DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 23-8-2013

NO ESTADÃO

Casa e pensão de Renan custam o dobro do salário
Só a compra de imóvel em área nobre consome R$ 38,6 mil; senador recebe R$ 21,3 mil líquidos do Congresso, mas alega ter rendimentos de empresa

Andreza Matais e Fábio Fabrini - O Estado de S. Paulo

BRASÍLIA - As despesas do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), com a compra da casa de um empreiteiro por R$ 2 milhões e o pagamento de pensão a uma filha vão consumir 87% da renda declarada pelo senador, de R$ 51,7 mil. Os gastos representam mais que o dobro do salário que ele recebe como congressista, de R$ 21,3 mil líquidos.
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Se cumpridas essas obrigações, o senador terá para viver R$ 6,3 mil mensais, ou 13% de tudo o que diz ganhar em atividades públicas e privadas. Para os padrões de Brasília, o valor impõe hábitos espartanos a um chefe de Poder. A capital é a terceira cidade de maior custo de vida do País, segundo estudo da consultoria americana Mercer, divulgado em 2011.
Como o Estado revelou nesta quinta-feira, 22, Renan comprou em maio uma casa de 404 metros quadrados construída no Lago Sul, área mais valorizada de Brasília. No mercado, segundo imobiliárias, o imóvel custaria pelo menos R$ 3 milhões, 50% mais que o registrado em cartório. O negócio foi feito com o construtor Hugo Soares, por meio de um contrato paralelo cujos detalhes não constam da escritura.
Ao Estado, o senador explicou ter pago R$ 240 mil à vista, como sinal, e assumido uma dívida com o empreiteiro no valor de R$ 760 mil, a ser quitada em cinco prestações semestrais - o equivalente a um comprometimento mensal de R$ 25,3 mil, por dois anos e meio. O restante do valor, R$ 1 milhão, foi financiado pela Caixa em 22 anos, com parcela inicial de R$ 13,2 mil. Só as dívidas para adquirir o imóvel comprometem R$ 38,6 mil por mês.
Atualmente, Renan paga ainda R$ 6,8 mil mensais de pensão à jornalista Mônica Veloso, com quem teve uma filha. O relacionamento custou-lhe a presidência do Senado, em 2007, após denúncias de que as despesas pessoais da jornalista e da filha eram pagas pelo lobista de uma empreiteira. Na época, a pensão era de R$ 16,5 mil.
Denúncia 
No início deste ano, pouco antes de Renan reassumir o comando do Senado, a Procuradoria-Geral da República denunciou o parlamentar à Justiça por forjar renda para justificar os pagamentos a Mônica. O senador não teria condições de pagar as despesas da jornalista com base no rendimento declarado à Receita.
Os ganhos de R$ 51,7 mil mensais apresentados por Renan para a compra da casa vêm, segundo o próprio, do Senado e da Agropecuária Alagoas, da qual é dono. Procurada, Mônica disse nesta quinta-feira que, com base na renda, vai requerer aumento da pensão paga atualmente, fixada por meio de acordo judicial. “Com certeza, vou pedir a revisão”, afirmou. Seu advogado, Pedro Calmon Filho, afirmou que, para fazer o acordo, Renan só apresentou os ganhos como congressista.
Três anos e quatro meses antes de ser vendida a Renan, a casa no Lago Sul havia sido comprada por Hugo Soares por R$ 1,8 milhão, ou seja, R$ 200 mil a menos que o negociado agora. De lá para cá, a construção de tijolinhos expostos foi repaginada e hoje exibe fachada branca, com vidros decorativos.
São duas salas, quatro quartos, três banheiros sociais, dois quartos de serviço e área descoberta com piscina, conforme registro em cartório. Vizinho de embaixadas, o imóvel é ocupado por dois filhos de Renan. O senador continua morando na residência oficial do Senado.
Procurada nesta quinta-feira, 22, a assessoria de Renan não se pronunciou até a publicação desta matéria.

