tutor do programa federal. A liminar conseguida na Justiça pela AGU também interrompeu o processo contra Cariri.
Na sindicância, entre outros aspectos, a corregedora do Cremepe, Sílvia da Costa Carvalho Rodrigues, alegou que os dois servidores atentaram contra o Código de Ética Médica ao se tornarem cúmplices com “os que exercem ilegalmente a medicina ou com profissionais ou instituições médicas nas quais se pratiquem atos ilícitos”, norma prevista no artigo 10º do código.
A corregedora alegou ainda que os dois médicos faltaram com a ética profissional ao “delegar a outros profissionais atos ou atribuições exclusivos da profissão médica”, infração prevista no artigo 2º do código.
Nenhum desses argumentos foi aceito pela juíza federal Ivana Mafra Marinho, que entendeu não haver consistência nas acusações.
“Os profissionais médicos formados em universidades estrangeiras, sejam eles brasileiros ou não, têm autorização legal para exercer a medicina em território nacional, ainda que sem a revalidação dos seus diplomas, desde que atuem nos estritos termos da Medida Provisória n° 621/2013 e em obediência aos seus ditames”, disse a juíza na sentença que suspendeu as investigações.
"O acolhimento, treinamento, monitoramento ou qualquer outro ato, por parte dos Impetrantes ou de quem quer que seja, no sentido de permitir que tais profissionais exerçam as suas atribuições como médicos do 'Programa Mais Médicos' não só não constitui infração ética, como não está eivado de qualquer ilegalidade, aliás, muito pelo contrário”, entendeu a juíza.

NO BLOG DO EGÍDIO SERPA

No princípio, era a Teleceará, que virou Telemar, que virou Oi, que ontem virou CorpCo – a fusão da Oi do Brasil com a Portugal Telecom, cuja sigla é PT.
Essa fusão criou uma gigante do setor da telefonia, com 100 milhões de clientes espalhados por quatro continentes.
A Meta da CorpCo é tornar-se um player global no mais curto prazo possível.
Os jornais portugueses – repercutindo a fusão – estão a dizer que o mercado brasileiro absorverá os grandes investimentos da CorpCo; que a empresa nasce com alto endividamento; que a maioria dos acionistas fala “português do Brasil”; que a CorpCo se preocupará muito pouco com a África, pois elegerá o Brasil como sua máxima prioridade.
A sede da CorpCo será no Rio de Janeiro.


NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

Pesquisa nacional constatou que 71,4% dos brasileiros não levam em conta as pesquisas eleitorais para definir sua escolha, demolindo o mito de que o eleitor “não gosta de desperdiçar o voto”. Do total, 56% acham que deve ser livre a divulgação de resultados de pesquisas nas proximidades da eleição. Realizada pelo Instituto Paraná Pesquisas em setembro, o levantamento ouviu 2.502 eleitores em 169 municípios.

Apenas 16,8% dos eleitores entrevistados pelo Instituto Paraná Pesquisas aprovam o financiamento público de campanhas.

Em relação à origem do financiamento eleitoral, 56,15% dos brasileiros dizem preferir exclusivamente recursos privados nas campanhas.

Dilma disse ontem em Natal que os pacientes hoje nem são mais tocados, prometendo que o programa Mais Médicos terá abordagem mais humana. E revelou: “Meu médico sempre me apalpou”.

O Planalto joga pesado para convencer deputados a desistirem de ir para o Solidariedade, partido do opositor Paulo Pereira da Silva, da central Força Sindical, para se filiar ao PROS, ligado ao governo.

Em meio à chegada dos médicos cubanos, a Comissão de Direitos Humanos de Cuba – sim, existe – denunciou 708 prisões em setembro, as maiores dos últimos anos. Cuba rejeita as recomendações da ONU, com a complacência do governo brasileiro.

O Brasil está em 57º lugar em capital humano, no relatório 2013 do Fórum Econômico Mundial, atrás da Rússia; em 88º lugar, entre 122 países, na Educação, com índices negativos em bem-estar e saúde.

