O PENSAMENTO NÃO PROCEDE DO CÉREBRO

Cérebro: a tela de cinema

“Desse modo, o pensamento não procede do cérebro. Este tem a função orgânica de registrá-lo e, vestindo-o de palavras, externá-lo, como por intermédio da arte nas suas incontáveis apresentações.” – Joanna de Ângelis

RICARDO ORESTES FORNI 
iost@terra.com.br
Tupã, SP (Brasil)

A revista VEJA, edição 2334 de 14 de agosto de 2013, página 8, traz a seguinte chamada: “O CONTROLE DAS LEMBRANÇAS – Como no filme Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças, a ciência está perto de fazer com que uma pessoa, assim como a personagem Clementine (Kate Winslet), esqueça a dor do fim de um relacionamento, ou apague outras lembranças indesejadas. Proteínas que atuam no cérebro têm o poder de impedir que uma memória seja acessada – e alguns medicamentos prometem induzir a produção dessas substâncias. Mas isso não mudaria nossa personalidade? Reportagem no site da VEJA ouviu pesquisadores envolvidos nos estudos avançados da memória”.
Que papel executaria nosso cérebro físico? Seria ele o projetor de um filme que é enviado para uma tela de cinema, ou seria ele simplesmente a tela em si? Onde estaria localizada a memória? No órgão material? Em que localização: hemisfério direito ou esquerdo? De que memória falamos, da recente ou do arquivo indelével de um Espírito em seu longo trajeto evolutivo? Quem desejar conhecer em profundidade sobre a personalidade, manifestação exterior de uma individualidade (Espírito) naquela reencarnação específica, leia o livro de Hermínio C. Miranda, Alquimia da Mente. Lições inesquecíveis e surpreendentes ali serão encontradas. Por exemplo, a desse trecho da página 89: “Por enquanto e por um tempo que ainda não podemos estimar, as pesquisas continuam centradas no ‘fora’, ignorando, provisoriamente, o ‘dentro’ das coisas e dos seres. Nada a estranhar, portanto, que a realidade global continue despercebida, porque observada apenas de um lado, o menos expressivo e revelador, aliás”. Exatamente por desconhecer esse “por dentro” é que os cientistas continuam a pesquisar substâncias que atuam sobre a “tela do cinema” ignorando o “projetor” que é o Espírito.
Continuemos com o grande pesquisador Hermínio C. Miranda, agora na página 88 do livro citado: “O cérebro é um mecanismo biológico de apoio à função de pensar. Estamos de acordo nisso? Provavelmente não, mas prossigamos. Na minha ótica, o pensamento não é gerado no cérebro e pelo cérebro, apenas percorre seus circuitos a velocidades ultraluminosas, ou seja, praticamente instantâneas. Mesmo que o pensamento fosse produzido pelo cérebro, ainda teríamos que distinguir a função do órgão e não nos limitarmos a atribuir ao cérebro, como ainda pensa muita gente, a generalização do que ocorre com outros mecanismos corporais. A aceitarmos o que dizem esses respeitáveis pesquisadores, o cérebro segregaria ideias da mesma forma que o fígado secreta a bile, ou o rim produz urina. A questão, contudo, está em que a bile ou a urina são produtos bioquímicos elaborados a partir de outras substâncias previamente introduzidas no corpo e que precisam ser processadas, redirecionadas ou eliminadas, de acordo com as necessidades da economia interna do organismo. O cérebro, contudo, não trabalha com substâncias materiais e sim com impulsos de energia. Ele pode até expedir comandos para que se produzam tais ou quais substâncias exigidas pela tarefa de viver, seja no seu próprio âmbito, seja em glândulas espalhadas pelo corpo, mas sua tarefa não se reduz à de um pequeno e complexo laboratório químico.
Acontece que, ao examiná-lo, no elogiável esforço de deslindar seus mistérios, a ciência se põe do lado da matéria, tentando espiar o que se passa no que poderíamos chamar de ‘lado de lá’, onde imperam impulsos energéticos. Diziam os instrutores do prof. Rivail que o efeito inteligente tem de provir, necessariamente, de uma causa inteligente. Teriam os elementos bioquímicos que operam no âmbito do corpo humano essa condição? Seriam inteligentes? Saberiam fazer escolhas, por si mesmos? Tomar decisões? Promover modificações de comportamento e de atitude? Se não têm eles essa autonomia, de onde vêm os impulsos inteligentes que os põem em ação?”
Que maravilha que o arquivo definitivo de tanta sabedoria se encontra do “lado de lá”, no “dentro” dos seres, porque sabedoria como essa do grande professor Hermínio C. de Miranda continua no inconsciente mais consciente que a ciência não pode sequer supor em sua vã filosofia e raciocínio! E esse “inconsciente” agora desencarnado e na posse da infinita consciência cósmica, se prepara para nos administrar novas e grandes lições no retorno dessa individualidade em nova personalidade entre nós, pobres mortais, e orgulhosos e teimosos ignorantes da Grande Realidade...

Extraído da Revista O Consolador (Crônicas e Artigos), Ano 7 - N° 330 - 22 de Setembro de 2013.

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