NA FOLHA DE SÃO PAULO

Dilma driblou seguranças e saiu de moto pelas ruas de Brasília, diz ministro
VALDO CRUZ
DE BRASÍLIA
ANDRÉIA SADI
DO PAINEL, EM BRASÍLIA

"Coloquei o capacete e saí andando de moto pelas ruas de Brasília." A revelação, com ares de felicidade, foi feita de forma absolutamente casual pela presidente Dilma Rousseff a um incrédulo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB-MA).
"Eu também não acreditei na hora, mas, quando encontramos o Amaro no elevador, passei a acreditar", disse o ministro, ao perceber a reação dos repórteres à história. A conversa, segundo Lobão, ocorreu durante um encontro na semana passada.
Lobão se referia ao chefe da Segurança Presidencial, general Marcos Antônio Amaro, com quem ele e Dilma esbarraram ao final da conversa. Dilma foi logo se gabando: "Nem ele ficou sabendo", disse, confiante de que sua escapada havia sido sigilosa.
O general surpreendeu a presidente. "Fiquei sabendo, sim, mandei acompanhar a senhora", foi logo dizendo o chefe da segurança de Dilma, informando que havia orientado uma equipe a segui-la à distância para não acabar com o sentimento de que estava fazendo uma aventura às escondidas.
Como se queixam alguns ex-presidentes, no Brasil o governante acaba desaprendendo a abrir portas com a própria mão.
Jean Galvão/Editoria de Arte/Folhapress 
Ao relatar sua experiência, cuja data não foi revelada, Dilma contou ao ministro sua sensação de andar de moto pela capital: "Senti melhor os ares de Brasília".
Foi um elogio poético, dado que a cidade passa pelo seu tradicional período de seca, quando a umidade do ar chega a níveis saarianos.
É incerto se Dilma estava na garupa de alguém ou se arriscou-se a pilotar. Segundo o Palácio do Planalto, que não comentou a estripulia, a presidente não tem carteira de habilitação nem sabe dirigir motocicletas.
Ainda surpreso pela revelação, Lobão cobrou da presidente os riscos de segurança envolvidos no hobby: "A senhora não tem de se preocupar só com você e a Paula [filha da presidente], tem de se preocupar também com 200 milhões de brasileiros".
Dilma sorriu, agradeceu a preocupação do ministro, mas disse: "A vida é cheia de riscos. Tudo que se faz na vida importa riscos".
Ao ouvir da Folha o relato de Lobão, um ministro próximo de Dilma mostrou-se descrente. "A presidente, andando de moto? Não acredito", disse. Mas há precedente na relação da mandatária com as máquinas.
O secretário-executivo do Ministério da Previdência Social, Carlos Gabas, é um apaixonado por motos. Dono de uma Harley-Davidson, marca mítica norte-americana, ele conta que Dilma não só pediu para subir no modelo como posou para fotografia.
A fuga não é inédita. Como lembrou Lobão, o general João Batista Figueiredo (1918-1999) costumava deixar os seguranças loucos ao escapar para voltinhas de motocicleta durante sua Presidência (1979-1985).
"Foi uma aventura da presidente. Ela merece. O cargo limita muito as opções de lazer dela. Não dá para frequentar normalmente teatro, cinema, restaurantes", disse.


NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

Anunciada pelo Ministério da Saúde na quarta (21), a “importação” de 4 mil médicos cubanos ao Brasil desperta, além de controvérsias sobre a legalidade da contratação, expectativa sombria sobre a continuidade do serviço, através da Organização Panamericana de Saúde e seu braço-direito cubano privado, a Servimed: a possibilidade de deserção. Mas Cuba contorna o “problema” com um passaporte válido apenas na ilha.

Serão cidadãos de segunda classe os 4 mil médicos cubanos, que receberão da ditadura castrista apenas 7% dos R$ 10 mil pagos pelo Ministério da Saúde: o artigo 5º da Constituição diz que estrangeiros e brasileiros têm iguais direito à vida, liberdade, igualdade e segurança.

Presidente nos EUA da ONG Cuba Archive, a cubana Maria Werlau diz que o “passaporte vermelho” substitui papéis retidos por “supervisores”.

Muitos médicos se inscrevem em Cuba visando possível fuga, mas o controle depende do país: cerca de 2 mil fugiram entre 2006 e 2010.

Se aplicada aqui a “Lei de Tarso” (Genro), que deportou dois pugilistas cubanos que queriam asilo, o “passaporte vermelho” está descartado.

Lula e Dilma são a prova viva da eficiente medicina cubana: curaram o câncer em São Paulo, mas Hugo Chávez morreu da doença em Cuba.

Às vésperas da cassação do irmão, deputado Natan Donadon, preso na penitenciária da Papuda, em Brasília, o ex-prefeito Melki Donadon (PTB-RO) procurou o presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), para se queixar de que o deputado considerado ladrão transitado em julgado tem problemas de saúde (é asmático) e de relacionamento tenso na prisão, além de não se alimentar nem dormir direito.