De olho em 2014, a Presidência da República reservou R$ 63,7 milhões para eventos ligados às secretarias de Comunicação, Juventude, Mulheres e à Comissão Nacional da Verdade.

Vão-se os iates, ficam as Ferrari, para ricaços com dinheiro do BNDES.


NO BLOG DO CORONEL

Quem não lembra do negócio milionário do filho do Lula com a Oi/Telemar, fechado em agradecimento aos lautos financiamentos oferecidos por papai aos donos da empresa, bem como as mudanças de lei que o ex-presidente promoveu para favorecer o surgimento da "supertele"?
Criada em 2008 para ser a "supertele" brasileira --numa operação privada, mas viabilizada majoritariamente com recursos públicos--, a Oi se uniu ontem à Portugal Telecom (PT). A operação prevê uma capitalização da Oi de até R$ 14,1 bilhões, para reduzir o endividamento, que chega a R$ 27,5 bilhões. Antecipada pela Folha em junho, a fusão é discutida desde que a PT comprou, em 2010, uma fatia da Oi --com o aval do governo Lula.
Apesar de ter tido apoio do então presidente Lula desde sua criação e ter recebido financiamento farto do BNDES e de fundos de pensão estatais, a Oi não conseguiu implementar seu plano de expansão e vinha perdendo patrimônio e valor de mercado. A operação permitirá a criação de uma multinacional com sede no Brasil e mais de 100 milhões de clientes em países de língua portuguesa. As marcas serão mantidas nos dois países.
CONTROLE
Não está claro, porém, como ficará o controle do negócio. Após a conclusão, prevista para o primeiro semestre de 2014, a PT será a maior sócia individual da nova companhia, batizada de CorpCo, com 38%; os atuais acionistas brasileiros terão 62%. Para pavimentar a união, melhorar a situação financeira e ganhar clientes, o presidente da PT, Zeinal Bava, assumiu a Oi em abril.Uma das primeiras medidas foi cortar os dividendos pagos aos acionistas, que era de R$ 1 bilhão neste ano, para R$ 500 milhões. A Oi espera agora concretizar seu objetivo inicial de ganhar mercado e aumentar seu fluxo de caixa.
Bava presidirá a empresa resultante da fusão --que depende de aprovação de órgãos reguladores do Brasil e de Portugal. Ele promete uma redução de despesas que, diz, pode chegar ao consumidor. "Se formos campeões em custos, vamos repassar." Para Bava, a participação de mercado da Oi na telefonia móvel (quarto lugar no país) não é compatível com sua presença nacional (líder em telefonia fixa). "Há muito espaço para crescer."
Para o JPMorgan, o endividamento seguirá elevado, apesar do aumento de capital. Já o analista Thomas Chang, da corretora UM, diz que o negócio é positivo, mas questiona quando os R$ 5,5 bilhões prometidos de redução de despesas serão incorporados. A aposta dele é que boa parte será no curto prazo. O mercado reagiu bem. As ações da Oi subiram 6,16% (PN) e 4,70% (ON), as maiores altas da Bovespa.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO


NO BLOG DO JOSIAS

O Ministério Público Federal instaurou em Brasília um inquérito para apurar suspeita de ilegalidades na liberação comercial de sementes de soja e milho geneticamente modificadas. Apura-se a existência de riscos à saúde humana e ao meio ambiente. O inquérito foi aberto há três dias e noticiado no site da Procuradoria nesta quarta-feira (2).
Chama-se Anselmo Henrique Cordeiro Lopes o procurador responsável pela providência. Em seu despacho, disponível aqui, ele determinou também o envio de ofício à Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia. Pede a suspensão de processos de liberação de sementes transgênicas.
Os processos foram debatidos em reunião da CTNBio ocorrida no último dia 19 de setembro. As beneficiárias são empresas vinculadas a multinacionais do ramo dos agrotóxicos. Entre elas a Dow AgroSciences Sementes & Biotecnologia Brasil Ltda., a Du Pont do Brasil S.A. e a Monsanto do Brasil Ltda.
O procurador requisitou informações sobre a existência de estudos técnicos capazes de afastar os riscos “à saúde pública, à qualidade dos alimentos brasileiros, à biodiversidade e ao meio ambiente.” Sustenta que a comercialização das sementes transgênicas tem que ser precedida de audiências públicas e análises conclusivas sobre os riscos.
Citando dados de um grupo de estudos do Ministério do Desenvolvimento Agrário, o procurador Anselmo Lopes afirma que “a liberação de organismos geneticamente modificados resistentes a agrotóxicos funciona como fator multiplicador do consumo de agrotóxico no Brasil.”
Por quê? Mais resistentes a herbicidas, as sementes transgênicas tornam-se mais lucrativas, diz o procurador. Por essa razão, são as preferidas dos grandes produtores agrícolas. O que a Procuradoria deseja saber é se o aumento da produtividade é obtida com prejuízos à saúde e ao ambiente.

NO BLOG UCHO.INFO

25 anos da Constituição: OAB convida Lula e Sarney para evento e imprensa se cala diante do absurdo
Óleo de peroba – O mundo há de acabar e o brasileiro não terá visto todos os absurdos da política nacional. O ucho.info preferiu aguardar algumas horas na expectativa de que a grande imprensa criticaria a homenagem que a Ordem dos Advogados do Brasil fez a dois dos mais nefastos políticos brasileiros, Lula e José Sarney, por ocasião dos 25 anos da promulgação da Constituição Federal de 1988. Outras personalidades da política foram homenageadas pela OAB, mas o escárnio maior ficou por conta da presença de Sarney e Lula.
Durante evento na sede da OAB, em Brasília, Lula entregou ao presidente da entidade a proposta de Constituição formulada pelo PT e disse que se o documento fosse aprovado o Brasil tornar-se-ia “ingovernável”. O petista disse que na proposta do partido havia pontos radicais, como a reforma agrária e o imposto sobre fortunas, que nos dias atuais alcançariam muitos dos companheiros que usaram a corrupção para enriquecer.
É difícil compreender o critério adotado pela OAB para convidar Lula, que à época disse no Congresso havia 300 picaretas, antes de abandonar a labuta parlamentar. Fosse pouco, Lula foi quem capitaneou o movimento que levou o PT a não assinar o projeto que criou a Constituição de 1988.
José Sarney, o caudilho maranhense que à época da promulgação da Carta Magna estava presidente da República, também desfiou o seu cipoal de sandices no evento da OAB. Disse o tiranete da terra do arroz de cuxá: “Eu critiquei alguns pontos da Constituição. Mas reconheço que no capítulo dos Direitos Individuais, no capítulo dos Direitos Humanos, no capítulo dos Direitos Sociais ela é irrepreensível, das mais avançadas do mundo”.
Esse tipo de declaração é um tapa na cara do povo maranhense, que há pelo menos cinco décadas é submetido aos desmandos do grupo político comandado pelo nefasto José Sarney, que recheou o livro “Honoráveis Bandidos”, cuja venda foi proibida no Maranhão. Sarney abusa da desfaçatez ao falar em democracia e direitos humanos e individuais, pois na capitania hereditária em que se transformou o Maranhão a população morre na porta dos hospitais públicos, enquanto os membros do clã recorrem aos mais badalados e caros hospitais particulares do País.
Sarney e Lula, que um dia já trocaram ofensas pesadas, se merecem, pois representam a escória da política nacional. Patrocinam a corrupção com a mesma facilidade e ousadia com que enganam a opinião pública, sempre a bordo de discursos mirabolantes e embusteiros.
Pelo menos sete a cada dez advogados brasileiros não podem ouvir falar em Sarney e Lula, mas a entidade que representa a classe decidiu convocar como estrelas do evento dois políticos que já provaram em diversas ocasiões que têm o DNA do banditismo. Fora isso, causou estranheza o fato de OAB, que tanto defende a democracia e a liberdade de expressão, se curvar diante de dois confessos adeptos do totalitarismo.
Mesmo assim há ainda aqueles que acreditam nos políticos e nas instituições do País. A OAB, ao que parece, insiste em reentrar para História, só que desta vez pela porta do fundo, onde será recepcionada pelos bandoleiros de Lula e Sarney. Só faltou a OAB convidar para o evento Fernandinho Beira-Mar e Elias Maluco, pois assim configuraria o crime de formação de quadrilha.

Edinho Lobão, o senador acidental, tenta pegar carona na crise política dos Estados Unidos
Piada de salão – Com a devida licença do lobista-fugitivo Lula, um dos mais conhecidos comunistas de boteco, “nunca antes na história deste país” se viu tamanha degradação na política. Enquanto os parlamentares se esforçam para maquiar algumas medidas com o intuito de dar uma resposta ao clamor das ruas, assuntos sérios e de interesse do Brasil e dos brasileiros são tratados, com o conhecido desdém, por oportunistas que creem que um terno e uma gravata são suficientes para garantir doses de genialidade.
Apesar de paralisado por causa da incompetência do desgoverno da petista Dilma Vana Rousseff, o Brasil tem orçamento anual de mais de R$ 2 trilhões (o de 2013 está fixado em R$ 2,276 trilhões), sendo que o direcionamento dessa inimaginável fortuna é decidido por pessoas que conhecem as necessidades da nação, mas preferem fazer politicagem com o suado dinheiro do contribuinte.
Como se fosse pequeno o escárnio que se esparrama pelo País, a Comissão Mista do Orçamento, no Senado Federal, tem como presidente o senador Edison Lobão Filho (PMDB), o Edinho, playboy conhecido no Maranhão e suplente do pai, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, que sequer sabe como trocar uma lâmpada queimada.
Nesta quarta-feira (2), durante debate na Comissão de Constituição e Justiça do Senado sobre o projeto que trata do orçamento impositivo, Edinho teve um lampejo de genialidade (sic) e usou a paralisia da máquina pública norte-americana, fruto da intransigência obtusa dos republicanos, para defender a necessidade de aprovação da matéria.
Na condição de suplente, Edinho Lobão engrossa o assustador grupo de senadores sem voto, o que é preocupante para um país que necessita de políticos experientes e com capacidade para dirimir as muitas demandas que diuturnamente aterrissam no Congresso Nacional. Não se pode querer que o País avance, mesmo que minimamente, enquanto a presidência da Comissão de Orçamento for objeto de negociação política e sujeita a rodízio dentro dos partidos.
Ademais, é no mínimo temerário colocar na presidência da mencionada comissão alguém que foi acusado de envolvimento no escândalo do programa “Minha Casa, Minha Vida”, de uso de “laranjas” para sonegar impostos e que, recentemente, retirou da proposta do novo regimento interno do Senado a sugestão para que os senadores sejam obrigados a se comprometer a agir com ética “na atividade política” e como cidadão. Mesmo assim, com um currículo invejável e que dispensa maiores apresentações, Edinho Lobão custa aos brasileiros a bagatela de R$ 130 mil por mês.
Foi com pessoas desse naipe, como Lobão e Lobinho, que o caudilho José Sarney conseguiu transformar o Maranhão no mais miserável estado brasileiro, onde impera um criminoso apartheid que ostenta o carimbo do clã político da Praia do Calhau e do Convento das Mercês. Por sua história e pela bravura de seu povo, o Maranhão merece dias melhores.