Henrique Alves ouviu o relato, mas deixou claro que não há nada a fazer. A cassação será votada no Plenário da Câmara na quarta (28).

A três meses do final de sua gestão na presidência do Tribunal Superior Eleitoral, a ministra Carmen Lúcia inovou, pedindo ao TCU auditoria prévia nos atos e contratos de sua gestão. O grupo designado pelo TCU começa os trabalhos nesta quinta-feira. A iniciativa é inédita.

Advogados voltaram a criticar o ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal. É que sua frase, reproduzida inclusive nesta coluna (“Justiça que tarda não é justiça”), seria de outro Barbosa, o Rui.

…se o paciente já não entende a letra do médico, agora também não vai entender o que ele fala.



NO BLOG DO CORONEL


O Supremo Tribunal Federal rejeitou ontem o recurso apresentado pelo ex-tesoureiro petista Delúbio Soares para tentar reduzir a pena que recebeu no julgamento do mensalão no ano passado. Figura-chave do esquema que distribuiu milhões de reais a partidos que apoiaram o governo no primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2006), Delúbio teve seus pedidos recusados por unanimidade na sessão de ontem.
Na atual fase do processo, os ministros do STF já rejeitaram recursos apresentados por 13 dos 25 condenados no julgamento. A sessão ontem foi encerrada durante a análise dos pedidos do principal operador do esquema, o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, que será retomada na próxima semana. Ao rejeitar o pedido de Delúbio, o Supremo rechaçou uma das teses apresentadas pelo ex-ministro José Dirceu e outros petistas, para quem um erro cometido durante o julgamento levou a punições excessivamente rigorosas.
A lei que define as penas para o crime de corrupção foi alterada em novembro de 2003, e os petistas querem que suas penas sejam fixadas pela lei antiga, mais branda.Eles dizem que a lei antiga deve ser aplicada porque era a que estava em vigor em outubro de 2003, quando o ex-presidente do PTB José Carlos Martinez morreu e o PT começou a negociar com o partido os repasses do mensalão.
Mas o acórdão do julgamento, que resume as decisões tomadas no ano passado, diz que a morte de Martinez foi em dezembro de 2003, ou seja, depois da mudança que tornou a lei mais severa. O erro na data foi reconhecido na sessão de ontem pelo ministro Ricardo Lewandowski, mas ele mesmo explicou que o equívoco era irrelevante, e por isso o STF rejeitou o recurso de Delúbio.No entendimento do tribunal, o ex-tesoureiro não cometeu o crime de corrupção só na época em que o PT selou o acordo com o PTB, mas de forma continuada nos anos seguintes, enquanto o esquema do mensalão funcionou.
O mesmo entendimento foi adotado na fixação das penas atribuídas a Dirceu e ao ex-presidente do PT José Genoino, que ainda não tiveram seus recursos analisados."Considerou-se no caso, assim como os demais corréus, [que Delúbio] praticou o delito em continuidade delitiva, não somente antes, como também depois da alteração da lei", disse o presidente do STF, Joaquim Barbosa.Lewandowski foi o único a admitir o erro no acórdão, mas deixou claro que isso não muda nada: "Aponto que há um erro, que há de ser corrigido", disse. "No entanto, esse erro não tem impacto sobre o resultado do julgamento."
Delúbio foi condenado a 8 anos e 11 meses de prisão, em regime fechado. Como a decisão foi apertada em relação ao crime de formação de quadrilha, ele ainda poderá apresentar ao STF novos recursos.
Enivaldo Quadrado, ex-sócio de uma corretora que repassou recursos do mensalão para o PP, foi o único réu a ter um recurso atendido até agora. O STF aceitou ontem converter sua pena, de 3 anos e 6 meses, para multa e prestação de serviços comunitários, como ocorrera antes com outros condenados que receberam penas inferiores a 4 anos. (Folha de São Paulo)


A Justiça Eleitoral de cinco Estados apontou possíveis irregularidades em assinaturas de apoio apresentadas pela Rede para sua oficialização como partido político. No Espírito Santo, o partido entregou a ficha de uma eleitora analfabeta e que, segundo o juiz eleitoral, votou na eleição de 2012 "mediante coleta de sua digital". Chamada ao cartório, ela disse que sabe escrever seu primeiro nome e o reconheceu na ficha, mas não os sobrenomes, escritos por outra pessoa. Segundo o juiz, ela "sequer sabia que o primeiro nome lançado na lista de apoiamento à Rede, prestava-se à criação de partido, ao contrário, a humilde cidadã pensou que se tratava de recenseamento". O caso foi enviado ao Ministério Público.
Em Santa Catarina, dois juízes identificaram assinaturas diferentes com grafia semelhante. Um deles pediu instauração de inquérito à Polícia Federal pela "semelhança das assinaturas constantes em algumas fichas, o que pode, em tese, evidenciar fraude". No Rio e na Bahia, juízes também pediram investigações. Ontem, a Folha mostrou que o Judiciário paulista pediu investigações sobre assinaturas em quatro cidades.
Em Mogi das Cruzes, a Rede apresentou a ficha do estudante Allan Henrique Chaves Pudo, 25. Ele foi chamado ao cartório após a constatação da diferença entre a assinatura apresentada e seu registro na Justiça Eleitoral. Lá, confirmou não ter assinado a ficha: "As assinaturas não são nem parecidas". Em nota, a Rede manifestou "apoio às ações da Justiça Eleitoral que buscam identificar suspeitas" e prometeu colaborar. Disse que os casos identificados "representam parcela mínima do total de assinaturas" e que se trata de suspeitas, "que podem ser confirmadas ou não." (Folha Poder)


NO BLOG DO NOBLAT

FRASE DO DIA
"Muito provavelmente me inclinaria pela tese dele [Lewandowski]. Mudaria a situação não só desse réu, mas de muitos outros."(Luis Roberto Barroso, ministro do STF, ao dizer que 'se estivesse julgando pela primeira vez", votaria como Ricardo Lewandowski e daria penas mais brandas no julgamento do mensalão).


O Brasil é um país pitoresco. Quando parece que o apocalipse se aproxima, tudo vira pizza.
Foi mais ou menos o que aconteceu no Supremo Tribunal Federal durante o julgamento dos recursos dos mensaleiros condenados a vários anos de prisão.
Na primeira semana de julgamento dos recursos, dois dos principais juízes - o áspero presidente Joaquim Barbosa e o sibilino Lewandowski - trocaram alguns insultos que pareciam irreparáveis.
O mais grave deles foi proferido por Joaquim Barbosa em relação a Lewandowski.
O presidente do STF acusou o ministro blandicioso e maneiroso de querer fazer “chicana”, o que em juridiquês equivale mais ou menos a gritar “juiz ladrão” na arquibancada.
Barbosa foi acusado de prepotente e autoritário, o que não escapa muito do senso comum sobre o comportamento dele desde que assumiu sua cadeira no Supremo, e mais ainda quando assumiu a presidência, por uma regra que obriga a rotatividade entre eles no cargo máximo.
Sim, Barbosa não é propriamente um gentleman.
Chegaram a escrever aqui mesmo, neste blog (e o dono do blog pode muito bem escrever o que lhe dê na telha) que a destemperança do ministro tem alguma coisa a ver com a questão racial.
Discussão ociosa, excelente para ganhar tempo e para provocar polêmica. Acusar alguém de racista hoje em dia é um esporte mais popular que o críquete na Índia.
O que acontece na verdade é o seguinte: Barbosa não é propriamente um moço de fino trato e se há alguma coisa que ele não tem de admirável são os bons modos. 
É grosso, mal educado, boquirroto, e já demonstrou isso muitas vezes, principalmente quando mandou um juiz calar a boca e dizer que ele só poderia falar com sua expressa autorização durante um encontro com entidades classistas de juízes para debater a aprovação de uma lei que criava novos tribunais federais - ao custo, segundo ele, de 8 bilhões de reais.
O que vamos fazer? Jogá-lo na fogueira com a sua toga esvoaçante? Condená-lo por ser um Pai Tomás que foi nomeado ministro do Supremo por isso e mandar que fique no seu lugar?
O fato é que o que ele denunciou - que o ministro Lewandowski estava tentando fazer “chicana” e diminuir a pena dos mensaleiros através de recursos jurídicos protelatórios - era uma absoluta verdade, e o grito de Barbosa acordou os espíritos adormecidos.
Jamais alguém deveria pensar em Barbosa presidente. Jamais alguém deveria sonhar com salvadores da Pátria e homens providenciais. A História ensina que homens providenciais sempre resultaram em tragédias.
Mas o fato é que o Barbosa casca grossa, mal educado, impertinente, petulante e autoritário matou o ovo da serpente ainda no ninho. Jogou luz sobre a chicana que se articulava e a matou no nascedouro.
Conclusão: mais vale um Barbosa estúpido na mão que um Lewandowski faceiro, elegante e sibilino voando na construção de sua sutil chicana cheia de mesuras.
Sandro Vaia é jornalista. Foi repórter, redator e editor do Jornal da Tarde, diretor de Redação da revista Afinal, diretor de Informação da Agência Estado e diretor de Redação de “O Estado de S.Paulo”. É autor do livro “A Ilha Roubada”, (editora Barcarolla) sobre a blogueira cubana Yoani Sanchez e "Armênio Guedes, Sereno Guerreito da Liberdade"(editora Barcarolla). E.mail: svaia@uol.com.br