NO BLOG ALERTA TOTAL

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Leia também o site Fique Alerta – www.fiquealerta.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Tornou-se realidade ontem um dos maiores negócios gestados nas conversas ocultas do Mensalão, entre Marcos Valério, José Dirceu e outros personagens ilustres que ficaram milagrosamente de fora da Ação Penal 470. Trata-se da fusão entre a Portugal Telecom e a Oi – criando uma empresa transnacional gigantesca, a Corp-Co, sem um controlador definido, o que é perfeito para esconder a participação de políticos e seus parentes na sociedade.
No mercado, ontem, só se lembrava das famosas viagens a Portugal, descritas sem muitos detalhes no processo do Mensalão, de Marcos Valério (apontado como operador do esquema) e de José Dirceu (que acabou injustamente julgado como o chefe da quadrilha, até que os embargos infringentes possam livrá-lo dessa pecha maldita). Na fofoca mercadológica, a fusão PT-Oi já era um plano bem antigo, que só aguardava a oficialização de outro mega acordo transnacional, entre a Telefonica de Espanha e a Telecom Itália, para ser anunciado ao público.
Pouca gente se lembra que está em andamento uma investigação aberta em abril passado pela Polícia Federal para investigar se Luiz Inácio Lula da Silva se beneficiou do esquema de corrupção do Mensalão, com repasses ilegais de dinheiro da Portugal Telecom para o PT – conforme denunciou o publicitário Marcos Valério ao Ministério Público Federal, em setembro do ano passado.
Neste mesmo rolo a ser investigado pela PF, Valério meteu Antônio Pallocci Filho (então ministro da Fazenda de Lula e hoje ministro informal de Dilma e captador de recursos para a campanha presidencial de 2014). Na versão valeriana, Palocci teria articulado o acordo para uma fornecedora chinesa da PT para transferir US$ 7 milhões ao PT.
Valério também revelou que atuou como emissário de Lula, em 2005, quando viajou a Portugal junto com seu ex-advogado Rogério Tolentino e o ex-secretário do PTB, Emerson Palmieri. O objetivo foi amarrar o acordo “PT-verdinhas-PT”. A grana captada teria sido usada, em parte, para pagar dívidas de campanha com o publicitário Nizan Guanaes e com a dupla sertaneja Zezé de Camargo e Luciano.
Lula escapou, por milagre, de envolvimento no processo inicial do Mensalão – julgado pelo Supremo Tribunal Federal, mas ainda não encerrado, graças aos recursos infindáveis. O lentíssimo andamento do Rosegate – com jeitinho de pizza – indica que o caso Lula tem tudo para demorar uma eternidade, até terminar dando em nada, como de costume. No Brasil, o tempo é o senhor da impunidade...
Todo mundo no mercado também sabe que José Dirceu sempre teve relações estreitas com a Portugal Telecom. Por ironia, a sigla da empresa é PT... Dirceu também tem estreitas relações com o grupo português OnGoing - um dos maiores acionistas da Portugal Telecom, que já tinha participação na Oi.
Em Portugal, o OnGoing controla o grupo Editorial Económico, também líder do mercado português de informação sobre negócios - com o jornal Diário Económico e o canal de televisão Etv. Já no Brasil, o Ongoing é acionista minoritária da Ejesa, que edita os jornais Brasil Econômico, O Dia, e Meia Hora. Aliás, deve ser apenas mera coincidência que a esposa de Dirceu, Evanise Santos, seja diretora de marketing do grupo no Brasil... 
E a família da Silva? Através do empreendedor Fábio Luiz Inácio da Silva, fez grandes negócios com a Oi, No mercado, é dado como pule de 10 que Fábio e parentes tenham participação acionária minoritária, não identificável na Oi. Agora, com a criação da CorpCo, os papéis ficam mais valiosos e valorizados ainda. E seus donos não vão aparecer aos olhares profanos, já que as ações estarão dispersas em bolsa. A previsão é que não haja sócios com mais de 10% de participação.
A Corp-Co nasce gigantesca em todos os aspectos. Terá receita anual de R$ 35,7 bilhões. Investimentos previstos de R4 8,6 bilhões. Mais de 100 milhões de clientes no Brasil, Portugal e demais países de língua portuguesa. O único probleminha da nova empresa é uma enorme dívida líquida de R$ 41,2 bilhões. Também é um problemaço a dívida da Oi, que subiu de R$ 25 Bilhões para R$ 32 bilhões, nos últimos 12 meses registrados até junho passado.
No Senado, ontem ouviu-se um comentário irônico sobre este meganegócio transnacional: “Foi mais um batom na cueca do Mensalão, mas a imprensa nem vai ligar para isso”...
Recadinho ao STF?

Poderosas Nações Indígenas...
Impressionante o poder de mobilização e a capacidade logística de nossos coitadíssimos povos silvícolas supostamente ainda vivendo em estágios inferiores do desenvolvimento...
Eles ontem conseguiram juntar centenas de índios para mobilizações, com certa truculência, em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro, ganhando espaço na mídia tupiniquim e transnacional.
Com bordunas, lanças, arco e flecha, os indígenas, em especial os caiapós, conhecidos como povo guerreiro, cantavam e dançavam durante os percursos dos protestos...
O Banco Central da Selva deve produzir recursos fáceis para financiar todo esse verdadeiro teatro operacional...
Entrega tudo...
Isso só mostra o acerto do governo petista em ter ratificado na ONU, em 13 de setembro de 2007, a famosa Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas...
Também comprova a acertadíssima decisão do Supremo Tribunal Federal de homologar a reserva-nação indígena Raposa do Sol...
Índios com tamanha capacidade guerreira, e morando em terras cheias de riquezas biológicas e minerais, merecem mesmo formar nações soberanas dentro do Brasil, principalmente na Amazônia internacionalizada, para alegria da Nova Ordem Mundial Globalitária...
Autoreclusão

Espionice aguda...
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.


NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES

Na festa promovida pela OAB para celebrar o 25º aniversário da Constituição de 1988, que o PT se recusou a assinar no dia da promulgação, o ex-presidente Lula confirmou que, se descobrissem que o governo simpatizava com o calendário gregoriano, os ferozes oposicionistas do século passado proporiam a adoção do calendário chinês. “O PT foi o único partido que, no dia da instalação da Constituinte, entregou um projeto de Constituição”, lembrou o palanque ambulante. “Só tínhamos 16 deputados, mas éramos desaforados como se fôssemos 500″. (Desaforado, como ensina o glossário da novílingua lulopetista, é o adjetivo que se deve aplicar a companheiros carentes de juízo e neurônios, que não resistem à tentação da molecagem irresponsável quando deliberam sobre assuntos relevantes).
“Se a Constituição que a gente apresentou fosse aprovada”, admitiu com o sorriso jocoso de quem retransmite uma previsão de Guido Mantega, “certamente seria ingovernável, porque éramos muito duros na queda”. No glossário da novilíngua, duro na queda é a expressão que designa quem confunde teimosia com coerência, é incapaz de refletir sobre ideias divergentes, rejeita o convívio dos contrários, sonha com o partido único e persegue o poder perpétuo. Há dez anos no controle do governo federal, os devotos continuam tão “duros na queda” quanto nos velhos tempos. O mestre mudou para pior.
Nesta terça-feira, por exemplo, aproveitou o sarau na OAB para proclamar-se Patrono do Judiciário e Controlador-Geral do Supremo Tribunal Federal. Caprichando na pose de Juiz dos Juízes, informou ter descoberto que os ministros devem usar a toga por menos tempo. “Se tudo no país pode ser renovado, por que um juiz tem que ficar a vida inteira?”, comparou. “Eu acho que tem que ter mandato em tudo quanto é lugar, porque senão as pessoas ficam 35, 40 anos”. Ele garante que a nova fórmula “teria outra vantagem: a alternância”. Mas ainda não decidiu se a idade limite para a aposentadoria “vai ser 75 anos ou vai ficar como está”.