O Globo

A CPI mista sobre a Copa do Mundo-2014 não será mais realizada em decorrência da retirada da assinatura de quatro senadores. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), comunicou, durante uma sessão do Congresso Nacional, que o requerimento não atingiu o mínimo de 27 parlamentares para concretizar a proposta. Na Câmara, desfecho diferente: 178 deputados se mostraram a favor, sete a mais do que o necessário.
De acordo com o deputado Izalci Lucas (PSDB-DF), autor do requerimento protocolado no dia 17 de julho, Zezé Perrella (PDT-MG), ex-presidente do Cruzeiro, João Durval (PDT-BA), Jayme Campos (DEM-MT) e Clésio Andrade (PMDB-MG) foram os políticos que desistiram do apoio. Em entrevista ao jornal 'O Estado de São Paulo', ele garante que havia conseguido 28 assinaturas no Senado.


NO BLOG DO REINALDO




NO BLOG DO JOSIAS


Por unanimidade, a Assembleia Legislativa do Ceará aprovou nesta quinta (22) requerimento que obriga o governador Cid Gomes (PSB) a fornecer em 30 dias detalhes sobre o 'caviargate', um escândalo de comida que ameaça comer os responsáveis.
Deve-se a iniciativa do requerimento ao deputado Heitor Férrer (PDT), um opositor que faz barulho em torno do contrato firmado pela administração de Cid Gomes com um serviço de buffet. Coisa de R$ 3,4 milhões só para o gabinete do governador.
Divulgado no início do mês, o contrato prevê o fornecimento de refeições refinadas, com ingredientes tais como caviar, escargot, bacalhau, salmão, presunto de Parma, trufas e pães exóticos.
O documento aprovado pelos deputados estaduais pergunta: quantos e quais foram os eventos realizados durante a execução do contrato?; em que localidades ocorreram os eventos com cardápio fino?; qual a motivação de cada evento?; quanto custou cada evento?
Na segunda-feira (19), Cid ironizara a plataforma culinária dos opositores: “Posso até tirar os pratos exóticos do buffet. Aliás, vou fazer isso. Se querem demagogia, vou mandar retirar coisas exóticas desse cardápio. Tudo o que for com nome francês, com nome inglês e com nome russo vai sair. Vai ficar só nome em português.”
Decorridos três dias, a Assembleia atravessou o requerimento indigesto na traqueia do governador. Curiosamente, a maioria governista fingiu-se de morta. Fingiu tão bem que permitiu a aprovação de um segundo requerimento do deputado Férrer.
Nesse documento, requisitam-se dados sobre gastos com passagens aéreas e aluguel de aviões. Além das cifras, o requerimento pede o nome de quem solicitou as viagens, de quem voou, o destino e o objetivo de cada deslocamento. Considerando-se o histórico de Cid Gomes, esse debate aéreo promete.


O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, informou à cúpula do seu partido, o PMDB, que deixará o cargo em janeiro de 2014, um ano antes do término do seu mandato. Alegou que fará isso para elevar o grau de exposição do vice-governador Luiz Fernando ‘Pezão’ de Souza, candidato à sua sucessão. Dilma Rousseff também foi informada.
Na semana passada, Cabral dissera à repórter Eliane Lobato que cogitava deixar o governo “entre janeiro e abril”. Nos contatos que fez antes com dirigentes do PMDB e com Dilma, ele soou mais categórico: renunciará em janeiro. Deixará a poltrona com o prestígio avariado pelos protestos iniciados em junho. No Rio, as ruas não voltaram completamente para casa. Ora queimam bonecos de Cabral ora indagam: “Onde está Amarildo?”
A despeito da perda de popularidade, o PMDB dá de barato que Cabral será candidato ao Senado na eleição de 2014. Nessa hipótese, o prazo legal para que transferisse o cargo ao vice Pezão seria abril. Significa dizer que, na prática, Cabral abrirá mão de quatro meses de mandato.


NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM

VINDA DE CUBANOS SERVE PARA DEMONIZAR MÉDICOS BRASILEIROS. TRATA-SE DE PROJETO IDEOLÓGICO DO FORO DE SÃO PAULO!

Lula presidiu a reunião do Foro de São Paulo no dia 02 deste mês de agosto na capital paulista. O Foro reúne todos os comunistas latino-americanos e foi fundado por Lula e Fidel Castro em 1990. 

Se há uma área que piorou espetacularmente no Brasil nestes quase 11 anos de governo petista, essa área é a saúde. E é mentira que tenha sido por falta de recursos. Falta mesmo é competência. Por que o governo não conseguiu efetivar a interiorização dos médicos? Porque estes são preguiçosos, venais e não se interessam por saúde pública??? Não! Porque falta estrutura. Ainda que se pagasse um salário de nababo para esses profissionais, é preciso que o médico disponha ao menos de soro, não é mesmo? Se, nos grandes hospitais públicos do país, os doentes vão sendo depositados nos corredores, vocês podem imaginar o que acontece nos rincões.
Querem um exemplo? Entre 2002, último ano do governo FHC, e 2005, terceiro ano já do governo Lula, o número de leitos hospitalares havia sofrido uma redução de 5,9%. Era, atenção!, A MAIS BAIXA EM TRINTA ANOS! Números fornecidos pelo PSDB? Não! Por outra sigla: o IBGE. Em 2002, havia 2,7 leitos por mil habitantes. Em 2005, havia caído para 2,4. A OMS recomenda que essa taxa fique entre 3 e 5.
Num país com uma saúde já em petição de miséria, foram fechados 284 hospitais privados só nos últimos cinco anos. A maioria estava localizada no interior e fazia atendimento pelo SUS. Sem a correção da tabela, quebraram. Clique AQUI para ler esta análise do Reinaldo Azevedo COMPLETA. Recomendo.



NO BLOG UCHO.INFO

PMDB ignora o escrúpulo e leva ao ar programa político em que a estrela maior é o papa Francisco

Audácia dos bofes – Se até agora a política era considerada a arte da incoerência, a partir de quinta-feira (22) pode ser rotulada facilmente como uma homenagem ao descaramento. Isso porque, na noite de ontem, o PMDB abusou da ousadia e levou ao ar um programa político em que a estrela maior foi ninguém menos que o papa Francisco. Durante boa parte do programa, aproximadamente oito minutos, atores contratados para falar sobre democracia dividiam a cena com o chefe da Igreja Católica, que em sua recente estada no Brasil mostrou ser muito popular.
Que os políticos desconhecem as fronteiras da imoralidade todos sabem, mas pegar carona na popularidade e na simpatia do papa foi uma mostra de inconteste de falta de escrúpulos. O mais interessante é que somente nos dois minutos finais é que o programa do PMDB exibiu a imagem de políticos. Numa mostra de que a falta de bom senso não tem limite, pelo menos no PMDB, na telinha da tevê apareceu uma trinca que é verdadeira ode ao pecado: Michel Temer, vice-presidente da República; Renan Calheiros, presidente do Senado Federal; e Henrique Eduardo Alves, presidente da Câmara dos Deputados.
Nos derradeiros dois minutos do programa, a estrela foi Michel Temer, que na maior parte do tempo apareceu ao lado do papa Francisco. A coincidência da abusada incursão televisiva do PDMB ficou por conta de Renan Calheiros, que horas antes de o programa ir ao ar ocupou as manchetes nacionais por ser o mais novo operador do milagre da multiplicação. Com um salário bruto de R$ 25,6 mil mensais, Renan comprou por R$ 2 milhões uma mansão em Brasília, sendo que parte desse montante será pago em parcelas semestrais de R$ 152 mil.
O programa do PMDB, um direito garantido pela legislação eleitoral, teve o seu lado bom. Mostrou aos brasileiros, mais uma vez, que políticos fazem qualquer para ludibriar a opinião pública. Até mesmo pegar carona na imagem do papa. Mas depois que a ateia Dilma Rousseff posou de carola no Vaticano, vale tudo, como cantava o saudoso Tim Maia.