O fundador do Brasil Maravilha reiterou que, se pudesse voltar no tempo, corrigiria um dos raríssimos erros que cometeu. “Eu teria mais critério para nomear ministros do Supremo”, penitenciou-se com sotaque de pecador no confessionário. Mais critério, no caso, quer dizer mais desfaçatez, ou nenhuma vergonha. Lula nunca levou em conta os dois pré-requisitos constitucionais que antigamente orientavam o preenchimento de vagas no STF: eram indicados pelo chefe do Executivo e sabatinados pelo Senado apenas juristas dotados de notório saber e reputação ilibada.
Lula sempre indicou (e os senadores engoliram sem engasgos) doutores que lhe pareceram prontos para pagar a toga com a absolvição de bandidos companheiros e cumprir disciplinadamente as determinações do presidente que lhes garantiu o empregão. Com o julgamento do mensalão, descobriu que existem juízes independentes e sem medo. A decepção e o ressentimento induziram o estadista de galinheiro a parir a aberração com que sempre sonharam os bahcaréis de porta de cadeia: a Teoria do Mais Critério.
Dos ministros nomeados por Lula, permanecem no STF Joaquim Barbosa, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli. Os dois primeiros não chegariam lá se o chefe do Executivo tivesse seguido a teoria que inventou. O nome de Lewandowski foi soprado por Marisa Letícia, que vivia ouvindo da vizinha elogios superlativos ao filho desembargador. A indicação acabou dando certo, mas o primeiro dos selecionados com mais critério foi Dias Toffoli. Duas vezes reprovado no exame para o ingresso na magistratura, ex-advogado do PT, ex-assessor de José Dirceu na Casa Civil, ex-chefe da Advocacia-Geral da União, tinha tudo para brilhar como ministro da defesa dos quadrilheiros do mensalão. Bingo.
Lula deveria ser mais amável com juízes que qualifica de “ingratos”, caso do já aposentado Ayres Britto e, sobretudo, de Joaquim Barbosa. Se fossem menos clementes, ambos teriam argumentos de sobra para defender a instalação do ex-presidente no banco dos réus. Os ministros fingiram acreditar que Lula nunca soube de nada que ocorria nas salas ao lado, acima e logo abaixo do gabinete presidencial. Também fingiram nunca ter ouvido o que disse José Dirceu mais de uma vez: “Nunca fiz nada sem a autorização do presidente Lula”.
Se os julgadores optassem por um tratamento menos compassivo, este começo de primavera encontraria o Juiz dos Juízes pendurado em meia dúzia de embargos infringentes. E Dirceu teria muito mais chances de repassar a patente de chefe de quadrilha.

Publicado no Globo de 1º-10-2013
ARNALDO JABOR
A extensa reportagem da revista inglesa The Economist sobre o Brasil devia servir como um programa de governo para a presidenta Dilma. A revista é reconhecidamente a melhor do mundo em seriedade e profundidade de informação. No entanto, nossa raivosa e arrogante Chefa considerou a matéria uma espécie de “oposição” à sua administração cada vez mais “bolivariana”: “A revista está mal informada etc.” e repetiu os slogans que seus assessores petistas lhe sopram. É tão impressionante isso tudo. O tom geral da matéria deplora, lamenta que o Brasil, com todas as condições para uma decolagem, um “take off”, esteja jogando tudo para o alto, tanto pelo olho nas eleições quanto pela teimosia ideológica de enfiar o país dentro de um programa arcaico e inútil. Claro que os governistas acusarão a revista de “imperialista”, de “neoliberal”, de estar do lado das “grandes corporações” ─ o mesmo uso que fizeram sobre a espionagem americana na Petrobras (será que descobriram por que a Petrobras comprou uma refinaria no Texas por 1 bilhão e duzentos milhões de dólares que não consegue vender nem por 100 milhões?). » Clique para continuar lendo

NA COLUNA DO RODRIGO CONSTANTINO










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