“Importação” de médicos cubanos: a realidade dos fatos e o discurso utópico da esquerda

Pingo nos is – Como sempre acontece quando a esquerda se depara com o contraditório, a cibernética tropa de choque do PT entra em ação para ataques que mesclam desespero com ofensas descabidas.
Em relação à contratação de quatro mil médicos cubanos, a decisão do governo de Dilma Rousseff contraria a lógica, uma vez que os locais para onde serão enviados esses estrangeiros da Medicina carecem da mais básica infraestrutura de saúde. O que explica o fato de médicos brasileiros não terem se interessado por essas vagadas do programa “Mais Médicos”, lançado às pressas na esteira das recentes manifestações populares. Sem contar que o PT precisou de dez anos para descobrir que é deplorável a situação da saúde pública no País.
Nesta quinta-feira (22), sobraram na rede mundial de computadores ataques aos críticos do programa, como se discordar fosse crime. Uma das alegações é que a experiência com médicos cubanos foi bem sucedida em Portugal, onde parcela da sociedade ficará desassistida com a partida dos filhotes de Fidel Castro.
Um dos ataques, chulos como sempre, afirma que é um equívoco afirmar que os médicos cubanos são agentes da sanguinária ditadura castrista. Ora, um profissional da saúde que se sujeita a trabalhar em outro país para receber apenas 10% do salário e ainda volta para casa dando risada, sabendo que terá de enfrentar a miséria decorrente da obsolescência do comunismo e a falta de liberdade, só pode ser um apaniguado dos facinorosos irmãos Raúl e Fidel Castro.
Afirmam os patrulheiros de plantão que os tais médicos cubanos não são agentes castristas, mas em plagas brasileiras tratarão de disseminar a teoria obtusa que levou a ilha caribenha ao caos. Por certo esses médicos não falarão mal do regime cubano, até porque na terra natal deixaram parentes que podem ser presas fáceis nas mãos dos ditadores locais. Só mesmo a cegueira do raciocínio, proporcionada pelo comunismo, é que faz com que esses vigilantes de aluguel acreditem em tamanha utopia.

Escândalo Siemens-Alston pode alcançar Itaipu e Eletronorte, sob a batuta de Sameck e Ademar Palocci
Efeito retardado – O caso do cartel liderado pela alemã Siemens, criado para fornecer trens para o Metrô de São Paulo e a CPTM, começa a perder espaço na mídia. E isso acontece porque ao Partido dos Trabalhadores, que sem empenhou para atingir os adversários políticos, o assunto não mais interessa porque as investigações foram muito além do que a “companheirada” imaginava.
Há dias, o ucho.info publicou matéria em que desafiava o Partido dos Trabalhadores, que continua acreditando a derradeira salvação da humanidade, a abrir a contabilidade da parcela brasileira da Usina de Itaipu, a caixa preta petista que faz inveja à da deusa grega Pandora.
Além de São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal, a Siemens e a Alston recheiam o cardápio de investigações sobre superfaturamento em dois redutos petistas: Itaipu e Eletronorte. A diretoria brasileira da binacional Itaipu é comandada, desde 2003, por Jorge Sameck, homem de confiança do lobista de empreiteira Lula. Sameck é do tipo “bateu, levou”, mas perde o controle quando alguma investigação se aproxima das Cataratas do Iguaçu. Uma devassa nas contas verde-louras da hidrelétrica pode revelar quem é quem no jornalismo nacional.
De acordo com o jornalista Leandro Mazzini, outro reduto petista que pode sucumbir na esteira do escândalo Siemens-Alston é a Eletronorte. No timão do imbróglio estaria ninguém menos que Ademar Palocci, irmão do não menos polêmico Antonio Palocci Filho, algoz do caseiro Nildo e também especialista no milagre da multiplicação. Para quem não se recorda, Ademar Palocci foi denunciado ao Ministério Público de Goiás pelo ex-companheiro de governo, e também de partido, Hélio Moreira Borges, que em depoimento afirmou que “desde 2000 o PT goiano usou dinheiro de origem incerta em campanhas eleitorais”.
Esses desdobramentos explicam o recuo da imprensa amestrada no caso da investigação do suposto cartel, cujas informações sigilosas foram vazadas pelo Cade, órgão vinculado ao Ministério da Justiça e presidido pelo petista Vinícius Duarte de Carvalho.


NO BLOG ALERTA TOTAL


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Leia também o site Fique Alerta – www.fiquealerta.net
Por Jorge Serrão – serrao@alertatotal.net

A alta louca do dólar, que dá prejuízos na importação de combustíveis, mas gera lucros na hora de contabilizar a venda externa de gasolina, não é o maior problema da Petrobrás – com endividamento crescente. Embora tenha apoio internacional, a “presidenta” da companhia, Maria das Graças Foster, teme os efeitos políticos internos de ações e investigações promovidas pelo Ministério Público Federal em negócios internacionais suspeitos de desvio de recursos. 0 suposto Mensalão na Petrobrás assusta o governo Dilma Rousseff.
Investidores nacionais e externos da empresa já fazem lobby para exigir que problemas graves sejam apurados. O procurador Marinus Marsico apura fortes indícios de irregularidades em quatro empreendimentos da Petrobrás. O mais grave é a compra da refinaria Passadena, nos Estados Unidos, por US$ 1,18 bilhão. Existem investidores interessados em denunciar quem levou vantagem na operação.
Outro rolo é um contrato internacional de prestação de serviços de segurança e meio ambiente com a transnacional brasileira Odebrecht, cujo valor era de US$ 825 milhões e acabou caindo para US$ 481 milhões. A venda da refinaria San Lorenzo, na Argentina, também está na mira do MPF. E um contrato com a Vantage Drilling Company para aluguel do navio sonda Titanium Explorer.
A Presidenta Dilma Rousseff está tensa com a Petrobrás. Seu ministro da Fazenda e presidente do Conselho de Administração da Estatal, Guido Mantega, também. A tensão é maior ainda no grupo do ex-presidente da companhia, José Sérgio Gabrielli, unha e carne do Presidentro Luiz Inácio Lula da Silva. No meio da tensão, o desejo de Graça Foster de se livrar do seu diretor Financeiro, Almir Barbassa, que é segurado no cargo pelos grandes bancos internacionais com quem negocia, diariamente, a dívida e o caixa da empresa.
O buraco na Petrobrás pode ter implicações mais profundas que o escândalo do cartel do metrô de São Paulo – habilmente “denunciado” pelos petistas para desgastar a gestão Geraldo Alckmin. Uma investigação séria na Petrobrás tem potencial para derrubar o governo Dilma. Até porque, antes de ser Presidenta, ela presidia o Conselho de Administração da empresa de economia mista, na gestão de Luiz Inácio.
A petralhada está com medinho que o barril de corrupção envolvendo os negócios com ouro negro, gás e contratos de terceirização estoure na véspera da eleição presidencial.
E a Rose?
Perguntinha idiota que o MPF tenta investigar, por clamor de investidores internacionais da petrolífera tupiniquim:
Será que a poderosa Rosemary não tinha nenhum negócio no sistema Petrobrás?
Se as investigações saírem do estranho segredinho judicial, quem sabe se descubra alguma coisa...
Bolsa Medicubano
Em uma ousada jogada de marketing para divulgar o curso “Revalida Cearense”, que está sendo montado para médicos estrangeiros que queiram trabalhar em seu estado, o médico cearense Miguel Schettini Neto está oferecendo bolsa de estudos aos colegas cubanos.
Para fazer jus à bolsa integral, o pai d’égua deverá se submeter a um teste escrito no qual deverá acertar no mínimo 80% dos verbetes apresentados. Depois de seis meses haverá a prova oral.
Objetivando facilitar o desempenho dos colegas cubanos que se candidatarem à bolsa, o Dr. Schettini está divulgando uma lista de 145 verbetes que deverão ser questionados no teste.
Os verbetes
Entre tais verbetes, diversos são conhecidos, também em outras regiões do país.
A seguir, alguns deles: espinhela caída, dor nos quartos, moleira mole, quebranto, frieira, pereba, remela no zói, gastura, tersol, dor de viado, morróidia, pano branco, bicheira, íngua, bicho de pé, dor no espinhaço, bucho quebrado, os quarto arriado, dor nas tabua dos queixos, dor no mucumbú, tirissa, lundu, cobreiro, zôvo virado, juêi dismantelado, etc.
Além desses verbetes, deverá ser exigido uma dissertação de, no mínimo, vinte linhas sobre o programa “Cura Boiola”. 
Enquanto isso, na Sala de Justiça...

Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.



NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES

REYNALDO ROCHA

Poucos atos ofendem mais a dignidade humana que o de enganar, mentir e fazer de quem ouve uma marionete na certeza da inação e do esquecimento.
Hoje somos todos marionetes nos cordéis ou em mãos de artistas mambembes.
O governo conseguiu o que queria. Usou da mentira e de afirmações que não se sustentam nem por um dia para arquitetar e dar continuidade a uma entrega da saúde no Brasil em mãos de cubanos. Os mesmos que erraram no diagnóstico e tratamento de Hugo Chávez. » Clique para continuar lendo


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